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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CPERS protocola pedido de audiência com o governo do Estado

A direção central do CPERS/Sindicato protocolou no início da tarde dessa segunda (7), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, pedido de audiência com o governo do Estado. A entrega atende deliberação do Conselho Geral Ampliado realizado na sexta-feira 4/2.

No documento, o sindicato salienta a necessidade de se discutir com urgência a questão salarial dos educadores e outras questões relacionadas à educação na rede estadual de educação.

A categoria reúne-se em Assembléia Geral no dia 8 de abril, no Gigantinho, em Porto Alegre.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Por Siden


Ato público contra aumento das passagens nesta quarta
Nesta quarta-feira (9), o Comitê contra o Aumento das Passagens, que reúne entidades sindicais, estudantis e do movimento social, vai realizar o terceiro ato público contra o aumento das passagens dos ônibus em Porto Alegre. Os manifestantes se concentrarão a partir das 11h na Av. Júlio de Castilhos (próxima a Igreja Universal) e sairão em caminhada até a Prefeitura da Capital.

Segundo o presidente do Sindicaixa, Erico Correa, é inaceitável as empresas pediram um reajuste de 16,5% enquanto o salário mínimo só aumentou 6%. "Para os trabalhadores que não têm auxílio, é gasto um quarto do salário só para ir até o serviço", ressalta Corrêa. Atualmente a passagem urbana de Porto Alegre custa R$ 2,45. O reajuste elevaria o valor para R$ 2,81.

Manifesto
O Comitê entregou à Prefeitura de Porto Alegre na semana passada um manifesto contra o aumento da passagem, elaborado em assembleias compostas por representantes de diversas entidades e organizações. O documento traz as reivindicações dos membros do Comitê, como passe livre para estudantes e desempregados e o congelamento do preço das passagens de ônibus. Também durante o ato, foram recolhidas assinaturas para um projeto de lei popular que propõe o passe livre para estudantes e desempregados.

Katia Marko, da Engenho Comunicação e Arte
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2744

Seduc abre inscrição de contratos temporários em diversas regiões do Estado
Recursos Humanos - 07/02/2011 - 16:00
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seduc) e das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) recebe a partir desta quarta-feira (9) inscrições para contratação temporária de professores em diversas regiões do Estado. O processo visa contratar docentes para os anos iniciais do Ensino Fundamental regular, Educação Especial e Indígena, séries finais do Ensino Fundamental regular, Ensino Médio regular e Educação Especial e Educação Profissional. O processo de inscrição ocorre até o dia 15 de fevereiro.

As vagas de contratos temporários estão abertas nas coordenadorias de Porto Alegre (1ª CRE), São Leopoldo (2ª CRE), Estrela (3ª CRE), Caxias do Sul (4ª CRE), Pelotas (5ª CRE), Santa Cruz do Sul (6ª CRE), Passo Fundo (7ª CRE), Santa Maria (8ª CRE), Cruz Alta (9ª CRE), Uruguaiana (10ª CRE), Osório (11ª CRE), Santo Ângelo (14ª CRE), Erechim (15ª CRE), Bento Gonçalves (16ª CRE), Santa Rosa (17ª CRE), Rio Grande (18ª CRE), Santana do Livramento (19ª CRE), Palmeira das Missões (20ª CRE), Três Passos (21ª CRE), Vacaria (23ª CRE), Cachoeira do Sul (24ª CRE), Soledade (25ª CRE), Canoas (27ª CRE), Gravataí (28ª CRE), São Borja (35ª CRE), Ijuí (36ª CRE) e Carazinho (39ª CRE).

Os candidatos podem se inscrever nas vagas oferecidas pela rede estadual, de acordo com edital publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), pela internet ou diretamente na CRE. Os interessados devem procurar as Coordenadorias das 9h às 11h30 e das 14h às 17h, ou realizar a inscrição pelo site www.educacao.rs.gov.br, até o dia 15 de fevereiro.

Podem fazer a inscrição os candidatos que comprovarem habilitação específica  para o exercício do magistério no nível de ensino e na disciplina ou área profissional desejada. Também podem se cadastrar aqueles que apresentarem diploma de curso superior na mesma área (ou em áreas afins), atestado de freqüência (a partir do quarto semestre) em curso de formação de professores na disciplina ou área profissional de inscrição, e em curso superior na mesma área ou afins.

Pela internet, os interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição com os dados solicitados. Após o preenchimento, o candidato deverá gerar o documento e anexá-lo junto com os comprovantes de titulação e entregar nas CREs ou via correio até o último dia da inscrição. Também deverá fazer parte da documentação, uma declaração do candidato aceitando a contratação, devidamente assinada.
[...]
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=5885

Base governista vai votar mínimo de R$ 545 e líder garante correção da tabela do Imposto de Renda
Roberta Lopes - Repórter da Agência Brasil - 08/02/2011 - 16:19
Brasília - A base do governo está unificada para votar o salário mínimo proposto pelo governo, de R$ 545, segundo informou o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele disse que conversou com os líderes dos partidos governistas e assegurou que quase todos estão "fechados" com o governo. “A base governista na Câmara está unificada na proposta do governo de manter a política de valorização do salário mínimo para 2011 e dar o reajuste de R$ 545”, afirmou. Votado o mínimo, Vaccarezza garante que o governo corrigirá a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Ele disse que a única resistência está no PDT, cujo líder, deputado Paulo Perreira da Silva (SP), o Paulinho, que também é presidente da Força Sindical, não concorda com este valor. O sindicalista defende o reajuste de R$ 580 e ameaça, inclusive, deixar a base aliada caso o governo insista em manter a proposta original. Vaccarezza disse que vai conversar ainda hoje com o pedetista.

Ele disse ainda que o governo se compromete em manter a política de valorização do salário mínimo até 2023, mas que a proposta do governo não deve valer até lá. “Não sabemos qual será a variação do PIB [Produto Interno Bruto] e da inflação a partir de 2014 e 2015 e já será outro governo. O importante é, até 2023, afirmarmos a nossa política de recuperação do salário mínimo”, explicou.

Se a proposta de reajuste do salário mínimo chegar na Câmara dos Deputados ainda esta semana, poderá ser votada na semana seguinte, assegurou Vaccarezza. Assim, o novo valor para o salário mínimo poderá estar em vigor em março. O líder garantiu ainda que, votada a proposta do salário mínimo como o governo quer, a tabela do Imposto de Renda será reajustada com base no centro da meta de inflação, que é 4,5% para este ano. “Uma vez votado o salário mínimo, a próxima medida do governo será o reajuste da tabela do Imposto de Renda”, assegurou.

Edição: Vinicius Doria
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=3B0805824775C4DECAF3D7A561B0102D?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-4&p_p_col_count=7&_56_groupId=19523&_56_articleId=3184119

Os militares e o futuro do Egito
REGINALDO NASSER*
Os principais jornais e analistas do ocidente têm falado cada vez mais na conveniência de em se adotar um “modelo turco” no Egito, em que militares atuariam de forma a conter o radicalismo islâmico dentro de um modelo constitucional. Tornou-se freqüente nos últimos dias ouvir a avaliação de que os militares têm sido uma força fundamental para manter a calma e a estabilidade nessa crise e espera-se que cumpram um papel crucial na transição que se anuncia.

As forças armadas têm sido a força dominante no Egito desde a queda da Monarquia em 1952: os presidentes Nasser, Sadat e Mubarak são todos eles representantes do estamento militar. Considerados uma das forças mais poderosas do mundo (10º lugar) contam com um contingente de 468.000 militares e 3.4% do PIB do Egito. O setor militar do Egito recebeu nas últimas três décadas cerca de 30 bilhões de dólares em ajuda dos EUA, além de enviar seus oficiais para estudar em colégios militares norte-americanos. A popularidade do exército tornou-se ainda mais crucial, quando o, ainda presidente Mubarak, após dissolver seu governo – e lançar as bases para uma possível transição recorreu aos militares, esperando com isso que a sua reputação pudesse encobrir a própria legitimidade perdida.

Os militares egípcios são essencialmente uma criação dos EUA não apenas devido aos bilhões de dólares em armas e equipamentos de segurança, mas, sobretudo, devido à lógica que preside a relação entre eles. Documentos do Departamento de Estado 2009, divulgados pela WikiLeaks , descrevem um encontro entre um general dos EUA e os seus colegas egípcios, tratando de suas relações diplomáticas: “O presidente Mubarak e seus líderes militares vêm o nosso programa de assistência militar, como a pedra angular da nossa relação e consideram os bilhões de dólares como compensação intocável para fazer e manter a paz com Israel e em troca os militares dos EUA gozam de prioridade de acesso ao Canal de Suez e do espaço aéreo egípcio”.

Sim, é verdade que os militares querem a estabilidade, mas a desejam, principalmente, porque não querem perder os privilégios que desfrutam devido ao papel único que desempenham na economia egípcia. De acordo com um dos maiores especialistas sobre Egito, Robert Springborg (US Naval Postgraduate School), as atividades econômicas dos militares têm expandido consideravelmente ao longo das décadas. O militar egípcio está presente em praticamente todos os setores econômicos do país, numa lista que vai da montagem de automóveis, construção de rodovias e pontes até a distribuição de gás, comércio de vestuários e utensílios domésticos, e acionistas em grandes empreendimentos turísticos. Ninguém sabe ao certo, mas segundo algumas estimativas os militares chegam a controlar por volta de 30% da economia do país. A carreira militar tornou-se também um meio de promoção social, onde homens de famílias pobres podem ganhar prestígio e se juntar à classe média alta.

Uma dos poucas informações que temos sobre o papel dos militares egípcios na economia apareceu em documentos de 2008 tornados públicos pelo WikiLeaks e pode ajudar-nos a compreender para onde vai o Egito. O autor anônimo discute os vários negócios em que os militares estão envolvidos, e avalia como reagiriam, caso o atual presidente, Hosni Mubarak, fosse deposto. Muito provavelmente, diz o autor, os militares se reuniriam em torno do sucessor, desde que não houvesse interferências em seus negócios, mas, adverte que é difícil prever as ações dos militares em um cenário mais confuso. O certo é que os militares egípcios não têm interesse em qualquer tipo de projeção de poder, e seus objetivos principais são, principalmente, garantir a sobrevivência do regime e proteger as fronteiras do país. Nos últimos dois anos, a recessão global revelou um novo cenário para o consenso das elites egípcias refletindo no equilíbrio existente dentro do partido do governo entre a “nova guarda” representada pela elite empresarial neoliberal e a velha guarda, composta por setores da burocracia. Muito embora a maioria dos militares compartilhe com a ideologia da velha guarda, sempre se mantiveram fora da luta pelo poder zelando pela estabilidade; No entanto, esses momentos de crise poderiam despertar ambições individuais dentro das Forças Armadas em relação à presidência da república.

Para além das particularidades que poderiam diferenciar os regimes políticos repressivos, e as causas que definem os atuais conflitos nos países que compõem o mundo árabe; todos eles formam, na essência, um conjunto de governos sujeitos à mesma lógica militar que se articula nos níveis regional e internacional (democracias ocidentais). A velha ordem no Oriente Médio está se desintegrando, mas é preciso estar muito atento ao rumo que deverá tomar o Egito. Assim como a revolução dos oficiais na década de 1950 que derrubou a monarquia árabe apoiada pelas potências coloniais, a revolução de 2011 pode, da mesma forma, retirar tiranos do governo, mantendo intacta a estrutura de poder do Estado sob as vestes de uma nova democracia. Não resta a menor dúvida que o personagem principal dessa tragédia é um grande problema, mas obviamente não é maior do que o caráter do regime que se quer preservar.

*REGINALDO NASSER é pofessor de Relações Internacionais da PUC-SP
Fonte: Site CPERS/Sindicato
Por Siden

Um comentário:

Carlos disse...

Pedido de audiência-.-
Os educadores esperam ansiosamente pela audiência entre o Governo e o CPERS/Sindicato. Ansiosamente, também esperam pelos resultados da audiência...

Salário mínimo de R$545,00. Esse salário mínimo é uma vergonha.Comprova a falta de sensibilidade popular da base aliada do governo. Com algum esforço se poderia chegar aos R$580,00 que é reivindicado pelas centrais sindicais. Para quem ganha um salário miserável, R$35,00 tem algum significado a mais...
Mas, quando é para conceder alguns reais a mais ao menos favorecidos, utilizam-se todos os dados econômicos para demonstrar a impossibilidade. Recorre-se até a acordos anteriores...
Entretanto, quando é para dar reajustes aos que tem um bom salário, a nenhum argumento contrário se recorre. Nem ao argumento da vergonha se busca...
Tudo isso comprova, que apesar de todas as mudanças, de todos os avanços que tivemos, O Brasil continua, socialmente, sendo um país injusto. E muito injusto...
Espero, sinceramente, que a presidente Dilma consiga em sua gestão, avanços maiores no setor social.
E o pior de tudo é saber que uma grande parcela da população vive com menos de uma salário mínimo. Na verdade, não vive, sobrevive...