20/03/2012 - 22h03min
Em uma sessão plenária de cerca de cinco horas, os deputados estaduais governistas do PT, PDT, PTB, Pc do B aprovaram, por 29 votos a zero, a reposição para os professores de 23,5%, divididos em três parcelas, de 9,84% a partir de 1º maio de 2012, 6,08% a partir de 1º de novembro, e 6% a partir de 1º de fevereiro de 2013 com isso o salário básico chegaria a R$ 1.260,19, valor que sequer atingi o Piso deste ano de R$ 1.451 reais.
Para o governo conseguir a aprovação eram necessários 28 votos. A reação dos professores que estavam na tribuna foi de muitas vaias. Os deputados de oposição, antes da votação, abandonaram o plenário e ameaçaram ir embora.
Jornal VS 20.03.12 |
Foto: Ramiro Furquim/Sul21 |
No entanto, os professores não gostaram do índice. De acordo com a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, a categoria não aprova o índice de 23,5% em três parcelas. Ela disse que a direção do sindicato deve se reunir e uma assembleia deve ser convocada para os próximos dias para decidir sobre uma possível greve.
O piso nacional dos professores é baseado no Fundeb (22,22%) e fica em R$ 1.451. Após a saída da oposição, além do PL 15/2012, foi aprovado o PL 16/2012, que aumenta os vencimentos básicos dos servidores de escola e da Gratificação de Apoio aos Serviços Educacionais em 23,51% até fevereiro de 2013. Também obteve aprovação o PL 17/2012, também do Executivo, que considera como de efetivo exercício e pagamento os dias em que os membros do Magistério Público Estadual e os Servidores de Escola participaram da greve de 18 de novembro a 2 de dezembro de 2011.
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Diretoria, Amigos e Associados do 14 Núcleo/CPERS-Sindicato.
Essa proposta fora rejeitada pela categoria em assembleia geral. Mesmo com a rejeição, o governo insistiu em colocá-la em votação. O CPERS/Sindicato fez diversos movimentos no sentido de negociar uma proposta que garantisse o cumprimento da lei, mas o governo fechou todas as possibilidades.
Ao aprovarem o projeto, os deputados da base governista tornaram-se cúmplices de um governo que está à margem da lei. Na campanha eleitoral, falsamente, o governador Tarso se comprometeu com o pagamento do piso. Mais: enquanto ministro da Justiça, Tarso assinou a lei sancionada pelo ex-presidente Lula.
Os educadores fizeram tudo o que foi possível para negociar, mas o governo optou pela manutenção do conflito estabelecido no estado. Ao usar a sua base no Legislativo, o governo Tarso promoveu na noite desta terça um degradante espetáculo na relação com os servidores públicos.
Os três dias de paralisação pelo piso, que registraram a adesão de cerca de 90% das escolas da rede estadual, mostraram que a categoria está determinada a lutar por uma conquista histórica. Os trabalhadores em educação continuam em estado de greve, entendendo que somente a mobilização pode garantir o piso.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3178
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Hoje é um Dia Muito Especial, mesmo que derrotados na AL, pois Comemoramos o Aniversário de Joana Flávia Scherer, nossa Assistente de Núcleo!!!
Obrigado Pela Tua Amizade, Dedicação e Amor por este Trabalho!
Abraços e Beijos!
Te Desejamos Uma Longa Vida Repleta de Alegrias e Realizações!
Diretoria, Amigos e Associados do 14 Núcleo/CPERS-Sindicato.
Somente a mobilização pode garantir o piso
20/03/2012 23:04
Sob vaias e protestos. Foi assim que 29 deputados da base do governo do estado na Assembleia Legislativa aprovaram, nesta terça-feira (20), o Projeto de Lei 15/2012, que reajusta em 23,51%, em três parcelas (maio e novembro deste ano e fevereiro de 2013), o vencimento dos educadores.Essa proposta fora rejeitada pela categoria em assembleia geral. Mesmo com a rejeição, o governo insistiu em colocá-la em votação. O CPERS/Sindicato fez diversos movimentos no sentido de negociar uma proposta que garantisse o cumprimento da lei, mas o governo fechou todas as possibilidades.
Ao aprovarem o projeto, os deputados da base governista tornaram-se cúmplices de um governo que está à margem da lei. Na campanha eleitoral, falsamente, o governador Tarso se comprometeu com o pagamento do piso. Mais: enquanto ministro da Justiça, Tarso assinou a lei sancionada pelo ex-presidente Lula.
Os educadores fizeram tudo o que foi possível para negociar, mas o governo optou pela manutenção do conflito estabelecido no estado. Ao usar a sua base no Legislativo, o governo Tarso promoveu na noite desta terça um degradante espetáculo na relação com os servidores públicos.
Os três dias de paralisação pelo piso, que registraram a adesão de cerca de 90% das escolas da rede estadual, mostraram que a categoria está determinada a lutar por uma conquista histórica. Os trabalhadores em educação continuam em estado de greve, entendendo que somente a mobilização pode garantir o piso.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3178
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2 comentários:
Pelegada do PT. Merecem mesmo a banana que levaram do Atraso Genro.
aqui em bagé rs,nós,funcionarios municipais estamos nos unindo para votar contra esta praga do pt que infelizmente,esta na prefeitura,e se deus quiser vamos derrubar,magisterio estadual de bagé por favor votem contra o pt nas eleições municipais.
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