by Marco Aurélio Weissheimer*
O chamado alto PIB gaúcho (Gerdau, RBS & Cia) não desistiu de reduzir o Estado do Rio Grande do Sul a um mero gerente de seus negócios privados. Desde o governo Antônio Britto - com um intervalo de quatro anos, onde declarou guerra ao governo Olívio Dutra – o PIB guasca (Partido Idiota Brasileiro) implementa sua agenda de privatizações, Estado mínimo e choque de gestão. A eleição de Yeda Crusius (PSDB) foi um acidente de percurso. As fichas estavam todas depositadas na reeleição de Germano Rigotto (PMDB), mas a soberba, entre outras coisas, acabou colocando a tucana no Palácio Piratini. Deu no que deu: um governo atolado em denúncias de corrupção e trapalhadas, desde o início. Yeda, no entanto, cumpriu um compromisso central com o PIB gaúcho: seguiu desmontando o Estado e subordinando o público ao privado.
Mas a atual governadora não é uma pessoal confiável aos olhos dos Gerdaus e Sirotskys da vida. Por isso, agora, as fichas vão para a candidatura do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. E alguns nomes importantes que estiveram com Yeda já desembarcam na campanha de Fogaça. É o caso de Mariza Abreu, ex-secretária de Educação do governo tucano, que declarou apoio à candidatura do PMDB. Ela sonha em voltar ao cargo na Secretaria de Educação para terminar o serviço que não conseguiu implementar: as “reformas” na educação pública gaúcha, que, até aqui, significam basicamente supressão de direitos de professores e funcionários da rede estadual de educação. O choque de gestão na educação é um antigo sonho de Gerdau e outros empresários gaúchos. Acham que, com Fogaça, terão uma nova chance.
Em um artigo publicado em 11 de janeiro de 2009, no jornal Zero Hora, o economista Gustavo Iochpe rasgou elogios a Mariza Abreu e identificou quais seriam os desafios para a educação gaúcha: “combater a inércia, a letargia, os interesses corporativos arraigados”. Ou seja, dito de outro modo, o problema está nos professores e professoras preguiçosos e corporativistas. Isso foi dito – e repetido – assim, sem qualquer ambigüidade. “Finalmente, o Rio Grande tem uma secretária da Educação com uma visão correta do futuro da nossa educação e disposta a empreender essas reformas. É Mariza Abreu”, anunciou Iochpe, lamentando que ela não teria respaldo do governo para cumprir essa missão. O apoio precoce da ex-secretária a Fogaça já sinaliza o programa e a estratégia da direita gaúcha para seguir no Palácio Piratini.
*Marco Aurélio Weissheimer é Jornalista. http://rsurgente.opsblog.org/
Mariza Abreu (D) coordena projeto na Agenda 2020
– Existe uma dificuldade de como proceder para continuarmos fazendo as mudanças necessárias. O Rio Grande do Sul vai ter de escolher. Se quiser voltar a ter a melhor qualidade do país, essas mudanças estruturais são necessárias. Não sei se vou ficar, estamos conversando. Gostaria de continuar para fazer essas mudanças – afirmou ela, à saída de reunião para discutir a Agenda 2020, movimento para melhorar a qualidade da educação e outros indicadores sociais, na sede da PoloRS, na Capital.
http://agendars2020.com.br/integra-noticia.php?id=898
Zero Hora (08/01/2009)
Mas a atual governadora não é uma pessoal confiável aos olhos dos Gerdaus e Sirotskys da vida. Por isso, agora, as fichas vão para a candidatura do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. E alguns nomes importantes que estiveram com Yeda já desembarcam na campanha de Fogaça. É o caso de Mariza Abreu, ex-secretária de Educação do governo tucano, que declarou apoio à candidatura do PMDB. Ela sonha em voltar ao cargo na Secretaria de Educação para terminar o serviço que não conseguiu implementar: as “reformas” na educação pública gaúcha, que, até aqui, significam basicamente supressão de direitos de professores e funcionários da rede estadual de educação. O choque de gestão na educação é um antigo sonho de Gerdau e outros empresários gaúchos. Acham que, com Fogaça, terão uma nova chance.
Em um artigo publicado em 11 de janeiro de 2009, no jornal Zero Hora, o economista Gustavo Iochpe rasgou elogios a Mariza Abreu e identificou quais seriam os desafios para a educação gaúcha: “combater a inércia, a letargia, os interesses corporativos arraigados”. Ou seja, dito de outro modo, o problema está nos professores e professoras preguiçosos e corporativistas. Isso foi dito – e repetido – assim, sem qualquer ambigüidade. “Finalmente, o Rio Grande tem uma secretária da Educação com uma visão correta do futuro da nossa educação e disposta a empreender essas reformas. É Mariza Abreu”, anunciou Iochpe, lamentando que ela não teria respaldo do governo para cumprir essa missão. O apoio precoce da ex-secretária a Fogaça já sinaliza o programa e a estratégia da direita gaúcha para seguir no Palácio Piratini.
*Marco Aurélio Weissheimer é Jornalista. http://rsurgente.opsblog.org/
Mariza Abreu (D) coordena projeto na Agenda 2020
– Existe uma dificuldade de como proceder para continuarmos fazendo as mudanças necessárias. O Rio Grande do Sul vai ter de escolher. Se quiser voltar a ter a melhor qualidade do país, essas mudanças estruturais são necessárias. Não sei se vou ficar, estamos conversando. Gostaria de continuar para fazer essas mudanças – afirmou ela, à saída de reunião para discutir a Agenda 2020, movimento para melhorar a qualidade da educação e outros indicadores sociais, na sede da PoloRS, na Capital.
http://agendars2020.com.br/integra-noticia.php?id=898
Zero Hora (08/01/2009)
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