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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fechamento de turmas motivou Stela a solicitar audiência com a SEC no início de fevereiro

A determinação do Governo Estadual de fechar turmas e cursos de escolas públicas no interior e na Capital motivou a deputada Stela Farias a pautar o tema na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, na reunião desta terça-feira (23). Participaram do encontro diretores, professores e comunidade das escolas estaduais Instituto Estadual Paulo Freire, de Uruguaiana, Santo Antônio, de Garibaldi e Dom João Becker, de Porto Alegre.

A direção do Instituto Paulo Freire procurou a deputada Stela Farias quando a Chefia de Recursos Humanos da 10º Coordenadoria Regional da Educação comunicou que a instituição deveria encerrar as atividades do turno da tarde ou escolher um dos outros períodos. A escola é a única de ensino médio que atende 12 comunidades e, por isso, tem a necessidade de disponibilizar os três turnos, viabilizando o estudo para os trabalhadores jovens e adultos da região. De acordo com a diretora da instituição, Rosângela Silva, a procura por aulas no turno da tarde chegou a dobrar este ano (foram mais de 100 pessoas matriculadas), no entanto, a tentativa de diálogo com o CRE não teve sucesso.

Em Garibaldi, a situação também é preocupante, pois o governo está gradativamente encerrando as atividades da unidade de ensino de 5ª à 8ª série. A escola já fechou duas turmas de 5ª série e, já no início deste ano, foi determinado o fechamento da última turma. Segundo o diretor, Leonir Albarello, a Santo Antônio é a única escola com prédio alugado que ainda não parou, outras 12 escolas nessa mesma situação não funcionam mais.

Na escola Dom João Becker, o curso técnico de Química, que seleciona por sorteio, está ameaçado por não ter alunos suficientes para formar uma turma. Mas o que intriga os pais dos estudantes é que nem todos alunos foram contemplados pelo sorteio. Como é o caso da estudante Juliana da Silveira, que se inscreveu para concorrer a uma vaga e poderá ficar sem fazer o curso de química por não ter sido sorteada. “Se existem vagas e alunos inscritos, a SEC não pode ignorá-los e terminar com o curso somente porque eles não foram sorteados”, expõe a mãe de Juliana, Rosa Maria da Silveira.

A deputada Stela Farias já havia encaminhado, no dia 12 de fevereiro, um pedido de audiência urgente ao secretário estadual de Educação, Ervino Deon, para tratar do tema. “Se este é um fato que acontece não só na Capital, mas também no interior, devemos priorizar a temática, uma vez que já fomos gestores. O governo não pode abandonar as escolas por causa das dificuldades que ele mesmo cria. Essa ação não pode ser tomada no início do ano letivo, ainda mais depois das matrículas”, cobrou.

A Comissão de Educação deverá reforçar o pedido de audiência com a SEC para tratar sobre o tema com urgência, já que a comunidade escolar se encontra na iminência do início do ano letivo.

Denise Ritter - MTB 5584 | PT   18:02 - 23/02/2010
http://www.al.rs.gov.br/ag/noticias.asp?txtIdMateria=242433

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