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Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A categoria em primeiro lugar

REJANE DE OLIVEIRA*
Um dia desses, eu estava fazendo compras em um supermercado, quando fui abordada por uma educadora aposentada que me indagou:

– Professora Rejane, sua luta contra a governadora Yeda fez de mim sua admiradora. Por isso, confio na sua decisão de não participar do Conselho do Governo Tarso. Mas você poderia me expor os motivos?

Eu poderia ter respondido que o Conselho em questão não é como o Orçamento Participativo, no qual os movimentos sociais elegem seus representantes. Ao contrário, quem escolhe cada um dos integrantes é o próprio governador.

Poderia ter citado sua composição desproporcional, pois, entre os indicados pelo governo, o empresariado tem muito mais representatividade que os trabalhadores, enquanto que na população do Rio Grande do Sul ocorre o contrário.

Poderia ter chamado a atenção para o fato de que o Conselho está legalmente autorizado a fazer acordos e recomendações por deliberações consensuais, ou não consensuais, podendo aprovar e deliberar desfavoravelmente à educação. E se dele fizéssemos parte, mesmo votando contra, estaríamos legitimando suas decisões.

Poderia ter lembrado que as mulheres têm uma participação pífia em relação ao percentual da população gaúcha. Mas não foi isso que falei. Afinal, é absolutamente legítimo que o governo Tarso crie o Conselho com o caráter e com a representatividade que ele considerar mais conveniente para sua estratégia de governo.

Porém, a mesma legitimidade que o governador tem para compor seu grupo de aconselhamento, os dirigentes do Cpers/Sindicato têm para não participar.

Afinal, diferentemente de outras entidades, trata-se de uma relação patrão e empregado. Na negociação salarial, estaremos cada um de um lado da mesa. O governo, defendendo seus interesses, enquanto os educadores, que há muito não têm concessões a fazer, estarão a exigir valorização profissional e mais investimentos na educação.

Então, preferi responder à questão apresentada por aquela simpática educadora com outra pergunta:

– Como eu poderia, sendo presidenta do Cpers/Sindicato, defender com independência e autonomia os interesses dos trabalhadores em educação se, ao mesmo tempo, fosse uma conselheira do patrão?

*REJANE DE OLIVEIRA é presidente do CPERS/Sindicato
Artigo originalmente publicado no jornal Zero Hora, edição do dia 11 de fevereiro de 2010
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=339&menu=36

Mínimo de R$ 560 ganha apoio no PT
11.02.11 - 22:09
O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu nesta sexta-feira, 11, abertamente a elevação do salário mínimo para R$ 560,00 neste ano. Ele é o primeiro parlamentar petista a defender um valor acima dos R$ 545,00 propostos pelo Executivo. Paim garante, porém, que não está sozinho. "Tenho conversado com as centrais sindicais e com deputados, inclusive alguns do PT, e há muita gente pedindo um entendimento em torno dos R$ 560,00", disse Paim ao Estado. O assédio a setores do PT ligados ao movimento sindical faz parte da estratégia das centrais sindicais para a votação prevista para acontecer na Câmara já na próxima semana. Coube principalmente à Central Única dos Trabalhadores (CUT) procurar deputados do partido da presidente Dilma Rousseff. O trabalho é para evitar que o PT feche questão pelo mínimo de R$ 545,00. Sem fechamento de questão, os sindicalistas acreditam que dá para conseguir muitos votos na bancada petista.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=261741

Ana Affonso defende concursos e é aplaudida por professores
Denise Ritter - MTB 5584 | PT   17:04 - 11/02/2011
A deputada estadual Ana Affonso (PT) esteve na cerimônia de posse da nova diretoria da 27 Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que terá como titular Edson Portilho (PT). O evento ocorreu na noite desta quinta-feira (10) na escola Rondon, em Canoas. Com o espaço lotado por professores e convidados, a parlamentar foi ovacionada pela categoria quando defendeu a criação de concursos públicos e lembrou o sucateamento do setor ocorrido durante o governo neoliberal que antecedeu Tarso Genro à frente do Rio Grande do Sul.

‘’Entramos agora em uma nova era, de ousadia, esperança e muito diálogo, quando o governo do Estado, parlamento e sociedade civil estarão juntos em prol da recuperação da educação no nosso Rio Grande’’, disse ela, também destacando a luta que irá travar para recuperar a autoestima da classe dos professores. "Queremos concursos públicos, pois hoje 40% do quadro estadual é de contratados", disse a petista, que é professora municipal há 18 anos.

http://www.al.rs.gov.br/ag/noticias.asp?txtIdMateria=255985

Efeito dominó
Polícia reprime protestos na Argélia
Milhares de policiais foram enviados às ruas da capital Argel para conter qualquer tentativa de iniciar uma revolta popular como a que aconteceu no Egito
Inspirada nos protestos do Egito que levaram à renúncia do presidente Hosni Mubarak, a oposição argelina convocou para este sábado, 12, uma marcha para protestar contra o governo e pedir mudanças democráticas e emprego.

Milhares de policiais foram enviados às ruas da capital Argel para conter qualquer tentativa de iniciar uma revolta popular como a que aconteceu no Egito, e o protesto foi proibido.

Na noite desta sexta-feira, 11, a polícia dispersou algumas pessoas que queriam comemorar a renúncia do presidente egípcio. Na manhã deste sábado, cerca de 50 pessoas se reuniram no centro da capital, gritando slogans contra o governo do presidente Abdelaziz Bouteflika, mas foram imediatamente cercadas por centenas de policiais.
[...]
http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/policia-reprime-protestos-na-argelia/?optin

Álcool mata mais que Aids, tuberculose e violência, diz OMS
DA REUTERS - 12.02.11
O álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, mais do que a Aids, a tuberculose e a violência, alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta sexta-feira.

O aumento da renda tem provocado o consumo excessivo em países populosos da África e da Ásia, incluindo Índia e África do Sul. Além disso, beber em excesso é um problema em muitos países desenvolvidos, informou a agência das Nações Unidas.

No entanto, as políticas de controle do álcool são fracas e ainda não são prioridade para a maioria dos governos, apesar do impacto que o hábito causa na sociedade: acidentes de carro, violência, doenças, abandono de crianças e ausência no trabalho, de acordo com o relatório.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente por causas relacionadas ao álcool, disse a OMS em seu "Relatório Global da Situação sobre Álcool e Saúde".

"O uso prejudicial do álcool é especialmente fatal em grupos etários mais jovens e beber é o principal fator de risco de morte no mundo entre homens de 15 a 59 anos", afirma o relatório.

Na Rússia e na CEI (Comunidade dos Estados Independentes), uma em cada cinco mortes ocorre devido ao consumo prejudicial, a taxa mais elevada do planeta.

A bebedeira, que muitas vezes leva a um comportamentos de risco, agora é prevalente no Brasil, Cazaquistão, México, Rússia, África do Sul e na Ucrânia, e está aumentando entre outras populações, segundo a OMS.

"Mundialmente, cerca de 11% dos consumidores de álcool bebem bastante em ocasiões semanais; os homens superam as mulheres em quatro a cada uma. Eles praticam constantemente um consumo de risco em níveis muito mais elevados do que as mulheres em todas as regiões", disse o relatório.

Em maio passado, ministros da Saúde dos 193 países-membros da OMS concordaram em tentar conter o consumo excessivo de álcool e de outras formas crescentes do uso excessivo por meio de altos impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições mais rígidas de comercialização.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/874121-alcool-mata-mais-que-aids-tuberculose-e-violencia-diz-oms.shtml`

Sim, aí, como sempre, a resposta 'inteligente' das autoridades é invadir morros, matar civis e continuar deixando as fronteiras abertas. É desse modo que se materializa a preocupação com a saúde pública e a segurança social...

Marcelo Jaguara - trafegante de informação
Por Sergio Weber, Professor Estadual e Diretor no 14º Núcleo.

FSM: Movimentos sociais definem duas datas de luta comum para 2011
Igor Ojeda - Brasil de Fato / Minga Informa - Adital - 11.02.11
Mobilização em solidariedade às rebeliões no mundo árabe e jornada contra o capitalismo acontecerão em março e outubro, respectivamente

Em um auditório da Universidade de Dacar lotado e em clima de festa pela queda iminente do ditador egípcio Hosni Mubarak, organizações populares de todo o mundo, reunidos na Assembleia dos Movimentos Sociais, definiram nesta quinta-feira (10) duas datas comuns de luta para 2011. No dia 20 de março, está prevista uma mobilização global em solidariedade justamente às rebeliões no mundo árabe. Em 12 de outubro, dia já vinculado à resistência indígena na América Latina, ocorrerá uma jornada global de luta contra o capitalismo.

"A Assembleia dos Movimentos Sociais convoca as forças e atores populares de todos os países a desenvolver duas grandes mobilizações, coordenadas a nível internacional, a participar na emancipação e autodeterminação do povo e fortalecer a luta contra o capitalismo”, diz um trecho da declaração lançada durante a assembleia.

O encontro teve início com a fala e a música de um grupo de cinco cantores senegaleses de hip hop, que discursaram contra os problemas do país, seu presidente e o capitalismo. Em seguida, cantaram músicas de protesto, que foram ovacionadas pela plateia. Alguns minutos depois, chegou ao auditório a notícia equivocada de que o ditador do Egito havia caído, informação que foi corrigida posteriormente. Mesmo assim, a saída de Mubarak em questão de tempo foi muito comemorada pelos movimentos sociais, que aplaudiam e gritavam palavras de ordem em favor da população egípcia.

Um dos integrantes de organizações sociais egípcias presente pediu a palavra para pedir o apoio imediato das forças populares de todo o mundo. "O que está acontecendo não é algo pequeno. É um verdadeiro terremoto. Há exatamente seis dias, eu estava no meio da mobilização na praça Tahrir, no Cairo. O povo mudará a cara feia das ditaduras árabes. O povo egípcio fez um buraco no imperialismo. Provou que é corajoso o suficiente para pagar o preço de sua liberdade”.

Em seguida, o intelectual egípcio Samir Amin subiu ao púlpito para afirmar que a mobilização no seu país é uma revolução democrática. "O povo tem o direito de transformar o sistema econômico, político e social e manter uma política internacional independente”, referindo-se ao alinhamento de Mubarak com os interesses dos Estados Unidos.

Declaração
Além de definir as duas datas de mobilização global conjunta para 2011, a declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais enfatizou a luta dos povos de todos os continentes contra "o domínio do capital, oculto atrás de promessas ilusórias de progresso econômico e estabilidade política”. O texto lembra o 10º aniversário do Fórum Social Mundial e que, na última década, as articulações entre os movimentos resultaram em alguns avanços, especialmente na América Latina. No entanto, o documento chama a atenção que no período, também "testemunhamos a erupção de uma crise sistêmica que se expandiu para crises alimentar, ambiental, financeira e econômica, o que têm levado para um aumento da migração e do deslocamento forçado, da exploração, do nível das dívidas e das desigualdades sociais”.

Nesse sentido, a declaração denuncia o papel desempenhado pelos diversos atores do sistema, como bancos, grande mídia, instituições internacionais e transnacionais. Em relação a essas últimas, o texto alerta para a privatização de serviços públicos e bens comuns, como a água, o ar, a terra, as sementes e os recursos minerais. "As corporações transnacionais promovem guerras por meio de seus contratos com corporações privadas e mercenárias; suas práticas extrativistas põem em perigo a vida e a natureza, expropriando nossa terra e desenvolvendo sementes e alimentos geneticamente modificados, tirando do povo o direito à alimentação e destruindo a biodiversidade”.

Outro ponto que ganhou destaque na declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais foi o tema do clima e das preparações para as cúpulas de Durban (COP-17, a ser realizada em Durban, na África do Sul, no fim de 2011) e Rio + 20, que acontecerá no Rio de Janeiro em maio de 2012. "A mudança climática é um produto do sistema capitalista de produção, distribuição e consumo. As corporações transnacionais instituições financeiras internacionais e governos que os servem não querem reduzir as emissões. Denunciados o ‘capitalismo verde’ e rechaçamos as falsas soluções para a crise climática, como os agrocombustíveis, os transgênicos e mecanismos de mercado de carbono como os REDD, que iludem os pobres com falsas promessas de progresso enquanto se privatiza ou se transforma em commodities as florestas e territórios onde essa população tem vivido por milhares de anos”.

Quando o microfone foi disponibilizado para a participação da plateia, um dos que falaram foi Pablo Solón, embaixador da Bolívia na Organização das Nações Unidas (ONU). Ele garantiu aos movimentos sociais que levará a debate no organismo as conclusões incluídas na declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=53926

Um comentário:

Carlos disse...

A categoria em primeiro lugar.

Correta a posição da presidenta do CPERS/Sindicato.
Tarso é patrão e o CPERS é a entidade que representa os trabalhadores em educação. Nada de cônchavos.
Palmas para o CPERS/Sindicato!