23/02/2012 14:30
O CPERS/Sindicato inicia o ano letivo debatendo com a categoria o calendário proposto pelo seu Conselho Geral para o pagamento do piso salarial. A entidade também discute nestes dias a greve nacional pelo piso, programada para os dias 14, 15 e 16 de março.O Conselho Geral do CPERS/Sindicato propôs ao governo do Estado o pagamento do piso salarial, em três parcelas, todas em 2012, com o valor que deveria ser aplicado no ano passado: maio (19%), agosto (14%) e novembro (10,64%).
Essa proposta para o pagamento do piso será debatida nas escolas e nas assembleias regionais da categoria. Posteriormente será debatida em assembleia geral marcada para o dia 2 de março, às 14, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3142
Austeridade - 2
Comentário:Como vocês podem observar, o brilhante Kayser nesta charge faz uma sátira aos Bancos, (FMI, Banco Mundial, ...) que impõe aos povos uma vida sacrificada de austeridade enquanto eles lucram bilhões.
Assim, as nações fazem cortes bilionários na saúde, segurança, educação e outras áreas sociais, para pagar juros imensos a esses grandes conglomerados financeiros.
Mas, afinal, vale a pergunta: O que os bancos produzem para lucrar tanto?
Aqui no RS não é diferente... O Estado paga pela dívida um montante que foge ao bom senso.
Então, "falta" dinheiro para pagar o Piso aos educadores. Querem que os Trabalhadores em Educação esperem até 2014, depois da copa, para, talvez, receber um salário que lhes é garantido por Lei desde de 2008.
Uma questão oportuna: Por que não se inverte? Que esperem, agora, quem sempre ganhou montanhas de dinheiro às custas da população!
Um governo que tem a atitude de cobrar a hora relógio dos professores poderia ter essa determinação. Vocês não acham?
Vale ressaltar, que nessa atitude da cobrança da hora relógio, o Governo gaúcho se iguala ao governo tucano de São Paulo. Ou seja, sugar os trabalhadores para distribuir fortunas aos que pouco ou nada produzem.
Enquanto isso, os direitos dos educadores são protelados...
É melancólico assistir a tudo isso de braços cruzados...
À Luta!
Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato.
Cpers não descarta paralisação dos professores no início do ano letivo
Sindicato promete mobilização na volta às aulas por pagamento do piso.Assembleia geral da categoria está marcada para o dia 2 de março.
Do G1 RS - 24/02/2012 00h17
O sindicato dos professores do Rio Grande do Sul (Cpers) promete manter na volta às aulas a mobilização pelo pagamento do piso nacional do magistério. De acordo com a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, uma nova paralisação não está descartada logo no início do ano letivo.As aulas nas redes estaduais e municipais de ensino iniciam na próxima segunda-feira (27). Os professores voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (23) para planejar o ano letivo. E também já discutiram o calendário de reajuste. “Nós já tivemos debates hoje nas escolas, entre as direções de núcleo e a direção estadual”, diz Rejane.
No próximo dia 29, ocorrerão as assembleias dos núcleos regionais do Cpers, preparatórias para a assembleia geral. O ato está marcado para o dia 2 de março, na Praça da Matriz, em Porto Alegre, em frente ao Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho. Nos dias 14, 15 e 16 de março, ocorrerá uma paralisação nacional dos professores pelo piso.
Além da greve nacional, o Cpers não descarta uma nova paralisação logo no início das aulas. “Vamos debater a proposta do governo e a nossa proposta. Não descartamos nada. O governo criou um impasse ao colocar na Assembleia Legislativa um projeto de reajuste em regime de urgência sem discutir com a categoria”, afirma Rejane.
O projeto de lei que reajusta em 23,5% o salário de professores e funcionários da educação foi protocolado na Assembleia no dia 7 e deve ser votado até o dia 10 de março. A proposta prevê o reajuste em três parcelas, de 9,84% em maio, 6,08% em novembro e 6% em fevereiro de 2013.
No entanto, o Cpers afirma que a principal reivindicação da categoria, que exige a apresentação de um cronograma de pagamento do piso nacional do magistério até 2014, não foi atendida. O sindicato propôs ao governo 43,64% de reajuste, dividido em três parcelas, todas em 2012: 19% em maio, 14% em agosto e 10,64% em novembro.
O Palácio Piratini garante que não tem como aceitar a proposta do Cpers sem comprometer o orçamento do estado. Apesar disso, a Secretaria Estadual de Educação diz que está planejamento o calendário para a implementação do piso nacional do magistério no Rio Grande do Sul. O órgão, no entanto, ainda não tem data definida para apresentar a proposta.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/02/cpers-nao-descarta-paralisacao-dos-professores-no-inicio-do-ano-letivo.html
Indexador é dúvida para pagamento do piso dos professores
Professores farão assembleia-geral no dia 2 de março em frente ao Palácio PiratiniSamir Oliveira - 23/02/12 | 06:00
Por Evinha Urbano |
O núcleo do governo que estuda o tema se reuniu na quarta-feira (22) para finalizar as projeções, mas pouco se sabe sobre o resultado final do encontro. Uma das dúvidas é se o governador Tarso Genro (PT) optará por utilizar como indexador para o aumento do piso o mecanismo que já está previsto na lei – da qual, na condição de então ministro da Educação, é um dos signatários – ou uma ferramenta que ainda está sendo discutida na Câmara dos Deputados.
Conforme a redação da lei do piso, vigente desde 2008, a remuneração deve ser reajustada anualmente em janeiro tendo como base o custo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Por esse critério, em 2012 o piso sofreria um aumento de 22% e estaria em R$ 1.448,00.
Mas, desde 2008, tramita no Congresso Nacional um projeto do próprio governo federal que tenta alterar o critério de reajuste do piso. Pela proposta, o salário passa a ser reajustado pela variação da inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que reduziria bastante o percentual de aumento.
A medida sofreu alterações no Senado, que voltou a colocar no projeto o critério de reajuste pelo Fundeb. Mas a mudança foi derrubada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Após toda a tramitação, a proposta se encontra na mesa da diretora da Câmara, pronta para ser votada em plenário e ir para a mesa da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Também há incertezas quanto à posição do Palácio do Planalto sobre o assunto. A proposta de mudar o indexador do reajuste partiu do governo do ex-presidente Lula (PT), após o mesmo ter aprovado a lei determinando o aumento pelo Fundeb. A presidenta Dilma ainda não se manifestou sobre o tema e o Ministério da Educação (MEC) ainda não aprovou o reajuste de 22%, o que dá esperanças a governadores e prefeitos que desejam que o critério adotado seja o do INPC.
O Palácio Piratini não esconde o desconforto de se ver diante da possibilidade de pagar o piso nacional do magistério tendo como base o reajuste anual calcado no custo por aluno do Fundeb. O assunto veio a público desde que o secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier (PT), disse que não seria possível pagar o piso até 2014 – como prometeu diversas vezes o governador Tarso Genro – caso esse critério de aumento fosse mantido.
Desde então, por mais que outros integrantes do primeiro escalão se esforcem em colocar panos quentes, o tom do governo é o de aposta na mudança do indexador para o INPC. Em coletiva à imprensa no início deste mês, os secretários do Planejamento, João Motta (PT), da Casa Civil adjunta, Mari Perusso (PPL) e da Educação adjunta, Maria Eulália Nascimento (PT), confirmaram que o Piratini trabalha com o reajuste pela inflação, não pelo Fundeb.
“Não tem tesouro que cresça na mesma proporção”, havia dito Maria Eulária, em referência aos 22% de reajuste que o piso terá se for adotado o critério do Fundeb. Na ocasião, João Motta também reiterou as projeções do governo. “Essa discussão ainda não está definitivamente resolvida. No momento, trabalhamos com o INPC. Assim que sair uma posição (do governo federal) nos manifestaremos”, comentou.
Para o secretário estadual de Educação, José Clóvis de Azevedo (PT), calcular o reajuste com base no custo por aluno do Fundeb é “irreal” e não encontra parâmetros na economia do país. “O cálculo do valor total do Fundeb dividido pelas matrículas tende a gerar um índice cada vez maior, completamente contraditório com o crescimento da economia. Nenhuma economia cresce a índices tão elevados, esse cálculo é irreal”, entende o secretário.
Para José Clóvis, “o INPC dialoga com o crescimento real da economia”. Apesar das conjecturas, o petista evita comentar que critério será adotado pelo governo na elaboração de um calendário para o pagamento do piso ao magistério. “Temos a intenção de elaborar esse cronograma e apresentá-lo nos próximos dias, mas isso depende de vários ajustes. Temos que ver a perspectiva do indexador”, desconversa.
“Qualquer coisa diferente do que reza a lei resulta no não cumprimento do piso”, alerta o Cpers
O sindicato dos professores da rede pública gaúcha está atento para o calendário de pagamento do piso nacional que o governo estadual promete divulgar nos próximos dias. Para o Cpers, o cronograma precisa levar em consideração o que diz a lei – ou seja, que os reajustes terão como base o preço por aluno do Fundeb.
“Queremos o cumprimento da lei, foi isso que o governo prometeu para a categoria. Qualquer coisa diferente do que reza a lei resulta no não cumprimento do piso”, alerta a presidente da entidade, Rejane de Oliveira.
Ela lembra que o sindicato reivindica a apresentação do calendário desde que o governador Tarso Genro tomou posse. E garante que a categoria está pronta para negociar, inclusive em cima de uma proposta já consolidada pelo sindicato e que será apresentada durante a assembleia-geral do dia 2 de março, que será realizada na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini. “Se o governo tem disposição de elaborar um calendário, podemos sentar para discutir”, assegura Rejane.
http://sul21.com.br/jornal/2012/02/indexador-e-duvida-em-calendario-para-pagamento-do-piso-dos-professores/
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