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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Educadores em greve enfrentam ataques do governo de Goiás

09/02/2012 15:17
O primeiro dia de greve na rede estadual de Educação de Goiás - 7 de fevereiro - foi de muita mobilização e diálogo com os educadores, estudantes e pais. O governo estadual apostou em mentiras, ataques infundados, terrorismo e ameaça de cortes de ponto. Mesmo assim, a paralisação atingiu 70% das escolas na Capital e 80%, no Interior do estado.

A direção do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) se reuniu com o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, que não apresentou nenhuma proposta para as reivindicações da categoria. O sindicato solicitou uma audiência com o governador Marconi Perillo, para que o impasse criado pelo próprio governo seja solucionado.

O sindicato recebeu o apoio dos estudantes, pais e da sociedade. As reivindicações da categoria são justas e a sociedade percebe que o governo tem mentido com números distorcidos. O Sintego recorreu na Justiça contra a decisão de um juiz plantonista que decretou liminarmente a ilegalidade da greve. A entidade espera que a Justiça seja tão rápida como foi para decretar a liminar.
Fonte: Sintego
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3136

Sob o pretexto de falta de recursos na educação...
Celita Ignêz Casagrande* - 09.02.12
O futuro do país está comprometido pelo desapreço aos Profissionais da Educação por parte dos governantes.

Sob o pretexto de falta de recursos na educação, a lei do piso salarial está sendo descumprida no Rio Grande do Sul, sinalizando a destruição gradativa da política educacional proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e referendada pelo Supremo Tribunal Federal. O efeito desse descaso gerará um país economicamente e culturalmente empobrecido, com jovens despreparados profissionalmente para a vida.

Enquanto países asiáticos saíram da penúria e ocupam a dianteira do desenvolvimento, o Brasil, não investe como deveria na Educação e se encaminha na contramão da história de um país próspero, moldado na pujança do fortalecimento educacional. O Rio Grande do Sul deveria ser apontado como modelo na pratica educacional concreta, estimulada por professores bem remunerados, portanto bem preparados e motivados, com salários dignos, no mínimo alicerçados pela lei do piso salarial nacional, referendada pelo governo Tarso Genro, enquanto ministro da Educação e hoje descumpridor de uma lei na qual foi o próprio mentor.

Como pode um pais que deveria investir 5% de seu Produto Interno Bruto ( PIB ) em Educação, investe só 3% e joga para 2020 os 10% necessários para um ensino e uma educação de qualidade no país? Paga salários irrisórios para os professores e exige qualidade na educação? Qual a mágica desse descompromisso? O cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional oportunizaria ao professor dignidade profissional/salarial, permitindo mais tempo na escola sem se deslocar de uma para outra instituição de ensino para complementar seu salário. Como preparar aulas com qualidade para 200, 300... 600 alunos? Como conhecê-los melhor para acompanhá-los nos estudos diários em sala de aula? Qual é afinal o problema do não investimento na educação? Qual o porquê do descaso?

A falta de sensibilidade e compromisso denunciado pelos sindicatos, como o CPERS no Rio Grande do Sul, custará muita mobilização da categoria, suor e luta, mas jamais desistência de uma política educacional promissora, com prédios escolares bem estruturados, com bibliotecas bem aparelhadas, laboratórios equipados, salas de aula compatíveis com o número de alunos necessário para uma boa aprendizagem, professores motivados e funcionários sem sobrecarga ou estressados como no conjunto dos educadores cada vez mais exigidos, comprometidos e menos valorizados.

Educador consciente jamais permitirá que esta geração que ai está seja subjugada ou alienada através de uma política equivocada, como está sendo apontada no Rio Grande do Sul com a submissão da reestruturação do Ensino Médio, como solução para as grandes empresas e renegada aos jovens gaúchos que sonham com um ensino de qualidade estimulado para a universidade e autonomia profissional como um todo.

Sindicato fortalecido e mobilizado é sinônimo de uma sociedade justa e igualitária!

Em março, início do ano letivo, no primeiro dia de aula, o magistério estará mobilizado contra a condução da política desastrosa de um governo que tinha na categoria o aval para um novo e promissor olhar na orfandade educacional por décadas pela continuidade de maus governantes.

*Celita Ignêz Casagrande
Diretora Geral  do 15º Núcleo CPERS/SINDICATO

Fonte: 15º Núcleo CPERS/Sindicato.
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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2 comentários:

Carlos disse...

Falta de recursos...

Falta de recursos, Lei de responsabilidade Fiscal, são tudo desculpas "esfarrapadas" de governos que insistem em desrespeitar a Lei, negando direitos aos trabalhadores em educação...
A propósito, onde está A VONTADE POLÍTICA que o PT tanto alardeava que faltava aos governos anteriores?
GOVERNO TARSO, ALÉM DE NÃO CUMPRIR SUAS PROMESSAS DE CAMPANHA É UM GOVERNO QUE DESRESPEITA A LEI!

Anônimo disse...

Caros colegas professores, quase no final das férias fomos surpreendidos pela proposta indecente do Governo Tarso ao Magistério e o envio da mesma, em caráter de urgência, à Assembleia Legislativa. Urgência para fim de maio.
Mais uma vez a Lei vai para o espaço e, diferentemente da sociedade goianense, por aqui não se observa qualquer manifestação da sociedade em apoio aos professores.
A sociedade manifestou-se quando as categorias mais bem remuneradas tiveram índices de 45, 100 e até 180% ( CCs, os sem concurso ocupando cargos políticos)?
Não. Estamos à deriva e nem com o Judiciário podemos contar ( calote dos precatórios); demora do Supremo em dar um basta nessa ilegalidade. Celeridade só no caso de libertar condenados a 250 anos de prisão, megaladrões, etc.