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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Instituto de Educação é arrombado em Porto Alegre

Computador foi roubado da sala da vice-diretora
06/02/2012 09:26
O Instituto de Educação General Flores da Cunha foi arrombado na madrugada desta segunda-feira, em Porto Alegre. Conforme a Brigada Militar (BM), um computador foi roubado da sala da vice-diretora. A suspeita da polícia é de que os ladrões tenham entrado pela janela do prédio, que fica na avenida Osvaldo Aranha, bairro Bom Fim. A porta principal não apresentava sinais de arrombamento.

Segundo a BM, um policial militar (PM) que mora na escola afirmou que ligou o alarme antes de dormir, por volta das 23h. No entanto, o equipamento não disparou e o PM não percebeu a ação dos criminosos. Pela manhã, o policial notou papéis espalhados pelo chão e acionou a direção.

A Polícia Civil deve utilizar as imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades para tentar identificar os autores da ação.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=389699

Greve dos policiais de Salvador enfrenta truculência do governo baiano
06/02/2012 16:16
A greve dos policiais militares de Salvador (BA) enfrenta a truculência do governador da Bahia Jaques Wagner (PT). Nesta segunda-feira (6) o Exército, a Força Nacional, a Polícia Federal e as Companhias Independentes de Policiamento Especializado da Polícia Militar, fizeram um cerco na Assembleia Legislativa, ocupada por grevistas desde o início da greve.

Esse batalhão foi convocado para desocupar o local e para cumprir a ordem de prisão contra os grevistas. Os soldados formaram um cordão de isolamento na  assembleia e lançaram balas de borracha contra  familiares dos grevistas, entre eles, crianças e mulheres (na foto, apoiador do movimento é atingido no rosto por bala de borracha).

Pela manhã, alguns familiares tentaram entrar na assembleia para levar apoio aos policiais grevistas, como água, comida e medicamentos, mas foram reprimidos pelo aparato militar do governo baiano.

Os soldados da força nacional foram acionados pelo governador Wagner para “conter a onda de assaltos e mortes na região”. O governador tenta jogar nas costas dos trabalhadores grevistas a culpa do aumento da violência no estado. A resposta que o movimento grevista têm obtido para a solução do problema é a repressão e ordem de prisões.

A paralisação dos policiais teve início na última terça-feira (31) após meses de tentativas de negociações. A categoria luta pela melhoria nas suas condições de trabalho e exigem a reintegração dos demitidos políticos que foram expulsos da PM depois da histórica greve de 2001, a incorporação de gratificações, o pagamento de um adicional de periculosidade, reajuste linear de 17,28% retroativo a abril de 2007 e a revisão no valor do auxílio alimentação.

RIO DE JANEIRO
Policiais, bombeiros e agentes penitenciários do Rio de Janeiro prometeram na tarde de domingo (5) antecipar a paralisação das categorias, inicialmente prevista para o próximo dia 10, caso "qualquer covardia" seja cometida contra os agentes que participam do movimento grevista na Bahia.

"O movimento em prol da dignidade dos Bombeiros e Policiais do Estado do Rio de Janeiro vem informar que qualquer covardia cometida contra os militares da Bahia e seus familiares, que estão ocupando a Assembleia Legislativa de lá, ocasionará a deflagração da greve geral no Rio de Janeiro antes do previsto", diz a nota publicada em um blog do movimento SOS PMERJ.

Neste domingo, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, emitiu um comunicado no qual tenta convencer os policiais de que a greve não é a solução para reivindicar melhores condições de trabalho. Segundo ele, que disse acreditar que a maioria dos agentes trabalhará normalmente no dia 10, a greve dificilmente "irá trazer benefícios" para os policiais.

Com informações da Agência Brasil, portal Terra e da CSP-Conlutas
Foto: Raul Spinassé/Agência A Tarde/AE
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3131

 Professores do ensino médio serão os primeiros a usar o tablet nas escolas públicas
06.02.12
O uso de tablet na rede pública de ensino vai começar pelos professores do ensino médio. A partir do segundo semestre, o Ministério da Educação (MEC) deve iniciar a distribuição dos equipamentos para 598.402 docentes.

Os primeiros da lista são os professores de escolas que já têm internet em alta velocidade (banda larga), que somam 58.700 unidades. A ideia é o computador portátil chegar a 62.230 escolas públicas urbanas.

Para o MEC, o programa tem mais chances de sucesso se o professor dominar o equipamento e o seu uso, antes de chegar ao aluno. “A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar”, disse o ministro Aloizio Mercadante. Cursos de capacitação presencial e à distância vão ser oferecidos ao professor, assim que o aparelho começar a ser distribuído.

Com o tablet, o professor poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento - revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, principais jornais do país e aulas de física, matemática, biologia e química da Khan Academy, organização não governamental que distribui aulas on-line usadas em todo o mundo.

Grupo Sinos 06.02.12
As aulas preparadas no tablet, segundo o ministro, serão apresentadas por meio da lousa digital, espécie de retroprojetor combinado com computador, que muitas escolas já usam desde o ano passado. No decorrer de 2011, foram entregues 78 mil desses equipamentos.

O governo pagará quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custa cerca de R$ 800.
Fonte: Rádio Fandango Notícias


PARABÉNS AO BLOG 14º CPERS/SINDICATO
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O OPINIÃO DOROTÉIA CUMPRIMENTA O BLOG DO 14º NÚCLEO DO CPERS SINDICATO PELA MARCA DE 100.000 (CEM MIL) ACESSOS ALCANÇADA NO DIA DE HOJE.

PARABÉNS A DIREÇÃO,  A  ASSISTENTE,  AO BLOGUEIRO NOÉ DE OLIVEIRA E DEMAIS COLABORADORES!

O BLOG DO 14º NÚCLEO TEM SE MOSTRADO COMO UM CANAL ALTERNATIVO DE INFORMAÇÃO. ALTERNATIVO E INDEPENDENTE!  SEMPRE DESTACANDO AS INFORMAÇÕES DE INTERESSE DA EDUCAÇÃO E DOS EDUCADORES.  POR ISSO, EM 2012,  JÁ  ATINGIU OS 10.000 ACESSOS.

BLOG OPINIÃO DOROTEIA, UM SEGUIDOR DO BLOG DO 14º NÚCLEO CPERS/SINDICATO

Repórter narra ao vivo confronto entre Exército e grevistas
Greve de PMs na Bahia provoca onda de saques, arrastões e mais de 80 mortes
06/02/2012 08:54
A greve de policiais militares (PMs) provoca uma onda de saques, arrastões e deixa mais de 80 mortes na Bahia. O repórter da rádio Sociedade, Jorge Araújo, registrou nesta segunda-feira, ao vivo, o momento em que a polícia do Exército atira contra os grevistas que ocuparam o prédio da Assembleia Legislativa, em Salvador.

Cerca de 600 homens do Exército cercaram a Assembleia nesta manhã para cumprir 11 mandados de prisão contra policiais militares grevistas, de acordo com a Secretaria de Comunicação da Bahia. Por volta das 6h, o Exército começou a fazer o isolamento do prédio, que fica no Centro Administrativo, para que a Polícia Federal cumprisse os mandados contra PMs que ocupam a Casa Legislativa desde o dia 31.

Além do Exército, homens da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar estão nas proximidades da Assembleia. O pedido para a desocupação do prédio da Assembleia foi feito nesse domingo pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, ao general Gonçalves Dias. Nilo disse que "os trabalhos legislativos precisam voltar à normalidade e que a Assembleia não pode ser usada como abrigo para foragidos da Justiça". O deputado falou ainda que o pedido partiu dele mesmo, e não do governador.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=389696

Concurso do Magistério registra mais de oito candidatos por vaga
O concurso para preencher dez mil vagas no Magistério Estadual, até a tarde de ontem, sexta-feira, já havia registrado 84.459 candidatos, o que corresponde a 8,4 por vaga, no último dia de inscrições. A seleção é para professores dos ensinos fundamental e médio, e educação profissional, nas 30 coordenarias regionais do Rio Grande do Sul.

A previsão é de que as provas sejam aplicadas na primeira quinzena de abril e de que as nomeações ocorram a partir de julho.

O vencimento básico para os professores, hoje de R$ 790 para 40 horas semanais.

Fonte: Top Educação com modificações / Blog Opinião Dorotéia
Comunicação:
Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato.

80 anos da conquista do sufrágio feminino no Brasil

Em 1932 foi publicada a primeira legislação eleitoral, ainda que restrita, de voto para as mulheres. As restrições foram retiradas em 1934, e em 1946 o voto passou a ser universal, mas também obrigatório

A conquista do direito de voto pelas mulheres brasileiras foi fruto da sua organização política, sobretudo, a partir da década de 20, ao mesmo tempo em que ocorriam greves e o movimento operário expressava um alto grau de desenvolvimento, formando em 1922 o primeiro partido operário do Brasil, o Partido Comunista Brasileiro.

Antes de 1910, contudo, as mulheres fundaram um partido próprio, o Partido Republicano Feminista, cuja principal luta era o direito ao voto e a participação política das mulheres nas eleições.

A partir de 1917, as greves operárias no Brasil influenciadas pelo movimento anarquista e comunista europeus, especialmente, a Revolução Russa, foram determinantes para a organização das mulheres, uma vez que elas formavam uma expressiva parcela da classe operária, já nesse período. A greve geral de 1917 contou com a participação massiva das mulheres.

Essa luta geral dos trabalhadores se estende até a década seguinte que é marcada como uma época revolucionária, com o levante tenentista de 1922; o levante armado dos tenentes em 1924, em São Paulo; e em 1925, a formação da Coluna Prestes, enfrentando a polícia e o exército e propagando a necessidade de uma revolução social. Isso teve reflexo na organização das mulheres.

Em 1921, foram fundadas a Federação Internacional Feminina e as Ligas para o Progresso Feminino que, posteriormente, se constituem na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, fundada em 1922.

Essa Federação teve papel importante na conquista do sufrágio feminino e em defesa dos direitos das mulheres. As mulheres escreveram na imprensa, organizaram congressos e lançaram candidaturas próprias a partir daí.

Uma dissidência dessa Federação, a Aliança Nacional de Mulheres, criada pela sufragista Natércia da Silva, tinha como objetivo prestar assistência jurídica às mulheres, no entanto foi fechada três anos após o governo ceder o direito de voto, em 1934, com o golpe do próprio Getúlio Vargas, em 1937, e  a instauração do Estado Novo.

Parte fundamental da classe operária
As mulheres são um setor importante desde o início da formação da classe operária brasileira. No final do século XIX, em São Paulo, mulheres e crianças constituíam 72,74% dos trabalhadores nas indústrias de fiação e tecelagem. Uma pesquisa realizada em 1912 aponta que nos sete estabelecimentos fabris visitados por inspetores do trabalho, dos 1.775 trabalhadores identificados, 1.340 eram mulheres.

Como aconteceu nos países centrais, mais desenvolvidos economicamente, mulheres e crianças foram utilizadas para puxar para baixo o valor da força de trabalho. Salário baixo e maior ganho de mais-valia é o que justifica a preferência dos industriais pelo emprego de mulheres. O que foi constantemente denunciado pela imprensa operária da época.

O jornal anarquista A Terra Livre, de 1907, descreveu a organização política das operárias nas greves que ocorreram no país nesse período. “Uma das classes mais ignominiosamente exploradas, a classe das costureiras de carregação, na sua quase totalidade de mulheres, agitam-se atualmente em São Paulo para arrancar um aumento de salário aos seus patrões. Estes se negam a satisfazer o pedido das operárias e elas declaram-se em greve imediatamente”, conta.

Em 1922, as mulheres também se destacaram nas artes em geral. No movimento modernista brasileiro, Patrícia Galvão, ou Pagu, é a primeira escritora a introduzir a classe operária na literatura no Brasil, criando o que ficou chamado de literatura proletária. Pagu também se destaca como agitadora política através de sua atividade em uma série de jornais e como militante comunista.

Como em outras partes do mundo é dessa luta que nasce a luta mais geral e organizada das mulheres no Brasil. Sendo que no período constitucionalista, no final da década de 20, se destaca a luta por igualdade de direitos políticos e pelo sufrágio feminino.

A luta pelo sufrágio feminino
A luta pelo sufrágio inaugura uma etapa de luta pelos direitos políticos das mulheres. Na Europa e EUA, ela se inicia antes, ainda no século XIX. No Brasil, ganha força na década de 20 do século XX. Quem tem a iniciativa na questão do sufrágio são a burguesia e a pequena burguesia como ocorreu em muitos lugares, mas a pressão operária é, sem dúvida, um elemento fundamental da luta, fazendo parte da revolução burguesa no Brasil.

Assim como a luta das operárias e suas greves de massas fizeram mártires, a luta do sufrágio feminino também fez. Na Inglaterra, onde Mary Wollstonecraft publicou o clássico Uma reivindicação dos direitos das mulheres, em 1792, considerado um dos primeiros textos da literatura feminista, a luta pelo direito do voto feminino foi marcada por prisões e até mortes. Lá, direito só seria conquistado depois da primeira Guerra, em 1918, e apenas para inglesas maiores de 30 anos.

É importante destacar que a Revolução Russa de 1917 e as conquistas femininas com a revolução bolchevique foram determinantes para o desenvolvimento da luta e as conquistas das mulheres em outros países.

Nos EUA, onde a luta também foi intensa, apesar de alguns estados alistarem mulheres, só em 1920 a 19ª emenda “proibiu a discriminação política com base no sexo”. Na França, apenas em 1944 as mulheres puderam votar.

No Brasil, o primeiro lugar onde se tem registro da conquista desse direito é no estado do Rio Grande do Norte, onde em 1928 o governador Juvenal Lamartine autorizou o voto das mulheres na eleição, após Celina Guimarães Viana, em 1927, ter conseguido sua inclusão no rol de eleitores do município de Mossoró, se tornando a primeira eleitora do País. A luta cresceu e as mulheres organizadas provocaram o governo pedindo o alistamento eleitoral invocando a legislação imperial. A “Lei Saraiva”, promulgada em 1981, determinava direito de voto a qualquer cidadão que tivesse a renda mínima de dois mil réis.

A Lei evidencia o porquê de a mulher ser até hoje considerada cidadão de segunda categoria, e o fato de que quem tem, até hoje, o controle do regime político e direitos garantidos, é a classe burguesa.

Nacionalmente a lei foi modificada através do Decreto nº. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, de Getúlio Vargas. O código permitia apenas que mulheres casadas, com autorização do marido, ou viúvas e solteiras com renda pudessem votar. Tais restrições só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código tornou apenas o voto masculino obrigatório. O feminino só passou a ser obrigatório apenas em 1946.

A conquista do sufrágio abriu caminho para uma lenta evolução da participação política das mulheres e para a sua organização posterior para uma luta  mais ampla.

Fonte: Site PCO
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