SIDEN FRANCESCH DO AMARAL* - 14/02/2012
De fome do Governo Tarso?
Do que adianta falar em 2014?
Se nossas necessidades
São urgentes e crucial é o fardo...
Pai, afasta de mim esse fardo
Pai, afasta de mim esse fardo
Pai, afasta de mim esse fardo
De penúria do Governo Tarso!
Educador não fique calado,
O silêncio só aumenta o dano.
O diálogo é só discurso,
Não passa de outro engodo!
Ninguém acredita mais
Do que adianta falar em boa vontade,
Se a prática observada
Repete cenas de velho filme
Autoritário e covarde de tempos atrás...
Assim como o "decretarso"
Confirmam a falácia de diálogo,
As condições laborais do educador,
É de provocar assombroso tédio!
Os projetos conduzidos,
Em regime de urgência,
Encobrindo com malícia
À necessária transparência!
Autônoma parcela se converte,
Em índice dissimulado
Prazos vigorando até ano seguinte
O discernimento acusa
Assim, a inflação corrói...
Aprovação urgente é recomendada,
Pois o debate desmascara a farsa,
Transformando o nobre parlamento,
Em irreconhecível força bruta
Com o debate atropelado, sem graça!
E a promessa de valorização
Transforma-se, agora, destrói!
Previdência, calotes
Não pagamento do Piso...
E os educadores contabilizando
Lastimável prejuízo!
A mais recente forma de usurpar,
Hora/aula em relógio converter,
Tornado-se hábito com uma mão acenar
E com a outra, fazer perder...
Fragilidade democrática provoca calafrio,
A quem reivindica punição,
Ao que governa à lei, em arrepio,
Deplorável complacência e permissão.
Protelar é a Lei desrespeitar
2014 não é fato consumado
De desculpas e esperar
O educador já está cansado...
Basta de perder
A cantilena é só para retardar
O Piso é lei! Vamos à Luta, pra valer!
Nota do autor: esse poema foi inspirado na composição musical de Chico Buarque, Cálice.
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=412&menu=36
Professores se revoltam com pressão de governadores para reduzir reajuste salarial
14/2/2012 20:38 - Rio de Janeiro e Brasília
Governadores do Rio, Sérgio Cabral, de Minas, Anastasia, do Espírito Santo, Casagrande, do Ceará, Cid Gomes e da Bahia, Jaques Wagner, mobilizam-se para diminuir o reajuste para os professores |
Ao tomar conhecimento da ação dos governadores junto ao Legislativo, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, repudiou a atitude e avisou que “a greve nacional será o momento em que os professores irão enfrentar estes cinco inimigos da Educação”. O professor da Rede Oficial de Ensino de São Paulo acrescenta que a intenção dos dirigentes estaduais é “de romper um acordo feito no Senado”, que mantinha o reajuste da categoria nas bases definidas pela Lei 11.738, de 2008, assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, à época, Fernando Haddad, hoje candidato a prefeito do Município de São Paulo.
Segundo Leão, os senadores mantiveram o parágrafo único do Artigo 5º, que prevê o reajuste dos professores segundo “o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente”, segundo os critérios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Por este critério, o piso nacional seria reajustado em 22%, mas os governadores fluminense, mineiro, capixaba, cearense e baiano pressionam para que, na Câmara, este fator seja substituído pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que reduziria a 6% a correção dos salários dos mais de 2 milhões de profissionais que atuam apenas no Ensino Básico.
– Lamento profundamente que estes governadores se posicionem contra a valorização do Magistério. Eles se colocam no mesmo nível daqueles que interpuseram um recurso contra a legislação que visa reduzir injustiças históricas contra os professores. Mais lamentável, ainda, é a participação nesse grupo do governador da Bahia, Jaques Wagner, que acaba de enfrentar uma greve das forças de segurança. Ele contradiz tudo aquilo porque o Partido dos Trabalhadores sempre lutou. O mínimo que deveria fazer é se desligar desta legenda e procurar um partido neoliberal – afirmou Leão.
Procurado pelo Correio do Brasil, Wagner não desmentiu ou aquiesceu o que seu vizinho mineiro, Antonio Anastasia, admitiu com ressalvas. Por meio de seus assessores, o Palácio da Liberdade confirmou a conversa com o deputado Maia, durante a solenidade em que esteve presente, no Rio, mas fez questão de frisar que “o problema foi gerado durante o governo do presidente Lula”, disse um porta-voz do governador tucano. Anastasia está na mira dos dirigentes sindicais “desde que o Tribunal de Contas da União constatou que o Estado não aplica nas escolas o que manda a Constituição”, lembrou o presidente do CNTE.
– É importante lembrar, também, que o governador cearense, Cid Gomes, botou a polícia na rua contra os professores – acrescentou Leão.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse estar em uma solenidade e não poderia responder ao CdB e o do Rio, Cabral, negou até mesmo haver participado do grupo que pressionou o presidente da Câmara, embora sua presença tenha sido confirmada tanto por Maia quanto pelo colega mineiro, Anastasia.
http://correiodobrasil.com.br/professores-se-revoltam-com-pressao-de-governadores-para-reduzir-reajuste-salarial/379869/
Senado tem a polícia mais cara do Brasil
Maurício Savarese, Do UOL, em Brasília - 14.02.2012 - 06h02
Se em vários Estados há policiais militares e civis pressionando governadores por salários mais condizentes com os riscos que enfrentam, em pelo menos um lugar do país não existe um agente sequer na busca por melhorias: no Senado Federal. Para proteger parlamentares e garantir a segurança da Casa sem dar um tiro sequer, o salário inicial dos policiais da Casa é R$ 13,8 mil, além de uma série de benefícios.Saiba mais
Para guardar os senadores há 120 agentes, além de mais 250 funcionários da parte administrativa da polícia legislativa. A principal função deles é checar crachás, impedir a entrada de descredenciados e conter manifestantes. Os agentes são autorizados a portar armas letais, embora não as tenham usado nas últimas décadas. O custo da operação toda chega perto dos R$ 30 milhões. Um concurso a ser realizado no dia 11 de março abrirá 25 vagas para o cargo – principalmente para substituir aposentados.
Desde o fim do ano passado, vários Estados sofreram com greves de policiais. Os casos mais recentes são o da Bahia, cuja greve foi encerrada no último sábado, e do Rio de Janeiro, encerrada ontem (dia 13).
No Senado, até os terceirizados, que trabalham nas portarias, ganham mais: eles têm vencimentos de cerca de R$ 3.500 por mês. Também no Distrito Federal está o salário mais bem pago aos policiais militares: R$ 4.600 (veja aqui a lista completa de salários).
Os senadores, assim como os deputados, fazem parte de um bloco de resistência à PEC 300 (Proposta de Emenda à Constituição), que trata do estabelecimento de um piso nacional para os policiais. O temor é de que um aumento nesses vencimentos onere os Estados para além dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/02/14/senado-tem-a-policia-mais-cara-do-brasil.htm
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Um comentário:
Leão - Sugerindo que o Governador da Bahia se desligue do PT e procure um partido neoliberal - Acho que essa sugestão vale para mais alguns...
Talvez, essas eleições municipais possam ser surpreendentes...
Que coisa heim? Minas Gerais e Bahia unidos para retirar avanços dos trabalhadores em educação...
No RS, Tarso se antecipou. Entrou com embargo no STF também contra os educadores...
É, a polítca, às vezes surpreende. As urnas também...
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