03.08.11
Os professores da rede estadual do Rio de Janeiro decidiram manter a greve em assembleia realizada nesta quarta-feira 3. Eles se reuniram no final desta manhã na Fundição Progresso, Lapa, e seguiram em passeata para as escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado). Os docentes estão em greve desde 7 de junho. A próxima assembleia está marcada para o dia 9 de agosto.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro encaminhou na segunda-feira 1º para a Alerj um projeto de lei com um reajuste salarial de 3,5% para os professores - a categoria reivindica 26%. Segundo a Secretaria de Educação, o reajuste total pode chegar a 13%, com a incorporação do bônus do programa Nova Escola ao salário.
"Estou recebendo várias reclamações dos professores. O pessoal não viu com bons olhos um aumento que está abaixo da inflação e muito longe dos 26% que estamos reivindicando", disse Danilo Serafim, coordenador do Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro).
Serafim afirma que o foco das negociações agora passa a ser a Assembleia Legislativa: "Estamos pedindo uma audiência na Assembleia e acreditamos que os deputados possam interferir nas negociações. Nossa avaliação é que o governo tem que melhorar esse índice".
O governo também anunciou que, a partir da segunda-feira, quem estivesse em greve teria o ponto cortado. Além disso, caso após o final da greve não haja reposição, haverá corte retroativo. Ainda de acordo com a Secretaria, há 2,1 mil contratos temporários autorizados e que podem ser utilizados a partir do dia 1º. O coordenador do Sepe disse que "não será com esse mecanismo que o governo irá acabar com a greve".
Reivindicações
A principal reivindicação dos profissionais em greve é o reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Segundo a secretaria, o projeto encaminhado para a Alerj descongela a carreira dos servidores técnico-administrativos.
Segundo o sindicato, cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estão paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula. Já a Secretaria da Educação fala em uma adesão de 1,5% dos 51 mil professores.
Fonte: UOL
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2950
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor no 14 Núcleo/Cpers-Sindicato.
O secretário de segurança do Estado, Airton Michels, e o comandante da Brigada Militar (BM), coronel Sérgio Roberto de Abreu, reuniram-se no início desta tarde na Capital para discutir a manifestação feita por policiais militares em Frederico Westphalen, no norte do Estado. Da reunião deverá sair uma posição oficial sobre o que aconteceu.
O protesto foi organizado por policiais militares da região, que não quiseram se identificar por temor de represálias da corporação e pelo ato se caracterizar por insurgência, e que reivindicam aumento salarial. Pneus foram usados para fazer uma barreira de fogo na altura do km 20, interrompendo o trânsito por mais de uma hora.
Pela manhã, a Brigada Militar anunciou que abrirá sindicância para apurar a autoria do incêndio. A abertura da investigação foi confirmada pelo capitão Carlos Aguiar, que atualmente responde pelo comando do 37º BPM de Frederico Westphalen.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3432912.xml
O Governo do Estado do Rio de Janeiro encaminhou na segunda-feira 1º para a Alerj um projeto de lei com um reajuste salarial de 3,5% para os professores - a categoria reivindica 26%. Segundo a Secretaria de Educação, o reajuste total pode chegar a 13%, com a incorporação do bônus do programa Nova Escola ao salário.
"Estou recebendo várias reclamações dos professores. O pessoal não viu com bons olhos um aumento que está abaixo da inflação e muito longe dos 26% que estamos reivindicando", disse Danilo Serafim, coordenador do Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro).
Serafim afirma que o foco das negociações agora passa a ser a Assembleia Legislativa: "Estamos pedindo uma audiência na Assembleia e acreditamos que os deputados possam interferir nas negociações. Nossa avaliação é que o governo tem que melhorar esse índice".
O governo também anunciou que, a partir da segunda-feira, quem estivesse em greve teria o ponto cortado. Além disso, caso após o final da greve não haja reposição, haverá corte retroativo. Ainda de acordo com a Secretaria, há 2,1 mil contratos temporários autorizados e que podem ser utilizados a partir do dia 1º. O coordenador do Sepe disse que "não será com esse mecanismo que o governo irá acabar com a greve".
Reivindicações
A principal reivindicação dos profissionais em greve é o reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Segundo a secretaria, o projeto encaminhado para a Alerj descongela a carreira dos servidores técnico-administrativos.
Segundo o sindicato, cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estão paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula. Já a Secretaria da Educação fala em uma adesão de 1,5% dos 51 mil professores.
Fonte: UOL
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2950
19/08/2011 - Dia de paralisação pelo piso e defesa das carreiras.
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor no 14 Núcleo/Cpers-Sindicato.
PMs bloquearam a BR-386 no início da manhã de quinta
Cúpula da Segurança se reúne para avaliar protesto de policiais em rodoviaCarlos Wagner - ZH - 04/08/2011 - 18h16min
Barreira com pneus incendiados causou congestionamento na BR-386, em Frederico Westphalen. Foto:Eder Calegari/ZH |
O protesto foi organizado por policiais militares da região, que não quiseram se identificar por temor de represálias da corporação e pelo ato se caracterizar por insurgência, e que reivindicam aumento salarial. Pneus foram usados para fazer uma barreira de fogo na altura do km 20, interrompendo o trânsito por mais de uma hora.
Pela manhã, a Brigada Militar anunciou que abrirá sindicância para apurar a autoria do incêndio. A abertura da investigação foi confirmada pelo capitão Carlos Aguiar, que atualmente responde pelo comando do 37º BPM de Frederico Westphalen.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3432912.xml
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