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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Magistério Gaúcho faz assembleia em Porto Alegre. Maioria quer greve agora

17/11/2011 - 22h28min
Nesta sexta-feira, os Trabalhadores em Educação se reúnem no Ginásio do Gigantinho, para votar o indicativo de paralisação antes do fim do ano letivo. Dos 42 núcleos regionais, 29 (69%) aprovaram a greve já em novembro. Seis votaram contra e cinco votaram a favor de uma paralisação a partir de março de 2012.

Nessa quinta-feira, Tarso chamou de caluniosas as afirmações da direção do Cpers indicando que, durante a campanha, no ano passado, ele tenha garantido o pagamento integral do piso no primeiro ano do governo. Rejane insistiu que houve a promessa e acusou o governador de estar inventando que o sindicato assinou documento aceitando o pagamento até o fim do mandato. “Eu desafio o governador a mostrar esse documento assinado pelo Cpers”, disse.
http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=23919

Cristovam Buarque e Tarso Genro trocam "farpas" sobre piso do Magistério
Professores decidem hoje, em assembleia, se deflagram greve no Estado
18/11/2011 10:30
No dia em que os professores gaúchos decidem sobre uma possível greve no Estado, o senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PDT) disse à Rádio Guaíba que "não merece ficar no cargo quem não é capaz de cumprir a lei do Piso Nacional do professor.” O governador Tarso Genro, que também foi ministro da Educação, já havia se irritado com as declarações que Buarque deu ontem à imprensa ao defender o impeachment de governantes que não pagam o piso. “Por atitudes como essa que o Cristovam não deu certo como secretário (sic) da Educação, ele não sabe o que está acontecendo no País.”

A resposta do governador resultou em uma tréplica do pedetista que reafirmou o que havia dito ontem. “É uma declaração do nível do Tarso Genro. O governador leva as coisas no nível pessoal. Isso não é bom em política. Ele ficou menos tempo no cargo do que eu. Reafirmo o impeachment”, ressaltou o senador. Buarque também lembrou que Tarso havia criticado o governo anterior de Yeda Crusius que pediu ao Supremo Tribunal Federal que declarasse o piso inconstitucional.

A possibilidade de greve no primeiro ano de governo de Tarso Genro deixou os ânimos acirrados também entre o governante e o Cpers Sindicato. Enquanto os professores alegam que o PT prometeu o pagamento do piso para 2011, o chefe do Executivo afirma que a informação é “mentirosa”. No mesmo dia em que rebateu as declarações de Cristovam Buarque, Tarso disparou contra o sindicato: “Se os professores decidirem pela greve tem de ser por motivos concretos e não por mentiras inventadas."

As palavras de Tarso também provocaram a reação da presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. “Sob pressão, fica mal educado e autoritário. O governador disse, não só para o Cpers, mas publicamente em campanha, que iria pagar o piso. O governador falou uma coisa antes e não cumpriu. Portanto, nós temos o direito de reivindicar isso através da nossa luta.”
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=361564

Base aliada de Tarso pede paciência aos professores do Estado
Fernanda Bastos - Jornal do Comércio - 18/11/2011
A possibilidade de uma greve geral dos professores, que será analisada nesta sexta-feira pelo sindicato da categoria, o Cpers, gerou manifestação da base aliada do governo Tarso Genro (PT) na Assembleia Legislativa. Representantes de seis partidos que compõem o governo - PT, PDT, PTB, PSB, PCdoB e PRB - assinaram carta em que fazem apelo aos professores, reiterando a intenção do Palácio Piratini de cumprir o piso salarial do magistério, a principal reivindicação do Cpers.

A adoção do piso do magistério era promessa de Tarso durante a campanha, mas, em função das dificuldades financeiras do Estado, o Executivo projeta equiparar gradualmente os vencimentos até o final do seu mandato. Nesta quinta-feira à tarde, os aliados de Tarso anunciaram que será incluído um acréscimo de R$ 100 milhões no texto do orçamento de 2012, que será somado ao montante atual de R$ 500 milhões destinado à aplicação do piso no próximo ano.

Os parlamentares ainda defenderam que parte das reivindicações da categoria já foi atendida pelo governo, como a liberação de dirigentes para atividades sindicais, pagamento de dias de greves entre 2008 e 2009, inclusão de funcionários no Plano de Carreira e retomada das promoções concedidas aos profissionais, que estavam atrasadas desde 2002.

Também está prevista a abertura do edital de realização de concurso público até o final deste mês para preenchimentos de 10 mil vagas. "O conjunto de medidas adotadas pelo governo representa uma política clara de defesa da educação. Este governo merece um crédito do magistério", defendeu a líder do governo na Assembleia Legislativa, Miriam Marroni (PT).

A iniciativa foi idealizada na reunião do conselho político, na manhã desta quinta-feira. Os partidos governistas têm receio de que a greve no final do ano traga ainda mais desgastes ao Piratini, que já no primeiro semestre deixou o funcionalismo descontente ao aprovar a reforma na previdência e a limitação do pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs).

O relator do orçamento para o próximo ano, deputado Raul Pont (PT), sustenta que, a exemplo do aumento de 25% para 28,4% nos recursos para a educação na peça orçamentária de 2012, "houve uma sensível mudança" na conduta do Executivo com o setor desde que Tarso assumiu o governo. "Queremos mostrar à sociedade e à categoria que o conjunto de medidas que o governo vem materializando não corresponde à postura intransigente do Cpers", defende.

Pont avalia que o sindicato dos professores vive em "disputa quase que permanente" com o governo e que o jogo de forças será inútil, já que o Estado não tem recursos para adotar de uma só vez o salário básico a toda a categoria. "A greve caminha para um beco sem saída, porque é público e notório que o Estado não pode implementar imediatamente o piso. O negócio é a curva começar a ser revertida, o que está sendo feito."

A iminência da greve do magistério também gerou manifestações da oposição. A deputada Maria Helena Sartori (PMDB) lembra que o Piratini entrou com uma ação cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo o prazo de um ano e meio para adotar o piso. A peemedebista acredita que o Piratini deve retirar a ação para facilitar um acordo com a categoria. "Seria muito injusto que a principal promessa de campanha do Tarso ficasse para ser implementada pelo próximo governante", cutuca.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=78970&fonte=nw

Professores decidem hoje se entram em greve mesmo com proximidade do fim do ano letivo
Assembleia marcada para as 13h30min, em Porto Alegre, pode resultar em mais uma paralisação do magistério
18/11/2011 | 06h00
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http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2011/11/professores-decidem-hoje-se-entram-em-greve-mesmo-com-proximidade-do-fim-do-ano-letivo-3566096.html
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