Maioria das assembleias regionais indica greve a partir do próximo dia 18

16/11/2011 23:57

PORTO ALEGRE - O indicativo de greve pelo piso salarial para professores e funcionários de escola e contra projetos que atacam a educação e os educadores foi aprovado pela maioria das assembleias regionais. A categoria decide se entra ou não em greve por tempo indeterminado na próxima sexta-feira (18), quando se reúne em assembleia geral, às 13h30, no Gigantinho, em Porto Alegre.

Vinte e nove dos 42 núcleos do CPERS/Sindicato aprovaram o indicativo de greve a partir da assembleia geral. Somente seis núcleos votaram por não paralisar. Outros cinco núcleos optaram pela greve a partir de março. E dois núcleos decidiram acatar a decisão da assembleia geral.

O CPERS/Sindicato e os educadores exigem a implementação do piso salarial, criado pelo atual governador do Estado enquanto ministro da Educação. A categoria também repudia a reestruturação do ensino médio. Essa proposta está sendo amplamente rejeitada nas escolas. Outro projeto que ataca a categoria é o que altera os critérios de promoções dos professores. Por mais que o governo tente negar, a proposta mexe no plano de carreira do magistério.

DEBATES
No programa “Conversas Cruzadas” (TV Com) realizado na noite de quarta-feira (16), a reestruturação do ensino médio foi amplamente rejeitada pela população, que respondeu a seguinte pergunta: Você concorda com o projeto que altera horas do currículo do ensino médio? A proposta foi rechaçada por 86% das 1.274 ligações feitas. Apenas 14% apoiaram a iniciativa do governo.

O programa teve como debatedores a presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira, a secretária-adjunta da Educação, Eulália Nascimento, o presidente da ACPM Federação, Robinson Minuzzi, e o represente da UGES, Talisson Silva.

Nesta quinta-feira (17), pela manhã, a reestruturação do ensino médio e a greve pelo piso salarial voltam a ser debatidas. Desta vez no programa “Polêmica”, da rádio Gaúcha. O CPERS/Sindicato será representado pela 1ª vice-presidente Neida de Oliveira.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3049

@14nucleo 14NúcleoCpers-Sindic

Neida Oliveira, Vice-Presidenta do Cpers, na Rádio Gaúcha, debateu a Greve do Magistério.

https://twitter.com/

Professores da rede estadual podem entrar em greve na sexta

Foi aprovada a paralisação na maioria das assembleias regionais incluindo a do Vale do Sinos.

Anne Ledur/Da Redação - 17/11/2011 08h00

São Leopoldo - Há um forte indício de que os professores estaduais entrem em greve a partir de sexta-feira. O indicativo é sinalizado pela aprovação de paralisação na maioria das assembleias regionais – incluindo a do Vale do Sinos – promovidas pelo Cpers/Sindicato. Contudo, a tendência só será confirmada na assembleia geral da categoria, que ocorre amanhã, a partir das 13h30, no Gigantinho, em Porto Alegre. De acordo com a direção do Cpers, o propósito da possível greve é de envolver a sociedade e levar a conhecimento público as dificuldades do ensino público estadual. Entre as principais reivindicações está o piso federal a professores e funcionários estaduais.

As reivindicações

A vice-presidente do Cpers, Neida Oliveira, explicou que “o Estado não reconhece nem mesmo o piso estabelecido pelo MEC, de R$ 1.187,60, que já é rebaixado pelo governo’’. Segundo Neida, a legislação determina que o salário da categoria seja reajustado pelo custo-aluno, mas que o governo federal lança portarias determinando um cálculo pelo índice mais baixo, do INPC. “No RS, não temos nem este piso. Para que a situação se regularizasse e chegássemos ao valor de R$ 1.597,00, que é o correto, o governo deveria reajustar em 50% o salário básico previsto no plano de carreira’’, afirmou.

Outro ponto requerido pelos professores é que o Estado desista da proposta de diminuir a carga horária de disciplinas convencionais – como Português, Matemática e Ciências – no Ensino Médio, em função da implantação de matérias que preparariam os alunos para o mercado de trabalho exigido pelas características da cadeia produtiva da região em que moram. “Entendemos que a escola tem que preparar o estudante para entrar no ensino superior. Caso contrário, aquele pai que sonha em ver o filho na universidade vai ver um filho preparado para virar mão de obra barata’’, afirma a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.

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O professor Edson Luiz Portilho, coordenador da 27ª CRE - que rege municípios como Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul -, ressaltou que o governo já manifestou que tem vontade política de implementar o piso nacional durante os próximos anos, o que, segundo ele, hoje só não acontece por razões financeiras. Portilho destacou que a luta do Magistério é legítima e, portanto, será respeitada. "Só cobraremos dos professores, depois, os 200 dias letivos, pois trata-se de um direito do aluno", apontou.

Como fica a situação no Vale dos Sinos
De acordo com a vice-diretoria de uma das maiores instituições de ensino de São Leopoldo, o Instituto Estadual de Educação Pedro Schneider, a tendência é mesmo de greve. "Os professores de nossa escola que participaram da assembleia regional estão favoráveis à paralisação. Esta greve é a forma que temos de reivindicar por nosso salário completo", apontou a vice-diretora, Lucimar Pedroso.

Parte dos alunos, como a estudante do 4.º ano do Magistério, Tamara Teixeira, 18 anos, compreende a decisão de paralisar. “Sou a favor da greve, porque é a única forma de o governo dar valor aos professores", revelou. Já a estudante Pâmela Rosa, 17, do 3.º ano do ensino médio, acredita que este não é o melhor momento para a paralisação do ensino. “Muitos alunos do 3º ano que irão fazer vestibular e isso vai atrapalhar". A estudante Francieli Medeiros, 16, teme ter que passar as férias em aula.
http://www.jornalvs.com.br/estado/356959/professores-estaduais-discutirao-sobre-greve-nesta-sexta.html

Parecer é favorável a limite de alunos por classe

16.11.11

Dia 10/11, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM/SE) apresentou parecer favorável ao projeto de lei 504/2011, que limita o número de alunos em classes da educação básica. O documento encontra-se na Comissão de Educação do Senado e ainda precisa ser incluído na pauta para votação.

De autoria do senador Humberto Costa (PT/PE), o PL 504/2011 fixa o número máximo de alunos em 25 na pré-escola e dois primeiros anos do ensino fundamental e em 35, nas classes do 3º ao 9º ano e do ensino médio.

A proposta altera o parágrafo único do artigo 25 da LDB. Segundo o texto, a lei passaria a vigorar no mês de janeiro subsequente à sua publicação.

Se o parecer vier a ser aprovado na Comissão de Educação, o projeto poderá ir direto para análise na Câmara sem ter de passar pelo plenário.

Outra proposta
Na mesma comissão, um projeto que trata do mesmo assunto  PLC 230/2009 -, espera há seis meses o parecer do senador Magno Malta (PR-ES). A proposta já foi aprovada na Câmara, em setembro/2009 e além de estabelecer o número máximo de alunos por classe nas escolas públicas e privadas, também trata da duração da jornada escolar nas escolas públicas.
http://www.fepesp.org.br/noticias_ensino_basico.asp?id=1860

Presidente da Famurs é denunciado por fraude de mais de R$ 2 milhões

Mariovane Weiss teria dispensado licitação para programas de saúde enquanto prefeito de São Borja

17/11/2011 07:55

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o prefeito de São Borja, Mariovane Weiss, por supostas irregularidades cometidas no cargo entre 2005 e 2006. Cabe ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) analisar o caso. As investigações começaram na CPI da Saúde, instaurada na Câmara Municipal de São Borja. O inquérito parlamentar concluiu que houve fraude no contrato firmado com a Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos de Passo Fundo Ltda. (Cooperpasso) para prestação de serviço no âmbito de programas financiados pelo Ministério da Saúde.

O prefeito, que hoje preside a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), e o secretário de Saúde, Bruno Maurer, foram denunciados por comandar um esquema que contratou a Cooperativa, comandada por Airton Morganti, sem licitação. As irregularidades, conforme o MPF, foram confirmadas pelo Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal, em um inquérito policial que embasou a denúncia criminal.
Mais em http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=360933

Fonte de Informação

17.11.11

O Blog do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato cada vez mais se confirma como um dos canais de preferência dos educadores gaúchos e brasileiros.

Ontem, no intervalo de duas  a  três horas obteve mais 300 acessos.
Mais de 700 acessos em 24 horas.
Mais de 50.000 acessos em 10 meses.

Obrigado a todos os sites e blogs que nos visitam e que nos dão força publicando nossas matérias. Obrigado a todos os blogs seguidores.

Obrigado a todos que acessam o blog do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato
Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral.
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