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Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MDB do senador Pedro Simon se enrola em investigações

Político defende divisão na atuação do partido no RS e no País; mas semelhanças são cada vez maiores

Eduardo Andrejew - Da Redação/GES

Porto Alegre - O senador Pedro Simon não cansa de bradar a diferença entre seu "MDB" e o PMDB nacional. Segundo ele, o "MDB" gaúcho é mais ético e defende um projeto para o País. Já o PMDB nacional estaria na vanguarda do que há de pior em matéria de fisiologismo e corrupção, além de se contentar em viver à sombra do poder. Essa divisão, porém, parece cada vez mais nebulosa.

Nos últimos tempos tem sido comum ver integrantes da ilustre ala gaúcha envolvidos em investigações. Três exemplos se destacam. O deputado estadual Luiz Fernando Záchia figura como réu na ação civil de improbidade administrativa que o Ministério Público Federal também move contra a governadora Yeda Crusius (PSDB). O deputado federal e secretário-geral da sigla no Estado, Eliseu Padilha, é suspeito de suposto tráfico de influência e fraude em licitações. O secretário de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, Marco Alba (PMDB), é investigado por supostas fraudes em licitação.

O ex-governador Germano Rigotto, é importante frisar, não sofre nenhum tipo de investigação. Mas opositores de Yeda (e do PMDB) não cansam de lembrar que foi durante a gestão dele o início da fraude do Detran. "Nunca chegou até mim nenhuma informação sobre o assunto, mas defendo que as responsabilidades sejam apuradas", reage Rigotto, que também endossa a tese da pureza do PMDB gaúcho.

No meio de tudo isso, Simon, o presidente da sigla no Estado, vem sendo criticado pela mesma oposição por apresentar dois discursos. Quando está em Brasília, é destemido e ácido a ponto de mandar o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) calar a boca. De quebra, ataca o atual presidente da casa e correligionário, José Sarney (PMDB-AP), alvo de diversas denúncias de irregularidades. Até aí, tudo bem.O problema é que a verve do senador, assinalam críticos, desaparece quando os problemas surgem no quintal do seu "MDB". As suspeitas de corrupção e os escândalos merecem, no máximo, comentários evasivos. "Somos a favor de buscar a verdade. Tudo o que queremos é que a justiça seja feita", diz, lembrando que até o momento ninguém foi condenado.

O fato é que as semelhanças entre PMDB de cá e de lá por enquanto têm falado tão alto quanto os inflamados discursos do senador. Mas Simon insiste em rechaçar paralelos. Assim como Padilha, Záchia e Alba. Os três estão convictos de que provarão a inocência. Mais aí cabe outro paralelo: Sarney também "confia" na Justiça.

http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-214369,manchete-true.htm

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Falando em Flores




Pois, estava preparando um artigo que discutia as providências tomadas pelo Governo YEDA na questão da Gripe A. Ou melhor, o artigo comentaria as providências insuficientes do executivo estadual no caso da pandemia.

Mas, uma vontade martela meu cérebro para que fale sobre flores...

Queria também falar sobre a entrevista concedida pela Governadora YEDA ao Jornal ABC no último domingo em que ela reafirma que mandará as propostas de reformulação dos Planos de Carreira ainda esse ano à Assembleia Legislativa. Seria Assombração?

Continuo querendo falar em flores...

Ponderei comigo mesmo, que poderia comentar que enquanto Mariza diz que não mandará álcool em gel às Escolas como prevenção à Gripe A, YEDA na entrevista acima citada diz que o Governo comprou 3,5 mil bombonas do produto para deixar nas Escolas. Alguém recebeu?

No entanto, a idéia das flores não me abandona...

Ainda, leio na entrevista, a governadora auto-elogiando os bons resultados de sua gestão. Fala no modo transparente em que iniciou o governo. Não controlo meu riso...

A idéia das flores não me deixa.... Mas que flores?

Seria, talvez as flores vencendo o canhão? Analogamente, as flores que Geraldo Vandré cantou?

Ou as flores que enfeitaram o funeral do Sem Terra Elton, que pelo tudo indica foi alvejado pelas costas.

Abro o blog do 14º Núcleo do CPERS e vejo um homem estendido com ferimentos nas costas. É o corpo de Elton, imóvel, desnudo, mortalmente ferido...

Sinto um gosto amargo subir à garganta. Acho que é vômito. Será a Gripe A?

Não, não é a Gripe. É a SCGY. Esta sigla seria outro vírus?

Claro que não, pois esses são democráticos. Mas o que é SCGY? Síndrome da Covardia do Governo YEDA.

E as flores? Estão no túmulo de Elton, covardemente assassinado. Estapafúrdia forma de falar em flores...

Siden Francesch do Amaral
Conselheiro 1/1000
Diretor do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nota do CPERS/Sindicato sobre pesquisa divulgada pelo Governo Yeda

O CPERS/Sindicato não reconhece a pesquisa divulgada no final da manhã desta terça-feira, dia 25, pelo Governo do Estado sobre as carreiras dos servidores públicos. Uma pesquisa que não tem metodologia científica clara e que, portanto, peca por falta de idoneidade. Vejamos:
1. A pesquisa parte do pressuposto de que colocar um determinado número de pessoas numa sala fechada para ouvir “especialistas” identificados com o governo e depois responder um questionário tem validade e respaldo social. Isso tem outro nome: manipulação;
2. Nas diversas apresentações daquele que, na visão do governo, seria o novo plano de carreira do magistério, tem sido duramente criticado pela comunidade escolar. Na análise de diretores de escola, as apresentações não apontam melhorias na qualidade do ensino público. Por exemplo: a seleção de professores por área, quando na verdade, a sua formação é específica, por disciplina;
3. Preocupa também a forma como estas propostas foram colocadas, pois o governo afirma ter feito um amplo debate com a comunidade. Não foi isso o que aconteceu. Em reuniões com direções de escola não houve espaço para discussões e muito menos questionamentos. Além disso, o questionário entregue nas reuniões continha questões objetivas incluindo temas que não dizem respeito à carreira, que posteriormente poderão ser tabuladas visando mascarar a real posição da categoria em relação às mudanças no novo plano;
4. O CPERS/Sindicato, que representa a maior categoria do funcionalismo público gaúcho, tem um abaixo-assinado contrário a qualquer alteração no Plano de Carreira do Magistério que supera 30 mil assinaturas, portanto com mais representatividade que uma pesquisa feita com um público seleto, escolhido a dedo por quem quer forçar uma situação que não existe. Isso tem nome: enganação;
5. Acuado por denúncias de corrupção, alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa e de no mínimo dois pedidos de impeachment, o Governo do Estado persegue insistentemente a divulgação de fatos positivos, invariavelmente atropelados por fatos negativos. E essa é mais uma agenda que não tem respaldo da população gaúcha, muito menos do funcionalismo.


http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2114

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PSDB formalizou hoje sua saída do Conselho de Ética

25.08.09 - 14:01
O PSDB formalizou na tarde desta terça-feira, 25, sua retirada do Conselho de Ética do Senado. O partido é contra a formatação do colegiado, cujo loteamento conforme a composição da Casa estaria privilegiando as disputas político partidárias. Segundo o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), que integra o colegiado, "o PSDB já está fora do Conselho".

Outro mundo é possível!!!

Quero compartilhar, com todos vocês, esta mensagem do Prof. João Carlos Rodrigues, aposentado mas, militante. Ex-Diretor e um dos Fundadores do nosso Núcleo. É dele, também, o Artigo que segue, mais abaixo, para nossa reflexão.

A escola recebe as crianças que a sociedade tem. A escola pública que temos é a que nos é imposta pela sociedade. Escola particular é diferente, porque ela existe para alguns e seus objetivos são também comerciais.

A escola pública é a única alternativa para a maioria esmagadora da sociedade. Ocorre que há uma injustíssima concentração da riqueza, do conhecimento e do poder em raras mãos, e para a maioria absoluta fica o sofrimento, a dor, a fome, a agonia. Isso aparece na escola pública.

A escola pública e os professores não são responsáveis pelas políticas públicas insanas do Detran, do senado, e de tudo que conhecemos, mas ambos padessem os resultados, os efeitos das injustiças; ambos tratam no dia a dia com os injustiçados.

Por isso, eu pessoalmente estive quase toda a minha vida envolvido diretamente na busca de alternativas para esse mundo, porque outro é possível, mas tem que ser construído. Acho que a melhor vertente para fazer essa discussão é no sindicato. Ele nos dá voz. Ele não tem a solução, mas ele nos ouve na busca de alternativa; ele não nos deixa só; com ele a gente percebe que não se está só. JCarlos

O SONO DO ESPANTALHO

Espantalho acordou atordoado. O sono profundo lhe colocou em lugar longe e de decisões importantes. “Um nobre senador da república, em reflexão sentida, imaginou que sua missão estava travada pela falta de dados, de informações, de vivências. Pensava como poderia legislar com justiça se não conhecia a fome, o desamparo, o abandono, o despreparo, o sofrimento de parcela da população, que falavam ser a maioria dos cidadãos brasileiros.

Comovido, o senador fez discurso da tribuna do senado, onde seus pares ficaram incrédulos ao ouvi-lo, pela argumentação precisa e preciosa e pela proposta inovadora e surpreendente que trazia. Suas excelências foram hipotecando solidariedade, concordando com o que ouviam e auxiliando nos encaminhamentos da proposta. O senador disse, sem rodeios, que para legislar com justiça era necessário que se visualizasse os concidadãos, pois não se dialogava com eles. E propunha que o Congresso recebesse os humildes do país que se dispusessem a visitar suas excelências em seus locais de trabalho, para facilitar e agilizar o contato, mas em dias diferentes em cada casa congressual, a começar pelo senado.

Foi uma comoção única e avassaladora aquela sessão do senado da república brasileira. O coração do homem público, do gestor público, do legislador público, se encontrou com sua essencialidade. O congresso não teria como prestar seus serviços sem conhecer seus compatriotas face a face. O dia da visita foi marcado e o dia marcado chegou.

Os congressistas se esmeraram no vestir, pois que aquele seria o dia mais importante da Casa. Cedo as gentes foram chegando e ficando em fila indiana na porta do Congresso, pois há a praxe de sempre: identificação com documento, traje (sapato, gravata) e criou-se uma dificuldade; as pessoas não tinham identidade, nem gravata e poucas estavam de sapato. E a multidão em fila indiana lotando sem parar os espaços a céu aberto de Brasília, silenciosa e pacata. Veio a decisão sábia: entrem todos em fila indiana, mesmo sem os quesitos exigidos regimentalmente. E começou a visita ao senado. Cada senador sentado ou inclinado em sua poltrona e a fila de gente passando em círculo, entrando por uma porta e saindo por outra.

Algo inenarrável. Suas excelências ali com o povo ao qual representavam e para os quais legislavam. Gente que jamais tinha tomado um banho com água quente; que não conhecia o mar; não conhecia boa parte de seu município; não sabia que existia senador e senado; não sabia que se vivia tão confortavelmente na terra.

O mau trato era estampado no rosto de cada cidadão brasileiro e havia velhos, crianças, doentes, muitas mulheres grávidas e mal trajadas, com cheiro de fumaça, claramente mal alimentadas e cada excelência começou a perder os sentidos, a visita foi interrompida, e aqueles homens entraram em coma, morreu um a um, começaram a inchar descomunalmente de tal forma que se trancaram uma a uma as portas de acesso e ninguém mais pode sair nem entrar no recinto e tremia a estrutura física, ameaçando desmoronar tudo.

O cheiro agora vinha dos entulhos inacessíveis, insuportável, um esbulho, e logo a visita à Câmara foi descartada definitivamente e nessa confusão acordou o Espantalho”. Horrível.

João Carlos Rodrigues

sábado, 22 de agosto de 2009

Governo fora da lei: O que poderia justificar isso?



Seu nome era Elton Brum da Silva. Seu crime: Participar de um movimento social organizado, que busca justiça social, através da distribuição justa do mais rico meio de produção do Brasil, a terra.

A pena: execução sumária. Morte por disparo de arma de fogo de grosso calibre, praticado por um Agente do Estado, sob os olhares cúmplices de membros do Ministério Público Estadual.
O MST divulgou as fotos do corpo de Elton. Posto elas aqui como forma de evidenciar o extremo profissionalismo, do grupo criminoso, em que o Governo Yeda tenta transformar a Brigada Militar.

Funeral de um lavrador

( Chico Buarque de Holanda)

Esta cova em que estás com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo

http://naoestaavenda.blogspot.com/

Justiça determina bloqueio de bens de cinco indiciados pelo MPF

São eles José Otávio Germano, João Vargas, Luiz Fernando Zachia, Frederico Antunes e Delson Martini.

Santa Maria - A juíza da 3ª Vara Federal de Santa Maria, Simone Barbisan Fortes, determinou o bloqueio dos bens de José Otávio Germano, João Luiz dos Santos Vargas, Luiz Fernando Salvadori Zachia, Frederico Cantori Antunes e Delson Luiz Martini. Os réus, indiciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeitas de práticas de improbidade administrativa, terão seus bens imóveis e aplicações financeiras bloqueados. Além disso, enquanto durar o processo, tais réus não poderão obter aposentadoria nos órgãos públicos a que vinculados.

O deferimento da medida liminar, que alcança cinco dos nove réus na ação ajuizada pelo MPF, tem por base o artigo 37, parágrafo 4º, da Constituição Federal de 1988, que prevê que "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei".

Compreendendo a urgência da liminar, na tentativa de assegurar futuro ressarcimento ao patrimônio público em caso de condenação, a magistrada, em sua decisão, afirma que "a medida independe da comprovação de origem ilícita dos bens, ou a existência de indícios veementes de dilapidação do patrimônio por parte do(s) réu(s). A indisponibilidade de bens prevista no art. 7º da Lei n. 8.429/92 e no art, § 4º da Constituição Federal, pressupõe, sim, a existência de fortes indícios de que o ato de improbidade tenha causado lesão ao patrimônio público ou o enriquecimento ilícito, no claro intuito de assegurar a futura execução forçada da sentença condenatória que vier a ser proferida, garantindo assim a efetividade do processo e o ressarcimento ao Erário". As informações são do site da Justiça Federal.

http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-1035,cd-212947,manchete-true.htm

Trabalhador rural é assassinado pela Brigada Militar em São Gabriel

Um militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi morto na manhã desta sexta-feira, 21 de agosto, em ação da Brigada Militar pela desocupação da fazenda Southall, em São Gabriel, interior do estado. Elton Brum da Silva, 44, chegou a ser levado à Santa Casa do município, mas já chegou morto, vítima de disparo de arma de fogo que atingiu seu tórax.

O movimento emitiu nota pública, em que lamenta com pesar o ocorrido e responsabiliza o governo e a Justiça por ele. "É de conhecimento público a truculência usada pela Brigada Militar nas ações de despejo. Mesmo assim, os poderes públicos optam por tratar as questões sociais, como a Reforma Agrária, como caso de polícia", afirma a nota.

A fazenda Southall foi ocupada pelo MST há pouco mais de uma semana, na mesma ação em que foram ocupados os prédios da prefeitura e do Incra na cidade. Nenhuma arma de fogo foi encontrada com os trabalhadores rurais. O hospital e a polícia não dão maiores informações sobre o caso, e a Brigada Militar não se pronunciou sobre a morte.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Escolas estaduais encontram dificuldades para prevenir a gripe A


20/08/2009 - 12:48 | Luana Rodrigues

As escolas estaduais estão encontrando dificuldades para prevenir a gripe A. O principal problema é que os educandários estão sem recurso em caixa para a aquisição do álcool em gel. O produto é um dos itens usados para prevenir a doença.

O Estado determinou que a responsabilidade da compra do álcool é da escola com o uso do recurso da Autonomia Financeira. A verba é destinada mensalmente às escolas para que façam a aquisição de produtos de limpeza e do dia-a-dia das atividades do educandário.

Em alguns colégios, os CPMs já se mobilizam para garantir recursos com as famílias dos alunos. O dinheiro vai ser usado para a compra do produto.

http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_ultimas.php&intIdUltimaNoticia=86394

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Procurador-geral da República pede quebra de sigilo de ação contra Yeda


Pedido foi encaminhado ao STF para avaliar se houve esquema crimininoso envolvendo a governadora.

Da Redação

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de sigilo da ação de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius. Ele pediu cópias do processo que está na Justiça Federal de Santa Maria para avaliar se houve ou não um esquema criminoso de desvio de dinheiro público envolvendo os nove acusados pelo Ministério Público Federal na operação que investiga a fraude no Detran.

Santos participou de uma audiência com uma comitiva de parlamentares gaúchos e com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB/RS), Cláudio Lamachia, na manhã desta quarta-feira em Brasília.

Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan, que participou do encontro, o procurador só não conseguiu concluir a análise de quantas pessoas faziam parte do esquema criminoso. "Para isto, ele pediu prazo de algumas semanas, para concluir a análise do processo e poder ter uma posição final a respeito da abrangência da ação e, também, de quantas pessoas ele vai denunciar por crime. A partir daí, ele dará retorno ao nosso pedido", afirmou. "Mas, sobre o esquema criminoso que consta no processo, ele tem convicção de sua existência", destacou Pavan.

http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-1035,cd-212435.htm

Polícia Federal indicia assessora da governadora do RS

19 de agosto de 2009 • 00h06 • atualizado às 00h33

Notícias

A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira Walna Menezes, assessora da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), por formação de quadrilha e corrupção passiva. Segundo a RBS TV, Walna prestou depoimento sob suspeita de favorecer empresas. As investigações são referentes à Operação Solidária, que apurou supostas fraudes em licitações na região metropolitana de Porto Alegre.

A PF desconfiou de Walna por causa de termos utilizados em conversas telefônicas com a representante de uma das empresas investigadas. As gravações também ligaram a assessora da governadora com outros dois indiciados pela Operação Solidária. (Portal Terra)


GRIPE A

Conforme foi noticiado pelo Rádio Gaúcha (hoje à 1 h) a Secretaria Mariza Abreu afirmou que só vai disponibilizar dinheiro extra para as escolas comprarem material no enfrentamento da gripe A para os estabelecimentos que apresentarem de três ou mais casos da doença. A afirmação provocou indignação dos pais.

Meu Comentário: Acredito, pela notícia, que a Secretária de Educação subestima a importância da prevenção como forma de evitar doenças. É lamentável...

ESPECIALISTAS X GRIPE A

Hoje na Rádio Gaúcha das 0h à 1 h foi ao ar um programa interativo com dois especialistas em doenças respiratórias. Anotei algumas informações importantes que repasso a vocês:

* A doença torna-se grave à medida que o paciente desenvolve uma pneumonia virológica (existe também a pneumonia provocada por bactérias). Esta pneumonia termina destruindo os alvéolos pulmonares (responsáveis pela trocas gasosas da respiração). Assim, fica comprometida a capacidade respiratória do indivíduo podendo levá-lo a óbito;

* Essa gripe é diferenciada da comum, pois termina comprometendo e às vezes, gravemente, a sobrevivência de pessoas jovens e que anteriormente não apresentavam nenhum problema de saúde;

*Não se têm com certeza o motivo pelo qual os idosos, praticamente, não são afetados pelo novo vírus, pelo menos até o momento. Talvez por terem contraído já outras gripes, poderiam ter adquirido uma imunidade cruzada;

*O vírus que desencadeia a citada gripe tem preferência por superícies lisas. Assim, após lidar com papéis, andar de ônibus, etc. lave bem as mãos com água e sabão e depois lave novamente as mãos com álcool em gel. Para o uso de álcool em gel dê no mínimo o intervalo de tempo de 2 horas para cada uso;

*Enquanto água e sabão higieniza as mãos, o álcool em gel mataria o vírus;

* Como o vírus da gripe A é um novo vírus (mutante), grande parte da população está suscetível ao mesmo.

Siden Francesch do Amaral- Conselheiro 1/1000 do 14 º Núcleo do CPERS/SINDICATO

domingo, 16 de agosto de 2009

Indiciamento de sindicalistas é abusrdo

Elvino Bohn Gass*

Sem respostas às acusações de corrupção, Yeda partidariza a polícia

13/08/2009


A notícia mais estarrecedora dos jornais de hoje não se refere, diretamente, à montanha de denúncias de corrupção que pesam sobre o governo tucano de Yeda Crusius. Não, a notícia mais absurda que li hoje dá conta do indiciamento, pela Polícia Civil, da presidente do CPERS-Sindicato, Rejane de Oliveira, da vice, Neida Oliveira, e da vereadora Fernanda Melchionna, por conta do protesto realizado em frente à mansão da governadora Yeda no último dia 16 de julho.
Acompanhei muito de perto este episódio. Estive na Área Judiciária do Palácio da Polícia naquela manhã chuvosa do dia 16 e constatei que a professora Rejane tinha hematomas pelo corpo e que, inclusive, teve um dente quebrado pela ação truculenta, arbitrária e discricionária da Brigada Militar. Este é, portanto, mais um caso em que a vítima vira bandido, coisa que está virando rotina neste governo atolado em corrupção e que envergonha a história do Rio Grande do Sul.
O indiciamento das sindicalistas e da vereadora depõe contra toda a corporação da Polícia Civil gaúcha porque torna evidente o uso político do órgão de segurança do Estado. Trata-se, a bem da verdade, de um atentado à liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal.
Mas não me surpreende que o governo tucano esteja agindo assim. Coisa semelhante foi feita no episódio em que o Chefe de Gabinete da Governadora, acompanhado de um delegado do Denarc e de um diretor da Superintendência de Serviços Penitenciários, atuaram como informantes do tráfico (caso Buchmann).
E por falar no Chefe de Gabinete da Governadora, sua permanência no coração do Poder Executivo é uma das provas do quanto este governo despreza valores como ética, moralidade; de como falta um mínimo de sensatez e respeito de Yeda pelo povo gaúcho.
Este mesmo senhor, já foi flagrado praticando espionagem política a partir da violação do Sistema Integrado de Consultas da Segurança Pública. Sobre isso, nenhum indiciamento, nenhuma punição.
Já para os sindicalistas e a vereadora que, pacificamente, demonstraram ao povo gaúcho a discrepância entre a vida nababesca de Yeda e as escolas de lata a que ela submete a comunidade escolar gaúcha, sobrou um inaceitável indiciamento.
Manifesto aqui o meu mais profundo repúdio ao "resultado" deste inquérito. Trata-se de mais uma ação descabida deste governo que há muito perdeu a moral. A governadora Yeda está sendo acusada, oficialmente, de fazer parte de uma quadrilha e sua resposta é: - Indiciem os sindicalistas.
Já disse e repito: não passa semana que este governo não produza um escândalo. E a governadora sempre que é chamada a responder as acusações que lhe fazem, produz falas inadequadas, insatisfatórias, patéticas.
Yeda não tem a mínima condição de permanecer à frente do Poder Executivo. E tenho certeza de que os professores e demais funcionários públicos, vítimas preferenciais de seu governo destruidor de serviços, não se calarão, não se deixarão intimidar e continuarão na vanguarda da reação a toda a bandalha proporcionada pelo governo tucano.
*Elvino Bohn Gass é deputado estadual

http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=36&cd_artigo=234

sábado, 15 de agosto de 2009

O que daria para fazer com os 44 milhões desviados do Detran?

[...] Para o Fórum de Servidores, o montante desviado poderia ser aplicado em serviços essenciais de interesse da sociedade gaúcha. Os mais de R$ 44 milhões desviados do Detran-RS poderiam servir para, por exemplo, acabar com as escolas de lata e reformar prédios escolares que atualmente funcionam em condições precárias, assinala o CPERS.

Os sindicatos de servidores poderiam materializar esse prejuízo, calculando quantas escolas, medicamentos, equipamentos para a polícia, melhorias em estradas e outros serviços para população poderiam ser realizados com os 44 milhões desviados do Detran. Cabe lembrar ainda que as investigações da Operação Solidária apontam para uma fraude oito vezes maior, beirando a casa dos R$ 300 milhões. Alguém roubou algo de alguém em algum lugar…

De São Paulo, Luis Armidoro, engenheiro civil, envia uma contribuição para responder à pergunta deste post:

1 - Considerando (praça de SP, onde moro) o custo do m² de construção para edificios escolares (acabado, beleza, chave na mão) é de R$ 1.600,00 /m². Com esta grana, poderiamos construir 27.500 m² de edifícios escolares. Como cada escola (com 10 salas de aula, quadra de esportes, administração, bibilioteca, laboratórios e capacidade para 300 crianças) tem mais ou menos 3.000 m², cerca de 10 escolas (ou 3000 crianças) entraram no bolso desta corja.

2 - Considerando a construção de hospitais (minha área de atuação), temos um custo de R$ 2.200,00 /m² para construção (sem equipar o hospital). Considerando outros R$ 1.800,00/m² para equipar o hospital (leitos, aparelhos de diagnóstico e imagem, UTI); temos um custo (arredondado) de R$ 4.000,00 m². Como um hospital de pequeno porte (70 leitos)tem cerca de 5.000 m²; temos que a grana roubada dava para construir 2 hospitais de pequeno porte; e equipá-los. Quantas pessoas não teriam morrido se esta corja não tivesse roubado esse dinheiro da população?

3 - Para construir uma cadeia de segurança máxima (porque temos que guardar esta corja e não deixá-los sair, porque são uma ameaça à educação, saúde e segurança públicas - não só do Rio Grande do Sul, mas do Brasil), gasta-se em SP cerca de R$ 6.000,00/m². Construiríamos uma gaiola de 7.300 m² (quase 1.000 m² para cada um da quadrilha) para enfiar estes trastes lá dentro.

http://rsurgente.opsblog.org/2009/08/12/o-que-daria-para-fazer-com-os-44-milhoes-desviados-do-detran/

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A solidão política de Yeda Crusius

Manifestantes saíram às ruas de Porto Alegre nesta sexta-feira (14) para pedir o afastamento dos envolvidos em denúncias de corrupção no governo do estado do Rio Grande do Sul. Eles usaram placas em tamanho real dos políticos (Foto: Roberto Vinícius/Agência Free Lancer/AE)


Foto: Míriam Kuhn

A tentativa de organizar uma manifestação de apoio a Yeda Crusius, ao lado do ato que pediu o impeachment da governadora, hoje pela manhã, no Palácio Piratini, expôs a solidão política do PSDB. Em um primeiro momento, cerca de 20 pessoas acenavam bandeiras de plástico na passarela de entrada da Assembléia, pedindo “Fica Yeda”. Por volta do meio dia, esse número foi reforçado por mais duas dezenas de manifestantes, alguns deles CCs do governo em hora de almoço. O fato que chamou a atenção, porém, foi a ausência de qualquer bandeira ou militante dos partidos da base de apoio do governo. Apenas algumas bandeiras de plástico do PSDB. Nada mais. Do outro lado, milhares de manifestantes pediam o impeachment da governadora. Enquanto isso, na Assembléia, era anunciada a aprovação do requerimento para a instalação da CPI da Corrupção.

Um dos destaques do ato foram os bonecos algemados, representando Yeda Crusius e os demais acusados, pelo Ministério Público Federal, de formação de quadrilha. No alto de um caminhão, o deputado Raul Carrion, do PC do B, criticou a postura da Brigada Militar que tentou apreender faixas e cartazes dos manifestantes consideradas “ostensivas”. “No Rio Grande do Sul, a Constituição não vale mais. O coronel Trindade precisa entender que a Brigada Militar não pode ser guarda pretoriana da governadora ré. É uma instituição do Estado, não da governadora”. O ato público transcorreu sem maiores problemas. Um frei ligado à Via Campesina foi detido pela Brigada, acusado de jogar um ovo contra apoiadores de Yeda. Estranhamente, ele chegou a ser levado para dentro do Palácio Piratini. Com a intervenção de organizadores do ato e de parlamentares, foi retirado de dentro do Palácio e encaminhado para uma delegacia. No final do ato, Carlos Crusius, (ex?) marido da governadora, apareceu numa janela do Palácio, levando uma grande vaia. Os escassos apoiadores de Yeda deram início a uma pequena guerra verbal que durou alguns minutos. Um brigadiano que trabalhava no local comentou baixinho:

“Quanto é que eles estão ganhando?”
http://www.cpers.com.br/index.php?menu=1&cd_noticia=2098

Bancários participam de protestos em Porto Alegre pelo impeachment da governadora Yeda


Os bancários de Porto Alegre se uniram a mais de 3 mil manifestantes, mobilizados por integrantes do movimento social, sindical e estudantil do Rio Grande do Sul, na manhã desta sexta-feira (14), para exigir o impeachment da governadora Yeda Crusius nas proximidades do Palácio Piratini.

Pela primeira vez em décadas, a manifestação foi impedida de se realizar em frente ao Palácio. A área foi isolada pela Brigada Militar e os manifestantes concentraram-se em frente à catedral, onde foram empunhadas bandeiras, cartazes pedindo a saída da governadora, e onde se deram as falas e palavras de ordem.

“O governo do estado quer impedir o povo de se manifestar, mas não vai conseguir”, afirmou Rejane Oliveira, presidenta do Cpers, o sindicato dos professores do estado. Rejane foi uma das três militantes indiciadas por “dano, injúria, difamação e tentativa de cárcere privado”, a pedido da governadora, por liderar protesto em frente à sua famigerada residência.

A manifestação integrou a Jornada Nacional Unificada de Lutas, convocada por centrais sindicais e movimentos sociais do país inteiro. A jornada é uma iniciativa para enfrentar os efeitos da crise sobre a classe trabalhadora: contra as demissões, por redução da jornada de trabalho e em defesa dos direitos sociais. No Rio Grande do Sul, dada a conjuntura especial, o ato tomou as cores da bandeira gaúcha para protestar contra o governo corrputo do PSDB no estado.

CPI

A governadora e mais oito pessoas – integrantes de seu governo, parlamentares da base aliada e seu marido, Carlos Crusius – foram denunciados pelo Ministério Público Federal numa ação civil pública de improbidade administrativa pelo desvio de R$ 44 milhões do Detran/RS.

Nesta sexta-feira, o presidente da Assembléia Legislativa do RS, deputado Ivar Pavan (PT), acatou o requerimento assinado por 39 parlamentares solicitando a instalação de uma CPI. As bancadas partidárias terão 5 dias para indicar seus representantes na comissão, e a partir daí, ela começa a funcionar no prazo de três dias.

Fonte: Imprensa/SindBancários http://www.sindbancarios.org.br/site2007/cms/php/site_monta_internas.php?id=8924&tabela=site_noticias&area=noticias

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

MPF denuncia ex-secretário de Governo por lavagem de dinheiro

Francisco Fraga e outras 18 pessoas também são acusadas de formação de quadrilha em Canoas.

Canoas - O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ontem denúncia contra o ex-secretário de Governo de Canoas, Francisco Fraga, e mais 18 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. De acordo com o MPF, Chico Fraga era peça fundamental na engrenagem de corrupção e descrito como "prefeito de fato", tamanha a sua importância nas decisões políticas do Município, em detrimento do então prefeito Marcos Ronchetti. A denúncia aponta que a fraude teria se iniciado em 2001 e foi descoberta por meio da chamada Operação Solidária. O Ministério Público Federal pede a condenação de todos e a manutenção do bloqueio de bens dos acusados. O ex-secretário, por meio de seu advogado Ricardo Cunha Martins, afirmou que a acusação é "uma grande armação política".

A denúncia feita pela procuradora da República Patrícia Núñez Weber narra os crimes que teriam gerado recursos ocultados por Chico Fraga, com prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 10 milhões. Conforme o MPF, os recursos ocultados seriam frutos de crimes referentes ao fornecimento de merenda escolar, a execução das obras de engenharia do projeto Pró-Canoas, a terceirização do Programa Saúde da Família (PSF) e da construção do Hospital de Pronto Socorro Nelson Marchezan.

Com o dinheiro obtido, Chico Fraga, com a ajuda dos demais denunciados, "alicerçou seu patrimônio, ocultando-o do Estado". A Procuradoria acusa que ele colocava seus bens móveis (veículos) e imóveis (vários apartamentos, casas, coberturas, terras rurais, lotes urbanos e boxes de garagens) em nome de construtoras, terceiros e familiares.

Patrimônio

A acusação fundamenta-se em "cinco grupos de condutas criminosas", como lavagem dos recursos ilícitos em proveito de Chico Fraga, com participação de representante da Magna Engenharia; lavagem dos recursos ilícitos em proveito do ex-secretário, por intermédio dos responsáveis por duas grandes construtoras; lavagem em benefício de Chico Fraga com ajuda dos seus familiares e, por fim, ocultação do patrimônio de outro denunciado. Este seria suspeito de receber recursos da empresa Equipe Cooperativa, ganhadora de licitações em Canoas, e os esconder em nome de pessoa jurídica e de familiares.
http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/policia,canal-8,ed-6,ct-502,cd-211202.htm

Respeite a luta do povo gaúcho, pede pra sair e vá se defender das acusações do MPF



Rubens Bordini, acusado de improbidade pelo MPF, disse que não sai do Banrisul

Acusado pelo Ministério Publico Federal em ação de improbidade administrativa, o vice-presidente do Banrisul, Rubens Bordini, disse terça-feira, dia 11, após a divulgação do balanço do banco que não pretende se desligar do cargo, apesar das manifestações promovidas pelo SindBancários, Federação dos Bancários e Sindicatos do Interior. A decisão está publicada na coluna de Taline Opptiz, edição desta quarta-feira, dia 12, do Correio do Povo.

No entendimento das entidades presentes ao ato em frente à sede do Banrisul no dia 7, o afastamento de Bordini é a atitude mais recomendável para evitar que o nome do Banrisul seja envolvido neste mar de corrupção comandado pela governadora Yeda Crusius.

Bordini, Yeda e mais sete ocupantes de cargos públicos foram citados pela ação do MPF. O economista foi o tesoureiro na campanha eleitoral de 2006, que levou a tucana ao Palácio do Piratini.

Na manifestação em frente ao Banrisul, o presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, lembrou a luta dos bancários em defesa do Banrisul público e a serviço dos gaúchos. “Nesta situação de denúncias e acusações pedimos ao vice-presidente que respeite à instituição e seus funcionários, que não podem ser envolvidos neste mar de lamas”, afirmou.

“O Bordini não tem condições de continuar à frente do Banrisul, um banco que precisa ter, acima de tudo, credibilidade no mercado e transparência junto aos clientes. Respeite a luta do povo gaúcho, pede pra sair e vá se defender das acusações do MPF.”

Já o secretário-geral do SindBancários e funcionário do Banrisul, Fábio Soares Alves, destacou que uma pessoa acusada de improbidade administrativa não pode ocupar um cargo tão importante em uma instituição de 81 anos. “Estamos aqui na frente do banco para pedir em alto em bom som: Sai, Rubens Bordini.”
http://www.sindbancarios.org.br/site2007/cms/php/site_monta_internas.php?tabela=site_noticias&id=8875

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Assessores evitavam citar Yeda, diz ação do MPF

12.08.09 - 09:32
Os integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal que encaminharam ação civil de improbidade administrativa contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e mais oito pessoas acreditam que a tucana era "blindada" pelo ex-secretário-geral de governo Delson Martini e pela ainda hoje assessora especial Walna Vilarins Menezes. Na quarta-feira passada, o Ministério Público anunciou a ação contra nove réus que teriam se beneficiado da fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran, informando que "lobistas e prestamistas entregavam parte dos recursos financeiros escoados do erário aos gestores públicos responsáveis pelas contratações e outras personalidades políticas". O Ministério Público pediu o afastamento da governadora, mas a liminar foi negada nessa segunda-feira (10).


O texto da peça inicial vazou para a imprensa na segunda-feira. Nele não há transcrição de falas ou atos de Yeda. Os procuradores concluíram que a governadora foi beneficiada pela análise de diálogos entre o ex-representante do Estado em Brasília, Marcelo Cavalcante, e o empresário Lair Ferst, réu da ação da fraude no Detran.


Na página 1.098, os procuradores dizem que "Delson era quem recebia no seu local de trabalho, ou seja, na CEEE, das mãos de Antônio Dorneu Cardoso Maciel, os valores destinados à governadora, repassando-os a Walna Vilarins. Com essa intermediação no repasse da propina, evitando o contato direto entre a destinatária e o remetente, tanto Delson e Walna 'blindavam' a conduta da governadora do Estado, que se mantinha reservada e aparentando desconhecer as ilicitudes".


Os procuradores consideram esclarecedor um diálogo entre Martini e Maciel. Num dos trechos, Maciel diz: "Então eu precisava que tu mandasse um recadinho pra ela (...) ela sabe o que fazer melhor do que nós dois, tanto que ela é a governadora...". E consideram que a conclusão é ratificada por trecho de fala de Cavalcante para Ferst. "Pelo fato de eu conhecer bastante a governadora, veja bem, ela geralmente nesse tipo de situações aí... ela não aparece, ela bota alguém... Tendo o Delson a frente disso aí..." Ao que Lair comenta "o Delson é um laranja dela, né Marcelo".


Em outro trecho, procuradores citam depoimento de Silvestre Selhorst, envolvido na fraude do Detran, indicando que ele "chegou a ouvir que metade para o governo e metade era para os partidos". "Verifica-se, assim, que, do valor relativo à propina, fixado em aproximadamente R$ 450 mil mensais, parte destinava-se ao pagamento do chamado 'jurídico' (R$ 70 mil destinados a José Otávio Germano, deputado federal) e parte a 'JLV' (R$ 30 mil destinados a João Luiz Vargas, presidente do Tribunal de Contas), sendo o restante, de R$ 350 mil, dividido em duas parcelas gerais de aproximadamente R$ 175 mil, destinadas ao que chamou de 'governo' e partidos."
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=180829

Procuradoria diz que parte do dinheiro desviado no Detran-RS ia para caixa dois de Yeda

12.08.09 - 08:58
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul afirmou, na denúncia de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e mais oito pessoas, que parte do dinheiro desviado do Detran bancou um caixa dois de partidos que apoiam a tucana na Assembleia Legislativa gaúcha.

Segundo os procuradores, o valor da propina era de R$ 450 mil mensais --R$ 175 mil para os "partidos", R$ 175 mil para o "governo" e os R$ 100 mil restantes divididos entre o deputado federal José Otávio Germano (PP, R$ 70 mil), que indicou afilhados para a presidência do Detran-RS, e o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), João Luiz Vargas.

Essa partilha, segundo a denúncia, foi feita no segundo semestre de 2007, antes de a Polícia Federal deflagrar a Operação Rodin, que prendeu 13 acusados em novembro daquele ano. Em 2007, após Yeda assumir o cargo, a fraude teria sido reestruturada, com mudanças no comando do Detran e das empresas pelas quais era escoado o dinheiro da autarquia.

Os procuradores não detalharam quais partidos foram beneficiários do esquema, mas acusaram, na ação, dois deputados estaduais --Frederico Antunes (PP) e Luiz Fernando Záchia (PMDB), que ocupou a chefia da Casa Civil gaúcha em 2007-- como supostos destinatários do dinheiro dos "partidos". PP e PMDB são os maiores partidos de sustentação da tucana na Assembleia, cada um com nove deputados.

Na parcela identificada como "governo", os procuradores afirmam que o dinheiro foi entregue a emissários de Yeda.

De acordo com o MPF, a fraude na autarquia de trânsito começou em 2003, ainda no governo do peemedebista Germano Rigotto, e teria como idealizador o então secretário de Segurança, José Otávio Germano.

Mesmo após deixar a Secretaria de Segurança, à qual o Detran era vinculado, para se reeleger, Germano conseguiu indicar Flávio Vaz Netto, um correligionário do PP, para o órgão durante o governo Yeda.

O MPF disse que a influência do deputado sobre o órgão foi mantida no governo tucano por meio da captação de R$ 400 mil com empresas fumageiras para um suposto caixa dois da campanha de Yeda no segundo turno da eleição de 2006.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=180864

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que a ação do MPF aponta sobre a governadora

Yeda é acusada de receber propina e ajudar na manutenção do esquema de corrupção
A parte dedicada à governadora Yeda Crusius na ação do Ministério Público Federal ocupa 207 páginas. Nelas, o MPF afirma que Yeda, como os outros oito réus, participou da fraude no Detran, recebeu propina e ajudou na manutenção do esquema. A acusação mais dura está na conclusão do trecho:
De todo o exposto, resta patente a participação da ré Yeda Rorato Crusius, agindo para que o esquema fraudulento identificado no curso na denominada Operação Rodin se mantivesse em seu mandato como governadora, sendo ela própria beneficiária do esquema, razões pelas quais também deve ser responsabilizada nesta demanda cível, porquanto sua conduta caracteriza-se como ato de improbidade administrativa”, dizem os procuradores na página 787.
O trecho em que a governadora é citada começa com a transcrição da conversa gravada pelo vice-governador Paulo Afonso Feijó entre ele e o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, em maio de 2008. Em seguida, os procuradores afirmam que o consultor de empresas Lair Ferst, integrante da coordenação da campanha tucana em 2006, procurou o MPF no início deste ano para prestar depoimento e apontou o envolvimento dos nove demandados na fraude. Pela ação, Lair entregou gravações suas com o ex-assessor de Yeda Marcelo Cavalcante, morto em fevereiro. Os procuradores destacam o áudio em que ele afirma ter repassado à governadora uma carta escrita por Lair. No texto, o consultor relata detalhes do esquema no Detran.
Em 28 páginas, são reproduzidas conversas entre Lair e Cavalcante. Em seguida, o MPF afirma que o ex-presidente da CEEE e ex-secretário-geral de Governo Delson Martini era o representante de Yeda para “negociatas espúrias” e para recebimento de propina. Para provar a tese, usa escuta entre Delson e o ex-diretor da CEEE Antônio Dorneu Maciel (PP). Maciel afirma que deseja mandar um recado para a governadora e pede mais “carinho”.
Com base numa das gravações feitas por Lair com Cavalcante, o MPF ressalta que Flavio Vaz Netto, ex-presidente do Detran, teria dito a Lair que houve um “acordão” para a governadora receber R$ 170 mil do esquema por mês. O primeiro pagamento teria sido recebido por Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha tucana, no gabinete do presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas. A partir do segundo mês, Delson seria o intermediário. Ele receberia a propina das mãos de Maciel e repassaria o dinheiro a Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora.
Para demonstrar a proximidade entre Yeda e Lair, a ação descreve escuta de Maciel e do secretário de Relações Institucionais, Celso Bernardi. O secretário conta ter dito a Yeda que, ao se falar o nome “Lair Ferst”, estaria se falando na própria Yeda. Outra gravação de Maciel e Vaz Netto, mostra que Vaz Netto afirma que a CPI estava “chegando nos caras que aí que mexeram com o dinheiro da campanha dela”, referindo-se a Bordini e Lair.


http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Pol%EDtica&newsID=a2613632.xm

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Artigo

Brasil - Assepsia moral nas salas de aula

Domingos Zamagna *

Dentro de mais alguns dias os professores retornarão às salas de aula.

O reinício dos semestres nem sempre é tranquilo numa instituição educacional. Uma das razões de desconforto são as demissões feitas durante o período de férias, quando as escolas estão desmobilizadas.

Algumas instituições de educação aprimoraram-se, requintaram-se no processo de demissão. Aguardam até o último momento consentido pela legislação, deixam que os professores participem do planejamento do semestre, corrijam as provas, preencham e entreguem seus diários de classe e algumas horas depois, nem mesmo isso, às vezes ato contínuo, entregam-lhe o aviso de demissão. Outras expedem um telegrama, calculado para ser recebido quando o professor chegar em casa. Nenhum esclarecimento. Procurar o diretor? Obviamente ele já não está mais na instituição. Fica de plantão um preposto, para confirmar o fato, acrescentar que lamenta, quem sabe no futuro se reencontrarão, afinal o país passa por uma crise etc. Além disso, é de praxe dizer que nos questionários de revisão do semestre - sempre inacessíveis - o professor não foi bem avaliado. O(s) preposto(s) sabe(m) o que são os ossos do ofício, enquanto aguarda(m) a promoção. O script é surrado.

A dor causada por estes procedimentos é sempre profunda; mais intensa, porém, quando se trata de escolas confessionais, especialmente as católicas, que são as que conheço melhor. Se algumas são excelentes, outras ainda são anacrônicas ou persistem em alicerçar-se sobre paradigmas completamente falidos. É uma tristeza constatar que existem escolas que estão descuidando da educação para se tornarem casernas, arenas de práticas de competição e concentração de poder.

Antigamente, quando convencidos de ilícitos ou injustiças, estudantes e professores protestavam, cobravam explicações, faziam a direção expor a própria cara. Hoje eles são de tal modo intimidados, manipulados, inclusive por uma calculada política de bolsas de estudos e planos de carreira, que não se pode esperar nenhuma forma de solidariedade, sob pena de punição.
Isso ainda é pouco. Um professor não é somente um profissional do ensino. Cada vez mais frequentemente ele é solicitado a completar ou até mesmo suprir, em sala de aula, o dever inalienável da família, a educação. Pois nem sempre um adolescente ou um jovem tem uma família que o apoie.

Que esperanças um professor pode oferecer a uma juventude já tão castigada? Como incentivar adolescentes e jovens na vida de estudos, na busca da competência profissional, na assunção dos valores que farão dele um cidadão? Qualquer esforço do professor direcionado nessa linha encontrará em nosso país, atualmente, um desmentido prático. Os jovens que têm os olhos abertos deparam-se com um cenário alucinante. As pessoas que eles e seus pais ajudaram a eleger para nos representar no Parlamento estão dando o pior exemplo possível em matéria de incompetência, omissão, corrupção, nepotismo, empreguismo, fisiologismo, falsidade, absenteísmo, peculato, mentiras, roubos, lavagem de dinheiro, vaidade, ostentação, apego aos cargos, desperdício etc.

Até quando vamos conseguir sorver tanto espanto e decepção diante da fileira quotidiana de denúncias?

Se neste ano recomeçaremos o semestre com o pesado complicador de uma nova gripe mortífera, paira sobre nós também outro decepcionante e onipresente fardo, o péssimo exemplo dos mais altos graus da hierarquia da República, que nos últimos tempos se mostram cada vez mais dispostos a blindar aliados espúrios, ignorar as críticas construtivas, acobertar crimes, minimizar erros, aliar-se ao que há de mais decrépito na nação, desautorizar os esforços de implantação da ética na política.

Para o bem e a proteção dos estudantes, os professores precisam estar atentos para a assepsia contra o vírus da gripe A H1N1 nas escolas. Mas precisam impedir que entre na sala de aula, e banir para bem longe do processo educacional, um outro vírus devastador: o exemplo da podridão moral que vem de cima.


* Jornalista e professor de Filosofia em São Paulo
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=40336

Um agosto terrível


O mês de agosto é sempre o mais rigoroso no inverno gaúcho. Faz parte da cultura do povo acreditar que ultrapassando o mês de agosto, o idoso ganha mais um ano de vida. Depois do frio, da neve e da geada, tudo passa a ser melhor.

Para o governo do Estado, agosto vem sendo o mês do desgosto. O balanço dos últimos dias mostra que o governo Yeda acabou.
O Rio Grande do Sul em sua pior fase

07/08/2009 14:40:59

Paulo Cezar da Rosa
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=4755

Tarso: Simon tem 'éticas diferentes' em Brasília e no RS

O ministro da Justiça, Tarso Genro, criticou hoje o senador Pedro Simon (PMDB-RS) por ele ter apresentado, em sua opinião, "uma ética em Brasília" e outra diferente no Rio Grande do Sul. "O senador Simon inaugurou a ética do Mampituba", afirmou o ministro. Mampituba é um rio que faz a divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o nome em tupi-guarani significa "rio de muitas curvas" e é uma expressão muito usada pelos gaúchos para diferenciar o que ocorre no Estado e no resto do País. "Lá em Brasília, ele tem uma ética, fala uma linguagem", declarou. "Aqui no Rio Grande do Sul, ele fala outra ética", criticou Tarso.

Na avaliação do ministro da Justiça, Simon defendeu, em Brasília, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar operações contábeis da Petrobras que permitiriam redução de impostos. No Rio Grande do Sul, foi contrário à criação de uma CPI para investigar o governo Yeda Crusius (PSDB) - que ganhou as assinaturas necessárias para ser instalada na semana passada, depois que o Ministério Público Federal ingressou com ação de improbidade administrativa contra a governadora e mais oito pessoas.
Mais em http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=180535

domingo, 9 de agosto de 2009

Yeda é citada como beneficiária em esquema do Detran

08.08.09 - 17:36

A petição inicial de uma ação civil pública de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal contra nove pessoas cita a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), como uma das beneficiárias da fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran entre 2003 e 2007.

Foram divulgados neste sábado (8) 40 páginas de trechos da petição pela Seccional do Rio Grande do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) neste sábado. A entidade teve acesso às 1.238 páginas da inicial, mas revelou somente aquelas que não contêm dados sigilosos.

Em um dos trechos, o documento diz que "lobistas e prestamistas entregavam parte dos recursos financeiros escoados do Erário aos gestores públicos responsáveis pela contratação e a outras personalidades políticas com forte domínio e influência na continuidade do esquema fraudulento, especificamente, os ora demandados (governadora do Estado, conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado, deputado federal 'padrinho político' do diretor-presidente do Detran etc)."

A ação foi movida pelo Ministério Público Federal na quarta-feira. Entre os réus, estão deputados estaduais e federais.
Detran
Os trechos divulgados confirmam as informações dadas pelos seis procuradores da República integrantes da força-tarefa do MPF que investiga o caso, mas também não revelam as provas. O documento afirma que uma "verdadeira quadrilha criminosa" lesou os cofres públicos durante a fraude do Detran, iniciada em 2003 e descoberta pela Polícia Federal no final de 2007. Também afirma que os participantes da organização mantinham "intensos contatos com gestores públicos para quem vendiam a fraude e dos quais dependiam decisivamente para a consecução da sangria do erário".

Pela petição, cumprirá aos réus indenizar o Estado pelos prejuízos causados e pede-se o afastamento liminar dos agentes políticos. Para tanto, sustenta que "a manutenção dos demandados nos cargos públicos que hoje titulam representa a probabilidade, senão a certeza, de inibição de tais pessoas em prestar seus depoimentos, o que constitui situação por demais perniciosa à instrução do fato".
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=180348

sábado, 8 de agosto de 2009

OEA condena Brasil por práticas ilegais contra MST


A Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Brasil por escutas telefônicas ilegais ocorridas em 1999, no Paraná, contra associações de trabalhadores ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com a sentença, as autoridades brasileiras serão obrigadas a realizar uma investigação completa e imparcial do caso, além de reparar todas as vítimas.

Na ocasião, a Corte Interamericana considerou que o Estado brasileiro violou o direito à vida privada, à honra e à reputação das vítimas do grampo, assim como o direito à liberdade de associação. Além disso, afirmou que o Brasil violou as garantias judiciais e a proteção judicial ao não investigar, de maneira imparcial, os responsáveis pela divulgação das ligações.

A decisão foi comemorada pelas organizações e movimentos que denunciaram o caso. Para Andressa Caldas, diretora executiva da Justiça Global, a condenação mostra-se como uma "sentença emblemática", pois é a primeira vez que trata sobre a criminalização dos movimentos sociais. "A expectativa é que, além de reparar as vítimas, [a sentença] seja um pontapé para o debate da criminalização dos movimentos sociais", afirma.

De acordo com petição enviada à Corte Interamericana pelo MST, Justiça Global, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Terra de Direitos e Rede Nacional de Advogados Populares (Renap), o caso da interceptação e do monitoramento ilegais das ligações "insere-se numa estratégia de perseguição sistemática aos sem terra, através da criminalização do movimento, da caça às lideranças e do uso do terror nos despejos."

Dessa forma, a OEA determinou, dentre outras ações, que o Estado deverá: indenizar as vítimas, investigar os fatos que geraram as violações, publicar a sentença no Diário Oficial e em veículos de comunicação, restituir os custos dos processos, e apresentar relatório do cumprimento da sentença.

Agora, os próximos passos serão: divulgar a decisão da OEA e convocar as autoridades para uma reunião na qual será discutido o cumprimento da decisão. Segundo a diretora, hoje ou segunda-feira (10), as organizações estarão solicitando audiências públicas com o Conselho Nacional de Justiça, Ministério da Justiça e das Relações Exteriores, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Câmara dos Deputados, Governo do Paraná, e Tribunal de Justiça do Paraná para "saber como [as organizações] vão monitorar a implementação da sentença"

O episódio

O caso "Escher e outros Vs Brasil" teve início em maio de 1999, quando Waldir Copetti Neves, oficial da Polícia Militar do Paraná, pediu à juíza Elisabeth Khater autorização para interceptar ligações telefônicas de associações ligadas ao MST. De acordo com informações da Justiça Global, a juíza autorizou o grampo sem realizar qualquer embasamento legal que o justificasse.

Além das escutas ilegais, que duraram 49 dias, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná divulgou trechos descontextualizados das gravações. O material, editado de forma a criminalizar o Movimento, foi veiculado em meios de imprensa local e nacional. Segundo a diretora da Justiça Global, os envolvidos no processo de violação dos direitos dos trabalhadores rurais permaneciam impunes.

Adital Notícias - 07.08.09 - BRASIL

Hehe! Eu leio, também, blog Tucano. Vejam que trechos interessantes:


Terça-feira, Agosto 04, 2009 escrito por: PSDB RS

O PSDB está entre os grandes partidos brasileiros. Apesar disto, não tem os vícios e problemas das maiores agremiações partidárias. O que pensa um tucano gaúcho sobre o modo como se faz política, sobre como lidar com a “coisa pública”, sobre como se comportar diante de dilemas éticos, é exatamente igual à forma de pensar de um tucano catarinense, goiano, paulista.
http://www.psdbrs.blogspot.com/
Só mais um pedaço da piada. Hehe!

Quinta-feira, Agosto 06, 2009 escrito por: PSDB RS

Que os tucanos não dêem por culpados a governadora Yeda Crusius, Delson Martini, Carlos Crusius e Rubens Bordini. Que não os condenem. Que não digam que a oposição tinha razão. Que não esmoreçam. Que não desistam de enfrentar debates, defendendo acima de tudo a integridade, honestidade e dignidade desses nossos correligionários.
[...]
Para o PSDB, eles são inocentes. Perante a lei, eles são inocentes. E devem ser defendidos pelos tucanos como tal.
http://www.psdbrs.blogspot.com/
Hehehe! Como dizia um outro corrupto: "Não me deixem sozinho!"

Esse artigo é melhor ainda. Vocês ouviram falar do MSE? Movimento dos Sem Educação. Hehe!

O MSE premeditou cada movimento

Quinta-feira, Julho 16, 2009 escrito por: PSDB RS

Em qualquer outra circunstância, em outro Estado, com outro tipo de imprensa, o assunto desta manhã seria ainda a repercussão pelo anúncio da General Motors, de que investirá US$ 1 bilhão na expansão da montadora gaúcha. Mas não.

O assunto da manhã, que deve se estender por todo o dia, é a truculência protagonizada pela líder do MSE (Movimento dos Sem Educação), Rejane de Oliveira, e de mandaletes de partidos políticos contra a Brigada Militar, para tentar forçar um fato que rendesse boas manchetes. Conseguiram.

A súbita heroína matinal, que foi detida quando tentava impedir a BM de agir (dentro da lei) no sentido de liberar uma via pública interrompida e permitir que os familiares da governadora pudessem seguir com suas vidas, saiu do Palácio da Polícia a tempo de ver sua manifestação fracassar retumbantemente.

Segundo levantamento da própria imprensa engajada na luta pela supervalorização do MSE, não havia mais que 200 pessoas diante do Palácio Piratini, sendo que boa parte dessas foi se socorrer sob a marquise da Assembleia Legislativa quando a chuva apertou.

E é exatamente isto o que seria o manifesto, cujo chamamento foi feito com muita antecedência por meio de outdoors e propagandas de rádio e TV: um fracasso, como de resto têm sido todas as movimentações organizadas pelo Cpers, pelo Fórum dos Servidores, CUT e partidos políticos da oposição raivosa. Ainda mais sob chuva.

Era preciso esperar por um confronto, ainda que para tanto, fosse necessário burlar a lei, desrespeitar os direitos individuais, achincalhar o nome da pessoa física Yeda Crusius, amedrontar sua família. Criar uma situação que não existiria se não estivesse premeditada.

Afinal, era tudo uma questão lógica: protesto diante da casa da governadora é igual a reação da Brigada Militar que, provocada do modo certo, pode gerar algum tipo de conflito. E conflito equivale a manchetes e minutos importantes na imprensa. São as táticas do MSE, que todos conhecem.
http://www.psdbrs.blogspot.com/
Muito boa. Só um Tucanalha mesmo, para inventar. Hehehe!


Yeda: "- Os mortos não falam."


Ação contra Yeda fala em organização criminosa

É muito forte o texto da ação do Ministério Público Federal contra a governadora Yeda Crusius e outras oito pessoas. Mesmo com o expurgo de tudo o que tem a ver com sigilo bancário, fiscal e telefônico, as 40 páginas liberadas pela OAB durante a madrugada podem ser definidas como "arrasa quarteirão".


Minha avaliação sobre os documentos estará na abertura da coluna na edição impressa que começa a rodar daqui a pouco.
Postado por Rosane às 08h53, Sábado, 08 de agosto de 2009
212706

Os mortos falam
ABERTURA DA PÁGINA 10 DE ZH

Seis meses depois de seu corpo ter sido encontrado boiando no Lago Paranoá, o fantasma de Marcelo Cavalcante, ex-chefe da representação gaúcha em Brasília, não dá sossego a seus antigos companheiros de governo. As gravações de conversas dele com Lair Ferst, que Zero Hora publica hoje, ajudaram o Ministério Público Federal a montar o quebra-cabeça para ajuizar a ação civil pública de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius e outras oito pessoas.


Ouça aqui as gravações

Não se pode atribuir às gravações valor maior do que têm. São conversas de Cavalcante com Lair, gravadas depois que ele caiu em desgraça no governo, sabe-se lá com que intenção. Têm importância porque ajudaram os procuradores a entender a gênese da fraude do Detran e porque Cavalcante teve papel relevante na campanha eleitoral e no governo.


A existência dos áudios foi revelada pela revista Veja em maio, a partir de uma entrevista da viúva de Marcelo, Magda Koenigkan. Veja disse que ouviu parte das gravações, confirmou a autenticidade, mas não reproduziu trechos. Os áudios têm boa qualidade de som, mas a conversa é confusa. Para entendê-lo, faz-se necessária a tradução que Lair entregou ao MPF na forma de um depoimento escrito que, tudo indica, faz parte de um acordo de delação premiada.


Não se sabe que peso tiveram essas gravações na investigação. Aparentemente, representam apenas fragmentos de um trabalho que envolveu a análise de 20 mil ligações telefônicas e 30 volumes de documentos. Um esboço do depoimento que Cavalcante daria ao Ministério Público Federal também teria sido entregue aos procuradores.


Foi a morte de Marcelo Cavalcante que levou a deputada Luciana Genro e o vereador Pedro Ruas, do PSOL, a tornarem públicas denúncias contra Yeda e pessoas ligadas ao governo e à campanha eleitoral, ainda em fevereiro. Diante da suspeita de que ele tenha sido assassinado – a polícia trabalha com a hipótese de suicídio, mas a perícia não conseguiu precisar a causa da morte –, a deputada deu uma entrevista coletiva atacando o governo e disse que as provas poderiam ser obtidas no MPF. Agora se sabe que Luciana pode até ter trocado nomes e confundido fatos, mas, na essência, sabia do que estava falando.


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