Manifestantes saíram às ruas de Porto Alegre nesta sexta-feira (14) para pedir o afastamento dos envolvidos em denúncias de corrupção no governo do estado do Rio Grande do Sul. Eles usaram placas em tamanho real dos políticos (Foto: Roberto Vinícius/Agência Free Lancer/AE)Um dos destaques do ato foram os bonecos algemados, representando Yeda Crusius e os demais acusados, pelo Ministério Público Federal, de formação de quadrilha. No alto de um caminhão, o deputado Raul Carrion, do PC do B, criticou a postura da Brigada Militar que tentou apreender faixas e cartazes dos manifestantes consideradas “ostensivas”. “No Rio Grande do Sul, a Constituição não vale mais. O coronel Trindade precisa entender que a Brigada Militar não pode ser guarda pretoriana da governadora ré. É uma instituição do Estado, não da governadora”. O ato público transcorreu sem maiores problemas. Um frei ligado à Via Campesina foi detido pela Brigada, acusado de jogar um ovo contra apoiadores de Yeda. Estranhamente, ele chegou a ser levado para dentro do Palácio Piratini. Com a intervenção de organizadores do ato e de parlamentares, foi retirado de dentro do Palácio e encaminhado para uma delegacia. No final do ato, Carlos Crusius, (ex?) marido da governadora, apareceu numa janela do Palácio, levando uma grande vaia. Os escassos apoiadores de Yeda deram início a uma pequena guerra verbal que durou alguns minutos. Um brigadiano que trabalhava no local comentou baixinho:

Um comentário:
Bárbara Kilp, deu o recado dos estudantes caras-pintadas para Yeda. “Ela não diz que é gaúcha? Pois então ela que prepare a erva e comece a rezar, porque vai ter peleia!”
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