O CPERS/Sindicato não reconhece a pesquisa divulgada no final da manhã desta terça-feira, dia 25, pelo Governo do Estado sobre as carreiras dos servidores públicos. Uma pesquisa que não tem metodologia científica clara e que, portanto, peca por falta de idoneidade. Vejamos: 1. A pesquisa parte do pressuposto de que colocar um determinado número de pessoas numa sala fechada para ouvir “especialistas” identificados com o governo e depois responder um questionário tem validade e respaldo social. Isso tem outro nome: manipulação; 2. Nas diversas apresentações daquele que, na visão do governo, seria o novo plano de carreira do magistério, tem sido duramente criticado pela comunidade escolar. Na análise de diretores de escola, as apresentações não apontam melhorias na qualidade do ensino público. Por exemplo: a seleção de professores por área, quando na verdade, a sua formação é específica, por disciplina; 3. Preocupa também a forma como estas propostas foram colocadas, pois o governo afirma ter feito um amplo debate com a comunidade. Não foi isso o que aconteceu. Em reuniões com direções de escola não houve espaço para discussões e muito menos questionamentos. Além disso, o questionário entregue nas reuniões continha questões objetivas incluindo temas que não dizem respeito à carreira, que posteriormente poderão ser tabuladas visando mascarar a real posição da categoria em relação às mudanças no novo plano; 4. O CPERS/Sindicato, que representa a maior categoria do funcionalismo público gaúcho, tem um abaixo-assinado contrário a qualquer alteração no Plano de Carreira do Magistério que supera 30 mil assinaturas, portanto com mais representatividade que uma pesquisa feita com um público seleto, escolhido a dedo por quem quer forçar uma situação que não existe. Isso tem nome: enganação; 5. Acuado por denúncias de corrupção, alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa e de no mínimo dois pedidos de impeachment, o Governo do Estado persegue insistentemente a divulgação de fatos positivos, invariavelmente atropelados por fatos negativos. E essa é mais uma agenda que não tem respaldo da população gaúcha, muito menos do funcionalismo.
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2114
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