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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Enquanto falta segurança pública, casa de Yeda tem policiamento e ganha câmeras

A total falta de bom senso se instalou de vez no Palácio Piratini, agora, em uma legítima afronta ao povo. Enquanto os gaúchos sofrem diariamente com a falta de segurança pública e o Banrisul é o banco mais visado por quadrilhas no Estado, alvo fácil em função da falta de investimento em mecanismos de segurança e de policiamento, a governadora Yeda Crusius conta com a vigília constante de policiais militares em sua residência. E mais: mandou instalar câmeras de monitoramento com o dinheiro do contribuinte! O edital para aquisição da aparelhagem será lançado nos próximos dias. Os recursos sairão da Casa Militar e da Casa Civil.

Reportagem publicada nesta terça, dia 4, pelo jornal Zero Hora, mostra que a aquisição dos aparelhos, preparada pela Casa Militar, vai reforçar a segurança da governadora. O motivo, no entanto, é a informação mais absurda entre todos os disparates cometidos neste ato. "Segundo interlocutores da governadora, ela ficou abatida com o protesto de servidores públicos liderado pelo Cpers-Sindicato em frente a sua residência na manhã de 16 de julho", diz a reportagem.

Todos os governadores que estiveram no comando do Rio Grande do Sul foram alvo de manifestação das mais diversas categorias. Sem exceção. A única exceção nessa história é a governadora Yeda, que reprime os atos que criticam seu governo de forma truculenta, disperçando manifestantes à base do cacetete. Para lembrar de alguns episódios além do ato do dia 16 de julho, em que servidores e jornalistas - entre eles o fotógrafo do SindBancários, Caco Argemi - foram presos, no ano passado os funcionários do Banrisul foram vítimas de uma verdadeira pancadaria enquanto se manifestavam pedindo a abertura das negociações salariais.

Aliás, se a governadora argumenta abatimento para cometer o absurdo de colocar câmeras em sua residência particular - o chefe da Casa Militar, coronel João Batista Gil, não revela a quantidade de câmeras a serem adquiridas nem o gasto total estimado com a compra -, deveria levar em conta o real abatimento de vítimas de assaltos no Banrisul.

O banco dos gaúchos é um dos mais carentes em termos de mecanismos de segurança, principalmente no quesito câmeras de monitoramento. E as pessoas que presenciam o ataque das quadrilhas ficam muito mais do que abaladas. Muitos desenvolvem doenças como síndrome do pânico e crise de ansiedade. Está mais do que na hora de a governadora Yeda tratar o tema da segurança pública com a seriedade que ele merece.

Instalação de equipamentos no Piratini depende de licença

As câmeras serão instaladas na casa de Yeda sob o argumento de que se trata de uma residência oficial. O chefe da Casa Militar garantiu que, no final do mandato da governadora, os equipamentos serão retirados. Além da casa no bairro Vila Jardim, o Palácio Piratini, o Centro Administrativo Fernando Ferrari e até mesmo no Palácio das Hortênsias receberão aparelhos de vigilância. A residência da Serra também apresenta problemas no cercamento, que é bastante antigo, disse o chefe da Casa Militar.
Em alguns locais, afirmou Gil, as câmeras estarão em pontos estratégicos de difícil visualização. O objetivo é facilitar a identificação de pessoas. A Casa Militar também planeja utilizar as novas tecnologias em deslocamentos da governadora pelo Estado.
Além das câmeras, está em estudo a compra de equipamentos telefônicos para proporcionar maior segurança nas comunicações. A Casa Militar quer proteger os diálogos entre a governadora e os secretários.
– Queremos que todos os locais onde a governadora trabalhe e resida possam contar com tecnologia avançada de telefonia e câmeras. Posso estar em casa e ver todos esses locais onde ela está – afirmou Gil.
Como o Piratini é um prédio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) desde 1986 e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2000, qualquer nova instalação tem de ser analisada pelos técnicos dos órgãos de proteção do patrimônio. O governo Germano Rigotto (PMDB), por exemplo, enfrentou resistências para instalar aparelhos de ar-condicionado.

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