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Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que a ação do MPF aponta sobre a governadora

Yeda é acusada de receber propina e ajudar na manutenção do esquema de corrupção
A parte dedicada à governadora Yeda Crusius na ação do Ministério Público Federal ocupa 207 páginas. Nelas, o MPF afirma que Yeda, como os outros oito réus, participou da fraude no Detran, recebeu propina e ajudou na manutenção do esquema. A acusação mais dura está na conclusão do trecho:
De todo o exposto, resta patente a participação da ré Yeda Rorato Crusius, agindo para que o esquema fraudulento identificado no curso na denominada Operação Rodin se mantivesse em seu mandato como governadora, sendo ela própria beneficiária do esquema, razões pelas quais também deve ser responsabilizada nesta demanda cível, porquanto sua conduta caracteriza-se como ato de improbidade administrativa”, dizem os procuradores na página 787.
O trecho em que a governadora é citada começa com a transcrição da conversa gravada pelo vice-governador Paulo Afonso Feijó entre ele e o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, em maio de 2008. Em seguida, os procuradores afirmam que o consultor de empresas Lair Ferst, integrante da coordenação da campanha tucana em 2006, procurou o MPF no início deste ano para prestar depoimento e apontou o envolvimento dos nove demandados na fraude. Pela ação, Lair entregou gravações suas com o ex-assessor de Yeda Marcelo Cavalcante, morto em fevereiro. Os procuradores destacam o áudio em que ele afirma ter repassado à governadora uma carta escrita por Lair. No texto, o consultor relata detalhes do esquema no Detran.
Em 28 páginas, são reproduzidas conversas entre Lair e Cavalcante. Em seguida, o MPF afirma que o ex-presidente da CEEE e ex-secretário-geral de Governo Delson Martini era o representante de Yeda para “negociatas espúrias” e para recebimento de propina. Para provar a tese, usa escuta entre Delson e o ex-diretor da CEEE Antônio Dorneu Maciel (PP). Maciel afirma que deseja mandar um recado para a governadora e pede mais “carinho”.
Com base numa das gravações feitas por Lair com Cavalcante, o MPF ressalta que Flavio Vaz Netto, ex-presidente do Detran, teria dito a Lair que houve um “acordão” para a governadora receber R$ 170 mil do esquema por mês. O primeiro pagamento teria sido recebido por Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha tucana, no gabinete do presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas. A partir do segundo mês, Delson seria o intermediário. Ele receberia a propina das mãos de Maciel e repassaria o dinheiro a Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora.
Para demonstrar a proximidade entre Yeda e Lair, a ação descreve escuta de Maciel e do secretário de Relações Institucionais, Celso Bernardi. O secretário conta ter dito a Yeda que, ao se falar o nome “Lair Ferst”, estaria se falando na própria Yeda. Outra gravação de Maciel e Vaz Netto, mostra que Vaz Netto afirma que a CPI estava “chegando nos caras que aí que mexeram com o dinheiro da campanha dela”, referindo-se a Bordini e Lair.


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