Por Siden*
Numa noite chuvosa de setembro fico ouvindo o barulho da chuva no telhado, enquanto navego a procura de novidades na internet. De repente surge a ideia de ligar à professora Dorotéia para saber o que a mesma está pensando sobre a campanha eleitoral. Pego o celular, faço a chamada e aguardo...
_ Alô, pode falar.
_ Como vai essa grande lutadora, pergunto?
_Estava me preparando para ouvir o debate com os presidenciáveis.
_É verdade, deve começar dentro de instantes, afirmo...
Então, como para apressar a conversa, a educadora dispara do outro lado da linha:
_Já decidiu seus votos para o Senado?
Com a única intenção de provocá-la, respondo de imediato:
-Pois, estava pensando em votar na Ana Amélia...
A resposta indignada da educadora também é imediata.
_Não sabia que você era um analfabeto político... E arremata: quando que um candidato da poderosa rede nos trouxe algo de bom? Ou você já esqueceu de onde veio o Britto e a atual governadora?
Para provocá-la ainda mais, continuo...
_O outro voto estava pensando em dar ao Rigotto. Irritada ela rasga o verbo:
- Esqueces que esse candidato quando era governador recebia os educadores no Palácio com a Brigada e uma porção de cães treinados, como se professores fossem pessoas perigosas. E dispara:
- Mas tudo bem, que posso fazer se você resolveu confundir urna eleitoral com pinico...
Tentando acalmá-la, abruptamente, mudo de assunto:
_ Estou estranhando, estamos conversando há alguns instantes e você não citou o nome de Yeda. A educadora, responde ironicamente:
- Que eu saiba, Finados é em novembro... Mas, já que você insiste, conto-lhe a última: Existe um boato que ela e o Serra, logo após as eleições, serão protagonistas de um filme e que o partido tucano está apostando todas as fichas no sucesso de bilheteria para cobrir as despesas de campanha...
- Isto que chamo de novidade, respondo meio curioso...
_ E qual seria o filme, indago?
_ É uma nova versão, você já deve ter visto o filme na versão anterior. Parece que o candidato “demotucano” à presidência e a governadora do Choque de Gestão serão os protagonistas principais na nova filmagem...
-Por favor, diga logo que filme é esse, já vai começar o debate. Ela dispara:
-É claro que só pode ser o Titanic!
Tento continuar o diálogo, mas ouço pelo ruído do aparelho que a ligação foi interrompida.
Fico pensando na nova versão do Titanic e me pergunto: será que dessa vez os dois protagonistas principais se afogam?
Deve ser piada da Dorotéia... E continuo perguntando-me, por que o Titanic?...
Resolvo não incomodá-la mais, pois a professora já deve estar concentrada vendo o debate e quero assisti-lo também...
_ Alô, pode falar.
_ Como vai essa grande lutadora, pergunto?
_Estava me preparando para ouvir o debate com os presidenciáveis.
_É verdade, deve começar dentro de instantes, afirmo...
Então, como para apressar a conversa, a educadora dispara do outro lado da linha:
_Já decidiu seus votos para o Senado?
Com a única intenção de provocá-la, respondo de imediato:
-Pois, estava pensando em votar na Ana Amélia...
A resposta indignada da educadora também é imediata.
_Não sabia que você era um analfabeto político... E arremata: quando que um candidato da poderosa rede nos trouxe algo de bom? Ou você já esqueceu de onde veio o Britto e a atual governadora?
Para provocá-la ainda mais, continuo...
_O outro voto estava pensando em dar ao Rigotto. Irritada ela rasga o verbo:
- Esqueces que esse candidato quando era governador recebia os educadores no Palácio com a Brigada e uma porção de cães treinados, como se professores fossem pessoas perigosas. E dispara:
- Mas tudo bem, que posso fazer se você resolveu confundir urna eleitoral com pinico...
Tentando acalmá-la, abruptamente, mudo de assunto:
_ Estou estranhando, estamos conversando há alguns instantes e você não citou o nome de Yeda. A educadora, responde ironicamente:
- Que eu saiba, Finados é em novembro... Mas, já que você insiste, conto-lhe a última: Existe um boato que ela e o Serra, logo após as eleições, serão protagonistas de um filme e que o partido tucano está apostando todas as fichas no sucesso de bilheteria para cobrir as despesas de campanha...
- Isto que chamo de novidade, respondo meio curioso...
_ E qual seria o filme, indago?
_ É uma nova versão, você já deve ter visto o filme na versão anterior. Parece que o candidato “demotucano” à presidência e a governadora do Choque de Gestão serão os protagonistas principais na nova filmagem...
-Por favor, diga logo que filme é esse, já vai começar o debate. Ela dispara:
-É claro que só pode ser o Titanic!
Tento continuar o diálogo, mas ouço pelo ruído do aparelho que a ligação foi interrompida.
Fico pensando na nova versão do Titanic e me pergunto: será que dessa vez os dois protagonistas principais se afogam?
Deve ser piada da Dorotéia... E continuo perguntando-me, por que o Titanic?...
Resolvo não incomodá-la mais, pois a professora já deve estar concentrada vendo o debate e quero assisti-lo também...
*Siden Francesch é Professor Estadual.
RS terceiriza segurança de escolas estaduais
Por: Thalita Pires, especial para a Rede Brasil Atual
Rio de Janeiro - A partir desta quinta-feira (16) as escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul passam a contar com vigilância terceirizada e armada. O projeto piloto atende 13 de 28 unidades de ensino consideradas de alta vulnerabilidade social. Além da contratação de segurança privada, há previsão de R$ 4,3 milhões em obras de muros, grades e iluminação.
A reação do sindicato dos professores (CPERS) à novidade foi negativa. Rejane de Oliveira, presidente da entidade condena tanto a concepção do projeto como a contratação de segurança privada. “Os problemas de segurança nas escolas são apenas reflexo dos problemas de violência no estado, por falta de políticas públicas", lamenta.
"Pessoas terceirizadas dentro das escolas, armadas, representam mais um risco que o estado está colocando para nossos alunos", acredita. Para ela, a escola, como espaço da construção da cidadania dos alunos, não é lugar para pessoas armadas.
A terceirização do papel do estado também foi criticada. “Temos um posicionamento histórico contra a terceirização. A segurança pública é papel do estado e deve ser garantida pelos servidores públicos. Achamos que esse é mais um grande equívoco do governo Yeda”, afirmou. O sindicato ainda está discutindo as ações a serem tomadas contra a presença dos seguranças nas escolas.
[...]
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/rs-terceiriza-seguranca-de-escolas-estaduais
Yeda Crusius volta a criticar ações da Polícia Federal e do MP
Governadora recriminou promotor por visibilidade na vistoria de carros oficiais
A governadora Yeda Crusius (PSDB), que tenta a reeleição, criticou nesta quinta-feira o modo como vêm sendo conduzidas as investigações da Polícia Federal (PF) sobre o Banrisul e do Ministério Público (MP) quanto às denúncias de espionagem envolvendo a Casa Militar. Em palestra para a Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul (Asbancos), a tucana insinuou que a atuação da PF teria como objetivo o enfraquecimento do banco estatal.
"Que história é essa de invadir o banco em plena campanha eleitoral?
[...]
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=40547
A governadora Yeda Crusius (PSDB), que tenta a reeleição, criticou nesta quinta-feira o modo como vêm sendo conduzidas as investigações da Polícia Federal (PF) sobre o Banrisul e do Ministério Público (MP) quanto às denúncias de espionagem envolvendo a Casa Militar. Em palestra para a Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul (Asbancos), a tucana insinuou que a atuação da PF teria como objetivo o enfraquecimento do banco estatal.
"Que história é essa de invadir o banco em plena campanha eleitoral?
[...]
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=40547
PF esvazia tese de crime político na violação de dados fiscais de tucanos
O inquérito da Polícia Federal sobre a violação de sigilo de quatro tucanos, além da filha e do genro do presidenciável José Serra, esvazia a hipótese de crime político. O resultado da apuração da PF, por enquanto, está longe de descobrir os motivos que levaram à quebra dos dados fiscais dos adversários do PT.
Apesar de depoimentos contraditórios e novos indícios, a investigação caminha, até agora, para a mesma versão da corregedoria da Receita de que tudo não passou de um crime comum, dentro de um esquema de venda de informações sigilosas.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=238753
Nenhum comentário:
Postar um comentário