Pelo menos duas agências estão sendo investigadas na Capital Foto:Ronaldo Bernardi |
Operação Mercari cumpre 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 em Porto Alegre e um em Gravataí
02/09/2010 | 08h59min
Atualizada às 11h49min
Uma força-tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público Estadual e do Ministério Público de Contas investiga possíveis desvios de recursos da área de marketing que teriam causado prejuízo ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul — Banrisul.
A suposta organização criminosa, integrada por alto funcionário do banco, diretores de agências de publicidade e prestadores de serviços pode ter causado prejuízo de mais de R$ 10 milhões nos últimos 18 meses.
A investigação dá conta de que as ações de marketing do banco, contratadas junto a agências publicitárias, seriam superfaturadas. De acordo com a PF, as campanhas eram terceirizadas a empresas que, por sua vez, subcontratavam os reais executores dos serviços. Estes, segundo a PF, cobravam preços muito menores do que aqueles pagos pelo banco.
Pelo menos duas agências estão sendo investigadas na Capital. Até o momento, três pessoas foram presas pela PF.
Segundo a Polícia Federal, a Justiça Estadual, acionada pelo Ministério Público Estadual, autorizou o compartilhamento de informações com o Ministério Público de Contas, que requereu ao Tribunal de Contas do Estado inspeção especial no Banrisul — já determinada —, bem como com a Polícia Federal. Os supostos crimes apontados seriam evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal.
A operação recebeu o nome de Mercari. Ao todo, são 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 deles na Capital e um em Gravataí. Participam da ação cerca de 76 policiais.
O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, afirma que mais detalhes da Operação Mercari só poderão ser revelados a partir das 14h desta quinta-feira:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3026528.xml
Trio foi detido em flagrante por peculato e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal prendeu o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, um representante da agência SL&M, Gilson Storke, e um diretor da DCS, Armando D'Elia Neto.
Os três foram presos em flagrante por peculato e lavagem de dinheiro porque durante as buscas em residências e empresas a PF apreendeu dinheiro sem origem identificada. Até o momento, foi recolhido um total de cerca de R$ 2 milhões em poder dos três.
A PF cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão nas duas agências, no Banrisul e na residência de suspeitos.
Adriana Irion | adriana.irion@zerohora.com.br
ZEROHORA.COM - http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3026595.xml
2 de setembro de 2010
A operação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público federal e Ministério Público de Contas para investigar suposto desvio no Departamento de Marketing no Banrisul é a bomba do dia no Rio Grande do Sul. A repórter Adriana Irion informa que três pessoas foram presas pela Polícia Federal, suspeitas de peculato e lavagem de dinheiro: o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, um representante da agência SL&M, Gilson Storke, e um diretor da DCS, Armando D’Elia Neto Com elas foram apreendidos cerca de R$ 2 milhões aparentemente sem origem identificada.
Pelos cálculos preliminares dos investigadores, o suposto desvio seria de R$ 10 milhões, segundo a PF, por meio de superfaturamento de serviços terceirizados, em um período de 18 meses, de janeiro do ano passado a junho deste ano. Significa que o foco está basicamente na gestão do ex-presidente Fernando Lemos, que deixou o Banrisul para ser juiz do Tribunal de Justiça Militar.
O presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, foi acordado com um telefonema de um delegado da Polícia Federal, informando que tinha em mãos um mandado judicial de busca e apreensão no Departamento de Marketing. O delegado não deu detalhes. Bandeira ficou sabendo pela Rádio Gaúcha que as suspeitas envolvem duas grandes agências de publicidade envolvidas. Foram expedidos mandados de busca e apreensão de documentos nas agências DCS e SL&M, que prestam serviços ao Banrisul.
O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, falou rapidamente á Rádio Gaúcha e não quis dar detalhes da operação. Disse que as informações serão divulgadas somente no início da tarde, em entrevista coletiva.
Embora não haja, até o momento, indício do envolvimento de autoridades, a operação da PF é o assunto nos comitês de campanha. A gestão no Banrisul, no período investigado, era compartilhada por PSDB, PMDB e PP.
http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/09/02/tensao-no-banrisul-e-nos-partidos/?topo=13,1,1,,,e263
2 de setembro de 2010
Pelo Twitter , a governadora YedaCrusius levantou suspeitas sobre a Operação da Polícia Federal e do Ministério Público que investiga suspeita de desvio de pelo menos R$ 10 milhões no Banrisul. Agora há pouco, ela escreveu: “É, já vi esse filme antes. Roteiro do velho jeito. Convoquei a direção e o conselho do Banrisul para reunião na Casa Branca da Expointer.”
A governadora anunciou uma reunião com os secretários do Piratini (Casa Civil e secretaria-geral) e com a direção do Banrisul e entrevista coletiva para as 14h, com a posição dos acionistas sobre “o evento de hoje”, que definiu como “muito grave para a imagem do banco”.
“Como maior acionista do Banrisul (o Estado), vou cuidar para que não haja prejuízos de mercado para o nosso banco premiado”, escreveu Yeda em um dos seus tweets. Em outro ela diz que é muito estranha a presença da Polícia Federal na investigação, porque o Banrisul é estadual.
A presença da PF é explicada pela suspeita de que tenham ocorrido crimes contra o sistema financeiro.
Talvez a governadora deixe de considerar a operação estranha quando vir fotos da montanha de dinheiro apreendido na residência dos três presos e souber dos detalhes de como reais e dólares foram encontrados. Na entrevista coletiva de hoje à tarde devem ser revelados esses detalhes e outros que incluem ameaça a testemunha.
http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/09/02/yeda-levanta-suspeita-sobre-operacao/?topo=13,1,1,,,e263
Para a diretora da Escola Ramiz Galvão, os casos de violência contra os professores exigem uma atitude mais séria por parte do governo, que é o gestor da educação. Conforme ela, hoje os direitos são sempre dos alunos, o que está servindo para deseducar as crianças e os adolescentes.
Ana destacou que a sua escola tem orientador educacional por 20 horas, o que é insuficiente para atender aos dois turnos. “Os educandários precisam de uma estrutura de apoio mais capacitada, inclusive com psicólogo.” Frisou que os governos não tratam a educação como deveria ser. Contou que sua escola possuía projetos de leitura, de xadrez, futebol e outros que, simplesmente, foram cortados pelo Estado. “A máquina foi enxugada, falta pessoal e as salas estão lotadas. Isso prejudica o trabalho e ajuda para que surjam os conflitos.”
As denúncias de agressões contra professores e a violência entre os alunos têm preocupado o Cpers/Sindicato. Conforme o diretor do núcleo de Santa Cruz do Sul, Jânio Weber, a entidade já pediu providências ao governo do Estado, mas nada é feito. “O governo se omite e diz que as escolas é que devem resolver estas questões.” Destacou que o Estado transfere a responsabilidade e não oferece os profissionais para trabalharem o assunto. “O suporte que se tem é a boa-vontade dos professores e a autossuperação.”
De acordo com o dirigente, o relacionamento interpessoal é complexo, ainda mais entre os adolescentes que vivem sob a influência de muitos fatores sociais. “As escolas precisam de um suporte profissional nesta área”, concluiu.
Jansle Appel Junior | jansle@gazetadosul.com.br
http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=137872&intIdEdicao=2184
Por Suzane Wonghon.
02/09/2010 | 08h59min
Atualizada às 11h49min
Uma força-tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público Estadual e do Ministério Público de Contas investiga possíveis desvios de recursos da área de marketing que teriam causado prejuízo ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul — Banrisul.
A suposta organização criminosa, integrada por alto funcionário do banco, diretores de agências de publicidade e prestadores de serviços pode ter causado prejuízo de mais de R$ 10 milhões nos últimos 18 meses.
A investigação dá conta de que as ações de marketing do banco, contratadas junto a agências publicitárias, seriam superfaturadas. De acordo com a PF, as campanhas eram terceirizadas a empresas que, por sua vez, subcontratavam os reais executores dos serviços. Estes, segundo a PF, cobravam preços muito menores do que aqueles pagos pelo banco.
Pelo menos duas agências estão sendo investigadas na Capital. Até o momento, três pessoas foram presas pela PF.
Segundo a Polícia Federal, a Justiça Estadual, acionada pelo Ministério Público Estadual, autorizou o compartilhamento de informações com o Ministério Público de Contas, que requereu ao Tribunal de Contas do Estado inspeção especial no Banrisul — já determinada —, bem como com a Polícia Federal. Os supostos crimes apontados seriam evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal.
A operação recebeu o nome de Mercari. Ao todo, são 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 deles na Capital e um em Gravataí. Participam da ação cerca de 76 policiais.
O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, afirma que mais detalhes da Operação Mercari só poderão ser revelados a partir das 14h desta quinta-feira:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3026528.xml
Polícia Federal prende três suspeitos no caso Banrisul
02/09/2010 | 11h12minTrio foi detido em flagrante por peculato e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal prendeu o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, um representante da agência SL&M, Gilson Storke, e um diretor da DCS, Armando D'Elia Neto.
Os três foram presos em flagrante por peculato e lavagem de dinheiro porque durante as buscas em residências e empresas a PF apreendeu dinheiro sem origem identificada. Até o momento, foi recolhido um total de cerca de R$ 2 milhões em poder dos três.
A PF cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão nas duas agências, no Banrisul e na residência de suspeitos.
Adriana Irion | adriana.irion@zerohora.com.br
ZEROHORA.COM - http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3026595.xml
Tensão no Banrisul e nos partidos
Blog da Rosane2 de setembro de 2010
A operação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público federal e Ministério Público de Contas para investigar suposto desvio no Departamento de Marketing no Banrisul é a bomba do dia no Rio Grande do Sul. A repórter Adriana Irion informa que três pessoas foram presas pela Polícia Federal, suspeitas de peculato e lavagem de dinheiro: o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, um representante da agência SL&M, Gilson Storke, e um diretor da DCS, Armando D’Elia Neto Com elas foram apreendidos cerca de R$ 2 milhões aparentemente sem origem identificada.
Pelos cálculos preliminares dos investigadores, o suposto desvio seria de R$ 10 milhões, segundo a PF, por meio de superfaturamento de serviços terceirizados, em um período de 18 meses, de janeiro do ano passado a junho deste ano. Significa que o foco está basicamente na gestão do ex-presidente Fernando Lemos, que deixou o Banrisul para ser juiz do Tribunal de Justiça Militar.
O presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, foi acordado com um telefonema de um delegado da Polícia Federal, informando que tinha em mãos um mandado judicial de busca e apreensão no Departamento de Marketing. O delegado não deu detalhes. Bandeira ficou sabendo pela Rádio Gaúcha que as suspeitas envolvem duas grandes agências de publicidade envolvidas. Foram expedidos mandados de busca e apreensão de documentos nas agências DCS e SL&M, que prestam serviços ao Banrisul.
O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, falou rapidamente á Rádio Gaúcha e não quis dar detalhes da operação. Disse que as informações serão divulgadas somente no início da tarde, em entrevista coletiva.
Embora não haja, até o momento, indício do envolvimento de autoridades, a operação da PF é o assunto nos comitês de campanha. A gestão no Banrisul, no período investigado, era compartilhada por PSDB, PMDB e PP.
http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/09/02/tensao-no-banrisul-e-nos-partidos/?topo=13,1,1,,,e263
Yeda levanta suspeita sobre operação
Blog da Rosane2 de setembro de 2010
Pelo Twitter , a governadora YedaCrusius levantou suspeitas sobre a Operação da Polícia Federal e do Ministério Público que investiga suspeita de desvio de pelo menos R$ 10 milhões no Banrisul. Agora há pouco, ela escreveu: “É, já vi esse filme antes. Roteiro do velho jeito. Convoquei a direção e o conselho do Banrisul para reunião na Casa Branca da Expointer.”
A governadora anunciou uma reunião com os secretários do Piratini (Casa Civil e secretaria-geral) e com a direção do Banrisul e entrevista coletiva para as 14h, com a posição dos acionistas sobre “o evento de hoje”, que definiu como “muito grave para a imagem do banco”.
“Como maior acionista do Banrisul (o Estado), vou cuidar para que não haja prejuízos de mercado para o nosso banco premiado”, escreveu Yeda em um dos seus tweets. Em outro ela diz que é muito estranha a presença da Polícia Federal na investigação, porque o Banrisul é estadual.
A presença da PF é explicada pela suspeita de que tenham ocorrido crimes contra o sistema financeiro.
Talvez a governadora deixe de considerar a operação estranha quando vir fotos da montanha de dinheiro apreendido na residência dos três presos e souber dos detalhes de como reais e dólares foram encontrados. Na entrevista coletiva de hoje à tarde devem ser revelados esses detalhes e outros que incluem ameaça a testemunha.
http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/09/02/yeda-levanta-suspeita-sobre-operacao/?topo=13,1,1,,,e263
“Falta pessoal e as salas estão lotadas”
Para a diretora da Escola Ramiz Galvão, os casos de violência contra os professores exigem uma atitude mais séria por parte do governo, que é o gestor da educação. Conforme ela, hoje os direitos são sempre dos alunos, o que está servindo para deseducar as crianças e os adolescentes.
Ana destacou que a sua escola tem orientador educacional por 20 horas, o que é insuficiente para atender aos dois turnos. “Os educandários precisam de uma estrutura de apoio mais capacitada, inclusive com psicólogo.” Frisou que os governos não tratam a educação como deveria ser. Contou que sua escola possuía projetos de leitura, de xadrez, futebol e outros que, simplesmente, foram cortados pelo Estado. “A máquina foi enxugada, falta pessoal e as salas estão lotadas. Isso prejudica o trabalho e ajuda para que surjam os conflitos.”
As denúncias de agressões contra professores e a violência entre os alunos têm preocupado o Cpers/Sindicato. Conforme o diretor do núcleo de Santa Cruz do Sul, Jânio Weber, a entidade já pediu providências ao governo do Estado, mas nada é feito. “O governo se omite e diz que as escolas é que devem resolver estas questões.” Destacou que o Estado transfere a responsabilidade e não oferece os profissionais para trabalharem o assunto. “O suporte que se tem é a boa-vontade dos professores e a autossuperação.”
De acordo com o dirigente, o relacionamento interpessoal é complexo, ainda mais entre os adolescentes que vivem sob a influência de muitos fatores sociais. “As escolas precisam de um suporte profissional nesta área”, concluiu.
Jansle Appel Junior | jansle@gazetadosul.com.br
http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=137872&intIdEdicao=2184
Arte 15 Convida:
Por Suzane Wonghon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário