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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Bolsa Família atendeu a 12,8 milhões de famílias no ano

27/12/2010
O Bolsa Família tornou-se o principal programa social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2003, ano de criação, o programa atendeu a 3,6 milhões de famílias. Fechará o ano de 2010 com 12,8 milhões de famílias atendidas, quase 50 milhões de brasileiros. Mais da metade das famílias estão no Nordeste.

Nesse período, o orçamento do programa, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome passou de R$ 3,4 bilhões para R$ 13,4 bilhões. O programa atende a famílias com renda de até R$ 140,00 por pessoa, consideradas pobres, e de até R$ 70,00 per capita, em extrema pobreza. Os benefícios variam de R$ 22,00 a R$ 200,00 dependendo da renda e do tamanho da família. A média do benefício é de R$ 97,00.

O Bolsa Família foi criticado ao ser apontado como uma iniciativa assistencialista que desestimula a busca por melhores condições de vida, de não ter fiscalização, além de ter sido alvo de fraudes e irregularidades. Diante desse cenário, o governo adotou medidas como a adoção do cadastro único e de controle do cumprimento de exigências cobradas das famílias.

Hoje, para receber o benefício, o cartão de vacinação das crianças com menos de sete anos de idade deve estar atualizado, os filhos são obrigados a frequentar a escola e as gestantes devem fazer o pré-natal. Se as normas forem descumpridas, a família perde o direito ao benefício. De 2008 a 2009, 400 mil famílias foram cortadas do programa por estarem em desacordo.

A secretária Nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Lúcia Modesto, aponta a redução da pobreza, a melhora dos indicadores de educação e saúde das famílias e o acesso ao sistema bancário como o principal legado do Bolsa Família. De acordo com dados do ministério, o analfabetismo caiu de 17% para 13% entre as famílias beneficiadas, de 2007 a 2009. As grávidas atendidas têm quase duas vezes mais consultas em comparação às não beneficiárias.

Especialistas reconhecem a importância do benefício para o alívio imediato da pobreza em famílias com renda insuficiente para sobreviver. Porém, acreditam que houve pouca interação entre o Bolsa Família e outros programas sociais na oferta de oportunidades para que beneficiários tenham autonomia financeira e saiam da pobreza. As mulheres são as responsáveis por 93% dos benefícios. "O Bolsa Família não pode vir sozinho. Ele tem um limite. É preciso uma proposta dentro do programa para elas (famílias) saírem da pobreza", avaliou Eliana Magalhães, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Para o economista Rodrigo Coelho, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (Nepp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o programa deixou de focar na capacitação do titular do cartão e melhorar o grau de escolaridade. "O mercado é exigente. Vários responsáveis não querem se cadastrar em cursos ou buscar emprego por causa da baixa escolaridade".

Segundo levantamento do ministério, 42 mil beneficiários fizeram cursos nas áreas de turismo e construção civil em 16 regiões metropolitanas.

Jornal do Comércio - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=50364

Nota do Tio Noé: Vale lembrar que estes beneficiários ganham isenção da taxa de inscrição em concursos públicos e redução em taxas de água e energia elétrica de baixo consumo, dentre outros benefícios.

42 milhões de americanos dependem de ‘Bolsa Família’ para comer
Publicado em 06/11/2010
"Vale refeição" dos americanos indica a necessidade de apoio governamental às camadas mais excluidas da sociedade
Um grande número de domicílios americanos ainda depende da assistência do governo para comprar comida, no momento em que a recessão continua a castigar famílias. O número dos que recebem o cupom de comida (food stamps, a versão americana do Bolsa Família) cresceu em agosto, as crianças tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco milhões de mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental para mulheres e crianças.

Foram 42.389.619 os americanos que receberam food stamps em agosto, um aumento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas. O número cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão.

Em números proporcionais, Washington DC (a capital dos Estados Unidos) tem o maior número de residentes recebendo food stamps: mais de um quinto, 21,1%, coletaram assistência em agosto. Washington foi seguida pelo Mississipi, onde 20,1% dos moradores receberam food stamps, e pelo Tennessee, onde 20% dos residentes buscaram ajuda do programa de nutrição.

Idaho teve o maior aumento no número de recipientes no ano passado. O número de pessoas que receberam food stamps no estado subiu 38,8%, mas o número absoluto ainda é pequeno. Apenas 211.883 residentes de Idaho coletaram os cupons em agosto. O benefício nacional médio por pessoa foi de 133 dólares e 90 centavos em agosto. Por domicílio, foi de 287 dólares e 82 centavos (algo em torno de R$ 500,00).

Refúgio de desempregados contra a fome

Os cupons se tornaram um refúgio para os trabalhadores que perderam emprego, particularmente entre os estadunidenses que já exauriram os benefícios do seguro-desemprego. Filas nos supermercados à meia-noite do primeiro dia do mês demonstram que, em muitos casos, o benefício não está cobrindo a necessidade das famílias e elas correm antes da chegada do próximo cheque.

Mesmo durante as férias de verão as crianças retornaram às escolas para tirar proveito da merenda, onde ela estava disponível. Cerca de 195 milhões de almoços foram servidos em agosto e 58,9% deles foram de graça. Outros 8,4% foram a preço reduzido. Este número vai aumentar quando os dados do outono forem divulgados já que as crianças estarão de volta às escolas. Em setembro passado, por exemplo, mais de 590 milhões de almoços foram servidos, quase 64% de graça ou com preço reduzido.

Crianças cujas famílias tem renda igual ou até 130% acima da linha da pobreza — 28 mil e 665 dólares por ano para uma família de quatro pessoas — podem ter acesso a almoços gratuitos. As famílias que tem renda entre 130% a 185% acima da linha da pobreza — 40 mil e 793 dólares para uma família de quatro — podem receber refeições a preço reduzido, não mais que 40 centavos de dólar de desconto.

Ps do Viomundo: Texto dedicado àqueles que acham chique os programas sociais na França, na Alemanha e nos Estados Unidos, mas tem “horror!” dos programas sociais brasileiros. (Site ‘Viomundo’, do jornalista Luiz Carlos Azenha, By Sara Murray, naquele jornal comunista, o Wall Street Journal)

http://www.fatoexpresso.com.br/2010/11/06/42-milhoes-de-americanos-dependem-de-bolsa-familia-para-comer/

Inter é o clube brasileiro da década, segundo jornal Folha de São Paulo
26.12.10 - 23:52
De acordo com ranking do jornal Folha de S. Paulo, divulgado neste fim de semana, o Inter é o clube da década. Com seus títulos internacionais e boas campanhas em competições nacionais, conquistou 233 pontos, 21 a mais que o segundo colocado, o São Paulo. O Grêmio ficou em nono lugar na lista.

Confira os 10 primeiros colocados do ranking da década da Folha de S. Paulo:

1º) Inter – 233 pontos
2º) São Paulo – 212
3º) Santos – 152
4º) Corinthians – 137
5º) Flamengo – 134
6º) Cruzeiro – 133
7º) Fluminense – 107
8º) Atlético-PR – 93
9º) Grêmio – 81
10º) Vitória – 79
http://www.clovisduarte.com.br/noticia_ler.php?id=254576

A chantagem dos bancos para subir os juros
Por Carlos Cordeiro* - 27/12/2010
O fim de ano é um tempo fértil para fazer previsões. Nos últimos dias, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou que o crescimento de 2011 será bem menor (4,5%) do que o deste ano, que o fantasma da inflação é uma ameaça e que os juros, inevitavelmente, terão de subir. A profecia foi logo endossada por vários colunistas de plantão. É um coro muito bem ensaiado.  

O que, na verdade, está ocorrendo é que os bancos e seus porta-vozes estão fazendo chantagem com a sociedade para tentar emparedar o governo, a fim de tirar mais uma lasquinha e aumentar ainda mais os seus lucros astronômicos. Só nos primeiros nove meses deste ano, eles lucraram cerca de R$ 32 bilhões. Nenhum outro setor da economia ganhou tanto dinheiro. 

O mito da inflação ameaçadora não resiste aos fatos. Segundo relatório do Dieese, a inflação dos últimos meses está relacionada à elevação dos preços de poucos produtos agrícolas, que tiveram problemas de oferta em razão de fatores climáticos e sazonais. Análise idêntica foi feita pelo Banco Central. Não houve explosão do consumo acima da capacidade da economia. Os produtos consumidos não tiveram elevação significativa. Alguns deles até tiveram deflação nos últimos 12 meses. É importante frisar que tanto os bancos quanto seus formadores de opinião são experts em fazer previsões erradas. Só para recordar: a Febraban previu taxa Selic de 10,84% no final de 2009, mas ficou em 8,75%. Apostou no crescimento do PIB de 4,15% no ano passado. Foi de -0,64%.

Quanto à inflação, os bancos prognosticaram índice de 4,48% para 2008. Chegou a 5,90%. Ainda mais gritante: a Febraban apostou em fevereiro deste ano que o PIB de 2010 cresceria 5,3%. Tudo indica que será superior a 7%. A taxa Selic é um componente importante no lucro dos bancos. Eles querem ganhar ainda mais de maneira fácil, às custas do desenvolvimento econômico e social do País. O Brasil precisa de outro sistema financeiro, com as pessoas em primeiro lugar. 

*Carlos Cordeiro é Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro/Contraf-CUT

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=50342

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