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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CNPq ofertará 2 mil bolsas de mestrado e doutorado em 2011

Agência Brasil - 12/12/2010 - 21h57min
A partir de março de 2011, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ofertará 2 mil bolsas de mestrado e doutorado. Os interessados devem solicitar a bolsa de estudos à coordenação do curso na universidade onde estuda.

O prazo de validade das bolsas é de dois anos para o mestrado, e de quatro anos para o doutorado, sem direito a prorrogação. O valor da ajuda financeira varia de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil mensais, além do pagamento das taxas escolares.

Para solicitar a bolsa de estudo, o candidato precisa atender aos requisitos exigidos pelo CNPq, como estar matriculado em curso de pós-graduação e não ter vínculo de emprego.

Do total das novas bolsas, 30% foram reservados aos candidatos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Atualmente, o CNPq tem 19.765 bolsistas de mestrado e doutorado. As informações sobre as bolsas podem ser obtidas na página do CNPq na internet.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=49157

Representantes do Cpers visitam a região
13/12/2010 - 10h49
Durante esta segunda-feira, 13, uma comitiva do Cpers/Sindicato, formada pela diretora-presidente Rejane de Oliveira, pela tesoureira do 18º núcleo, Miriam Neumann Trindade e pelo conselheiro Sadi da Fontoura, realiza visita nas escolas de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. O motivo da visita é avaliar a gestão atual e definir estratégias da categoria para o próximo período.

Em visita à Gazeta Grupo de Comunicações, Rejane comentou que a gestão atual passou por períodos de muita luta e enfrentamento com o atual governo. “Queremos já começar a pensar o março de 2011, que significará para nós um período de luta para buscarmos aquilo que nós precisamos enquanto direito da nossa categoria, como piso, manutenção da carreira, concurso público, promoções e mudanças da lei para o vale refeição”, afirma.

Conforme ela, a administração do governo Yeda foi um dos piores para a classe na medida  em que a governadora comprometeu com o banco mundial o tema do plano de carreira, teve a política de não implementação do piso nacional e tentou implementar a meritocracia. “Ela tentou jogar sobre os ombros dos trabalhadores em educação a responsabilidade pela qualidade da educação, quando a gente sabe que a qualidade só é possível se nós tivermos um projeto político pedagógico discutido com a comunidade escolar, se tivermos um estado que cumpra com seu papel enquanto garantidor de uma escola pública bem estruturada e se tivermos valorização profissional”, enfatiza.

Para a categoria, a meritocracia foi uma tentativa de mercantilizar a educação, não considerando os seres humanos e passando aos trabalhadores a responsabilidade pela qualidade do ensino. “Nós derrotamos a governadora. Nós queremos neste novo cenário com o novo governo continuar defendendo a categoria nos posicionando contra a meritocracia”, ressaltou a diretora.

Reforma da Previdência

Em entrevista à Rádio Gazeta AM, Rejane ainda lembrou que entre as lutas para o próximo anos está a tentativa de evitar a reforma da Previdência. “Nós sabemos que qualquer reforma virá no sentido de diminuir o direito dos trabalhadores de se aposentar”, avalia.

Novo secretário

Na visita, Rejane foi questionada ainda sobre a indicação do novo secretário para a pasta, que deve ser assumida por José Clóvis. “Nós não vamos interferir ou dar opinião sobre as escolhas do governador. Ele é que tem que escolher seu secretariado. O que, para nós, interessa são as políticas de governo”. Conforme ela, o governo tem que agir em uma mesa de negociação, mas não negociar direitos já conquistados.

Tarso

Conforme Fontoura, a equipe trabalha com expectativas sobre o governo de Tarso Genro. “A gente não pode acomodar e esperar porque ele prometeu o piso. Nós precisamos estar cobrando as realizações do governo Tarso”, completa.

Ana Paula de Andrade - anapaula.andrade@gaz.com.br
fonte: http://www.gaz.com.br/noticia/252417-representantes_do_cpers_visitam_a_regiao.html

Dilma comemora aniversário de 63 anos em Porto Alegre, com a família
13/12/2010 12:10h
A presidente eleita, Dilma Rousseff, deixou Brasília rumo a Porto Alegre na noite de domingo, dia 12, para comemorar o aniversário ao lado da família. Nesta terça-feira, dia 14, a petista completa 63 anos. Ela deve retornar para a capital federal no final da tarde.

Nesta sexta-feira, dia 17, ela e o vice-presidente eleito, Michel Temer, serão diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também nesta semana, há a expectativa de serem anunciados os 21 ministros restantes. 16 nomes já foram confirmados, e agora falta definir o espaço dos aliados PSB, PC do B, PP e PDT.

Uma das apostas é que o Ministério da Integração Nacional seja entregue ao deputado Ciro Gomes, que já o ocupou entre 2003 e 2006. Já a secretaria de Portos deve ficar com Fernando Bezerra, atualmente secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

http://www.pop.com.br/popnews/noticias/politica/425854-Dilma_comemora_aniversario_de_63_anos_em_Porto_Alegre__com_a_familia.html

Tarso confirma Airton Michels na Segurança
Comunicação, Fundação Piratini e comando da Brigada Militar também foram nomeados
Priscila Pasko - 13/12/2010 - Jornal do Comércio

O governador eleito Tarso Genro (PT), decidiu fechar o time do primeiro escalão do governo ainda na primeira quinzena de dezembro. No fim da tarde de ontem, em frente a sua casa, no bairro Rio Branco, o petista anunciou a nomeação do promotor Airton Michels para a Secretaria de Segurança do Estado. O nome da pasta era o único que faltava para completar o secretariado estadual.
[...]
Na mesma oportunidade, Tarso aproveitou o momento para anunciar mais um nome que irá compor a área da Segurança: o coronel Sérgio Abreu, que será o comandante da Brigada Militar (BM). “O comando da BM não pode ter envolvimento com relações partidárias. Eu tenho plena convicção que Sérgio Abreu tem um currículo acadêmico de alto nível. A Brigada Militar será bem comandada”, afirmou. Ele acrescentou que o novo comandante “se encaixa com o programa de governo, que inclui a execução do Pronasci”, além de ser a pessoa ideal para atenção ao sistema penitenciário, aperfeiçoar a segurança da população e estabelecer um bom relacionamento entre as duas corporações (Polícia Civil).
[...]
O futuro governador deverá anunciar o nome do próximo Chefe da Polícia Civil até o fim da próxima semana. Entre os cotados, estão o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Ranolfo Vieira Junior, e o delegado Jerônimo José Pereira. Sobre as escolhas, Tarso deixou claro que as funções técnicas não entrarão no jogo partidário. “O fato de ser ligado ao partido não é agravante positivo para ser nomeado. É apenas um dado conjuntural. O Chefe de Polícia terá que passar por um rigor de qualidade técnica e verificação do currículo, além da observação da sua carreira profissional”, apontou Tarso.

O quadro de secretários estava se fechando desde sexta-feira, dia 10, quando Tarso Genro anunciou Vera Spolidoro para a Secretaria de Comunicação, e Pedro Osório para a presidência da Fundação Cultural Piratini. As nomeações foram divulgadas no Centro de Treinamento da Procergs, durante uma entrevista coletiva concedida a blogueiros.

No encontro, Tarso foi questionado sobre temas pouco presentes no dia a dia da agenda pública da transição, como democratização da comunicação, relações com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e posição quanto a partidos aliados que possuem integrantes envolvidos em escândalos de corrupção. A entrevista foi uma iniciativa igual à do presidente Lula, que recebeu, em fins de novembro, os blogueiros no Palácio do Planalto.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=49155

Wikiliquidação do Império?

O mundo irá mudar depois destas revelações? A questão é saber qual das globalizações em confronto - a globalização hegemônica do capitalismo ou a globalização contra-hegemônica dos movimentos sociais em luta por um outro mundo possível - irá se beneficiar mais com as fugas de informação.
Boaventura de Sousa Santos*
A divulgação de centenas de milhares de documentos confidenciais, diplomáticos e militares, pela Wikileaks acrescenta uma nova dimensão ao aprofundamento contraditório da globalização. A revelação, num curto período, não só de documentação que se sabia existir mas a que durante muito tempo foi negado o acesso público por parte de quem a detinha, como também de documentação que ninguém sonhava existir, dramatiza os efeitos da revolução das tecnologias de informação (RTI) e obriga a repensar a natureza dos poderes globais que nos (des)governam e as resistências que os podem desafiar. O questionamento deve ser tão profundo que incluirá a própria Wikileaks: é que nem tudo é transparente na orgia de transparência que a Wikileaks nos oferece.

A revelação é tão impressionante pela tecnologia como pelo conteúdo. A título de exemplo, ouvimos horrorizados este diálogo – Good shooting. Thank you – enquanto caem por terra jornalistas da Reuters e crianças a caminho do colégio, ou seja, enquanto se cometem crimes contra a humanidade. Ficamos a saber que o Irã é consensualmente uma ameaça nuclear para os seus vizinhos e que, portanto, está apenas por decidir quem vai atacar primeiro, se os EUA ou Israel. Que a grande multinacional famacêutica, Pfizer, com a conivência da embaixada dos EUA na Nigéria, procurou fazer chantagem com o Procurador-Geral deste país para evitar pagar indemnizações pelo uso experimental indevido de drogas que mataram crianças. Que os EUA fizeram pressões ilegítimas sobre países pobres para os obrigar a assinar a declaração não oficial da Conferência da Mudança Climática de Dezembro passado em Copenhaga, de modo a poderem continuar a dominar o mundo com base na poluição causada pela economia do petróleo barato. Que Moçambique não é um Estado-narco totalmente corrupto mas pode correr o risco de o vir a ser. Que no “plano de pacificação das favelas” do Rio de Janeiro se está a aplicar a doutrina da contra-insurgência desenhada pelos EUA para o Iraque e Afeganistão, ou seja, que se estão a usar contra um “inimigo interno” as tácticas usadas contra um “inimigo externo”. Que o irmão do “salvador” do Afeganistão, Hamid Karzai, é um importante traficante de ópio. Etc., etc, num quarto de milhão de documentos.

Irá o mundo mudar depois destas revelações? A questão é saber qual das globalizações em confronto—a globalização hegemônica do capitalismo ou a globalização contra-hegemônica dos movimentos sociais em luta por um outro mundo possível—irá beneficiar mais com as fugas de informação. É previsivel que o poder imperial dos EUA aprenda mais rapidamente as lições da Wikileaks que os movimentos e partidos que se lhe opõem em diferentes partes do mundo. Está já em marcha uma nova onda de direito penal imperial, leis “anti-terroristas” para tentar dissuadir os diferentes “piratas” informáticos (hackers), bem como novas técnicas para tornar o poder wikiseguro. Mas, à primeira vista, a Wikileaks tem maior potencial para favorecer as forças democráticas e anti-capitalistas. Para que esse potencial se concretize são necessárias duas condições: processar o novo conhecimento adequadamente e transformá-lo em novas razões para mobilização.

Quanto à primeira condição, já sabíamos que os poderes políticos e econômicos globais mentem quando fazem apelos aos direitos humanos e à democracia, pois que o seu objectivo exclusivo é consolidar o domínio que têm sobre as nossas vidas, não hesitando em usar, para isso, os métodos fascistas mais violentos. Tudo está a ser comprovado, e muito para além do que os mais avisados poderiam admitir. O maior conhecimento cria exigências novas de análise e de divulgação. Em primeiro lugar, é necessário dar a conhecer a distância que existe entre a autenticidade dos documentos e veracidade do que afirmam. Por exemplo, que o Irã seja uma ameaça nuclear só é “verdade” para os maus diplomatas que, ao contrário dos bons, informam os seus governos sobre o que estes gostam de ouvir e não sobre a realidade dos fatos. Do mesmo modo, que a táctica norte-americana da contra-insurgência esteja a ser usada nas favelas é opinião do Consulado Geral dos EUA no Rio. Compete aos cidadãos interpelar o governo nacional, estadual e municipal sobre a veracidade desta opinião. Tal como compete aos tribunais moçambicanos averiguar a alegada corrupção no país. O importante é sabermos divulgar que muitas das decisões de que pode resultar a morte de milhares de pessoas e o sofrimento de milhões são tomadas com base em mentiras e criar a revolta organizada contra tal estado de coisas.

Ainda no domínio do processamento do conhecimento, será cada vez mais crucial fazermos o que chamo uma sociologia das ausências: o que não é divulgado quando aparentemente tudo é divulgado. Por exemplo, resulta muito estranho que Israel, um dos países que mais poderia temer as revelações devido às atrocidades que tem cometido contra o povo palestiniano, esteja tão ausente dos documentos confidenciais. Há a suspeita fundada de que foram eliminados por acordo entre Israel e Julian Assange. Isto significa que vamos precisar de uma Wikileaks alternativa ainda mais transparente. Talvez já esteja em curso a sua criação.

A segunda condição (novas razões e motivações para a mobilização) é ainda mais exigente. Será necessário establecer uma articulação orgânica entre o fenómeno Wikileaks e os movimentos e partidos de esquerda até agora pouco inclinados a explorar as novas possibilidades criadas pela RTI. Essa articulação vai criar a maior disponibilidade para que seja revelada informação que particularmente interessa às forças democráticas anti-capitalistas. Por outro lado, será necessário que essa articulação seja feita com o Foro Social Mundial (FSM) e com os media alternativos que o integram. Curiosamente, o FSM foi a primeira novidade emancipatória da primeira década do século e a Wikileaks, se for aproveitada, pode ser a primeira novidade da segunda década. Para que a articulação se realize é necessária muita reflexão inter-movimentos que permita identificar os desígnios mais insidiosos e agressivos do imperialismo e do fascismo social globalizado, bem como as suas insuspeitadas debilidades a nível nacional, regional e global. É preciso criar uma nova energia mobilizadora a partir da verificação aparentemente contraditória de que o poder capitalista global é simultaneamente mais esmagador do que pensamos e mais frágil do que o que podemos deduzir linearmente da sua força. O FSM, que se reune em Fevereiro próximo em Dakar, está precisar de renovar-se e fortalecer-se, e esta pode ser uma via para que tal ocorra.

*Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).
http://cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4903

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