Quando você, caro trabalhador brasileiro minimamente assalariado, quer um aumento, o que faz?
Procura aperfeiçoar seu trabalho?
Bajula o chefe?
Pede com carinho?
Busca especialização?
Correto.
E, mesmo aperfeiçoando seu trabalho, bajulando o chefe, pedindo com carinho e buscando especializar-se, às vezes não rola, não é mesmo?
Ou rola, mas menos, BEM MENOS do que você imaginava, gostaria ou supunha que merecia.
Sei como é.
Todos sabemos.
Isto é.
Nem todos.
Existem algumas pessoas que, quando querem aumento de salário, só precisam “permanecer como estão”.
Estes sortudos são as nossas vossas excelências, os políticos, e - pasme! – o patrão, que lhes aumenta o salário para que “permaneçam como estão”, somos eu e você.
E não é um aumentozinho ordinário de 30 pilas.
Falo de 62% de reajuste.
E isto sobre um salário que já estava bem longe de ser mínimo.
Foi o que aconteceu dia 15 de dezembro deste ano, quando 279 deputados federais apoiaram o requerimento de urgência para a votação do projeto de decreto legislativo que aumentou os vencimentos de deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República, além de ministros de Estado, para R$ 26,7 mil.
É. Eu disse VINTE E SEIS MIL E SETECENTOS REAIS. E uns quebrados.
A votação foi simbólica, ou seja, do tipo em que o congressista não declara seu voto. Neste tipo de votação, quem preside a sessão anuncia: “Aqueles que aprovam, permaneçam como estão”. Para, em seguida, emendar: “Aprovado”.
A lista com os nomes dos políticos e seus respectivos votos você encontra clicando aqui.
De qualquer maneira, eu, que sou gaúcha, me dei ao trabalho de pesquisar a cara de pau de cada um dos parasitas políticos do meu estimado estado que votaram a favor deste despautério.
Seus nomes e seus partidos estão logo abaixo.
Se você é gaúcho também, guarde estes nomes e, PELOAMORDEDEUS, não lhes dêem nem bom dia – quiçá seu voto!
Cláudio Diaz PSDB
Darcísio Perondi PMDB
Fernando Marroni PT
Germano Bonow DEM
José Otávio Germano PP
Luis Carlos Heinze PP
Marco Maia PT
Mendes Ribeiro Filho PMDB
Osmar Terra PMDB
Paulo Roberto Pereira PTB
Pompeo de Mattos PDT
Renato Molling PP
Sérgio Moraes PTB
Vieira da Cunha PDT
Vilson Covatti PP
Mas se você não é gaúcho, veja a lista dos deputados do seu estado e não esqueça seus rostinhos feios e nomes-sobrenomes sob nenhuma hipótese.
O novo salário entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2011.
Ainda no Rio Grande do Sul: Luciana Genro, do PSOL e Paulo Pimenta, do PT, votaram contra. Emilia Fernandes, também do PT, absteve-se de votar.
Do montante total, 35 votaram contra, e são eles:
Henrique Afonso (PV – Acre)
Luiz Bassuma (PV – Bahia)
Augusto Carvalho (PPS – Distrito Federal)
Magela (PT – Distrito Federal)
Capitão Assumção (PSB – Espírito Santo)
Lelo Coimbra (PMDB - Espírito Santo)
Sueli Vidigal (PDT – Espírito Santo)
Vander Loubet (PT – Mato Grosso do Sul)
Luiz Couto (PT – Paraíba)
Major Fábio (DEM – Paraíba)
Alfredo Kaefer (PSDB – Paraná)
Assis do Couto (PT – Paraná)
Gustavo Fruet (PSDB – Paraná)
Marcelo Almeida (PMDB – Paraná)
Reinhold Stephanes (PMDB – Paraná)
Takayama (PSC – Paraná)
Raul Jungmann (PPS - Pernambuco)
Chico Alencar (PSOL – Rio de Janeiro)
Cida Diogo (PT – Rio de Janeiro)
Fernando Gabeira (PV – Rio de Janeiro)
Eduardo Valverde (PT – Rondônia)
Ernandes Amorim (PTB – Rondônia)
Mauro Nazif (PSB – Rondônia)
Décio Lima (PT – Santa Catarina)
Dr. Talmir (PV – São Paulo)
Emanuel Fernandes (PSDB – São Paulo)
Fernando Chiarelli (PDT – São Paulo)
Ivan Valente (PSOL – São Paulo)
José C Stangarlini (PSDB – São Paulo)
Luiza Erundina (PSB – São Paulo)
Paes de Lira (PTC – São Paulo)
Regis de Oliveira (PSC – São Paulo) Não
Iran Barbosa (PT – Sergipe)
Naturalmente, não é porque estes 35 votaram contra que não terão os mesmos 62% de aumento.
Eu, por exemplo, se fosse da política (e, sendo da política, naturalmente seria canalha & cretina) votaria NÃO só para acharem que eu sou honesta.
No entanto, dia primeiro de fevereiro, pegaria meu aumento bem feliz e com minha imagem pública intacta.
Queria ver se o aumento só valesse para quem votou a favor, se haveriam 35 contras.
Mas enfim.
Não há esperança.
--
“É possível resistir à invasão dos exércitos, não à invasão das ideias”. (Victor Hugo)
“A grandeza não consiste em receber as honras, mas em merecê-las”. (Aristóteles)
“Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge)
Marcelo Jaguara - trafegante de informação
Por Sergio Weber, Professor Estadual - RS
Bernardes supostamente teria ajudado a contratar uma quadrilha para assassinar Eliseu. O ex-assessor trabalhava na secretaria no período em que a vítima comandava a pasta.
Procura aperfeiçoar seu trabalho?
Bajula o chefe?
Pede com carinho?
Busca especialização?
Correto.
E, mesmo aperfeiçoando seu trabalho, bajulando o chefe, pedindo com carinho e buscando especializar-se, às vezes não rola, não é mesmo?
Ou rola, mas menos, BEM MENOS do que você imaginava, gostaria ou supunha que merecia.
Sei como é.
Todos sabemos.
Isto é.
Nem todos.
Existem algumas pessoas que, quando querem aumento de salário, só precisam “permanecer como estão”.
Estes sortudos são as nossas vossas excelências, os políticos, e - pasme! – o patrão, que lhes aumenta o salário para que “permaneçam como estão”, somos eu e você.
E não é um aumentozinho ordinário de 30 pilas.
Falo de 62% de reajuste.
E isto sobre um salário que já estava bem longe de ser mínimo.
Foi o que aconteceu dia 15 de dezembro deste ano, quando 279 deputados federais apoiaram o requerimento de urgência para a votação do projeto de decreto legislativo que aumentou os vencimentos de deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República, além de ministros de Estado, para R$ 26,7 mil.
É. Eu disse VINTE E SEIS MIL E SETECENTOS REAIS. E uns quebrados.
A votação foi simbólica, ou seja, do tipo em que o congressista não declara seu voto. Neste tipo de votação, quem preside a sessão anuncia: “Aqueles que aprovam, permaneçam como estão”. Para, em seguida, emendar: “Aprovado”.
A lista com os nomes dos políticos e seus respectivos votos você encontra clicando aqui.
De qualquer maneira, eu, que sou gaúcha, me dei ao trabalho de pesquisar a cara de pau de cada um dos parasitas políticos do meu estimado estado que votaram a favor deste despautério.
Seus nomes e seus partidos estão logo abaixo.
Se você é gaúcho também, guarde estes nomes e, PELOAMORDEDEUS, não lhes dêem nem bom dia – quiçá seu voto!
Cláudio Diaz PSDB
Darcísio Perondi PMDB
Fernando Marroni PT
Germano Bonow DEM
José Otávio Germano PP
Luis Carlos Heinze PP
Marco Maia PT
Mendes Ribeiro Filho PMDB
Osmar Terra PMDB
Paulo Roberto Pereira PTB
Pompeo de Mattos PDT
Renato Molling PP
Sérgio Moraes PTB
Vieira da Cunha PDT
Vilson Covatti PP
Mas se você não é gaúcho, veja a lista dos deputados do seu estado e não esqueça seus rostinhos feios e nomes-sobrenomes sob nenhuma hipótese.
O novo salário entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2011.
Ainda no Rio Grande do Sul: Luciana Genro, do PSOL e Paulo Pimenta, do PT, votaram contra. Emilia Fernandes, também do PT, absteve-se de votar.
Do montante total, 35 votaram contra, e são eles:
Henrique Afonso (PV – Acre)
Luiz Bassuma (PV – Bahia)
Augusto Carvalho (PPS – Distrito Federal)
Magela (PT – Distrito Federal)
Capitão Assumção (PSB – Espírito Santo)
Lelo Coimbra (PMDB - Espírito Santo)
Sueli Vidigal (PDT – Espírito Santo)
Vander Loubet (PT – Mato Grosso do Sul)
Luiz Couto (PT – Paraíba)
Major Fábio (DEM – Paraíba)
Alfredo Kaefer (PSDB – Paraná)
Assis do Couto (PT – Paraná)
Gustavo Fruet (PSDB – Paraná)
Marcelo Almeida (PMDB – Paraná)
Reinhold Stephanes (PMDB – Paraná)
Takayama (PSC – Paraná)
Raul Jungmann (PPS - Pernambuco)
Chico Alencar (PSOL – Rio de Janeiro)
Cida Diogo (PT – Rio de Janeiro)
Fernando Gabeira (PV – Rio de Janeiro)
Eduardo Valverde (PT – Rondônia)
Ernandes Amorim (PTB – Rondônia)
Mauro Nazif (PSB – Rondônia)
Décio Lima (PT – Santa Catarina)
Dr. Talmir (PV – São Paulo)
Emanuel Fernandes (PSDB – São Paulo)
Fernando Chiarelli (PDT – São Paulo)
Ivan Valente (PSOL – São Paulo)
José C Stangarlini (PSDB – São Paulo)
Luiza Erundina (PSB – São Paulo)
Paes de Lira (PTC – São Paulo)
Regis de Oliveira (PSC – São Paulo) Não
Iran Barbosa (PT – Sergipe)
Naturalmente, não é porque estes 35 votaram contra que não terão os mesmos 62% de aumento.
Eu, por exemplo, se fosse da política (e, sendo da política, naturalmente seria canalha & cretina) votaria NÃO só para acharem que eu sou honesta.
No entanto, dia primeiro de fevereiro, pegaria meu aumento bem feliz e com minha imagem pública intacta.
Queria ver se o aumento só valesse para quem votou a favor, se haveriam 35 contras.
Mas enfim.
Não há esperança.
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“É possível resistir à invasão dos exércitos, não à invasão das ideias”. (Victor Hugo)
“A grandeza não consiste em receber as honras, mas em merecê-las”. (Aristóteles)
“Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge)
Marcelo Jaguara - trafegante de informação
Por Sergio Weber, Professor Estadual - RS
Caso Eliseu: um dos réus tem pedido de liberdade aceito pela Justiça
Marco Antônio Bernardes estava preso desde abril em uma cela do quartel do BOE, na Capital.Da Redação - 17 de dezembro de 2010 - 20h44
Porto Alegre - Um dos 11 réus pelo assassinato em fevereiro do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, teve nesta sexta-feira seu pedido de liberdade aceito pela 1ª Vara do Júri do Foro Central da Capital. O ex-CC (cargo de confiança) do PTB, Marco Antônio Bernardes, estava preso desde abril em uma cela do quartel do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar.Bernardes supostamente teria ajudado a contratar uma quadrilha para assassinar Eliseu. O ex-assessor trabalhava na secretaria no período em que a vítima comandava a pasta.
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/policia,canal-8,ed-6,ct-502,cd-297662,manchete-true.htm
Dilma é diplomada e reafirma compromisso com a estabilidade
Brasília – Dilma Rousseff e Michel Temer foram diplomados, na tarde de hoje (17), presidenta e vice-presidente da República, respectivamente, pelo Tribunal Superior Eleitoral. A diplomação é o último passo do processo eleitoral antes da posse dos eleitos, no ano que vem. Em discurso, Dilma reafirmou o compromisso com a estabilidade econômica e disse que vai trabalhar para honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis e governar para todos. Ela também fez referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao desafio que será sucedê-lo no cargo.
“Sei que há muitas expectativas sobre o governo que iniciaremos em janeiro próximo. Sei da responsabilidade de suceder Lula, dos desafios que nosso futuro comporta. Quanto orgulho temos de ver um homem do povo conduzindo o país para um momento de extraordinário avanço social e econômico. Foi esse mesmo sentimento que fez o povo eleger uma mulher presidenta. Para além da minha pessoa, esse fato representa a crescente maturidade da nossa democracia. Rompe com os preconceitos, desafia os limites e enche de esperança um povo sofrido e de orgulho as mulheres brasileiras”.
Dilma afirmou que dará prioridade para as áreas de educação, segurança e saúde e que cuidará para manter a estabilidade econômica e os investimentos. “Defenderei sempre a liberdade de imprensa e de culto, mas reafirmo que nenhuma estratégia política ou econômica é efetiva se não se refletir na vida de cada trabalhador e trabalhadora, empresário e famílias das regiões desse imenso país”.
A presidenta eleita finalizou o discurso dizendo que reparte o diploma com todos os brasileiros. “No Brasil, conto com todos e todas, e todos e todas podem contar comigo”.
Edição: Vinicius Doria
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=691BE36027D5F7162B93F34665F5789D?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1124265
De 2007 a 2009, triplicou o número de brasileiros afetados por inundações, secas, vendavais e temperaturas extremas. É o que revela o Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, lançado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A reportagem é de Wilson Tosta e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 15-12-2010.
O aumento mais impressionante ocorreu no item inundações. Em 2009, as enchentes - que em 2007 haviam afetado 1 milhão de pessoas - impactaram 3,2 milhões de brasileiros. No item secas, o salto foi de pouco mais de 750 mil para cerca de 1,8 milhão, e nos desastres com causas eólicas e temperaturas extremas, o número de afetados passou de 200 mil para 800 mil.
As informações do atlas foram divulgadas três dias após o fim da Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada em Cancún, México.
Em sua sexta versão - a primeira foi em 1937 e a quinta, em 2000 -, a publicação mostra a evolução da proporção de vítimas e dos tipos de desastre distribuídos pelo território brasileiro no período 2007-2009.
O altas revela, por exemplo, que Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Piauí foram os Estados que tiveram a maior proporção de habitantes afetados - entre 12,1% e 15,2%.
No ano passado, os gaúchos foram os mais afetados pelas secas. Do 1,6 milhão de habitantes que sofreram com desastres naturais no Estado, mais da metade enfrentou a falta de chuvas. No mesmo ano, os capixabas foram fortemente afetados pelas enxurradas.
Os números divulgados ontem abalam uma crença arraigada no senso comum: a de que o Brasil estaria livre de grandes tragédias naturais que afetam duramente outros países.
Eixos
Território e Meio Ambiente é o nome de um dos quatro "eixos" do atlas, que, por determinação legal, leva o nome daquele que é considerado o maior geógrafo nascido no Brasil, Milton Santos (1926-2001).
Em suas páginas, disseca questões como uso de agrotóxicos, espécies em extinção, reservas florestais, cobertura vegetal, biomas, queimadas, ameaças à biodiversidade - tudo referenciado em mapas coloridos do Brasil e dos Estados. As fontes são o próprio IBGE e órgãos oficiais, do Instituto Chico Mendes à Fundação Nacional do Índio, abrangendo instituições internacionais, como o Banco Mundial.
Na mapa das Fontes de Ameaças à Biodiversidade, por exemplo, é possível ver a Concentração de Fontes de Ameaças, representadas por uma escala de cores que vai do amarelo (muito baixa) a negro (muito alta). A ilustração expõe a proximidade ou distância de unidades de conservação, por exemplo. O período examinado vai até setembro de 2009. Em outras páginas é possível ver a representação da Poluição Industrial Potencial e do Uso de Agroquímicos.
A primeira, com dados de setembro de 2010, mostra que os Estados que concentram mais poluentes são São Paulo e Minas Gerais. Um gráfico indica que o poluente industrial mais emitido no País é o monóxido de carbono (CO). Sozinha, a indústria metalúrgica responde pela emissão anual de 400 mil toneladas dessa substância. A segunda revela que São Paulo liderou, em 2005 (último dado disponível), o consumo de agrotóxicos, com 55 mil toneladas anuais.
Trabalho
A elaboração do atlas envolveu 40 pesquisadores. De acordo com o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, exemplares do atlas serão enviados para representações diplomáticas do Brasil no exterior.
CRONOLOGIA
Desastres recentes
Marco de 2004
Furacão
O Catarina atingiu o sul de Santa Catarina (40 municípios) e o norte gaúcho. Houve 3 mortes e 100 mil casas afetadas.
Dezembro de 2007
Terremoto
Tremor de 4,9 graus na escala Richter atingiu Itacarambi (MG). Uma menina de 5 anos morreu e 95% das casas do povoado foram destruídas. Apesar da intensidade, esse não foi o maior tremor ocorrido no Brasil.
Maio 2008
Ciclone extratropical
Rajadas de vento de até 118 km/h mataram duas pessoas no Rio Grande do Sul e deixaram centenas
de desabrigados.
Novembro de 2008
Tragédia em SC
Após 919,5 milímetros de chuva, quando o normal para todo o mês era de 110,4 ml, enchentes no Vale do Itajaí mataram mais de 100 pessoas e deixaram quase 100 mil desabrigadas ou desalojadas.
Janeiro de 2010
Enchentes
Chuvas e deslizamentos mataram cerca de 40 pessoas na região de Angra dos Reis (RJ). Em São Paulo, São Luiz do Paraitinga sofreu com a maior enchente desde 1930. O Rio Paraitinga subiu 10 metros, arrastando imóveis históricos.
--
Paulo Mendes Filho
Por Sergio Weber
Dilma é diplomada e reafirma compromisso com a estabilidade
Débora Zampier - Repórter da Agência Brasil - 17/12/2010 - 18:31
Brasília – Dilma Rousseff e Michel Temer foram diplomados, na tarde de hoje (17), presidenta e vice-presidente da República, respectivamente, pelo Tribunal Superior Eleitoral. A diplomação é o último passo do processo eleitoral antes da posse dos eleitos, no ano que vem. Em discurso, Dilma reafirmou o compromisso com a estabilidade econômica e disse que vai trabalhar para honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis e governar para todos. Ela também fez referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao desafio que será sucedê-lo no cargo.
“Sei que há muitas expectativas sobre o governo que iniciaremos em janeiro próximo. Sei da responsabilidade de suceder Lula, dos desafios que nosso futuro comporta. Quanto orgulho temos de ver um homem do povo conduzindo o país para um momento de extraordinário avanço social e econômico. Foi esse mesmo sentimento que fez o povo eleger uma mulher presidenta. Para além da minha pessoa, esse fato representa a crescente maturidade da nossa democracia. Rompe com os preconceitos, desafia os limites e enche de esperança um povo sofrido e de orgulho as mulheres brasileiras”.
Dilma afirmou que dará prioridade para as áreas de educação, segurança e saúde e que cuidará para manter a estabilidade econômica e os investimentos. “Defenderei sempre a liberdade de imprensa e de culto, mas reafirmo que nenhuma estratégia política ou econômica é efetiva se não se refletir na vida de cada trabalhador e trabalhadora, empresário e famílias das regiões desse imenso país”.
A presidenta eleita finalizou o discurso dizendo que reparte o diploma com todos os brasileiros. “No Brasil, conto com todos e todas, e todos e todas podem contar comigo”.
Edição: Vinicius Doria
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=691BE36027D5F7162B93F34665F5789D?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1124265
Triplica número de afetados pelo clima
De 2007 a 2009, triplicou o número de brasileiros afetados por inundações, secas, vendavais e temperaturas extremas. É o que revela o Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, lançado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A reportagem é de Wilson Tosta e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 15-12-2010.
O aumento mais impressionante ocorreu no item inundações. Em 2009, as enchentes - que em 2007 haviam afetado 1 milhão de pessoas - impactaram 3,2 milhões de brasileiros. No item secas, o salto foi de pouco mais de 750 mil para cerca de 1,8 milhão, e nos desastres com causas eólicas e temperaturas extremas, o número de afetados passou de 200 mil para 800 mil.
As informações do atlas foram divulgadas três dias após o fim da Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada em Cancún, México.
Em sua sexta versão - a primeira foi em 1937 e a quinta, em 2000 -, a publicação mostra a evolução da proporção de vítimas e dos tipos de desastre distribuídos pelo território brasileiro no período 2007-2009.
O altas revela, por exemplo, que Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Piauí foram os Estados que tiveram a maior proporção de habitantes afetados - entre 12,1% e 15,2%.
No ano passado, os gaúchos foram os mais afetados pelas secas. Do 1,6 milhão de habitantes que sofreram com desastres naturais no Estado, mais da metade enfrentou a falta de chuvas. No mesmo ano, os capixabas foram fortemente afetados pelas enxurradas.
Os números divulgados ontem abalam uma crença arraigada no senso comum: a de que o Brasil estaria livre de grandes tragédias naturais que afetam duramente outros países.
Eixos
Território e Meio Ambiente é o nome de um dos quatro "eixos" do atlas, que, por determinação legal, leva o nome daquele que é considerado o maior geógrafo nascido no Brasil, Milton Santos (1926-2001).
Em suas páginas, disseca questões como uso de agrotóxicos, espécies em extinção, reservas florestais, cobertura vegetal, biomas, queimadas, ameaças à biodiversidade - tudo referenciado em mapas coloridos do Brasil e dos Estados. As fontes são o próprio IBGE e órgãos oficiais, do Instituto Chico Mendes à Fundação Nacional do Índio, abrangendo instituições internacionais, como o Banco Mundial.
Na mapa das Fontes de Ameaças à Biodiversidade, por exemplo, é possível ver a Concentração de Fontes de Ameaças, representadas por uma escala de cores que vai do amarelo (muito baixa) a negro (muito alta). A ilustração expõe a proximidade ou distância de unidades de conservação, por exemplo. O período examinado vai até setembro de 2009. Em outras páginas é possível ver a representação da Poluição Industrial Potencial e do Uso de Agroquímicos.
A primeira, com dados de setembro de 2010, mostra que os Estados que concentram mais poluentes são São Paulo e Minas Gerais. Um gráfico indica que o poluente industrial mais emitido no País é o monóxido de carbono (CO). Sozinha, a indústria metalúrgica responde pela emissão anual de 400 mil toneladas dessa substância. A segunda revela que São Paulo liderou, em 2005 (último dado disponível), o consumo de agrotóxicos, com 55 mil toneladas anuais.
Trabalho
A elaboração do atlas envolveu 40 pesquisadores. De acordo com o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, exemplares do atlas serão enviados para representações diplomáticas do Brasil no exterior.
CRONOLOGIA
Desastres recentes
Marco de 2004
Furacão
O Catarina atingiu o sul de Santa Catarina (40 municípios) e o norte gaúcho. Houve 3 mortes e 100 mil casas afetadas.
Dezembro de 2007
Terremoto
Tremor de 4,9 graus na escala Richter atingiu Itacarambi (MG). Uma menina de 5 anos morreu e 95% das casas do povoado foram destruídas. Apesar da intensidade, esse não foi o maior tremor ocorrido no Brasil.
Maio 2008
Ciclone extratropical
Rajadas de vento de até 118 km/h mataram duas pessoas no Rio Grande do Sul e deixaram centenas
de desabrigados.
Novembro de 2008
Tragédia em SC
Após 919,5 milímetros de chuva, quando o normal para todo o mês era de 110,4 ml, enchentes no Vale do Itajaí mataram mais de 100 pessoas e deixaram quase 100 mil desabrigadas ou desalojadas.
Janeiro de 2010
Enchentes
Chuvas e deslizamentos mataram cerca de 40 pessoas na região de Angra dos Reis (RJ). Em São Paulo, São Luiz do Paraitinga sofreu com a maior enchente desde 1930. O Rio Paraitinga subiu 10 metros, arrastando imóveis históricos.
--
Paulo Mendes Filho
Por Sergio Weber
Um comentário:
Aumento de salários de parlamentares e...
Não acredito muito nesse tipo de protesto contra aumentos de salários de alguns privilegiados. Termina, na verdade, eles enchendo os bolsos. Penso, que deveríamos aproveitar o momento para fazer uma campanha virtual para que se repassase o percentual (62%) para o reajuste do salário mínimo. Se fosse repassado esse índice, o salário ficaria um pouco acima de R$ 800,00. Queria ver a cara de pau deles para dizer que R$800,00 é impossível pagar ao trabalhador. Até quando vamos aceitar a mentira deslavada que a Previdência é deficitária? E os tucanos que na campanha eleitoral afirmavam que era possível pagar um salário de R$600,00. Vão se contentar agora com menos? Onde está a turma do candidato Serra agora? Enquanto isso, no RS, o Piso dos educadores está abaixo de R$ 350,00. E o governador eleito Tarso Genro que na campanha prometeu o Piso Nacional, até agora não acenou com nada nesse sentido. Mas acenou com 120% de reajuste aos CCs das cordenadorias. Ou seja, bondades para quem menos necessita. E os salários miseráveis dos trabalhadores em educação como ficam? Essa deveria ser a prioridade Sr. Governador.
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