Encontro do CPERS/Sindicato e Governo

Hoje ocorre o encontro do Governo do Estado com o CPERS/Sindicato. Esperamos que  desse encontro saia uma proposta concreta aos Trabalhadores em Educação. 

Durante os quatro anos do Governo YEDA, os educadores obtiveram 6% de reajuste salarial. Esse fato, combinado com um salário miserável, torna-se uma situação insuportável. Já foi demonstrado pela desastrosa gestão tucana que arrochar salários não resolve  a questão do Déficit. Ou será que alguém ainda acredita na Falácia do Déficit Zero?

NÃO DÁ MAIS PARA ESPERAR. SALÁRIO JÁ!

Por Siden, Diretor no 14º Núcleo.

Acidente japonês é muito pior que se pensou

By Antonio Martins - 15.03.11

Governo e mercados começam a admitir dimensões do vazamento — omitidas até há pouco para preservar interesses de investidores em energia nuclear

A dimensão e as consequências do acidente nuclear que atingiu a usina atômica de Fukushima, após o terremoto de sexta-feira passada no nordeste do Japão, começaram a transparecer esta manhã, por meio de dois fatos. O primeiro-ministro Naoto Kan voltou a dirigir-se à população pela TV, e desta vez admitiu contaminação em níveis ainda desconhecidos: “A radiação espalhou-se a partir dos reatores e os níveis parecem altos. Há ainda risco muito grande de novas emissões”, disse ele. Além disso, a Bolsa de Tóquio fechou em queda de 10,6%, refletindo a enorme preocupação dos investidores com as consequências econômicas do desastre atômico.
[...]
http://ponto.outraspalavras.net/2011/03/15/acidente-japones-e-muito-pior-se-pensou/

Comentário
É preocupante a situação das Usinas Nucleares afetadas pelos abalos sísmicos no Japão. Até na internet as informações são desencontradas. Isso passa a idéia de situação fora do controle.

Se o terremoto e o tsunami juntos já provocaram mais de 3,3 mil mortos, fora os milhares de desaparecidos, agora, o perigo nuclear é o maior desafio.

Imaginem que os japoneses,  agora,  começam a contar com a colaboração da direção do vento, para poupar Tóquio, cidade com 13 milhões de habitantes,  da contaminação atômica...

Com a radiação capaz de ser propagada pelo vento, será que existe parte do planeta segura?

Num momento em que os países discutem a questão de obtenção de energia, não deveria ser melhor avaliada a opção por Usina Nuclear?

Até que ponto temos condições de lidar com acidentes dessa natureza,  em grande proporções? Temos condições de tratar as vítimas adequadamente?

Será que para obtenção de energia (a qualquer custo)  é razoável deixar o Planeta sob essa ameaça constante?

Estas e outras tantas perguntas devemos fazer nesse momento...

Siden Francesch do Amaral, Professor Estadual.

Atenção:

CONSULTA JURÍDICA

Informamos que o Dr Marcelo Fagundes, da Assessoria Jurídica do CPERS, estará atendendo na sede do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato (Rua Bento Gonçalves, 946 sala 101 Centro São Leopoldo).

No dia: 06 de abril de 2011- quarta-feira

Das 9h às 12h e das 13h30min às 17h50min.

Agende sua consulta:

Fone 3592 4968     Fax 3591 3856

E-mail: cpers.sind.14.sl@terra.com.br ou nucleo14@cpers.org.br

Por Joana Flávia Scherer, Assistente do 14º Núcleo.

Convite Lançamento do Livro de Germano O. Moehlecke

O Museu  Histórico  Visconde  de  São  Leopoldo convida a todos para o lançamento do novo livro do  historiador  Germano  Oscar  Moehlecke:

São Leopoldo - Contribuição à História da Vida política e Administrativa (1824-2010), Editora OIKOS.

No Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, Av. Dom João Becker nº 491 SL

Sábado, dia 19 de março, as 10:30 h

Por Suzane Wonghon, Professora Estadual e Artista Plástica.

Assembleia Municipal Ambiental Complementar

Prezados Senhores (as)

Convido a todos para participarem da importante Assembleia Municipal Ambiental Complementar (SL), nos dias:

16/03/2011 - 09h com a seguinte Pauta;

Apresentação do Programa de Arborização Urbana, integrante do Plangea.

Apresentação do Programa das Unidades de Conservação, integrante do Plangea.

21/03 - 18h15min com a seguinte Pauta;

Eleição do segmento das Entidades Sanitaristas, Veterinárias ou de Proteção dos Animais.
Eleição do segmento dos representantes do Estado ou da União que tenham atuação no Município de São Leopoldo

Local: Câmara de Vereadores, segue edital em anexo.

Contamos com sua presença.
Contato: 35922004

Att, Nailê
Por Suzane Wonghon.

Valor bruto da produção em todo o Brasil é o maior em 14 anos

Jornal do Comércio - 16/03/2011

O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do Brasil deve alcançar R$ 189,6 bilhões em 2011. O resultado apurado, com base na estimativa da safra 2010/2011 e nos preços praticados até fevereiro deste ano, representa crescimento de 5,8% em relação ao VBP obtido em 2010. O estudo elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura mostra também que esse é o maior valor da produção dos últimos 14 anos e deve ultrapassar o recorde registrado em 2008, quando o número fechou em R$ 181,8 bilhões.

"A projeção de que tenhamos a maior safra de grãos da história, com 154 milhões de toneladas, e os preços dos produtos agrícolas em ascensão provocam um efeito direto no Valor Bruto da Produção", afirma José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura e responsável pelo levantamento.

Algodão, uva e café em grão são os produtos com melhor desempenho neste ano. O algodão em pluma poderá obter acréscimo de 50,1% no VBP chegando a R$ 4,7 bilhões. De acordo com o estudo, o valor da produção da uva aumentará 44,6%, alcançando R$ 4,4 bilhões e o café em grão deve atingir R$ 20,1 bilhões, aumento de 27,2% em comparação com o ano passado. Feijão (18,9%), milho (17,4%), soja (10,5%), arroz (4,9%), laranja (6%) e mandioca (8,1%) também terão VBP com resultados positivos este ano. Das 20 lavouras analisadas, 11 apresentam previsão de aumento do valor da produção em 2011.
[...]
A região Sul deve fechar com queda de 0,50% no VPB, passando de R$ 47,19 bilhões para R$ 46,95 bilhões. O Rio Grande do Sul, segundo a estimativa, terá um valor próximo a R$ 18,73 bilhões, queda de 1,5% em relação à safra passada. A região Centro-Oeste permanece como destaque, segundo os dados apurados pelo Ministério da Agricultura. O VBP da região deverá crescer 38,8% chegando a R$ 52 bilhões, o segundo maior valor do País, atrás apenas do Sudeste. Com aumento de 56,5%, Mato Grosso é o estado com melhor desempenho tendo alcançado rendimento bruto de R$ 33,2 bilhões. Mato Grosso (19,9%) e Goiás (14%) também impulsionam os resultados positivos do Centro-Oeste, puxados especialmente pelo crescimento do VBP do algodão, milho e soja.

Alguns estados do Nordeste também terão aumentos expressivos no valor da produção deste ano. Ceará, com ganho de 94%, pode ter VBP de R$ 2,3 bilhões; Paraíba, com crescimento previsto de 83,4%, deve alcançar R$ 1 bilhão e Maranhão, com estimativa de aumento de 29,4%, deve atingir rendimento bruto de R$ 1,1 bilhão.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=57105&fonte=news

Deixa, só uma vez, deixa vai!

Miriam J. Neumann Trindade*

Tenho lido, com mais frequência do que eu queria, pois na verdade não queria ter lido nenhuma vez, que o governo pretende diminuir o valor a ser pago pelas RPVs (Requisições de Pequeno Valor). A justificativa dada é que o pagamento dos valores atuais, de teto 40 salários mínimos, R$ 21,8 mil, causa um impacto nas contas do governo deixando o Estado, praticamente, ingovernável, inadministrável. Que coisa!

Sou da área das exatas, matemática mais especificamente, e não entendo essas contas. Sempre a mesma, perdoe-me o termo chulo, balela, de que somos muitos e então não é possível melhorar os salários e, agora, nem sequer pagar uma causa salarial não recebida na devida época. Não é suficiente que está sendo pago com grande atraso. O correto teria sido recebermos sempre este valor acrescido nos nossos salários, desde o governo Brito, afinal foi aumento concedido e amplamente alardeado pela imprensa. O aumento nos foi concedido e lavrado em lei. Divulgaram em toda imprensa, colheram os louros do feito. Mas não nos pagaram. Entramos na justiça. Mas, como todos sabemos, recebe-se retroativo aos últimos cinco anos, onde então perdemos um tanto. Aí vem o acordo das RPVs. Abre-se mão de mais um muito para receber logo. Perde-se outra vez. Mas não bastou. Não, não bastou. Agora querem ainda a diminuição deste valor. Dá pra acreditar?

Para pagar este valor, considerando-o na sua integralidade, para 67 mil professores, que é o número aproximado dos sócios do Cpers, seria gasto o mesmo que para pagar o salário de 170 funcionários que percebem mensalmente este valor. E, sabemos todos nós, que há em nosso Estado quem receba isto. E somos todos também sabedores que estes são bem mais de 170. Eu considerei apenas 30 anos, ou seja, o tempo de ativa. Não que eu deseje que este pessoal não se aposente, apenas não quis fazer estimativas.

Isto posto, conclui-se que serão, ao final das contas, ainda menos de 170 altos salários. Vem daí minha dificuldade de entendimento: como pode um salário, quando pago uma única vez na vida de um servidor público, impactar tanto a ponto de semear desespero nos governantes, enquanto que, se pago religiosamente todo mês, não deve causar, parece-me, nada. Aliás, nem alegria em quem o recebe, pois sempre reclamam e acabam por ser aumentados... e sem impactarem nada.

Na verdade, nós que estamos para perder este valor das RPVs, nem sequer entendemos por que se chamam Requisições de Pequeno Valor. Como assim, pequeno valor? Isso é uma fortuna. A maioria dos professores e funcionários de escola tem de trabalhar, vejam bem,em torno de dois anos para receber este “pequeno” valor. Então, dá para imaginar a imensa alegria que, receber isso, de uma só vez, uma única vezinha na vida, proporciona no vivente, em sua família, em seus amigos e colegas. Oh! É uma exaltação! Quem já viu o sorriso, sabe: não tem preço. Por isso, peço, melhor, imploro: deixa, só uma vez. Deixa vai!

*Miriam J. Neumann Trindade é Profª nas escolas estaduais Estado de Goiás e Ernesto Alves de Oliveira. miriamntrindade@hotmail.com

http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/268290-deixa_so_uma_vez_deixa_vai.html