Por Siden*
Técnicos continuam tentando resfriar os reatores da usina |
Sem pretensão de ser um cavaleiro do apocalipse, talvez a humanidade esteja recebendo um alerta final com os acidentes nucleares naquele país.
Ontem, navegando na internet percebi que os japoneses estavam mais esperançosos, pois a possibilidade do momento era que o vento levasse a nuvem atômica para o oceano. E dessa forma não avançaria sobre a cidade de Tóquio com treze milhões de habitantes.
Fiquei pensado: e se o vento mudar de direção? E se as autoridades não estiverem falando a verdade para evitar o pânico?
O acidente de Chernobyl, na Ucrânia, há algum tempo atrás, foi sub-avaliado. O regime político fechado da Rússia, na época, cobriu com uma “cortina de ferro” os efeitos nefastos do acidente...
As consequências ao corpo humano exposto à radiação nuclear são tenebrosas a curto, a médio e a longo prazo...
E continuei no exercício mental: até quando ficaremos insistindo numa solução energética que pode decretar o final da vida humana no planeta?
É um mistério, um paradoxo, que estou longe de entender e aceitar... Acredito, que a forma de obtenção de energia através de Usinas Nucleares, pode representar à humanidade, analogamente, o mesmo que um meteorito gigante, no passado, representou aos dinossauros ao chocar-se com a Terra.
Triste ironia. Enquanto a grande mídia faz estardalhaço sobre os efeitos do aquecimento global (por causas antropológicas), a humanidade seria varrida do planeta pela energia nuclear produzida para fins pacíficos...
Acredito, para que essa infame ironia, não se torne realidade, o mundo deverá rever com urgência a questão das Usinas Nucleares. Talvez, ainda exista tempo de defender o futuro da humanidade.
Oxalá, os cérebros sensatos humanos, prevaleçam sobre os interesses da ganância, do lucro e da produção. Afinal, do que adiantaria produzir para um mundo cuja população humana foi dizimada?
*Siden Francesch do Amaral é Professor Estadual e Diretor no 14º Núcleo.
Negociação salarial: proposta do governo é insuficiente
A proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do estado na noite de quarta-feira, na primeira reunião de negociação com o sindicato, está aquém das reivindicações. O índice proposto eleva o salário básico em apenas R$ 30,31, um percentual de 8,5% de reajuste. Isso elevaria o básico dos atuais R$ 356,62 para R$ 386,93. Na mesa de negociação, o governo afirmou que o índice contempla os funcionários de escola, mas isso não consta no documento entregue ao sindicato.
O governo também propõe um abono de R$ 207,05 para os níveis 1 e 2 (89% dos Professores já estão nos níveis 5 e 6 - Graduação, Pós-graduação, Mestrado e Doutorado), atingindo uma pequena parcela da categoria. O CPERS/Sindicato deixou claro que a proposta é insuficiente e que não aceita nada que não seja sobre o vencimento básico e que não contemple o conjunto da categoria. A política de abono ataca frontalmente os planos de carreira dos professores e funcionários de escola.
http://www.sofressor.com.br/ |
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2786
Votação da ADI contra o Piso é adiada
O ministro Cezar Peluso afirmou que irá se reunir na terça-feira 22, à tarde, com os deputados da Frente Parlamentar para debater a questão do Piso e só então colocará a Ação na pauta de votação.
A reunião será acompanhada pela direção da CNTE que aproveitará o momento para exigir do presidente do STF a data precisa do julgamento.
Fonte: CNTE
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2788
Organizações sociais exigem o fim das usinas nucleares
Tatiana Félix, Jornalista da Adital Notícias - 17.03.11
O terremoto de 9 graus na escala Richter, que atingiu o Japão no último dia 11, seguido por tsunami, trouxe sérios danos para o país e conseqüências para o planeta. Isso porque, além dos mais de 5 mil mortos já confirmados e das quase 9 mil pessoas que estão desaparecidas, as catástrofes ambientais danificaram também a usina nuclear de Fukushima, que já registrou explosões em parte de seus reatores.A explosão em reatores da usina nuclear libera material radioativo para a atmosfera contaminando meio ambiente e população. Os níveis elevados de radiação causam danos à saúde. Diante da gravidade da situação, 30 organizações sociais de países como México, Argentina, Peru, Guatemala, Chile, Canadá e Espanha, entre outros, se manifestaram nesta semana contra o uso deste tipo energia.
Em carta aberta, os ativistas pedem que as usinas nucleares sejam desfeitas e que se busquem 'verdadeiras soluções para os povos'. "Chernobyl e Fukushima são alertas que devem obrigar aos governos a que deixem de insistir em seguir promovendo estes projetos. A energia nuclear para provisionamento de energia e mais ainda com fins bélicos, deve parar", enfatizam.
As organizações sociais alertam sobre o perigo que as instalações nucleares trazem para a vida e a segurança do planeta. "Hoje o mundo está mudando, não apenas pelos riscos de desastres naturais como também pelos riscos aos quais estamos submetidos por impactos da mudança climática, que produziu grandes inundações, deslizamentos e alterações severas na habitabilidade do planeta", relatam.
As organizações comentam que as crises ambientais e a necessidade de energia fizeram com que as grandes corporações e os países desenvolvidos, defendessem a energia nuclear como uma fonte alternativa, limpa e sustentável. No entanto, os ativistas ressaltam que "cada vez fica mais claro que estas são soluções falsas que apenas aumentam o perigo e a vulnerabilidade da humanidade frente às mudanças globais".
"A energia nuclear está se propondo como uma fonte de energia alternativa e limpa nas negociações de mudança climática, mas está demonstrado que pode ficar fora do controle tanto técnico como humano, e afetar a milhões de pessoas e em particular para as próximas gerações pelo seu potencial efeito nocivo na vida", contrapõem os ativistas.
Por isso, as organizações sociais "exigem que os governos se concentrem em assegurar a sobrevivência, o direito à habitabilidade, o direito à saúde e à soberania alimentar de milhões de pessoas no mundo, em lugar de debilitar as condições no planeta seguindo o que manda o capitalismo."
Por causa da catástrofe ambiental, o governo japonês se viu obrigado a desligar 11 centrais nucleares, para evitar que mais desastres ocorram. Mais de 6 milhões de pessoas estão sem energia elétrica no Japão. Além da preocupação com a Central Nuclear de Fukushima, também estão em perigo outras duas plantas nucleares em Onagawa e Tokai.
Devido ao risco de novas explosões, cerca de 200 mil pessoas já foram evacuadas de locais próximos à usina, a fim de evitar a exposição aos efeitos nocivos de um acidente nuclear.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=54753
Sindicato dos Servidores Municipais de SL
Convoca para Assembleia Geral, dia 23.03.11, às 19 h, na Escola Municipal Irmão Weiber.Pauta: - Filiação do Sindicato à Central Sindical;
- Aprovação da Pauta Unificada do Fórum de Servidores, sobre Reivindicações Salariais.
Servidores na Luta por Melhores Condições de Trabalho!
Compareça e Participe!
SSPM-SL
Um comentário:
Pagamento do Piso-.-
Educadores! Não se enganem! Embora a grande mídia faça aquele "melodrama" fazendo de conta que estão a favor da educação, na verdade são os primeiros a entoar a cantinga enfadonha do Deficit, que iria aumentar muito se o Governo do Estado cumprisse a promessa de pagar o Piso aos trabalhadores em educação. A grande mídia produziu, inclusive um economista, oriundo da agenda 2020 para fazer um estardalhaço com os números.
A grande mídia vai tentar pautar de todas as formas ao governo Tarso o não pagamento do Piso. Estão preocupados que se governo pagar esse Piso(que convenhamos é pouco)vá sobrar menos dinheiro para distribuir aos grandes empresários.Ontem, no conversa cruzadas, na TV Com, trouxeram até a Marisa Abreu, a ex-secretária estadual que destruiu a educação do RS.Não se enganem, se quiserem o Piso terão que enfrentar também a grande mídia..
À Luta!
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