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Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

sábado, 5 de março de 2011

Escola de Samba do Déficit (em ritmo de Carnaval)

Por Siden*
A partir de hoje o Brasil inicia suas festas de momo. Serão grandes desfiles que marcarão a maior festa popular do mundo. E todos poderão vestir uma fantasia...

Este caminhão pegou fogo, na BR116, perto do bairro do Tio Noé!
Alguns setores (entra ano, passa ano, novo ano...) insistem em usar sempre a mesma fantasia. A fantasia do déficit. O governo anterior usou a maior parte do seu tempo de gestão e extrapolou nas alegorias do déficit zero. O tema enredo era um tanto macabro, cuja intenção final era mascarar o arrocho salarial dos servidores públicos. Queria obrigar os trabalhadores em educação a usar a fantasia da mendicância. Alguns, por ingenuidade ou por outro motivo, até chegaram a aplaudir a fantasia... Mas, a verdade é que ela (a fantasia) não encantou... Esqueceram seus mentores que o Carnaval terminava na quarta-feira de cinzas.

No momento em que os educadores com ansiedade aguardam a proposta do governo que possibilite aliviar sua vestimenta real de uma categoria empobrecida e desrespeitada, lá vem parte da mídia com o velho tema do déficit. Logo eles, que como foliões ingênuos ou de má fé, aplaudiram e desfilaram na pseudo-ala da folia do déficit zero.

Pois essa melodia do déficit, tão desgastada pelo uso excessivo pela mídia e governos iniciantes, começa a soar desagradavelmente. Não dá mais samba e já começa a tomar configuração sonora de bloco humorístico de mau gosto.

As alegorias montadas pela Escola de Samba do Déficit não encantam ninguém em seus desfiles. Passistas não conseguem mais encantar com seus malabarismos. A bateria atravessa o ritmo. Ninguém, provido de bom senso, quer carregar sua bandeira.

Esses setores insistirem nesse tema enredo é um tanto paradoxal, pois essa escola no seu mais recente desfile recebeu vaias estrondosas da população, foi rebaixada e agora irá curtir um tempo no grupo de acesso.

Mas a mídia insiste no tema enredo. Um tema enredo viciado, que provoca rebaixamentos. Tenta inventar notas ridículas de harmonia musical, fazendo com que o puxador de samba desafine e o carnavalesco se desespere.

Espalham boatos de que a Escola do Déficit Zero vem com uma proposta de tema enredo pior que a do ano passado. Seria uma catástrofe para os dirigentes da escola. Pode ser coisa do marketing preocupado.

Entretanto, a Escola da Mobilização aponta na avenida com seu tema enredo perfeito, porque real, agrada e arranca aplausos. Seu samba enredo é harmonioso, fala da situação precária da educação, dos governos economicistas que ignoram as necessidades básicas e a dignidade dos trabalhadores em educação.

A Escola do Déficit Zero talvez pense em mudar seu enredo. Já foi derrotada muitas vezes pela Escola da Mobilização. Quem sabe esqueça as notas musicais bancadas por grupos economicistas e por tecnocratas de plantão! Pois corre o risco de seu maior carro alegórico, o do déficit, ficar trancado na avenida. Será que vai correr o risco?

Bom Carnaval a todos(as)!

*Siden Francesch do Amaral, Diretor no 14º Núcleo do CPERS/Sindicato e Conselheiro 1/1000


Decisão do STF sobre piso dos professores não deve interferir em negociação no Estado
07.03.11 - 20:20
O Cpers-Sindicato não teme que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o piso nacional da categoria interfira nas negociações no Estado. De acordo com Rejane de Oliveira, o governador Tarso Genro já se comprometeu publicamente com a adoção do piso como base para a categoria e não deve mudar de ideia, já que avalia o pagamento gradual com os professores.

O Palácio Piratini informou que, no começo do ano, o governador tentou retirar do STF a ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) movida pela gestão anterior e que já discute o piso com o Cpers.

No ano passado, o Rio Grande do Sul e outros quatro estados moveram ADIN no STF questionando se o piso nacional é considerado base ou vencimento. No próximo dia 17, haverá o julgamento em plenário. De acordo com o Ministério da Educação, o piso é de R$ 1.187,11 para 40h, sendo que no Rio Grande do Sul é de R$ 593,00 já que a base é calculada em 20h semanais.

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=265052

O Carnaval do Rio
Quem não assistiu os desfiles das Escolas de Samba do Rio, perdeu um espetáculo de alta grandeza.

É bom lembrar que o Carnaval além de ser diversão, cultura, é também concurso. Qualquer falha da Escola no cumprimento dos quesitos pode ser decisivo à disputa do 1º lugar.

Assim,  uma Escola que se apresenta maravilhosamente na avenida, se falhar, por exemplo, no quesito evolução pode ter sua sorte comprometida à perseguição do 1º lugar. E analogamente, ao futebol, dificilmente alguém comemora o vice-campeonato no Carnaval.

E o Carnaval do Rio é arte, beleza, diversão e cultura. E é também superação (não só o do Rio)... Demonstrou a enorme capacidade de superação do povo brasileiro, a Portela, que mesmo após seu barracão sofrer um prejuízo enorme com um incêndio, desfilou maravilhosamente no Sambódromo.

As Escolas ontem no Rio estavam sensacionais. Uma delas por exemplo, cantou e encantou a todos com a história da medicina. Outra homenageou Nelson Cavaquinho.

Amigos(as), é indescritível o show das Escolas que desfilaram, ontem, no Sambódromo Carioca. Repito: quem não viu,  perdeu...

Se tivesse que destacar alguma Escola a meu gosto, o destaque iria para Unidos da Tijuca. Sua apresentação foi um show de magia. O carnavalesco dessa Escola está inovando o Carnaval Carioca. Parabéns a ele, que forma magistral apresentou o tema do Medo. Nota 10 a Paulo Barros!

Esse carnavalesco mostrou que não tem medo de ousar. Aliás, dessa pergunta, feita por um repórter no ano passado a Paulo Barros, originou o Tema Enredo desse ano: “Você  não tem medo de ousar?” Assim, o carnavalesco em todo o desfile desafiou os medos humanos.

Faltou o carnavalesco explorar  com a magistral magia do desfile de sua Escola, o medo dos governantes no momento de fazer uma proposta salarial ousada aos trabalhadores. Esses, na ausência de  criatividade, insistem no velho tema do Déficit...

Especial de Carnaval para o Blog do 14º Núcleo
Por Siden Francesch do Amaral

O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- "Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles..."

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da Provinha Brasil, da Prova Brasil e demais testes e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto. E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor efetivo...

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu. Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou... Como nós, sempre, continuamos...

Por Sergio Augusto Weber, Professor Estadual e Diretor no 14º Núcleo.

CARNAVAL É CULTURA

DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA NO GRUPO ESPECIAL DE PORTO ALEGRE.

*** ESCOLA DE SÃO LEOPOLDO CORRE RISCO DE REBAIXAMENTO

*** ALEGORIAS E EVOLUÇÃO,  O GRANDE TROPEÇO DAS ESCOLAS

*** A ESCOLA CAMPEÃ PODERÁ SER DECIDIDA POR DÉCIMOS

*Os desfiles de sexta-feira e sábado tiveram como “fantasmas ameaçadores” às Escolas, problemas nos carros alegóricos, resultando em dificuldades na evolução.

Assim, a Escola Imperatriz Dona Leopoldina, atual campeã do Carnaval, não conseguiu colocar um  dos seus carros na pista. Terminará sendo penalizada, por apresentar um carro a menos com -2 pontos, dando adeus ao sonho do bicampeonato. Sem dúvida, uma pena, pelo belo carnaval que apresentou,  encantando a todos. Presidente da Escola e carnavalesco não suportaram a frustração e terminaram o desfile chorando...

Desfilaram na Escola, como amigos da mesma, a deputada federal Manuela, a Secretária Abigail e o ex-deputado Edson Portilho. A Escola homenageou a cidade do RS de Santa Maria.

A Escola Imperadores apresentou dificuldades na evolução, uma alegoria era de difícil condução no desfile por problemas de eixo no carro. Deve perder alguns décimos... Está disputando o 1º Lugar.

A situação da Império do Sol preocupa mais. A Escola que representa a cidade de São Leopoldo no Grupo Especial corre risco de rebaixamento. Apresentou alas sem calçados e teve problemas com esplendores da Comissão de Frente.  É uma pena pelo desfile bonito que apresentou...

A Escola Unidos de Vila Isabel de Viamão homenageou a cidade gaúcha de Triunfo, enfatizando o Pólo Petroquímico. Seu samba enredo cantou a química perfeita da Vila, falou  em magia e progresso, ciência e preservação da natureza.  Deverá se manter no Grupo Especial.

A Academia de Samba Puro - DE MENINA DE RUA À EMPRESÁRIA
A Samba Puro homenageou Roseli da Silva, pessoa da comunidade, que venceu o preconceito e  a discriminação. Roseli que teve um início de vida difícil de menina de rua, hoje empresária, dedica-se a obras sociais, auxiliando na inclusão social. Roseli que esteve no Programa Jô Soares, hoje também é conhecida como a Guerrilheira do Amor.

Infelizmente, a Academia Samba Puro teve uma alegoria também quebrada, deverá ser penalizada em -2 pontos.

Estado Maior da Restinga:
Esta escola apresentou o tema enredo alusivo à África, dando ênfase a figura de Mandela. Apresentou uma bela harmonia musical.

BATERIA – Considerada uma das melhores baterias, AS CRIANÇAS PARA PARTICIPAREM DELA TEM QUE  “PASSAR DE ANO NA ESCOLA”.

A Estado Maior da Restinga presta vários serviços à comunidade.

A Escola da Restinga que no ano passado perdeu o 1º lugar por dois décimos (0,2), fez um desfile extraordinário e é forte candidata ao título, embora suas alegorias não contemplassem a Copa do Mundo na África, cujo samba enredo fazia referências...

A Escola Império da Zona Norte que desfilou na sexta-feira, cujo tema enredo era Portugal: Terra Mãe Gentil Deste Gigante Chamado Brasil também está no páreo pelo 1º lugar.

Tudo indica que novamente, o 1º lugar no Grupo Especial de Porto Alegre, poderá ser decidido por décimos...

As três Escolas com menor pontuação serão rebaixadas.

Hoje, a Escola de Samba Protegidos (Novo Hamburgo) desfila no Grupo  intermediário A de Porto Alegre e, se ficar bem colocada,  poderá em 2012, voltar ao Grupo Especial.  Boa Sorte Protegidos!

Especial de Carnaval para o Blog do 14º Núcleo.
Paulo César de Abreu Carrazzoni  e Siden Francesch do Amaral


The Economist diz que “próxima batalha” é contra funcionários públicos e seus sindicatos
by Marco Aurélio Weissheimer - Mar 5th, 2011
Bernard Cassen – Le Monde Diplomatique
A revista The Economist é o lugar onde são expostas com maior radicalismo – e também com talento – as teses ultraneoliberais. É conhecida a grande influência que este semanário britânico exerce sobre as autoridades políticas, influência esta que vai muito além do mundo anglosaxão. O que The Economist preconiza transmite-se frequentemente para as políticas dos governos, em primeiro lugar na Europa. Por isso, é preciso levar muito a sério a capa da edição de 8 de janeiro passado e o conteúdo do informe especial: “A próxima batalha. Rumo ao confronto com os sindicatos do setor público”.

A tese da revista é de uma simplicidade evangélica e pode ser resumida em três pontos: a) todos os Estados europeus enfrentam déficits públicos abismais; b) para reduzir o gasto público, é preciso reduzir os efetivos, os salários e os sistemas de pensões dos funcionários; c) os governos ganharão com maior facilidade a opinião pública incentivando a denúncia dos “privilégios” (em especial a estabilidade no trabalho) dos “acomodados” do setor público, que supostamente vivem a custa do conjunto dos contribuintes.

Em nenhum momento o informe recorda que os déficits públicos são em grande parte consequência das ajudas colossais aos bancos e outros responsáveis pela crise atual. Tampouco que estes déficits aumentaram devido aos presentes sob a forma de isenções fiscais outorgadas aos ricos. Nem sequer se deixa claro que, em troca de seu salário, os funcionários prestam serviços indispensáveis para o bom funcionamento da sociedade. Em particular os professores, atacados muito especialmente neste informe. O jornalista que escreveu um dos artigos deve estar muito desinformado sobre as reais condições de trabalho dos professores para ter coragem de escrever que “65 anos deveria ser a idade mínima para que essa gente que passa a vida em uma sala de aula se aposente”.
[...]
Leia na íntegra em http://rsurgente.opsblog.org/

BODAS DE PRATA DE DUAS POESIAS DA ANTOLOGIA LITERÁRIA DO VALE DO SINOS NO LIVRO "O VALE NEON".

FAÇA DE SUA VIDA SUA VIDA
(Sergio Augusto Weber)       
               
           Toque sua guitarra
        mesmo que a vizinha reclame.
        Dê a ela aquele som estridente,
        mesmo que o coroa não goste de rock.
        Faça de sua vida a sua vida,
        mesmo que seja taxado de contestador.
        Viva com naturalidade,
        mesmo que desgoste ao conservador.
        Transe o seu corpo com amor,
        mesmo que a titia reprove.
        Critique sempre com educação,
        mesmo que seu professor não concorde.
        Conte sempre com a simplicidade,
        mesmo que a forma prevaleça em nossos dias.
        Viva a vida,
        mesmo por que ela seja uma só.


LIMBO
(Sergio Augusto Weber)
           
                 Mas por onde te escondes ?
            Pergunta o moço.
            Me escondo
            por tras de um par de óculos,
            por entre paredes,
            na solidão do meu leito.
            Fujo:
            por um medo,
            por um orgulho próprio,
            mas luto
            pela vida,
            pelo saber,
            pela falta de dinheiro,
            pela consciência adormecida.
            Esqueço:
            da alegria
            das propostas de vida,
            dos sonhos selputados.
            Mas busco no limbo do ser,
            um amor que brote ao entardecer,
            que brilhe ao anoitecer
            e ao despertar do poeta.



Curso de especialização em educação especial e processos inclusivos
Terminam no dia 10 de março as inscrições para o Curso de Especialização em Educação Especial e Processos Inclusivos na UFRGS. A promoção é do NEPIE/PPGEDU/UFRGS.

O curso será realizado de abril de 2011 a agosto de 2012, com 375 horas-aula, às sextas-feiras, das 18h30 às 22h, e aos sábados, das 8h30 às 12h. Podem participar profissionais graduados nas áreas de Pedagogia, Psicologia e Licenciaturas.

Informações e inscrições no site: http://www.ufrgs.br/faced/pesquisa/nepie/especializacao/index.html
Fonte: Faced/Ufrgs
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2775

Reajuste nas mensalidades teve maior peso na inflação de fevereiro
Segundo o IBGE, a educação foi o grupo de despesas que registrou a maior taxa: 5,81%.
Jornal NH e Agência Brasil - 4 de março de 2011 - 10h34
Brasília - O reajuste de 6,41% nas mensalidades dos cursos formais foi a principal influência para a inflação de 0,80% registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o reajuste de 8,24% nos demais cursos também contribuiu bastante para a inflação.

Educação foi o grupo de despesas que registrou a maior taxa: 5,81%. Outro grupo que teve contribuição importante para o IPCA de fevereiro foi o de despesas pessoais, com taxa de 1,43%.
[...]
http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/ensino,canal-8,ed-149,ct-730,cd-308850.htm

Que tal aprender informática de graça?
O projeto desenvolvido pela Feevale tem inscrições abertas até o dia 11 de março.
Da redação - 3/3/2011 - 11:44
Novo Hamburgo - O projeto Jovem Profissional Feevale está com inscrições abertas até o dia 11 de março para o curso de informática. O projeto, que desde 2007 prepara os jovens para o mercado de trabalho, já formou cerca de 180 alunos. A coordenadora Cláudia Maria Teixeira Goulart conta que nesta edição o curso foi ampliado. "Além de aulas de informática, português, inglês e psicologia, agora teremos de software livre e linguagem de programação, aumentando de 320 para 360 horas de capacitação", afirma Cláudia, contando que as inscrições e seleção são em Campo Bom, mas alunos de cidades da região podem participar. A intenção é qualificar os jovens para ingressar e se manter no mercado de trabalho.

Quem participa
Estudantes do ensino médio de escolas públicas, entre 15 e 21 anos, cuja renda familiar não ultrapasse 1,5 salário mínimo por morador da casa. Inscrições até o
dia 11, nas secretarias das escolas Fernando Ferrari e LaSalle Escola 31 de Janeiro, ambas em Campo Bom. Contatos: (51) 3586-8839

http://www.bahdigital.com.br/site/news/reporterbah,canal-77,ed-299,ct-905,cd-308722.htm

O Programa Educativo da Fundação Iberê Camargo convida:
Encontro de Orientação para Educadores
Regina Silveira – Mil e um dias e outros enigmas
Curadoria: José Roca

Dia 19 de março de 2011, sábado, das 14h às 18h

O trabalho de Regina Silveira (Porto Alegre, 1939) indaga sobre a realidade e a sua representação a partir da arte, por meio de paradoxos visuais que fisgam o espectador e propõem-lhe uma reflexão mais profunda sobre questões existenciais. Através de jogos visuais, estratégias conceituais e reflexões poética sobre a tecnologia, Regina conseguiu consolidar uma obra sedutora e enigmática, que nos faz inquirir sobre o mundo, sua essência e suas aparências.

Programação
13h30 - 14h: Credenciamento
14h - 16h: Painel com Regina Silveira e José Roca
16h - 18h: Apresentação do material didático e atividade conduzida pela equipe do Programa Educativo

Inscrições a partir de 9 de março pelo telefone (51)3247.8001, de segunda a sexta, das 10h às 17h. Caso todas as vagas sejam preenchidas, serão distribuídas senhas no dia do evento a partir das 13h.

*Transporte gratuito da Fundação Iberê Camargo até o centro de Porto Alegre após o Encontro (via Praia de Belas). Lotação 44 lugares.

Fundação Iberê Camargo
Av. Padre Cacique 2.000
90810-240 | Porto Alegre RS Brasil
tel [55 51] 3247-8000
site@iberecamargo.org

Para mais informações, acesse
www.iberecamargo.org.br
POR SERGIO AUGUSTO WEBER

Sanfona salarial
Por Alfredo J. Gonçalves* - Adital Brasil - 04.03.11
Um olhar despretensioso ou um giro pelos campos e cidades do território nacional faz-nos tropeçar a cada momento com o Brasil, terra de contrastes, livro de Roger Bastide. Nos últimos meses, foram os debates em torno do Salário Mínimo que nos fizeram ressuscitar as observações de não poucos estudiosos do país. Além de Bastide, poderíamos trazer à tona, por exemplo, toda a obra de Josué de Castro, especialmente a Geografia da fome. No caso do trabalho assalariado, não é novidade para ninguém o fato de que a chamada "sanfona salarial” no Brasil continua sendo uma das mais desiguais. Dois aspectos comprovam isso de forma estridente. Em primeiro lugar, os números são escandalosamente assimétricos. Não vou me deter em cálculos matemáticos, mas cabe uma pergunta: quantos salários mínimos, por mês, ganha um representante dos mais altos escalões do governo, seja ele político, juiz ou ministro, ou oficial das forças armadas?

Mas pergunta pode ser feita de maneira invertida: quantos anos são necessários para que um trabalhador ou trabalhadora, cidadãos brasileiros comuns, acumulem os ganhos de um funcionário público ou um oficial do mais alto grau? Ambas as respostas apontam para desequilíbrios não só injustos, mas acentuadamente ostensivos, vergonhosos e até revoltantes. Em termos de salário, a distância entre o teto e o piso tem sido historicamente quilométrica, com tendência a aumentar ainda mais. Há um fosso entre, de um lado, os mais bem remunerados, que perpetuam os "privilégios e benesses” estruturais arraigados na sociedade brasileira; e, de outro lado, os representantes que se encontram na base da pirâmide salarial, também estes perpetuando os "favores, esmolas ou migalhas” que a Casa Grande se digna atirar para a Senzala.

Mas há um segundo aspecto que revela a desigualdade da sanfona salarial. Enquanto a discussão sobre o salário mínimo se arrasta por meses e meses, envolvendo o legislativo e o executivo e, em caso de apelação, até o judiciário, o percentual do aumento estratosférico relativo aos deputados e senadores é decidido em apenas uma rápida sessão. Decisão, em geral, marcada por um consenso inusitado e orquestrada na calada da noite. Pior ainda é o chamado "efeito cascata” que acaba beneficiando os parlamentares de todo o país, de todas as instâncias de todos os níveis, federal, estadual e municipal. De uma canetada ou de um toque no mecanismo de votação do Congresso Nacional, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. E como dinheiro gera poder e poder gera mais dinheiro, está relançada a espiral do desequilíbrio socioeconômico.

O jogo de contrates entre o maior e o menor salário pago por todo o país poderia continuar. Um jogo divertido, se não fosse trágico! Por exemplo, que bagatela compraria hoje um deputado ou senador, um ministro ou general, um juiz ou desembargador de alto grau com um salário mínimo de R$ 545,00? Uma gravata de grife, um calçado de luxo, um litro de uísque, algumas camisas, uma viagem "às bases eleitorais”, uma janta para os amigos (não muitos!)?... E inversamente, que fortuna seria para um trabalhador da construção civil ou um assalariado rural, por exemplo, a sangria que custa aos cofres públicos os rendimentos recebidos mensalmente por uma dessas grandes figuras? Que luxos esse trabalhador poderia permitir-se! Em outras palavras, se os recebimentos da classe trabalhadora representam mero "troco” para os habitantes do andar de cima, os recebimentos destes significam para o povo uma verdadeira loteria, ou seja, um sonho sempre distante e inacessível.

De um lado, salários; de outro, honorários, proventos ou rendimentos! A própria terminologia, por si só, põe a nu a desigualdade. O mais grave é que o salário, normalmente, vem nu e seco, sem qualquer condimento. Uma merreca ou mixaria, como diz a linguagem popular. Já os rendimentos quase sempre são ricamente temperados por uma série de auxílios: moradia, combustível, passagens, paletó... Com direito a outra série de funcionários de menor escalão para os mais diversos serviços. Faz lembrar as cortes medievais, onde os duques, condes ou barões, além de suas senhoras, caminhavam rodeados por um séqüito de servidores.

Tudo isso para concluir que, ao lado de uma "política de salário mínimo”, faz-se necessário discutir uma "política de salário máximo”. Mínimo e máximo que deveriam ter uma distância limite entre si, sem exageros nem escândalos. Aqui deveriam nos orientar os princípios da ética na política do bem comum, do bom senso e da moral. Só assim poderíamos, progressivamente, diminuir o abismo cada vez mais fundo entre um e outro andar do edifício social. Vale o mesmo princípio para a propriedade da terra: se falamos de módulo mínimo, dever-se-ia falar igualmente de módulo máximo. É o único caminho para "aplainar os montes e os vales, ou endireitar as veredas tortuosas”, como diriam os profetas do Antigo Testamento.

Por fim, somente desse modo iniciaríamos o combate real ao "apartheid social”, o qual, em termos históricos e estruturais, marca a sociedade brasileira desde seus primórdios coloniais. A luta pela dignidade humana impõe a supressão dessa idéia de duas raças: uma repleta de privilégios, comprados pela riqueza, a renda e o poder, habitando o andar superior; outra, nos porões do andar inferior, sempre à mercê do humor das autoridades de plantão, que tanto podem conceder como suprimir os favores e migalhas de que dispõem. Isto equivale à criação de estruturas sociais, econômicas, políticas e culturais que possam avançar em direção a oportunidades iguais para todos, criando assim as bases para uma democracia não apenas política, folclórica e de fachada, mas que penetre nos subterrâneos da economia e da distribuição de renda.

*Pe. Alfredo J. Gonçalves é Assessor das Pastorais Sociais.
http://www.adital.com.br/?n=bxfy

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