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quinta-feira, 10 de março de 2011

Ser mulher é muito mais que...

Fátima Magalhães*
Ser mulher é muito mais que...
Dentes, pernas e coxas, cremes,
vestidos e brincos...
É muito mais que...
Casamento, parimento, sofrimento,
cozinha, quarto e sala.
É muito mais que....
Trabalho, família, filhos, indecisão,
abnegação ou submissão.

SER MULHER É...
não ter medo dos seus medos,
não se envergonhar da falta ou
excesso da libido,
não ter culpa das culpas que o
mundo lhe impõe,
não entrar em crise aos trinta,
cinquenta e muito menos aos
oitenta...
E, acima de tudo, não deixar de
lutar por tudo aquilo que realmente
merece.

Nesta data, devemos lembrar que
as mesmas lutas que Kollontai e
Rosa Luxemburgo travaram no início
do século passado continuam como
nossas bandeiras nos dias atuais.
Essas corajosas mulheres e tantas
outras devem servir como
referência e estímulo, pois o mundo
tão decantado como Pós-moderno, é
ainda machista com características
medievais.

Minha mensagem é de
encorajamento a todas as mulheres,
com a certeza que não são apenas
marcos legais que nos garantirão
conquistas, mas sim a consciência
de igualdade entre homens e
mulheres.

Termino com um pensamento da
poesia Grito de Lila Ripoll:
“Não. Não irei sem grito.
Abram as portas adormecidas,
levantem as cortinas,
abaixem as vozes
e as máscaras
que eu vou sair inteira.
Eu mesma. Solitária.
Definida.”

*Fátima Magalhães é Professora da rede publica estadual no RS
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=36&cd_artigo=346

Chuva forte alaga ruas de pelo menos quatro bairros de Montenegro
Proximidades da Estação Rodoviária, no Centro da cidade, foi um dos locais atingidos.
Da Redação, Jornal NH - 10 de março de 2011 - 19h11
Montenegro - A área de instabilidade que atingiu São Lourenço do Sul chegou à região no final da tarde desta quinta-feira e provocou alagamentos em diversos pontos de Montenegro, no Vale do Caí. A chuva forte que iniciou por volta das 17 horas atingiu principalmente os bairros Centro, Olaria, Centenário e Porto Garibaldi.

No Centro da cidade, um dos locais mais atingidos por alagamentos foi nas proximidades da Estação Rodoviária. No bairro Olaria, a Rua Osvaldo Aranha foi tomada pela água. Alguns moradores se arriscaram a transitar pelo trecho com a água pela cintura.

http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-494,cd-309587,manchete-true,CHUVA+FORTE+ALAGA+RUAS+DE+PELO+MENOS+QUATRO+BAIRROS+DE+MONTENEGRO.htm

Com show de Leandro Damião, Inter goleia o Ypiranga
Atacante marcou três gols na vitória colorada por 4 a 0.
Michel Pozzebon/Da Redação - 10 de março de 2011 - 21h26
Porto Alegre - Com show de Leandro Damião no Beira-Rio, na noite desta quinta-feira, o Inter goleou por 4 a 0 o Ypiranga, na primeira partida da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. O jovem atacante anotou três gols. Outro destaque do triunfo vermelho foi o garoto Oscar. O meia recebeu a oportunidade do técnico Celso Roth de iniciar o jogo como titular, na vaga de D´Alessandro, que está lesionado.

O primeiro gol veio aos 14 minutos do 1º tempo. Daniel fez boa jogada pelo lado direito, após tabela com Oscar, e chutou cruzado, Damião chegou de carrinho e empurrou para as redes do Ypiranga.

E não demorou muito para os vermelhos ampliarem. Aos 31 minutos, em grande jogada do garoto Oscar, o meia driblou dois na ponta direita de ataque e cruzou na cabeça de Damião, que mandou para o fundo do gol.

Mas o placar ainda não estava consolidado. Com 1 minuto de jogo na etapa complementar, Zé Roberto recebeu ótimo passe de Oscar dentro da área e chutou cruzado, sem chances para o goleiro Bruno. O terceiro gol colorado.

E Leandro Damião marcou mais um. Aos 23 minutos, lançamento de Guiñazu para Kleber que cruzou com perfeição para o atacante, que voou para cabecear e anotar mais um gol.

Com a vitória, o colorado lidera o Grupo 1 da Taça Farroupilha com três pontos. O próximo compromisso do Inter no Gauchão será no domingo, quando os vermelhos enfrentam o Caxias, no Centenário, em Caxias do Sul.
http://www.jornalvs.com.br/site/esportes/estadual,canal-14,ed-99,ct-301,cd-309598.htm


Base governista da Capital faz ofensiva contra a CPI da Saúde
Luana Fuentefria - Jornal do Comércio - 10/03/2011
A bancada governista da Câmara Municipal de Porto Alegre intensificou ontem a ofensiva contra a CPI da Saúde. Depois de não dar quórum à reunião do colegiado que ocorrera uma hora antes, o grupo transformou a sessão plenária em um palco de discussões sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito.

Velório de Eliseu, por conta da corrupção na Sec da Saúde
Os vereadores aumentaram o tom das críticas à CPI e chegaram a questionar o mandato da presidente da Casa, vereadora Sofia Cavedon (PT), por ela ter acatado o requerimento para a instalação da comissão. Nos discursos, também tiveram espaço argumentos contrários à validade da assinatura da suplente Neuza Canabarro (PDT).

O vereador Idenir Cecchim (PMDB) sugeriu que Sofia renuncie ao mandato, por "não estar preparada para ser presidente". Cecchim falou em "atropelo do regimento", citando os movimentos de Sofia, que, inclusive, nomeou membros da CPI sem consultar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se a instalação do colegiado era legal.

Eliseu (assassinado), Fogaça e Fortunatti
"Sofia tem demonstrado paixão de uma militante no exercício do cargo", atacou. "Se ela quiser ser presidente pela oposição, é um direito que tem no mandado, mas não na presidência da Câmara. Se pede respeito à minoria, ela deve ter respeito pela maioria", provocou o vereador peemedebista.

Luciano Marcantônio (PDT) avalia que o PT quer fazer da CPI uma cortina de fumaça para a boa administração do prefeito José Fortunati (PDT). Ele reforçou a tese do prefeito de que a comissão é uma antecipação das eleições de 2012.

O vereador Reginaldo Pujol (DEM) culpou a presidente pela polêmica em torno da CPI. "Vossa Excelência tem em mãos a possibilidade de reverter esse quadro", disse Pujol.

Contrariada enquanto comandava a sessão, Sofia rebateu, dizendo que não pode submeter o regimento da Casa à CCJ e voltou a defender a validade da assinatura de Neuza. A petista deu prioridade, durante as comunicações, aos parlamentares que falavam sobre a CPI, para esgotar o assunto e retomar a pauta normal.

A oposição se manifestou em defesa de Sofia. O vereador Pedro Ruas (P-Sol), presidente da CPI da Saúde, informou que a indicação dos nomes foi um pedido dele e não uma decisão da petista. "Se não fosse isso, não teríamos a CPI nunca." Ruas também observou que não há jurisprudência na Câmara que questione a validade da assinatura, por isso não há motivo para questionamentos. Maria Celeste (PT) avaliou que a estratégia governista é chantagear a presidente por ela ser mulher, petista e da oposição.

Depois da sessão, os vereadores governistas continuaram trabalhando para derrubar a CPI. Nove parlamentares da base aliada foram ao paço municipal participar de reunião, a portas fechadas, com Fortunati e o secretário de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto (PMDB).

Estiveram no encontro o líder do governo na Câmara, João Dib (PP), além de Cecchim, Sebastião Melo (PMDB), Bernardino Vendurscolo (PMDB), Paulinho Rubem Berta (PPS) e os petebistas Nelcir Tessaro, Elói Guimarães, Nilo Santos e Alceu Brasinha.

Após a conversa, que durou mais de uma hora, o despiste oficial era de que se discutiu as obras preparatórias à Copa do Mundo de 2014. Mas a CPI da Saúde dominou a agenda. Os vereadores fizeram um histórico da situação e, segundo relatos, Fortunati apenas ouviu.

Ficou acertado que o grupo tentará contornar a situação através do regimento interno da Câmara. Se até sexta-feira não houver acordo, os vereadores irão acionar a Justiça na semana que vem para barrar a CPI da Saúde.

Comissão de inquérito segue sem quórum
A segunda sessão da CPI da Saúde, no início da tarde de ontem, não teve quórum. A base governista na Câmara Municipal de Porto Alegre boicotou o encontro. Apenas o líder do governo, vereador João Dib (PP), compareceu à reunião, além dos quatro parlamentares de oposição - Pedro Ruas (P-Sol), que é presidente da CPI, Airto Ferronato (PSB), Maria Celeste (PT) e Aldacir Oliboni (PT).

A discussão ficou em torno da validade da comissão. Os governistas se comportam como se a CPI não tivesse sido instalada. A interpretação é que é preciso haver quórum para o início dos trabalhos. Dib avaliou que a Procuradoria da Câmara se sobrepôs ao Supremo Tribunal Federal (STF), que considera inválida a assinatura de suplentes que não estão no exercício do poder, o que teria acontecido com Neuza Brizola (PDT).

Ruas rebateu. Afirmou que Neuza assinou o requerimento quando estava no cargo, ainda que não estivesse mais quando o documento foi protocolado. O vereador do P-Sol ainda observou que a consulta à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) é facultativa, o que vale é o parecer da Procuradoria.

Maria Celeste defendeu que se iniciem os trabalhos, mesmo sem quórum. E solicitou a Dib que a Câmara tenha aceso aos documentos de contratação do Instituto Sollus. "Continuaremos levantando o material para que possamos trabalhar assim que haja quórum", projetou.

Conforme Ruas, se os governistas não comparecerem à terceira reunião, agendada para hoje às 13h, a CPI será instalada com cinco membros - ele, os outros três oposicionistas e o vereador Dib. Ruas ainda sugeriu que o líder do governo seja o relator da comissão.

No seu entendimento, por ter um terço dos 12 membros atuando, ela pode funcionar, ainda que sem deliberação. Nesse quadro, a ideia é agendar visitas.

Ruas pretende ouvir o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a empresa Reação, que, segundo o parlamentar, teria relacionado irregularidades na Secretaria Municipal da Saúde ao Instituto Sollus.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=56592&fonte=news


8 de Março - Dia internacional da Mulher
Goretti Grossi e Luis Carlos Fraga*
“O dia da mulher ou dia da mulher trabalhadora é um dia de solidariedade internacional e um dia para relembrar sua força e sua organização”. Alexandra Kollontai

História
Em 1910, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas a professora comunista Clara Zetkin apresentou a proposta de se fixar um dia específico para destacar as lutas e o protagonismo histórico das mulheres. No entanto, é só a partir de 1922 que o 8 março vai se constituir como data unitária mundial, referenciada na greve das operárias têxteis de Petrogrado em 1917, que tomaram as ruas exigindo pão e paz. Esta luta das operárias russas inaugura um ciclo revolucionário na Rússia czarista que culminará no maior acontecimento político do século XX, a revolução soviética. O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, assinala, pois, a grandeza de nossa participação e a positividade de nossas lutas, reafirmadas por nossa coragem, ousadia e irreverência.

Presente
A primeira divisão do trabalho teve como base a divisão sexual do trabalho, onde o homem foi direcionado à caça e a mulher à reprodução e aos cuidados da casa. No capitalismo, a divisão do trabalho adquire uma nova dimensão: a exploração da classe trabalhadora pela classe dos capitalistas, a classe burguesa. Homens, mulheres e crianças, então absolutamente livres de capital, precisam entregar-se a ele para sobreviverem. Mas esta entrega não foi, e não é, uma entrega voluntária, ao contrário, realiza-se mediante a coerção e a violência organizadas pelo estado capitalista e suas instituições, ao que respondemos com nossa luta.

Desde o início dos anos 90 a correlação de forças na luta de classes tem sido tão favorável aos capitalistas quanto dramática para o conjunto da classe trabalhadora. Enquanto mulheres e mães testemunham isto diariamente, ao vermos como as exigências do capital dificultam nossa vida familiar e como desorganizam a vida escolar de nossos filhos, ao recrutá-los prematura e covardemente para o mercado de trabalho. Enquanto trabalhadoras e companheiras percebemos a regressão acelerada dos nossos direitos, sofremos com o desemprego e a constante degradação salarial. Por isto, adotar-se a reivindicação por direitos iguais entre homens e mulheres como foco central de nossa luta, como quer o feminismo liberal, não é outra coisa senão exigir que nos conformemos com a precarização da vida, que nos basta ser tão escravas quanto os nossos companheiros, enfim, que nos resignemos com a generalização da escravidão assalariada.

Estas duas últimas décadas foram muito dolorosas, mas também muito ricas em lições. Aprendemos que no capitalismo não há direito assegurado de antemão; que mesmo com a luta, muitas vezes os resultados são insatisfatórios; que o nosso trabalho diário, que parece correr para o ralo, é de fato o que sustenta a corrupção e engorda multinacionais e banqueiros. Estas lições demonstram que para compreendermos o mundo, condição essencial para transformá-lo, precisamos enxergar as contradições que estão além das diferenças de gênero. De fato, o antagonismo essencial do capitalismo está nas diferenças de classe, nas diferenças entre os trabalhadores, que produzem as riquezas, e os capitalistas, que se apropriam delas por deterem os meios de produção. As feministas socialistas sabem a quem interessa que mulheres e homens se consumam numa luta interminável entre si. Por isso, o movimento feminista socialista afirma que é integrando as lutas de mulheres e homens que seremos capazes destruir o poder do capital, abolir as classes e de vencer os desafios colocados pela vida.

Futuro
Vivemos a época da globalização imperialista, da integração monopolista, da supremacia de uma poderosa oligarquia financeira internacional, cujos tentáculos abarcam todo o planeta. A aplicação planetária das fórmulas neoliberais, que conhecemos bem, é o sinal mais evidente da existência de um governo dos governos, acima de povos e nações. Os princípios da soberania e da auto-determinação foram já redefinidos: tornaram-se soberania e auto-determinação do capital financeiro. Nesta nova ordem, os povos e países que a contestaram foram catalogados como pertencentes ao “Eixo do Mal”, e constam de uma lista de espera pela ira do senhor... a guerra imperialista.

A entrega da soberania pelos governos nacionais, uma vez que os torna ainda mais incapazes de responder às demandas de seus povos, implicará a utilização, com freqüência crescente, da repressão e da fraude contra as trabalhadoras e os trabalhadores, através da polícia e da mídia. No capitalismo é este o futuro que nos espera!

Companheiras! A luta das mulheres só pode ser uma luta revolucionária, uma luta contra os monopólios, contra o imperialismo e suas guerras. Reafirmamos também as bandeiras levantadas pelas mulheres na II Internacional Socialista: pelo direito à creche, a salários iguais, pelo direito de decisão sobre  o  nosso  corpo (aborto legal e seguro) e pelo fim  da violência doméstica e sexual. A nossa luta é a luta de todas as mulheres do mundo, a nossa luta é internacional. A emancipação plena da mulher só será alcançada na sociedade socialista.

Nossa solidariedade às mulheres trabalhadoras de todo o mundo!

*Goretti Grossi e Luis Carlos Fraga são Professores.
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=344&menu=36

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