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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Cpers vai protestar pelo piso no Fórum Social Temático

Professores farão "alertas para a educação" nas cidades participantes da Região Metropolitana
23/01/2012 18:28
Com a expectativa de atrair um público de 30 mil participantes na Capital e Região Metropolitana, o Fórum Social Temático vai servir de palco para protestos dos professores estaduais. O Cpers-Sindicato informou que irá emitir "alertas para a educação" nas cidades que participarão do evento: Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, comentou que a intenção é mostrar, em especial para visitantes de outros países, a forma como o governo trata o ensino público. Intervenções urbanas irão ocorrer em vias e espaços públicos, com mensagens sobre o não pagamento do piso nacional aos professores.

A prioridade do governo estadual, conforme nota, é colaborar com o sucesso da realização do fórum, em sua logística e segurança. A assessoria do governador reiterou que a implementação do piso da categoria deve ocorrer até o fim do seu mandato.

Além da presidente Dilma Rousseff, pelo menos sete ministros devem vir a Porto Alegre na quinta-feira para participar da sessão especial do Fórum Social Temático. Na lista estão os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes; da Agricultura, Mendes Ribeiro; e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros.

O Cpers-Sindicato agendou assembleia geral do Magistério para 9 de março, em frente ao Palácio Piratini. A presidente da entidade, Rejane de Oliveira, adiantou que nos dias 14, 15 e 16 do mesmo mês haverá paralisação nacional dos professores, para reivindicar a manutenção do Fundeb como indexador do piso nacional e para rechaçar a proposta de mudança para o INPC, calculado em 6,5%.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=384622

Protesto contra massacre na Ocupação Pinheirinho é realizado na Capital
23/01/2012 14:27
Com palavras de ordem, faixas e cartazes de repúdio ao massacre da Polícia Militar contra moradores da Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), sindicalistas, estudantes e parlamentares protestaram no início da tarde desta segunda-feira (23) na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. O protesto foi realizado em pelo menos outras 20 cidades brasileiras.

A ação violenta de reintegração de posse realizada no domingo (22) pela Polícia Militar contra cerca de duas mil famílias não pode mais se repetir. “O governo federal precisa tomar alguma atitude frente a essa barbárie que se assemelha a massacres como os ocorridos no Carandiru e em Eldorado dos Carajás”, disse Érico Correia, da Central Sindical Popular.

O que está acontecendo no Pinheirinho, infelizmente, tem sido rotina no estado de São Paulo. No ano passado, o aparato policial foi usado para reprimir estudantes e professores na USP. O Rio Grande do Sul agiu da mesma forma durante o governo Yeda. O sem terra Elton Brum da Silva, 44 anos, no dia 21 de agosto de 2009, durante desocupação de uma fazenda.

Representante do Movimento Juntos, o paulista Thiago Aguiar acusou o governo paulista e a prefeitura de São José dos Campos de terem assassinado uma criança de três anos no Pinheirinho. Segundo ele, o governador Geraldo Alckmin tem se caracterizado por agir com truculência contra os trabalhadores e a população pobre. Alckmin tem as mãos sujas de sangue.

Texto e fotos: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3111

Uma olhada em contracheques de professores
Por Juremir em 23.01.1212
Vamos falar sério? Vamos debater?


Parte da mídia fala muito e esclarece pouco. Há um ódio explícito ao CPERS e quase desprezo pelo magistério.

Quem conhece, de fato, um contracheque de professor do Estado do RS?

A carreira dos professores do Estado do Rio Grande do Sul está estruturada em seis classes (A-F) e seis níveis (N1 a N6) em cada um delas. Quem chega ao topo do topo é F6. Todo mundo entra como A1.

Em 2009, tínhamos 74.869 professores na ativa, sendo que 40.189 estavam na classe A, a inicial (básico, pelos valores de hoje, entre R$ 395,54 e 791,08 para 20 horas). Na época, 82% do magistério estava nos níveis 5 e 6, predominando, como já foi dito, a classe A (básico hoje nos níveis dessa maior aglomeração de R$ 731,75 a 791,08).

Fala-se em 20 horas porque se faz concurso para isso. Depois, em geral, com uma segunda matrícula se chega a 40 horas. Avança-se do nível 1 ao 6 de cada classe por formação. O N1 é para quem tem ensino médio. N6 é para quem tem pós-graduação.

Ter pós-graduação significa estudar, aumentar a qualidade, não ficar estagnado.

Avança-se de uma classe para outra por merecimento ou antiguidade se houver vagas, com 10% de aumento de uma classe para outra. Durante anos, não houve progressão. O governador Tarso Genro promoveu recentemente mais de nove mil professores, desbloqueando um gargalo entupido.

Em 2009, havia 15.395 docentes na classe B, 11.382 na classe C, 5.815 na classe D, 1542 na classe E, com míseros 546 nos seis níveis da Classe F. Quantos seriam F6 (básico de 40 horas de R$ 2.373,24)? Uma centena? Uma dezena?

Não há marajás no magistério. A maioria esmagadora continua nos níveis 5 e 6 das classes A e B.

Há muitos “penduricalhos”? As gratificações são: gratificação de difícil acesso, gratificação de direção e vice-direção, de Classe Especial, de unidocência e de risco de vida. Para a maioria, em sala de aula, é difícil acesso e risco de vida.

A unidocência só aplica a A1. O difícil acesso pode aumentar a remuneração de 20 a 100%, mas isso incide sobre uma parcela mínima das escolas e professores, pois para ter 100% é preciso que o estabelecimento se encontre longe de tudo mesmo e o professor possa não voltar vivo.

Um exemplo: em Guaíba e Eldorado existem 18 escolas estaduais. Apenas uma paga 80% por difícil acesso.

O Plano de Carreira do Magistério, que alguns tecnocratas decidiram chamar de atrasado ou anacrônico por estratégia política ou maldade, é o que, mal ou bem, impede que todos os professores ganhem salários de indigentes.

O governo pode dizer: tudo bem, mas não temos dinheiro para pagar. Volta a questão: por que não?

Juízes, deputados, promotores, ascensoristas da Assembleia Legislativa, todo mundo ganha mais do que a maioria dos professores. São mais importantes socialmente? Por que um juiz seria mais importante do que um professor?
A verdade é que, por serem os professores mais numerosos, tem-se pedido a eles que se sacrifiquem, sem contar que há implicitamente um desdém por professores de ensino fundamental e médio, algo como “qualquer um pode ser”, “é fácil”, “exige conhecimentos limitados”, esse imaginário da ignorância arrogante.

Os professores ganham mal, mesmo os que ganham melhor. Pagar o piso sem mexer no Plano de Carreira é uma forma de revalorizar a profissão. Certo mesmo seria mexer no Plano de Carreira para que mais docentes pudessem aceder rapidamente às classes superiores. O CPERS está de parabéns por não se comportar como correia de partido.

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/
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