Adão Paiani* - Jornal do Comércio, 19/01/2012
Escutei, estupefato, em programa de rádio, o secretário da Educação do Rio Grande do Sul, Jose Clovis de Azevedo, afirmar, peremptoriamente, que a atual direção do Cpers/Sindicato é sectária e não representa os anseios da categoria. Não, definitivamente é o fim dos tempos. Eu pensava que depois do Michel Teló cantando seu hit de sucesso com o Neymar, na tevê, na virada do ano, e o comando israelense fazendo coreografia do “ai, se eu te pego” em pleno deserto, não faltava nada para este primeiro mês de ano apocalíptico e bissexto, mas me enganei. Viria mais: um petista histórico chamando o sindicato que ajudou a criar e fortalecer de sectário! Fujam para as montanhas! O fim está próximo!Duvido muito que algum petista tivesse a coragem de acusar a combativa direção do Cpers de sectária e não representativa enquanto o partido estava na oposição no RS. Foi necessário apenas um ano no governo para o discurso mudar. São posturas como essa que afastam muita gente boa da política, enojados com o discursinho fácil de quem, quando na oposição, demoniza os adversários e vende a ideia que dá para fazer tudo, sempre; bastando para isso “vontade política”. Mas quando chegam ao poder precisam de apenas poucos meses para tomar um “choque de realidade” e mudar a cantilena e, a partir daí, atacar os antigos aliados que resistem - corretamente - em se apelegar. Fica aqui a pergunta: neste imbróglio entre Cpers e governo, quem mudou mais, o sindicato ou o PT? A direção agora acusada de sectarismo é a mesma de quando o PT estava na oposição. Não é difícil de responder. Secretário do governo do PT no RS atacando o Cpers! Depois dessa acho que vou começar a estocar comida. O fim, realmente, deve estar próximo.
*Advogado
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=84407
Nota: Texto já publicado em 04.01.12 no Portal do CPERS e no Blog.Investimento público em educação chega a 5,1% do PIB em 2010
Amanda Cieglinski, Agência Brasil - 19/01/2012 - 14h16
Brasília – O investimento público direto em educação chegou a 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. O patamar ficou praticamente estável já que, em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 0,1 ponto percentual. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A maior parte dos recursos – 4,3% do PIB – foi aplicada na educação básica, etapa que compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o médio. O investimento no ensino superior correspondeu a 0,8% do PIB.Apesar de o maior montante dos recursos estar concentrado na etapa básica, o estudante do ensino superior é o que recebe o maior investimento proporcionalmente. Enquanto os governos municipais, estaduais e a União gastaram R$ 3.580 por aluno da educação básica, no ensino superior, o valor investido por matrícula foi cinco vezes maior: R$ 17.972. Todos os dados se referem a 2010. Apesar da diferença, houve redução das disparidades já que em 2009 a razão era 5,2 vezes maior.
Desde o início da série histórica produzida pelo Inep, o patamar do investimento público em educação em relação ao PIB cresceu de 3,9% em 2000 para 5,1% em 2010. Isso significa que, em uma década, o Brasil ampliou em 1,2 ponto percentual do PIB os recursos aplicados em educação.
Os dados divulgados pelo instituto deverão subsidiar as discussões sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que está em tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto prevê o aumento dos gastos em educação até que se atinja 7% do PIB no prazo de dez anos – um incremento de 1,9 ponto percentual em relação ao patamar atual. Essa meta foi definida pelo governo, mas entidades da área e movimentos sociais pressionam para que ela seja ampliada para 10% do PIB. Esse é o ponto mais polêmico do projeto que deveria ter sido aprovado no fim do ano passado, mas teve sua votação adiada justamente porque não havia consenso sobre a meta de investimento. Os trabalhos da comissão especial que analisa o PNE serão retomados logo após o fim do recesso parlamentar.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-19/investimento-publico-em-educacao-chega-51-do-pib-em-2010
Exportações somaram R$ 19,4 bilhões no Rio Grande do Sul em 2011
Apesar do crescimento em volume, Estado tem desempenho inferior à média nacional em valor.Da Redação - 19/01/2012 11h34
Porto Alegre - A Fundação de Economia e Estatística divulgou hoje dados relativos às exportações gaúchas em 2011. No ano passado foram acumulados R$19,4 bilhões, R$ 4 bilhões a mais do que em 2010.O volume dos negócios apresentou aumento de 9,6%, superior à média do País, que foi de 2,9%. No entanto, devido ao crescimento menor de preços no Estado, o aumento no valor total das exportações – de 15,2% – ficou menor que a média nacional, que foi de 23,2%. Com isso, a média total de desempenho das exportações no Estado ficou em 26,3%, um pouco abaixo da nacional, que foi de 26,8%.
O Rio Grande do Sul ficou em 4º lugar entre os maiores exportadores do País, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, representando 7,9% das exportações nacionais.
Os destaques positivos ficaram por conta das industria da transformação de matéria prima e a agropecuária – principalmente no setor da soja. Contribuíram negativamente o refino de petróleo e a indústria calçadista. Esta última já vem em queda desde 2003.
http://www.jornalnh.com.br/economia/368332/exportacoes-somaram-r$-19,4-bilhoes-no-rio-grande-do-sul-em-2011.html
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