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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem tem razão: CPERS, Fazenda, Casa Civil ou oposição?

Por Juremir - 12.01.12
A complexidade é o que tem de mais fascinante no mundo.

Algo é complexo quando muitas verdades são possíveis.

Mesmo quando umas se opõem às outras.

O CPERS está coberto de razão em exigir o piso do magistério.

É lei.

Uma lei aprovada por iniciativa do atual governador gaúcho, Tarso Genro, quando era ministro da Educação.
O governo tem a sua razão ao dizer que não paga imediatamente porque não tem recursos.

O secretário da Fazenda, Odir Tonolier, conhecedor dos números, tem razão em dizer que o governo não terá condições de pagar o piso até 2014. A sua razão é financeira.

O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, tem razão em declarar que o governo vai pagar.

A sua razão é política.

A oposição tem razão em criticar os petistas lembrando que, na época do governo Yeda, eles afirmavam categoricamente que era possível pagar e que a governadora só não o fazia por falta de vontade.

O CPERS não mudou.

Os defensores de Yeda não mudaram.

Salvo alguns que estão exigindo o pagamento imediato do piso só por provocação ou oportunismo.

A lei do piso não mudou.

Será que o PT esperava que o CPERS mudasse?

Que o CPERS aliviasse para o partido amigo no poder?

Será que o governo joga agora o CPERS aos leões explorando a ideia dominante, antes tida por conservadora, do que o sindicato é radical, exagerado, intolerante e outros adjetivos assim?

Será que o petismo usou o piso como alavanca eleitoral (eleitoreira?) e, instalado no poder, desfaz-se do antigo aliado por saber que terá o apoio da sociedade, da mídia e até de parte da oposição?

Se Odir Tonolier está certo, deveriam o PT e o governo pedir desculpas à governadora Yeda?

Quem deve ser elogiado: o CPERS pela sua coerência? O governo por ter mudado? A oposição por, no passado recente, ter dito o que hoje parece se confirmar como verdade: a falta de recursos.

O governador está em férias. Nunca disse que pagaria o piso imediatamente.

Garantiu que o faria até 2014.

O que dirá, ao voltar, diante da afirmação do seu secretário da Fazenda.

Poderia dizer: Eu me enganei. Achei que dava. Não vai dar.

Ou: vamos redefinir prioridades. Manteremos nossa palavra.

O CPERS pode dizer: dá, sim. Basta que seja a prioridade das prioridades.

Dava com Yeda. Dá com Tarso.

Se for a suprema prioridade.

Ou será mais fácil sacrificar o CPERS?

E, por tabela, os professores, visto que a sociedade e a mídia vão ajudar a enterrá-los?

Estamos diante de um caso de escola.

Ou como o ontem pode comprometer o hoje e definir o amanhã.

Se O CPERS mudasse, seria chamado de correia de transmissão do PT.
Como não muda, é radical.

Complexo, muito complexo.

Pelo jeito, a lei do piso não vai pegar no RS.

Ou vai gerar uma nova lei Brito, lei Tarso.

Uma montanha de ações na Justiça.

Uma coisa é bem simples: o bolo está feito.

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=2063

Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor do 14 Núcleo.

Operações financeiras suspeitas de juízes e servidores do Judiciário chegam a R$ 856 MILHÕES nos últimos dez anos
Débora Zampier, Agência Brasil - 12/01/2012 - 19h34
Brasília – Uma análise sobre as movimentações financeiras de juízes e servidores do Judiciário mostrou que há R$ 855,7 milhões em operações suspeitas entre 2000 e 2010, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão fez uma varredura nos dados financeiros de um universo de mais de 216 mil pessoas ligadas ao Judiciário, sendo que 3.426 pessoas tiveram movimentação considerada fora da rotina, as chamadas operações atípicas.

O relatório foi solicitado pela Corregedoria Nacional de Justiça, em julho de 2010, e, a partir de hoje (12), passou a integrar o processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para sustar as investigações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre os ganhos de magistrados e servidores.

Movimentações atípicas não são transações irregulares e, sim, operações financeiras que fogem dos padrões da norma bancária e do sistema nacional de prevenção de lavagem de dinheiro.

De acordo com o Coaf, o maior número de operações atípicas no Judiciário foi registrado em 2002, quando apenas uma pessoa do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), do Rio de Janeiro, movimentou R$ 282,9 milhões, ou 94,3% das movimentações fora do normal registradas no ano (R$ 300,2 milhões).

Em 2008, houve um novo pico de transações anormais: R$ 159,6 milhões. Segundo o Coaf, apenas três pessoas – duas ligadas ao Tribunal de Justiça Militar de São Paulo e uma ligada ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) – movimentaram R$ 116,5 milhões, ou 73% do apurado no ano.

O estado que registrou o maior montante de operações atípicas na década passada foi São Paulo (R$ 169,7 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 149,3 milhões) e a Bahia (R$ 145,4 milhões). O Rio Grande do Sul foi o único estado onde não se registrou nenhuma movimentação atípica entre 2000 e 2010.

Conforme adiantou a corregedora Eliana Calmon à Agência Brasil, o relatório do Coaf que chegou à corregedoria não apontava nomes e números de Cadastro de Pessoa Física (CPF). Para integrar o processo, a corregedoria precisou pedir que o Coaf retirasse o caráter confidencial do documento, o que ocorreu ontem (11).

Edição: Lana Cristina
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-12/operacoes-financeiras-suspeitas-de-juizes-e-servidores-do-judiciario-chegam-r-856-milhoes-nos-ultimos

Itália: casal se suicida por causa da "crueldade dos políticos"

Vocês lerão nos jornais com quanta dignidade sabem morrer dois cidadãos cansados da hipocrisia e da crueldade dos políticos", escreveu um casal italiano em carta publicada pela revista Oggi antes de se suicidar no domingo passado em Bari, no sul de Itália. Salvatore De Salvo, comerciante de 64 anos e desempregado há sete, e sua mulher, Antonia Azzolini, de 69, relataram suas dificuldades e seus múltiplos pedidos de ajuda às instituições italianas em entrevista a uma televisão local, que está disponível no Youtube desde março de 2010.

Sem trabalho e após perder sua casa, desiludido pelas promessas dos políticos, o casal tentou suicidar-se sem sucesso, como explicam no vídeo, e foi internado em um asilo, "uma ratoeira com uma umidade infernal", como definiu De Salvo. No final do vídeo, Antonia lamenta entre lágrimas: "Quero fazer qualquer coisa que me dê a possibilidade de sair deste lugar infernal, ter uma casa, cozinhar para meu marido, ter uma vida".

O casal havia enviado várias cartas a Oggi nas quais explicava sua situação desesperada e pedia a intervenção do então primeiro-ministro Silvio Berlusconi, não sem antes apelar ao presidente da região de Apúlia, Nichi Vendola, e ao prefeito de Bari, Michele Emiliano. Quando a Prefeitura de Bari decidiu transferi-los ao asilo e colocá-los em quartos separados, o casal explicou que "para nós dois que vivemos 45 anos sempre juntos significaria ir de mal a pior. Assim é melhor morrer".

O epílogo do drama aconteceu no domingo, quando a mulher foi encontrada morta em um quarto de hotel de Bari, por ingestão de barbitúricos, enquanto o marido apareceu afogado na praia. Os investigadores, que esperam os resultados da autópsia, acreditam que Salvatore De Salvo se jogou ao mar depois de perceber que a ingestão de barbitúricos não surtiu efeito em seu organismo.

Fonte: Portal Terra

Comentário
A notícia é cruel. Não irei comentá-la. Apenas, permitam que destaque algumas palavras da matéria:

“... cansados da hipocrisia e da crueldade dos políticos”

“...desiludido pelas promessas dos políticos,.

Se,  as palavras que destaco,  fez você lembrar de alguma coisa ou de alguém não é mera coincidência ...

Mas a vida continua... Não se entregue, não desanime.  “Elles” terão o troco!

Abraços!

Siden
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