Convite!
Participe da Quermesse de Natal do Lar São Francisco!
Local: Lar Municipal São Francisco - Av. Theodomiro Porto da Fonseca, 799 (ao lado do Hospital Centenário), Fone 3572-0238
Data: 04/12/2010
Horário: das 10h às 17h
Haverá diversas atrações culturais, bazar de roupas, calçados e artesanato, doces, salgados e muito mais!
Idosos do Lar São Francisco
Por Marilene Kerkhoff - Psicóloga
CPERS promove encontro estadual de aposentados
O CPERS/Sindicato realiza nesta quarta-feira, 1º de dezembro, em Porto Alegre, das 8h30 às 17h, Encontro Estadual de Educadores Aposentados. A atividade, que será realizada no salão Diplomata do Hotel Embaixador (Rua Jerônimo Coelho, 354 – Centro), vai reunir cerca de 500 pessoas.
Os aposentados discutirão a conjuntura política e temas como a Previdência/IPE e saúde e qualidade de vida.
O dia também terá espaço para a cultura com a apresentação do Coral do 24º Núcleo do CPERS/Sindicato (Pelotas) e atividades artísticas produzidas pelos educadores.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fórum dos Servidores realiza plenária na próxima sexta-feira
O Fórum dos Servidores Públicos Estaduais realiza Plenária na sexta-feira, dia 3 de dezembro, às 13h30, no salão da Igreja Pompéia, em Porto Alegre (Rua Dr. Barros Cassal, 220). Os servidores avaliarão a luta realizada e os passos necessários para garantir a mobilização no próximo período.
O encontro também discutirá formas de garantir avanços no processo de construção da unidade dos servidores públicos estaduais.
Nos últimos dois anos, a unidade construída pelos servidores mostrou-se fundamental para impedir a aprovação de projetos que atacavam direitos e conquistas do funcionalismo.
O Fórum é composto por dez entidades, que somadas congregam 80% dos servidores públicos estaduais.
Após a Plenária, os servidores se deslocarão em passeata até o Largo Glênio Peres, no Centro da capital gaúcha, local de concentração da Marcha dos Sem. A concentração para a Marcha começa às 16 horas, em seguida acontece deslocamento até o Largo Zumbi dos Palmares.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/
Antigo prédio da Ulbra sediará campus do Instituto Federal de Educação no centro de Porto Alegre
Nov 30th, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer
O juiz da Vara Federal de Canoas, Daniel Luersen, acolheu, dia 29 de outubro, o pedido de adjudicação do prédio ocupado pela Ulbra no centro de Porto Alegre (rua Coronel Vicente, 281) em favor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (antiga Escola Técnica da UFRGS). Assim, o prédio da Ulbra Saúde e o anexo do edifício garagem, na Voluntários da Pátria, serão transferidos para o IFRS. O imóvel de propriedade da Ulbra encontrava-se penhorado por dívidas fiscais com a União e servirá de sede do Campus Porto Alegre do instituto.by Marco Aurélio Weissheimer
A partir de março de 2011, o Instituto Federal já deve estar ocupando as 31 salas de aula existentes no prédio da Ulbra Saúde, abrigando, em um primeiro momento, os cursos de Contabilidade, Secretariado e Administração. Os 2 mil alunos do IFRS em Porto Alegre estudam provisoriamente, desde 2008, no prédio da antiga Escola Técnica de Comércio da UFRGS. Com o novo prédio, a instituição pretende ampliar sua capacidade para 3,5 mil alunos nos próximos anos.
[...]
http://rsurgente.opsblog.org/
Governo federal entrega 30 escolas de educação profissional e 25 campi de universidades; inclusive no RS
As 30 escolas federais de educação profissional estão localizadas no Amazonas, na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, em Mato Grosso, no Pará, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, em Rondônia e em Santa Catarina.
Os 25 campi foram inaugurados no Amazonas, na Bahia, no Maranhão, em Minas Gerais, no Pará, na Paraíba, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Desde 2005, foram criadas 214 escolas federais de educação profissional, totalizando 342. Também foram criados 126 campi e unidades universitárias, que passaram de 148, em 2002, para 274, este ano. Atualmente, as universidades federais estão presentes em 230 municípios de todo o país.
Em 2003, 140 mil alunos estudavam em escolas de educação profissional, contra 348 mil em 2010. O aumento no número de matrículas foi de 148% e a tendência, segundo a pasta, é de crescimento.
Os recursos para a educação profissional passaram de R$ 1,2 bilhão, em 2003, para R$ 4,9 bilhões este ano. O investimento total para a construção de escolas técnicas federais deve chegar a R$ 1,1 bilhão – até o momento, R$ 941 milhões foram executados em obras de infraestrutura, e em mobiliário e equipamentos.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=250102
Campanha sobre racismo nas escolas será “puxão de orelha” na sociedade, diz secretária
Em um Mundo de Diferenças, Enxergue a Igualdade. Esse é o tema de campanha lançada ontem (29) pelo Ministério da Educação (MEC) e a Unicef para alertar sobre o impacto do racismo nas escolas e promover iniciativas para a redução das desigualdades.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que das 530 mil crianças entre 7 e 14 anos fora da escola, 330 mil são negras. O índice representa 62% do total. Para a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, a iniciativa é um “puxão de orelha na sociedade em geral e nos responsáveis pelas políticas públicas para o setor”, porque chama a atenção para a criminalização da adolescência negra no país.
A campanha tem como fundamento as dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo. Entre elas, o incentivo ao comportamento respeitoso e à denúncia, além da lembrança de que racismo é crime inafiançável. “Educação é mais do que aprender a ler, escrever e contar. É aprender a viver junto, a não se intimidar diante da opressão e encontrar na vida forças para enfrentar resistências”, afirmou o secretário de Educação Continuada do MEC, André Lázaro.
A campanha terá dois filmes, de 27 segundos e de 30 segundos, veiculados na televisão e na internet. Foi criado também um blog, no endereço www.infanciasemracismo.org.br. Na página, o internauta vai poder contar também histórias de sucesso ou de discriminações que tenha sofrido ou presenciado. O blog ficará no ar durante um ano, tempo de duração da campanha.
Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2694
Material de construção manterá IPI reduzido por mais um ano
Desonerações foram estendidas até o final de 2011 e devem incluir também o sistema para a cobrança do PIS/CofinsO ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a prorrogação por mais um ano da desoneração de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para materiais da construção civil. "Os produtos que já estão desonerados continuarão por mais um ano", disse, explicando que o governo vai renovar também o sistema vigente para a cobrança do PIS/Cofins para o setor. Segundo ele, o governo prepara as medidas e a renovação da desoneração entra em vigor em 1 de janeiro, com a posse da presidente eleita Dilma Rousseff.
Em abril do ano passado o governo decretou a redução do IPI, com duração até o final deste ano, dentro das medidas adotadas para combater os efeitos da crise de 2008, que afetou a economia mundial. No primeiro semestre deste ano, as vendas de material de construção cresceram 19,78% ante o mesmo período de 2009, segundo a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), que justificou os números pela desoneração do IPI e pelo crescimento da oferta de crédito imobiliário.
O ministro disse que estudará também outras medidas propostas pelos empresários referentes à cobrança do IPI e da Cofins, além da extensão do benefício a outros setores. Lembrando que tinha sido confirmado para continuar à frente da Fazenda, o ministro disse que o "governo vai continuar promovendo política de estímulo ao setor da construção". "Esse é um compromisso que estou firmando", disse, lembrando que o setor tem grandes perspectivas. Como exemplo, citou a segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e do PAC 1 e 2.
Mantega disse que o setor é "um dos principais motores do desenvolvimento econômico brasileiro" e crescerá 13% em 2010. "Será o melhor ano das últimas décadas", afirmou, acrescentando que o setor é o maior gerador de empregos formais no País.
Jornal do Comércio - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=47857
Registro de Maluf está na pauta para ser julgado amanhã pelo TSE
Progressista foi o terceiro candidato mais votado para deputado federal em São Paulo.29 de novembro de 2010 - 22h54
Brasília - O recurso do registro do candidato Paulo Maluf (PP-SP) poderá ser julgado nesta terça-feira à noite pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, liberou o processo para inclusão na pauta. Maluf foi o terceiro candidato mais votado para deputado federal em São Paulo, mas seus quase 500 mil votos não foram computados porque concorreu com o registro negado.O relator já havia negado o recurso de Maluf no dia 15 de outubro por entender que o candidato contestou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) fora do prazo. Maluf foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa pelo TRE-SP devido ao artigo que diz que ficam inelegíveis, por oito anos, aqueles que foram condenados por órgão colegiado por ato doloso de improbidade administrativa.
[...]
O registro de Maluf só não será julgado hoje caso o ministro retire o recurso da pauta de julgamento.
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-294590.htm
Acusado de torturar Dilma leva vida tranquila no Guarujá
29.11.10 - 17:08
Militar aposentado falou ao iG; ele está entre alvos do MPF por participação na morte de 6 pessoas e na tortura a outras 20 Acusado pelo Ministério Público Federal de participar da morte de seis presos políticos e torturar outras 20 pessoas, entre elas a presidenta eleita Dilma Rousseff, o tenente-coronel reformado do Exército Maurício Lopes Lima descreve a violência nos porões da ditadura como algo “corriqueiro”. Na mesma semana em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o torturador de sua sucessora hoje deve estar se torturando, a reportagem do iG encontrou o militar levando uma vida calma na praia das Astúrias, no Guarujá.Hoje aposentado, ele fala tranquilamente sobre os acontecimentos relatados em 39 documentos que serviram de base para a ação civil pública ajuizada na 4ª Vara Cível contra ele. Questionado sobre o uso da tortura nos interrogatórios, comentou: “Era a coisa mais corriqueira que tinha”, afirmou. Embora negue ter torturado Dilma, ele admite que teve contato com a presidenta eleita. Diz que na época não podia sequer imaginar que a veria na Presidência. “Se soubesse naquela época que ela seria presidenta teria pedido: ‘Anota meu nome aí. Eu sou bonzinho’”, afirma.
A ação aberta contra Lima e os demais acusados – dois ex-militares e um ex-policial civil - se refere ao período entre 1969 e 1970, quando Lima e outros três acusados integraram a equipe da Operação Bandeirante e do DOI-Codi, ambos protagonistas da repressão política durante a ditadura militar (1964-1985). Entre os documentos, está um depoimento de Dilma à Justiça Militar, em 1970, no qual ela pede a impugnação de Lima como testemunha de acusação, alegando que o então capitão do Exército era torturador e, portanto, não poderia testemunhar.
“Pelos nomes conhece apenas a testemunha Maurício Lopes Lima, sendo que não pode ser considerada a testemunha como tal, visto que ele foi um dos torturadores da Operação Bandeirante", diz o depoimento de Dilma. Na época com 22 anos, a hoje presidenta eleita foi presa por integrar a organização de esquerda VAR-Palmares. No mesmo depoimento Dilma acusa dois homens da equipe de Lima de ameaçá-la de novas torturas quando ela já havia sido transferida para o presídio Tiradentes. Ela teria questionado se eles tinham autorização judicial para estarem ali e recebido a seguinte resposta: “Você vai ver o que é juiz lá na Operação Bandeirante”.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=250109
Trensurb mostra novidades na última visita ao metrô do ano
Profissionais instalam placas de concreto para reduzir ruídos dos vagões.
[...]
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-198,cd-294414.htm
Uma equipe de pesquisadores suecos analisou dados de mais de 11.000 homens e quase 2.900 mulheres na França que foram pesquisados por um período de sete anos antes da aposentadoria e pelo mesmo período depois. A maioria dos entrevistados (72%) se aposentou entre os 53 e os 57 anos de idade e todos eles já estavam aposentados aos 64 anos.
No ano anterior à aposentadoria, 25% dos participantes sofreram de depressão e 7% foram diagnosticados com uma ou mais das seguintes condições: diabetes, problemas respiratórios, doença cardíaca ou derrame.
Segundo Hugo Westerlund, professor associado de psicologia do Instituto de Pesquisa do Estresse da Universidade de Estocolmo, e seus colegas, depois da aposentadoria, houve uma diminuição substancial da fadiga física e mental, e uma diminuição menor, porém significante, da depressão. Entretanto, os índices de doenças crônicas não caíram e, como esperado, foram gradualmente aumentando com a idade.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=250112
Além da primeira volta das presidenciais, realizaram-se naquela data eleições para o Congresso e Senado, e os resultados do inquérito mostram que 21,7 por cento dos eleitores não se recordam em que político votaram para o cargo de deputado e 20,6 por cento esqueceram de quem apoiaram para o lugar no Senado.
Os resultados do inquérito, feito pelo Instituto Sensus, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral, pioram quando se pediu aos eleitores que apontassem em quem votaram para deputado de cada um dos Estados, em que 23 por cento não se lembram em que candidato votaram.
O inquérito abrangeu dois mil eleitores e foi efectuado entre os dias 03 e 07 deste mês, pouco mais de um mês sobre a data dos escrutínios.
A sondagem incluiu uma pergunta sobre qual o meio de comunicação social mais considerado para a difusão de propaganda política, e a televisão foi o que recolheu a maioria das preferências.
Segundo a Sensus, 56,6 por cento dos entrevistados disseram ter recebido informação sobre as eleições e as propostas dos candidatos através da televisão, enquanto que 18,4 por cento identificaram familiares ou amigos como fonte de informação.
Apenas 9,9 por cento se valeram da Internet.
Relativamente aos candidatos presidenciais, 44,2 por cento disseram que antes do início da campanha eleitoral, no passado dia 06 de Julho, já tinham decidido em quem votar.
As eleições foram ganhas por Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, que se impôs (56 por cento), a José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (44 por cento), na segunda volta, realizada no passado dia 31 de Outubro.
Jornal de Angola - http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2010/10/48/Mais-por-cento-nao-lembram-quem-votaram,fa8b9f39-43fa-4ce7-bce7-12a49952725e.html
Débora Ertel/ Da Redação - 29 de novembro de 2010 - 09h11
Novo Hamburgo - O barulho provocado pelo vai e vem dos vagões não deverá ser problema para quem mora ao lado dos trilhos da extensão da Trensurb. A equipe do Consórcio Nova Via começou nesta semana a instalação de painéis laterais após a Estação São Leopoldo. As placas de concreto, misturadas com uma borracha especial, serão colocadas nos dois lados do trecho de 9,3 quilômetros. A expectativa é que o material reduza os ruídos de 70% a 80%. Essa foi uma das informações divulgadas na manhã de sábado para o grupo de 20 pessoas que participou da última visita às obras do ano. [...]
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-198,cd-294414.htm
Aposentar-se pode ser bom para a mente
29.11.10 - 17:20
Pesquisadores talvez tenham detectado outro benefício da aposentadoria: diminuição do cansaço e da depressão. O estudo foi publicado este mês na edição online do British Medical Journal.Uma equipe de pesquisadores suecos analisou dados de mais de 11.000 homens e quase 2.900 mulheres na França que foram pesquisados por um período de sete anos antes da aposentadoria e pelo mesmo período depois. A maioria dos entrevistados (72%) se aposentou entre os 53 e os 57 anos de idade e todos eles já estavam aposentados aos 64 anos.
No ano anterior à aposentadoria, 25% dos participantes sofreram de depressão e 7% foram diagnosticados com uma ou mais das seguintes condições: diabetes, problemas respiratórios, doença cardíaca ou derrame.
Segundo Hugo Westerlund, professor associado de psicologia do Instituto de Pesquisa do Estresse da Universidade de Estocolmo, e seus colegas, depois da aposentadoria, houve uma diminuição substancial da fadiga física e mental, e uma diminuição menor, porém significante, da depressão. Entretanto, os índices de doenças crônicas não caíram e, como esperado, foram gradualmente aumentando com a idade.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=250112
Mais de 20 por cento não se lembram em quem votaram
29-11-2010 17:48
Brasília - Um em cada cinco eleitores brasileiros não se lembra em quem votou nas eleições do passado dia 01 de Outubro, segundo um inquérito à opinião pública, divulgado hoje pelas autoridades eleitorais. Além da primeira volta das presidenciais, realizaram-se naquela data eleições para o Congresso e Senado, e os resultados do inquérito mostram que 21,7 por cento dos eleitores não se recordam em que político votaram para o cargo de deputado e 20,6 por cento esqueceram de quem apoiaram para o lugar no Senado.
Os resultados do inquérito, feito pelo Instituto Sensus, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral, pioram quando se pediu aos eleitores que apontassem em quem votaram para deputado de cada um dos Estados, em que 23 por cento não se lembram em que candidato votaram.
O inquérito abrangeu dois mil eleitores e foi efectuado entre os dias 03 e 07 deste mês, pouco mais de um mês sobre a data dos escrutínios.
A sondagem incluiu uma pergunta sobre qual o meio de comunicação social mais considerado para a difusão de propaganda política, e a televisão foi o que recolheu a maioria das preferências.
Segundo a Sensus, 56,6 por cento dos entrevistados disseram ter recebido informação sobre as eleições e as propostas dos candidatos através da televisão, enquanto que 18,4 por cento identificaram familiares ou amigos como fonte de informação.
Apenas 9,9 por cento se valeram da Internet.
Relativamente aos candidatos presidenciais, 44,2 por cento disseram que antes do início da campanha eleitoral, no passado dia 06 de Julho, já tinham decidido em quem votar.
As eleições foram ganhas por Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, que se impôs (56 por cento), a José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (44 por cento), na segunda volta, realizada no passado dia 31 de Outubro.
Jornal de Angola - http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2010/10/48/Mais-por-cento-nao-lembram-quem-votaram,fa8b9f39-43fa-4ce7-bce7-12a49952725e.html
Destruição dos rios: ameaça é crescente
Lúcio Flávio Pinto *
Adital
Desde as primeiras letras aprendemos que a bacia do rio Amazonas é a maior do mundo. Ninguém nunca duvidou que ele era o mais caudaloso do planeta, mas se questionava essa primazia quanto ao seu comprimento. Hoje a controvérsia está esclarecida: com 6.937 quilômetros de extensão, o Amazonas supera em 140 quilômetros o Nilo, que perdeu essa liderança multissecular.
Qualquer número em relação ao "rio-mar" (ou o "mar doce" dos espanhóis, os primeiros europeus a navegá-lo) é grandioso. Ele lança, em média, 170 milhões de litros de água por segundo no Oceano Atlântico. Suas águas barrentas podem avançar 100 quilômetros além da barreira de águas salgadas e projetar seus sedimentos em suspensão no rumo norte, até o litoral da Flórida, nos Estados Unidos. São milhões de toneladas de nutrientes, arrastados desde a cordilheira dos Andes, onde nasce o grande rio, e engrossados por seus afluentes, que também se posicionam entre os maiores cursos d’água que existem.
Essas grandezas têm servido de inspiração para o ufanismo nacional, mas não para tratar melhor os nossos gigantes aquáticos. Nenhum brasileiro -ou mesmo o nativo- dá ao Amazonas a importância que os egípcios conferem ao Nilo. O Egito não existiria sem a faina incansável do seu grande rio, a fertilizar suas margens, cercadas por desertos hostis, e civilizar o país. Por isso, é considerado sagrado.
Os brasileiros parecem acreditar que, por ser monumental, abrangendo 7 milhões de quilômetros quadrados do continente sul-americano (quase dois terços em território brasileiro), a bacia amazônica foi blindada pela mãe natureza contra as hostilidades do homem. Já está na hora de se pôr fim a essa ilusão, acabando com a insensibilidade geral, que se alimenta do desconhecimento e da desinformação. O Amazonas está sob ameaça.
Não uma, mas várias. Um dos capítulos mais recentes está sendo travado diante da maior cidade da Amazônia, Manaus, a capital do Estado do Amazonas, com seus 1,7 milhão de habitantes (2 milhões com as duas cidades vizinhas). No dia 5, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) decretou o tombamento do encontro das águas do Amazonas com o Negro, um dos seus principais tributários da margem esquerda.
O desavisado pode até achar que o ato é de significado museológico, para efeito acadêmico. O processo do tombamento, porém, se arrastou durante dois anos. Deveria ser simples: a área de 30 quilômetros quadrados, o polígono de terra e água onde ocorre a junção dos dois enormes rios, é cenário para o maior de todos se encontrar com o maior rio de águas negras do mundo. Na margem direita, o barrento Solimões pressiona o rio ao lado, que ganhou seu nome pela inusitada cor das suas águas, num entrevero que pode se estender por 10 quilômetros lineares nas duas direções.
É um encontro ciclópico. A vazão do Solimões nesse ponto (onde justamente muda pela última vez de nome, passando a ser Amazonas) é de 135 milhões de litros de água por segundo. A do Negro, que chega ao fim do seu percurso de 1.700 quilômetros, a partir da Venezuela, é de 50 milhões de litros. Encorpado, o Amazonas segue em frente até a foz, dois mil quilômetros abaixo. Não sem antes oferecer o espetáculo das duas cores líquidas em paralelo ou em fusão tumultuada, para a admiração ou o espanto de uma crescente legião de turistas.
O problema é que no ponto de encontro dos rios está Manaus, com 60% da população e 90% da riqueza de todo Estado do Amazonas, o maior do Brasil, com 20% do território nacional. Desde quase meio século atrás, Manaus deixou de ser o produto do Amazonas para ser o efeito da Zona Franca, um entreposto comercial e um núcleo industrial que só se tornaram possíveis pela renúncia da União a recolher o imposto sobre a importação das empresas instaladas na remota paragem.
Hoje, Manaus é a origem do maior fluxo de contêineres do país. Motocicletas, computadores, geladeiras e muitos outros produtos são mandados para o sul do país, principalmente São Paulo, e espalhados para outros destinos. O velho porto flutuante, que os ingleses construíram no início do século XX para atender a exportação de borracha (que chegou a ser responsável por 40% do comércio exterior brasileiro), não serve para essa demanda nova.
A pressão é tão forte que alguns terminais privados, legais ou não, surgiram na orla da cidade. O maior deles, o Porto Chibatão, foi parcialmente arrastado, no mês passado, pelas águas do Negro, a apenas três quilômetros do seu encontro com o Amazonas, com mortes e a perda de diversos contêineres. Qualquer ribeirinho sabia que o local era contra-indicado para o fluxo de carga que o precário terminal movimentava.
Um novo, muito maior e mais adequado, está sendo projetado para uma área de 100 mil metros quadrados, na qual poderão ser estocados 250 mil contêineres. Antes desse mega-terminal, porém, uma subsidiária da mineradora Vale (o nome privatizado da Companhia Vale do Rio Doce, quando estatal) começou a construir seu próprio porto, com investimento de 220 milhões de reais. Nele deverá operar seu novo navio cargueiro, com capacidade para 1.500 contêineres, e outros cinco já encomendados, por algo como meio bilhão de reais, multiplicando sua capacidade de transporte.
Esses números pareciam muito mais importantes do que a localização do porto, na província paleontológica das Lages, próximo de uma tomada de água para 300 mil habitantes da cidade e de um lago, o último do rio Negro, importante para milhares de moradores de um bairro que se formou em torno dele.
O processo que levou ao desmoronamento do Porto Chibatão seguiria sua lógica malsã se não tivesse surgido a iniciativa de tombar o encontro das águas. Ninguém se aventura a dizer-se contra o tombamento, mas ele provocou uma batalha judicial que chegou a Brasília, com vitórias e derrotas, protelações e pressões, até que, no dia 5, finalmente o Iphan assumiu a tutela sobre o encontro das águas.
Qualquer novo projeto que a partir de agora se fixe na área do polígono terá de ser submetido ao instituto, além de obter a licença ambiental. Certamente haverá quem se indigne com o fato: o raciocínio automático é de que a razão (ou anti-razão) econômica prevaleça sobre qualquer outro tipo de consideração - e sempre com vantagens para o investidor.
A decisão do Iphan, que ainda vai sofrer questionamento judicial, não bloqueia a evolução dos empreendimentos produtivos na região, mas talvez ajude o país a se dar conta de que destruindo os recursos naturais, em especial aqueles que representam uma grandeza única, é a Amazônia que estão destruindo. Substituem a galinha dos ovos de ouro por um cavalo de Tróia. Na mitologia ou na realidade, sabemos qual será o desfecho.
* Jornalista paraense. Publica o Jornal Pessoal (JP)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=52695
Qualquer número em relação ao "rio-mar" (ou o "mar doce" dos espanhóis, os primeiros europeus a navegá-lo) é grandioso. Ele lança, em média, 170 milhões de litros de água por segundo no Oceano Atlântico. Suas águas barrentas podem avançar 100 quilômetros além da barreira de águas salgadas e projetar seus sedimentos em suspensão no rumo norte, até o litoral da Flórida, nos Estados Unidos. São milhões de toneladas de nutrientes, arrastados desde a cordilheira dos Andes, onde nasce o grande rio, e engrossados por seus afluentes, que também se posicionam entre os maiores cursos d’água que existem.
Essas grandezas têm servido de inspiração para o ufanismo nacional, mas não para tratar melhor os nossos gigantes aquáticos. Nenhum brasileiro -ou mesmo o nativo- dá ao Amazonas a importância que os egípcios conferem ao Nilo. O Egito não existiria sem a faina incansável do seu grande rio, a fertilizar suas margens, cercadas por desertos hostis, e civilizar o país. Por isso, é considerado sagrado.
Os brasileiros parecem acreditar que, por ser monumental, abrangendo 7 milhões de quilômetros quadrados do continente sul-americano (quase dois terços em território brasileiro), a bacia amazônica foi blindada pela mãe natureza contra as hostilidades do homem. Já está na hora de se pôr fim a essa ilusão, acabando com a insensibilidade geral, que se alimenta do desconhecimento e da desinformação. O Amazonas está sob ameaça.
Não uma, mas várias. Um dos capítulos mais recentes está sendo travado diante da maior cidade da Amazônia, Manaus, a capital do Estado do Amazonas, com seus 1,7 milhão de habitantes (2 milhões com as duas cidades vizinhas). No dia 5, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) decretou o tombamento do encontro das águas do Amazonas com o Negro, um dos seus principais tributários da margem esquerda.
O desavisado pode até achar que o ato é de significado museológico, para efeito acadêmico. O processo do tombamento, porém, se arrastou durante dois anos. Deveria ser simples: a área de 30 quilômetros quadrados, o polígono de terra e água onde ocorre a junção dos dois enormes rios, é cenário para o maior de todos se encontrar com o maior rio de águas negras do mundo. Na margem direita, o barrento Solimões pressiona o rio ao lado, que ganhou seu nome pela inusitada cor das suas águas, num entrevero que pode se estender por 10 quilômetros lineares nas duas direções.
É um encontro ciclópico. A vazão do Solimões nesse ponto (onde justamente muda pela última vez de nome, passando a ser Amazonas) é de 135 milhões de litros de água por segundo. A do Negro, que chega ao fim do seu percurso de 1.700 quilômetros, a partir da Venezuela, é de 50 milhões de litros. Encorpado, o Amazonas segue em frente até a foz, dois mil quilômetros abaixo. Não sem antes oferecer o espetáculo das duas cores líquidas em paralelo ou em fusão tumultuada, para a admiração ou o espanto de uma crescente legião de turistas.
O problema é que no ponto de encontro dos rios está Manaus, com 60% da população e 90% da riqueza de todo Estado do Amazonas, o maior do Brasil, com 20% do território nacional. Desde quase meio século atrás, Manaus deixou de ser o produto do Amazonas para ser o efeito da Zona Franca, um entreposto comercial e um núcleo industrial que só se tornaram possíveis pela renúncia da União a recolher o imposto sobre a importação das empresas instaladas na remota paragem.
Hoje, Manaus é a origem do maior fluxo de contêineres do país. Motocicletas, computadores, geladeiras e muitos outros produtos são mandados para o sul do país, principalmente São Paulo, e espalhados para outros destinos. O velho porto flutuante, que os ingleses construíram no início do século XX para atender a exportação de borracha (que chegou a ser responsável por 40% do comércio exterior brasileiro), não serve para essa demanda nova.
A pressão é tão forte que alguns terminais privados, legais ou não, surgiram na orla da cidade. O maior deles, o Porto Chibatão, foi parcialmente arrastado, no mês passado, pelas águas do Negro, a apenas três quilômetros do seu encontro com o Amazonas, com mortes e a perda de diversos contêineres. Qualquer ribeirinho sabia que o local era contra-indicado para o fluxo de carga que o precário terminal movimentava.
Um novo, muito maior e mais adequado, está sendo projetado para uma área de 100 mil metros quadrados, na qual poderão ser estocados 250 mil contêineres. Antes desse mega-terminal, porém, uma subsidiária da mineradora Vale (o nome privatizado da Companhia Vale do Rio Doce, quando estatal) começou a construir seu próprio porto, com investimento de 220 milhões de reais. Nele deverá operar seu novo navio cargueiro, com capacidade para 1.500 contêineres, e outros cinco já encomendados, por algo como meio bilhão de reais, multiplicando sua capacidade de transporte.
Esses números pareciam muito mais importantes do que a localização do porto, na província paleontológica das Lages, próximo de uma tomada de água para 300 mil habitantes da cidade e de um lago, o último do rio Negro, importante para milhares de moradores de um bairro que se formou em torno dele.
O processo que levou ao desmoronamento do Porto Chibatão seguiria sua lógica malsã se não tivesse surgido a iniciativa de tombar o encontro das águas. Ninguém se aventura a dizer-se contra o tombamento, mas ele provocou uma batalha judicial que chegou a Brasília, com vitórias e derrotas, protelações e pressões, até que, no dia 5, finalmente o Iphan assumiu a tutela sobre o encontro das águas.
Qualquer novo projeto que a partir de agora se fixe na área do polígono terá de ser submetido ao instituto, além de obter a licença ambiental. Certamente haverá quem se indigne com o fato: o raciocínio automático é de que a razão (ou anti-razão) econômica prevaleça sobre qualquer outro tipo de consideração - e sempre com vantagens para o investidor.
A decisão do Iphan, que ainda vai sofrer questionamento judicial, não bloqueia a evolução dos empreendimentos produtivos na região, mas talvez ajude o país a se dar conta de que destruindo os recursos naturais, em especial aqueles que representam uma grandeza única, é a Amazônia que estão destruindo. Substituem a galinha dos ovos de ouro por um cavalo de Tróia. Na mitologia ou na realidade, sabemos qual será o desfecho.
* Jornalista paraense. Publica o Jornal Pessoal (JP)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=52695