Prorrogação de contratos de servidores são encaminhados à Assembleia

Com os projetos, o Estado garante a normalidade das atividades escolares para o próximo ano.
   
Porto Alegre - A governadora Yeda Crusius encaminhou à Assembleia Legislativa, nessa sexta-feira, dois projetos que prorrogam, até o final do ano letivo de 2011, os contratos emergenciais para as funções de orientador educacional, supervisor escolar, técnico agrícola e de servidores de escola. Com os projetos, o Estado garante a normalidade das atividades escolares para o próximo ano.

As prorrogações podem beneficiar até 7,3 mil contratos. No cargo de servidores de escola, o número pode chegar a 5,2 mil. A função destina-se a garantir os serviços de higiene e limpeza das dependências escolares, dos utensílios de uso diário, preparo e oferecimento da merenda escolar, além das atividades de secretaria e coordenação da movimentação de alunos.

Para os cargos de orientador educacional, supervisor escolar e técnico agrícola, a prorrogação está limitada a 2,05 mil contratos. Os técnicos agrícolas vão continuar exercendo atividades de nível médio, de modo integrado às atividades curriculares nas escolas técnicas agrícolas.

http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/ensino,canal-8,ed-149,ct-730,cd-290064.htm

Qual o correto: A PRESIDENTE ou A PRESIDENTA?

01.11.10 - 15:01

Por Sérgio Nogueira

Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis.

A forma PRESIDENTA segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa.

Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente.

Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe e A CHEFE ou o chefe e A CHEFA; o parente e A PARENTE ou o parente e A PARENTA; o presidente e A PRESIDENTE ou o presidente e A PRESIDENTA…

O problema deixa, portanto, de ser uma dúvida simplista de certo ou errado, e passa a ser uma questão de preferência ou de padronização. No Brasil, é fácil constatar a prefrência pela forma comum aos dois gêneros: a parente, a chefe e a presidente. É bom lembrar que a acadêmica Nélida Piñon, quando eleita, sempre se apresentou como a primeira PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim, desde sua eleição, sempre foi tratada como a presidente do Flamengo.

É interessante observar também que formas como CHEFA e PARENTA ganharam no português do Brasil uma carga pejorativa.

É possível, porém, que a nossa Dilma prefira ser chamada de PRESIDENTA seguindo nossa vizinha Cristina, que gosta de chamada na Argentina de LA PRESIDENTA.

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=245831

Dorotéia e a bolinha de papel

2ª Edição - Por Siden*

Ontem à noite, enquanto navegava na internet em busca de alguma novidade em relação ao pleito do dia 31, o telefone toca.

_ Alô, quem fala?

_ É Dorotéia. Como vai esse colega?

_ Tudo bem. Estava aqui na rede procurando alguma novidade sobre as eleições do próximo domingo.

_ Então, alguma novidade? O candidato tucano está bem, não ficou com nenhuma sequela. Aquela bolinha de papel parecia perigosa...

_Olha, companheira, em primeiro lugar vamos deixar claro que somos contra qualquer tipo de violência. Mas fazer um drama por causa de uma bolinha de papel...

_ Aqui na escola uma colega foi atingida por várias, no momento em que adentrava a sala de aula, pois os alunos estavam fazendo uma "guerrinha de bolinhas de papel". Ela não sabia que esses "projéteis" eram capazes de causar danos à caixa encefálica. Não sabes, por acaso, como ela pode conseguir alguns exames neurológicos com tanta rapidez? Indagou Dorotéia...

_ Olha, se ela conseguir ajuda de um perito da Globo e ser atendida pelo médico do candidato tucano, talvez,  até consiga aposentar-se por invalidez...

_ Mas, afinal, não foi um rolo de fita adesiva, perguntou a educadora?

_ Existem controvérsias. Está circulando na internet que essa estória de fita adesiva foi montagem da Globo para livrar o candidato tucano do ridículo. Circula também na rede que o perito tem histórico...

_ Sabe colega, achei estranho a Rede Globo perder sete minutos no JN para mostrar que a versão da bolinha de papel exibida pelo SBT era incompleta, arrematou a professora...

E continuou Dorotéia:

_ Por que será que a Globo não destinou o mesmo tempo à candidata do PT que também foi agredida no Paraná por balões com água?

_ É verdade, respondi. Não deve ter sobrado tempo. Só pode ter sido isso. Pois a Globo é imparcial!?!?

Não entendi porquê, nesse momento, Dorotéia deu uma sonora risada do outra da linha...

_ Mas ouvi falar que os tucanos estão muito preocupados, continuou a educadora...

_ Estão preocupados com as pesquisas?

_ Com as pesquisas devem estar. Mas, estão preocupados também com o diagnóstico dos exames que Serra fez após receber aquela bolinha de papel com “velocidade envenenada” na sua parte calva.

_ Imagina, uma bolinha de papel não machuca tanto assim, afirmei.

_ Mas estão preocupados sim. E dizem que já teve até assessor de campanha espionando o resultado.

_ Não duvido, estamos vivendo em tempos de espionagem... E daí, o tal assessor conseguiu descobrir alguma coisa?

_ Parece que sim. Mas, estão agora preocupados em ocultar o resultado..

_ Por que?  Alguma coisa grave na cabeça do candidato tucano. Afinal, embora não sendo o meu candidato, também não desejo nenhum mal a ele...

_ Pode ficar tranquilo, pelo que vazou está tudo bem com a cabeça do presidenciável  tucano, parece que até encontraram vestígios indicando que,  naquele cérebro,  já existiu neurônios...

_ É uma boa notícia. Fico mais tranquilo. Mas, então,  por que esconder o resultado?


_ Parece que a junta médica que analisou os exames, sugeriu apenas uma medida de prevenção...

_ Não vai me dizer que sugeriram a ele o uso de uma peruca, perguntei afoitamente...

Risos no outro lado da linha...

_ Nada disso, respondeu Dorotéia...

_ Mas que medida preventiva foi sugerida então?

_ Quatro anos de repouso, disparou Dorotéia.

_ Depois dessas últimas palavras, ouvi outra sonora risada da educadora e a ligação foi interrompida.


Fiquei pensando, enquanto olhava pro telefone. Quatro anos de repouso... Foi só uma bolinha de papel. Não pode ser. Deve ser outro enigma de Dorotéia...

*Siden Francesch do Amaral é Professor, Representante 1/1000 e Diretor no 14ª Núcleo - CPERS/Sindicato