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sábado, 6 de novembro de 2010

Agenda do 14º Núcleo / CPERS-Sindicato

  
Dia 11/11 - Quinta, a partir das 8h, na FACED/UFRGS - Seminário: "DILEMAS CONTEMPORÂNEOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR", 40 anos da FACED.

DIA 11/11,
Quinta, às 17h e 30 min., na Praça Central da 56ª Feira do Livro de PoA, será lançado o Livro: "DESAFIOS NA ESCOLA- Olhares Diversos sobre Questões Cotidianas". Tendo como um dos autores o Prof. Dr em Educação José Clovis de Azevedo.

12.11 - 6ª Feira: Conselho Geral - POA;

17.11 - 4ª Feira: Assembleia Regional para Eleição de Delegados à CNTE, na Nova Sede do 14º Núcleo;


19.11 - 6ª Feira: Coletivo Estadual de Saúde na Nova Sede do 14º Núcleo;

24.11 - 4ª Feira: Encontro Regional de Aposentados, com Eleição para Representantes Estaduais, na Nova Sede do 14º Núcleo;

01.12 -  4ª Feira: Encontro Estadual de Aposentados, no Salão Diplomata (Hotel Embaixador), R. Gerônimo Coelho, 354 - POA;


13 à 16.01.2011 - Congresso CNTE no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em Brasília.

Centrais sindicais criam rede de comunicação na AL

A Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA) decidiu criar uma rede sindical de informação no continente para fortalecer a luta pela democratização dos meios de comunicação. Conferência realizada em Montevidéu reuniu entidades sindicais e movimentos sociais de mais de 20 países latinoamericanos para discutir a situação da comunicação no continente. Manipulação midiática da suposta agressão do candidato José Serra por uma bolinha de papel e postura racista contra o presidente boliviano Evo Morales foram citados como exemplos de que "as frentes de guerra número um, dois e três estão nos meios de comunicação e no controle da opinião pública, nas palavras do jornalista basco Unai Aranzadi.

Leonardo Wexell Severo

“As frentes de guerra número um, dois e três estão nos meios de comunicação e no controle da opinião pública”. As palavras do jornalista basco Unai Aranzadi, transmitidas em vídeo aos participantes da Conferência Sindical sobre Democratização da Comunicação, definiram as discussões do encontro realizado em Montevidéu nos dias 1° e 2 de novembro. Segundo Aranzadi, os grandes meios seguem alguns “padrões de manipulação e de silêncio impostos pelos conglomerados privados” para prostituir a informação em troca da liberdade de empresa e do discurso único do “partido do capital”.

Promovida pela Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (http://www.csa-csi.org), com a participação de centrais sindicais, organizações sociais e especialistas de mais de 20 países latino-americanos, a Conferência destacou a necessidade de mais protagonismo dos trabalhadores na luta pela liberdade de expressão – considerada um “valor indispensável para a construção de uma sociedade mais justa”.

A atuação dos meios de comunicação de massa foi condenada pelos participantes enquanto se repetiam as denúncias de desrespeito, por parte de quem faz uso indevido de concessões públicas, das mais elementares normas de disputa democrática. Foram mencionados desde o recente caso brasileiro – onde o candidato da oposição à presidência, José Serra, foi supostamente “agredido” por uma bolinha de papel – até o racismo contra o presidente boliviano Evo Morales e as críticas a presidente Cristina Fernández, que aprovou uma lei para disciplinar os abusos dos meios de comunicação na Argentina.

O secretário geral da CSA, Víctor Báez, mencionou exemplos concretos da necessidade de construir um poder em rede para contrapor as mentiras difundidas contra a soberania e a liberdade dos povos. Víctor falou do caso dos mineiros chilenos. Os 33 mineiros estiveram 70 dias debaixo da terra, com os meios de comunicação privados falando muito mais da ação de resgate e ocultando as verdadeiras causas do desastre: a falta de investimentos em segurança por parte da empresa, a ausência de fiscalização por parte do governo. Por força da mobilização popular, o governo teve que fechar minhas privadas que se encontravam nas mesmas condições.

“O movimento sindical chileno falou das causas do acidente, mas a denúncia acabou isolada e a verdadeira notícia não foi difundida porque não havia uma rede articulada para fazer isso”, avaliou Báez. “O desmoronamento na mina de San José nos lembrou do fato ocorrido no México, em Pasta de Conchos, onde muitos trabalhadores ficaram enterrados a 100 metros de profundidade, sem qualquer auxílio. E o dirigente sindical que denunciou o acidente teve que se exilar no Canadá”.
[...]
“A democratização da comunicação é um passo essencial para o aprofundamento da democracia e é um elemento fundamental para a valorização dos seres humanos. Com sua concepção neoliberal de Estado mínimo, os privatistas tentaram nos impor seus contra-valores, confundindo liberdade de imprensa com liberdade de empresa”, acrescentou Rosane. Como contrapartida ao cenário hegemônico dos grandes meios de comunicação no Brasil, a secretária da CUT apontou que a central sindical investiu na estruturação de seus próprios canais de TV e rádio que começaram a transmitir sua programação recentemente.
[...]
O representante do Coletivo Intervozes, do Brasil, Pedro Eckman, resgatou a trajetória de luta dos movimentos sociais pela liberdade de expressão e demonstrou como os interesses dos grandes barões da comunicação e da livre empresa entraram em contradição frente aos direitos comunicacionais. Eckman defendeu a necessidade de mais articulação com o conjunto dos movimentos sociais para que caminhem juntos na consolidação das redes contra-hegemônicas. E explicou que “não é necessário reinventar a roída, uma vez que já há muita experiência acumulada. Basta fortalecer as alianças”.

A Agência Latinoamericana de Informação (ALAI) esteve representada na Conferência de Montevidéu por Osvaldo León, para quem o momento favorece uma campanha sincronizada pela democratização da comunicação. “Nunca esteve tão claro o papel danoso dos grandes oligopólios midiáticos, que encarnam uma agressão ao verdadeiro papel e à responsabilidade dos meios de comunicação. Pluralidade e diversidade não entram nestes meios que aí estão. Por isso, nós defendemos a necessidade de investir e contar com instrumentos próprios. Se não dizemos nossa própria palavra, os outros vão dizê-la por nós”.

Tradução: Katarina Peixoto
http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17165

Comunicación Sindical

Documento final de la Conferencia Democratización de la Comunicación

Conferencia Sindical Democratización de la Comunicación en las Américas
Uruguay,02/11/10
La “Conferencia Sindical Democratización de la Comunicación”, realizada en Montevideo, Uruguay, los días 1 y 2 de noviembre de 2010, convocada por la Confederación Sindical de Trabajadores/as de las Américas (CSA), con apoyo de la Fundación Friedrich Ebert (FES), con participación de representantes del movimiento sindical, de organizaciones sociales y especialistas, adopta la siguiente declaración:

[...]
LA MOVILIZACIÓN DE LA CLASE TRABAJADORA

En vista de esas consideraciones, el movimiento sindical de las Américas debe incluir a la comunicación como parte de su discurso político sus demandas y programas de acción. Dentro de esta lucha, las organizaciones de las/os trabajadores/as se comprometen a impulsar los siguientes aspectos como parte de su política:

La Democratización de la Comunicación

→    Las organizaciones sindicales deben estar involucradas en la disputa por la democratización de la comunicación

→    El movimiento sindical debe reapropiarse de la libertad  de información y el derecho a la comunicación como lucha popular y debe tener voz y acción en los procesos de legislación de la comunicación que está pasando en la región

→    Participar activamente en el movimiento social por una comunicación autónoma e independiente de los gobiernos para formar base popular y ganar sostenibilidad a la comunicación como bien público más allá de los gobiernos

La comunicación sindical

→    El movimiento sindical debe situar a la comunicación como un eje transversal de todas sus actividades y concebirla como una estrategia prioritaria en el desarrollo de sus organizaciones

→    La comunicación sindical debe ir más allá de la tarea de informar. Convertirla en una estrategia y agente del cambio para la promoción de los derechos de toda la clase trabajadora

→    Creación de la red de comunicadores sindicales que fortalezca la acción de la clase trabajadora y promueva la solidaridad y el intercambio de experiencias positivas de comunicación entre las organizaciones sindicales. Particularmente cuando asesinan a un comunicador o atacan a un medio de comunicación.

→    La utilización de las nuevas tecnologías para vigorizar la comunicación con sus afiliados, alcanzar a trabajadores/as no sindicalizados, comunicarse con la juventud trabajadora y desarrollar estrategias de formación

→    Las organizaciones sindicales deben promover la participación de sus afiliados/as y dirigentes en todas las tareas de comunicación y no debe tratarlos/as como una audiencia pasiva.

→    Fomentar las alianzas con movimientos sociales y los medios comunitarios, como aliados importantes en la lucha por la democratización de la comunicación

La comunicación debe estar en el centro de las estrategias de reestructuración y reforma del movimiento sindical estimulando la más amplia participación de las bases en el camino por mayor democracia sindical.

http://www.csa-csi.org/index.php?option=com_content&view=article&id=6413%3Acomunicacion-sindical&catid=23%3ANoticias+Destaque&Itemid=258%E2%8C%A9=pt

Empossado primeiro reitor eleito da Universidade Estadual do RS
Processo que elegeu Fernando Guaragna Martins começou ainda no mês de julho.
Porto Alegre - O primeiro reitor eleito da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Fernando Guaragna Martins, tomou posse na sexta-feira, na Secretaria da Ciência e Tecnologia, em Porto Alegre. O processo começou ainda no mês de julho, quando Guaragna foi eleito pela comunidade escolar (professores, alunos e funcionários) para suceder o professor Carlos Callegaro no cargo. Em agosto, houve a homologação pelo Conselho Superior Universitário.

Durante a cerimônia, o titular da pasta de Ciência e Tecnologia, Eduardo Macluf, ressaltou a importância da ocasião. "É um momento histórico, é a posse do primeiro reitor eleito pelo voto direto. Devemos celebrar a condução de todo o processo eleitoral, desde a votação até a transparência neste ato que estamos participando", afirmou.
[...]
Participaram da cerimônia, representantes do Ministério Público Estadual, da Cientec, da Fapergs, do Sinpro, do Conselho Estadual de Educação, os pró-reitores, professores e funcionários da Universidade, entre outras autoridades. A Uergs tem, atualmente, um quadro docente formado por 120 professores. Ao todo, a Universidade tem 2 mil alunos e 150 funcionários distribuídos por 24 unidades no Rio Grande do Sul.

http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/ensino,canal-8,ed-149,ct-730,cd-290786.htm

Nota do TioNoé: Que Vergonha! Passaram-se NOVE ANOS para eleger o primeiro reitor de uma Universidade tão importante para o nosso Estado, criada no final do Governo Olívio (2001) iniciou com as primeiras turmas em 2002/01 e depois foi sucateada por Rigotto e Yeda. Esperamos que a UERGS volte a cumprir sua função estratégica de Educação, Pesquisa e Desenvolvimento em todas as Regiões do Rio Grande do Sul.


Enem: 4,6 milhões de candidatos participam das provas neste fim de semana
São cerca de 16 mil locais de aplicação em todos os estados do país.

Brasília - Exatos 4.611.441 de candidatos são esperados para fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste final de semana.

São cerca de 16 mil locais de aplicação em 1,8 mil municípios em todos os estados do país. São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de inscritos: 827 mil. Em seguida vêm Minas Gerais (538 mil), a Bahia (428 mil) e o Rio de Janeiro (314 mil). No Distrito Federal, 65 mil devem participar.

A nota da prova pode valer uma vaga em uma das 83 universidades públicas que aderiram ao Enem para o próximo ano. O Ministério da Educação (MEC) prevê que 83 mil vagas serão disponibilizadas para o primeiro semestre de 2011 por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A ferramenta foi criada em 2009 e é por meio dela que os participantes do Enem se inscrevem e podem ser selecionados para uma dessas instituições. A previsão é que o Sisu entre no ar em janeiro, logo depois da divulgação dos resultados do exame.

O Enem também é pré-requisito para quem quer tentar uma vaga no Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em faculdades privadas. Para participar é preciso atender a critérios de renda e ter cursado todo o ensino médio em escola pública. As inscrições para o ProUni também só começam depois que os resultados do Enem estiverem publicados.
[...]
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/ensino,canal-8,ed-149,ct-730,cd-290725.htm


Vontade do povo é soberana
Por Ronaldo Zulke*
 Após a apuração final das urnas, em que Dilma venceu com uma diferença de 12 milhões de votos, analistas se debruçam sobre os números a fim de compreender os motivos que levaram à vitória da primeira mulher ao cargo político máximo da nação. Entre as “explicações”, uma em especial chama a atenção pela carga de preconceito, a de que Dilma teria vencido “por causa da bolsa-esmola distribuída pelo governo Lula no Nordeste”. A campanha obscurantista de Serra, ao trazer para o centro da disputa o tema do aborto, da fé religiosa e da união homossexual em detrimento do debate sobre a política econômica e social parece haver despertado os demônios irracionais do Brasil profundo.

 Alguns continuam a pensar o país a partir da metáfora da Casa Grande e da Senzala, criada pelo escritor Gilberto Freyre nos anos 30. O Sul e o Sudeste fariam parte da Casa Grande, por princípio culta, ilustrada, capaz de formular juízos autônomos. O Norte e o Nordeste comporiam a Senzala, por princípio ignara, alienada, incapaz de tomar decisões conforme a sua consciência. Desconhecem, assim, os progressos realizados ao longo de décadas que nos afastaram do passado colonial e escravagista aproximando-nos dos ideais republicanos através da universalização do ensino, do respeito à legislação trabalhista, da organização da sociedade civil e das políticas públicas de combate às desigualdades que, em período recente, elevaram 36 milhões de pessoas ao patamar de consumo das classes médias. Desconhecem, ainda, os investimentos do atual governo para o desenvolvimento da região nordestina, com a transposição do rio São Francisco e a criação do pólo naval de Recife, entre outras iniciativas que hoje garantem empregos aos habitantes sem que esses precisem pegar um pau-de-arara para tentar a sorte alhures. Neste contexto, os cidadãos em questão votaram na defesa de seus legítimos interesses, de forma consciente.

De resto, vale sublinhar que o Norte e o Nordeste concentram menos de 10% e 25% do eleitorado brasileiro respectivamente, o que não decide nenhuma eleição. Serra teria compensado a desvantagem ali se tivesse vencido por boa margem no Rio de Janeiro (perdeu), em Minas Gerais (perdeu) e em São Paulo (venceu por apenas 1 milhão de votos, o que é pouco considerando o total do eleitorado paulista). Se não conseguiu é porque, mesmo onde os tucanos elegeram governadores no Sul e no Sudeste, os eleitores deram-lhe uma diferença apertada mostrando que a aceitação das políticas ministradas pelo governo federal se estendem a todo o território nacional. Esta é a razão da derrota de Serra e da vitória de Dilma. Sem truque de perdedor para desqualificar a vontade soberana do povo: já bastam as vilanias medievais lançadas no processo eleitoral!

* Ronaldo Zulke é Deputado federal eleito (PT)

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