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domingo, 14 de novembro de 2010

Por que fui calada?

Nov 14th, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer
A escritora e atriz Telma Scherer relata em seu blog o lamentável episódio ocorrido sexta-feira na Feira do Livro de Porto Alegre, quando foi vítima de uma ação truculenta por parte de integrantes da Brigada Militar no momento em que fazia uma performance artística em praça pública. Parece que estava “incomodando o comércio” na Feira. Se incomodou, fez muito bem, reforçando a idéia expressa no artigo de Marcelo Carneiro da Cunha, publicado aqui no RS Urgente (“A Feira precisa mudar”). Mas deixemos que a Telma conte o que aconteceu com ela. O vídeo ao lado também registra a ação da Brigada contra uma manifestação cultural num dos principais eventos culturais da cidade de Porto Alegre.

Por que fui calada?

Enquanto eu estava fazendo a minha performance, na Praça da Alfândega, fui cercada por aproximadamente dez policiais e retirada de lá contra a minha vontade.

Os policiais primeiro me levaram para fora da Praça, longe das luzes da Feira, acompanhada pelos brigadianos e duas motos, na presença de um grande público, amigos, leitores.

Perguntei o que estava acontecendo e disseram que eu precisava me identificar.

Depois me pegaram pelo braço e me puseram dentro de uma viatura com quatro policiais. Perguntei o que estava acontecendo e me disseram que eu estava sendo levada para fazer exames médicos. Eu chorava copiosamente pensando que, diante do público da Feira, eu era tratada como uma doente mental, bandida, criminosa, perturbadora da paz. E sem entender o que estava acontecendo, o que fiz de culpável.

Não fizeram qualquer exame. Apenas aguardei até que o vice-presidente da Feira chegou na delegacia e conversamos. Eu falei o óbvio: que a imagem poética é plurissignificativa, eu estava realizando uma manifestação artística, apenas, e em nenhum momento compreendi qual o crime que eu estava cometendo e nem o porque de ser retirada dessa forma.

Eu quis apenas expressar sentimentos relacionados à vivência que tive nos últimos meses, quando acumulei muitas contas e tive que deixar o apartamento onde morava. Formei com as contas uma imagem poética em três dimensões, pus meu corpo em cena e utilizei alguns objetos cênicos.

O público parece ter se identificado, pois foi muito receptivo e acolhedor. Foi por causa dele que fiquei até o fim. Agradeço às pessoas que se manifestaram apoiando-me e inclusive revoltando-se com aquela situação.

O público leitor. Foi para encontrá-lo que fiz minha performance. Ela não incentiva a leitura? O vice presidente da Câmara disse que o objetivo da Feira é incentivar a leitura, quando o perguntei.

É para o público que eu escrevo e pretendo escrever o melhor possível. Ainda que, às vezes, seja difícil encontrar um lugar adequado para isso.

Estou chocada e sem compreender o porque de toda essa truculência com uma escritora em praça pública. Ora, uma escritora conversando com o público em um evento literário de repente tem de ser retirada dessa forma, como se estivesse cometendo crimes hediondos? Cada um interpreta uma performance à sua maneira, se o chapéu caiu certeiro na consciência de quem se incomodou com a minha presença, não posso fazer mais do que dizer: essa interpretação é sua.

O pior foi ter de interromper a minha performance. Eu estava em cena. Já fui contratada tantas vezes para fazer performances de poesia pelos próprios promotores do evento. Se buscarem os guias da Feira dos anos anteriores verão que estive na programação de 2009, 2008, 2007… Em 2010, não enviei propostas de atividades simplesmente porque, no ano passado, cansei demais. Convidaram-me para o Feira Fora da Feira, aceitei, e estou fazendo performances nas comunidades, aos sábados. Já estive na Lomba do Pinheiro, na Tristeza e amanhã, abalada moralmente, humilhada e entristecida, irei até o Morro da Cruz cumprir a atividade do Feira Fora da Feira.

Por que fui calada?

(*) Escritora, atriz, licenciada em Filosofia na UFRGS e mestre em Literatura Comparada na UFRGS
http://rsurgente.opsblog.org/

Nico Fagundes está em coma em Porto Alegre
O apresentador se sentiu mal na sexta-feira e está internado no Hospital Moinhos de Vento.
Da redação - 14 de novembro de 2010 - 15h01

Porto Alegre - Desde a madrugada deste domingo, o apresentador do Galpão Crioulo Nico Fagundes está internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, em coma induzido. O compositor, com 76 anos, passou mal na sexta-feira em Santa Maria, onde participaria da 18ª Tertúlia Musical Nativista.

Logo foi encaminhado ao Hospital de Caridade, e exames apontaram septicemia, uma infecção geral no organismo. Nico foi transferido para a Capital de ambulânica na tarde de sábado, e colocado em coma induzido para conseguir enfrentar o tratamento.
[...]
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-190,cd-292031.htm

Programa Professor Digital passa dos 45 mil inscritos no RS
O prazo para inscrição para compra de computador se estende até o dia 23 de dezembro.
Da Redação - 14 de novembro de 2010 - 17h23

Porto Alegre - A segunda etapa do Programa Professor Digital registrou somente nesta semana mais de 3 mil professores e servidores inscritos. Com o total de inscrições atingidas na primeira fase do programa, o número de beneficiados supera 45 mil. Uma iniciativa voltada aos educadores e funcionários de escolas estaduais com financiamento sem juros através do Banrisul para a aquisição de notebook. O prazo para inscrição se estende até o dia 23 de dezembro.

Para obter informações sobre os modelos de equipamentos disponíveis através do programa, os interessados podem acessar o site www.professor.rs.gov.br. A inscrição dos interessados poderá ser realizada diretamente em qualquer uma das agências do Banrisul, no Estado. As parcelas serão descontadas em folha de pagamento, com plano de até 36 prestações fixas, com juros subsidiados pelo Governo do Estado. Os notebooks estão sendo oferecidos a partir de R$ 1.256,00, o que representa um desconto aproximado de 35% em relação ao preço de mercado.

No momento da compra, o professor ou servidor deverá optar por um dos cinco modelos de computadores oferecidos contendo software livre (Linux) ou sistema operacional da Microsoft (Windows). O notebook será entregue na casa do professor e servidor em no máximo 60 dias após a assinatura do financiamento.
[...]
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-505,cd-292048,manchete-true.htm

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