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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher presidente do Brasil

Candidata petista obteve 55,7 milhões de votos, contra 43,7 milhões de José Serra.

Dilma Rousseff chegou lá. Com 50,8 milhões de votos (55,3% do total de votos válidos apurados até então), a candidata petista não podia mais ser alcançada pelo tucano José Serra, e, às 20h deste domingo, foi declarada a primeira mulher presidente da República na história do Brasil. 


Dilma dá continuidade ao governo do PT, que teve início em 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Palácio da Alvorada. O deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) é o vice-presidente da República. 

No início da madrugada, 99,99% dos votos haviam sido contabilizados. A parcial indicava 56,06% (55.752.092) para Dilma e 43,94% (43.710.422) para José Serra.
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http://www.correiodopovo.com.br/Eleicoes2010/?Noticia=216412

"Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: Sim, a mulher pode." Dilma Vana Rousseff (PT), Presidente do Brasil. 


Dilma vence em Portugal
Brasil: Dilma Rousseff vence no Porto com 55% dos votos

A candidata do Partido dos Trabalhadores à segunda volta das eleições presidenciais no Brasil Dilma Rousseff obteve hoje 55 por cento da votação no Porto, num total de 2.093 votos, disse à agência Lusa fonte diplomática.

De acordo com Rosely de Mathemeier, vice-consul do Brasil em Portugal e responsável pelo processo eleitoral no Porto, o candidato social-democrata José Serra obteve 39 por cento da votação, num total de 1.516 votos.

Registaram-se ainda 152 votos em branco (quatro por cento) e 85 nulos (dois por cento), numa votação total com 3.846 eleitores.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=476362


Dilma Rousseff: primeira mulher a comandar o Brasil
Jornal NH - Segunda, 01 NOV 2010 - 07h35
[...]
"Meu primeiro compromisso que assumo é honrar as mulheres brasileiras, para que este fato hoje inédito se transforme num movimento natural. Sim, a mulher pode!"

"Vou valorizar a democracia em toda a sua abrangência."

"Vou zelar pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa, liberdade religiosa e de culto. Vou zelar pela observação criteriosa e permanente pelos direitos humanos e pela nossa Constituição."

"Reforço meu compromisso de erradicação da miséria e a criação de oportunidades. Ressalto entretanto que essa meta não será realizada apenas pelo governo, mas é um chamado aos empresários, imprensa, cidadãos, igrejas e todos os cidadãos de bem."

"Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais inflação como solução irresponsável, por isso faremos todos os esforços pela melhoria dos gastos públicos, tributação coerente e qualificação do serviço público."

"Vamos buscar o desenvolvimento de longo prazo (...), valorizarei o microempreendedor individual, ampliarei os limites do Supersimples."

"Quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia, com os contratos firmados e com as conquistas estabelecidas."

"Me comprometi com a melhoria da segurança pública, com a saúde, o combate às drogas e reafirmo aqui esses compromissos."

"Vou valorizar os quadros profissionais do serviço público indiferente da filiação partidária."

"Serei presidenta de todos os brasileiros, respeitando diferenças de crença, religião e posicionamento político."

"Valorizarei a transparência na administração pública."

"Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As críticas do jornalismo livre ajudam ao País e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório."

"Agradeço muito e com emoção ao presidente Lula (...) Conviver durante todos esses anos com ele me deu a exata dimensão de um governante justo e de um líder apaixonado pelo seu País e por sua gente."

*Colaboraram: Bruna Kirsch e Jennifer Morsch

http://eleicoes.jornalnh.com.br/noticia,cd-289925,ELEICOES:DILMA+ROUSSEFF:+PRIMEIRA+MULHER+A+COMANDAR+O+BRASIL.htm

"Eleição da Dilma nos ajuda muito", comemora Tarso
Para governador eleito, haverá conexão e intimidade política entre Estado e Planalto


O governador eleito do Estado, Tarso Genro, comemorou a vitória de Dilma Rousseff nas urnas. Ao lembrar que havia sempre uma contradição partidária entre o Rio Grande do Sul e o País, ele afirmou que o fato de o Piratini e o Planalto, a partir de janeiro, serem liderados pelo mesmo partido "facilita muito" para a realização de projetos.

"O Rio Grande do Sul tem aquela contradição permanente. Elege um de um campo político e o País, de outro. Essa conexão e intimidade política que vai existir agora vai nos ajudar muito", avaliou Tarso. Na noite deste domingo, o governador eleito estava em Brasília, onde a cúpula petista reuniu-se para acompanhar a apuração.

Tarso ainda afirmou que vê um cenário positivo para o seu governo. "Temos uma abertura enorme de coalizão política", contou, referindo-se ao fato de ter agregado o PTB e o PDT, que estavam em lados opostos na eleição, à sua base.
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http://www.correiodopovo.com.br/Eleicoes2010/?Noticia=216434

Agnelo é eleito com 66,10% dos votos
Agnelo filiou-se ao PT em 2008, sob as bênçãos do presidente Lula e impôs uma derrota histórica a Roriz

Desde a realização de eleições para governador no DF, em 1990, esta é a primeira vez que Roriz sai derrotado das urnas

Brasília. Em uma disputa marcada por troca de acusações, guerra jurídica e os efeitos do "mensalão do DEM", o neopetista Agnelo Queiroz foi eleito governador do Distrito Federal, com 66,10% dos votos válidos. O ex-comunista, filiado ao Partido dos Trabalhadores há dois anos, impôs uma derrota histórica ao clã Roriz, cuja representante, Weslian Roriz (PSC), obteve 33,90% da fatia do eleitorado.

Votos nulos e brancos totalizaram 7,38% e 3,11%, respectivamente. O triunfo de Agnelo marca o retorno do PT ao Palácio do Buriti, sede do governo local, após Cristovam Buarque (hoje no PDT) cumprir o mandato, em 1998.
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http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=877666

Dilma é a primeira mulher presidente
Jornal do Comércio
O Brasil elegeu neste domingo a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff. Com isso, ela se tornou a primeira mulher que irá assumir o Palácio do Planalto e comandar a nação.

Com 99,99% dos votos apurados, a candidata petista havia alcançado 56,05% dos votos válidos, 55.748.569  sufrágios. O tucano José Serra tinha 43,95% ou 43.708.704 votos. A abstenção atingiu 21,5%, mais de 29 milhões das 135 milhões de pessoas que compõem o eleitorado do País.

Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.
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Líderes gaúchos apostam em governo sintonizado com o Rio Grande
O governador eleito Tarso Genro (PT) celebrou a vitória de Dilma, afirmando que o Executivo estadual poderá estabelecer parceria com a União. "Depois de anos, o Rio Grande do Sul terá identidade estratégica com o governo federal".

Tarso acredita que Dilma usará a experiência de trabalho no governo estadual para auxiliar o desenvolvimento do Estado. "Ela tem raízes culturais e afetivas com o Estado", observa. O governador eleito do Rio Grande do Sul ressaltou que, apesar de a petista representar o projeto de continuidade de Lula, ela fará o País crescer ainda mais. "Dilma será uma governante de continuidade e superação", projeta.

Otimista, já pela manhã o senador Sérgio Zambiasi (PTB) tinha convicção da vitória. "É a primeira vez que o Rio Grande do Sul estabelece essa conexão tão forte com a presidente; o Brasil ganha e o Estado também"

O ex-governador Olívio Dutra lembrou o trabalho de Dilma durante seu governo (1999- 2002), no qual foi secretária de Minas e Energia e Comunicação, para listar as qualidades da próxima presidente. "É uma pessoa responsável, séria, comprometida e sensível com os problemas do povo brasileiro".

Olívio projeta que o governo de Dilma irá sintonizar suas políticas para o Estado com as de Tarso. "Tivemos antes (1995-1998) o Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o Antônio Britto (PMDB), que era uma sintonia de privatização. A sintonia agora é de respeito à coisa pública", compara. Ele destaca que o projeto da petista para o Brasil indica a busca de melhora do serviço público. "Tem um programa que prioriza que o Estado funcione bem para a maioria, através do controle público e não do privado."

O deputado estadual Mendes Ribeiro Filho, que enfrentou a maioria serrista do PMDB gaúcho para fazer campanha para Dilma, avalia que, ao final da campanha, foi possível ressaltar a capacidade de gestão da petista. "Ela mostrou para o País que está preparada, que tem competência para enfrentar dificuldades como poucos conseguiram."

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), avalia que, com a vitória de Dilma, Porto Alegre e o Estado ganharão atenção especial do governo. Ele, que conhece Dilma há mais de 20 anos, diz que sabe "da capacidade pessoal e intelectual" da petista e da firmeza em tomar decisões. "O pessoal a confunde com uma pessoa enérgica, mas ela apenas tem firmeza ao tomar uma decisão quando está convicta de que é a melhor. Mas ela também sabe ouvir", avaliou.
Jornal do Comércio - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=45187

Vitória de Dilma tem repercussões na Europa
Agência Brasil

A eleição da primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff (PT), gerou na Europa elogios à democracia brasileira e expectativas de prosperidade para o País. Os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, destacaram as relações bilaterais, enquanto o primeiro ministro espanhol, José Luis Zapatero, ressaltou o trabalho conjunto a ser ampliado com o Brasil.

Sarkozy afirmou que a vitória de Dilma representa o desejo da sociedade brasileira de manter o programa de governo desenvolvido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Essa vitória demonstra o reconhecimento do povo brasileiro pelo trabalho considerável que ela (Dilma) tem desenvolvido com o presidente Lula (Luiz Inácio Lula da Silva) para o Brasil tornar-se um país moderno e mais justo.”

O presidente francês ressaltou ainda que a França será parceira no Brasil nesta etapa da história política brasileira. “(A vitória de Dilma) também traduz a confiança que o povo brasileiro deposita nela para prosseguir e aprofundar esse riquíssimo e alentado projeto. Nessa caminhada, o presidente da República garante à senhora Dilma Rousseff que poderá continuar contando com a amizade e o apoio indefectíveis da França”, disse Sarkozy.

Ao parabenizar a presidente eleita do Brasil, Cavaco Silva disse que a vitória dela representa “uma renovada oportunidade” para o aprofundamento das relações bilaterais. O presidente português disse esperar uma visita de Dilma a Portugal “brevemente” e que espera a prosperidade e o progresso do “povo irmão brasileiro”.

Para o primeiro-ministro da Espanha, as relações com o Brasil serão intensificadas. "Seguiremos trabalhando para que as relações entre nossos dois países continuem em um nível magnífico", afirmou Zapatero.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=45202&codp=25&codni=3

O sentido histórico de uma candidatura
Oct 31st, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer.
Reproduzo aqui artigo publicado no início da campanha na televisão, dia 17 de agosto. Acho que resume bem o sentido histórico da candidatura de Dilma Rousseff:

O primeiro programa de TV da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República calou fundo. E a emoção que despertou não foi resultado de um truque de marketing. A excelência técnica, neste caso, foi submissa ao sentido histórico da candidatura. Entregou-se por inteiro, de joelhos – a qualidade de imagem, de edição, de som, de roteiro –, para narrar um pedaço da história recente do Brasil e para apresentar uma importante personagem dessa história. A imagem de abertura é simples e poderosa: uma estrada, um veículo e somos convidados a seguir em frente com as nossas crenças, paixões e compromissos. Essa jornada, no programa, não é uma invenção aleatória, mas sim um trajeto muito bem situado historicamente. Tem passado, presente e futuro. E estabelece nexos entre eles.

Há vários detalhes que devem ser destacados. Nos programas vitoriosos de Lula, em 2002 e 2006, a ditadura militar não foi tema no debate eleitoral. Agora, aparece já no primeiro programa de Dilma. Por duas razões. Os adversários de Dilma querem usar contra ela seu passado na luta armada contra a ditadura militar, apresentando-a como uma “terrorista”. O expediente, explicitado didaticamente na capa da revista Época, já depõe contra o candidato José Serra que, supostamente, também foi perseguido pela ditadura militar. Se não foi supostamente, ou seja, se foi de fato, não deveria jamais autorizar esse tipo de argumento autoritário e aliado do fascismo que governou o país por aproximadamente duas décadas. Mas o tiro da Época saiu pela culatra e ajudou a consolidar, na figura pública de Dilma, uma dimensão histórica que não era desejada por seus adversários (não deveria ser ao menos). A capa da revista vai, entre outras coisas, inundar o país com milhares de camisetas como a fotografia de uma mulher que entregou-se de corpo e alma na luta em defesa da democracia. Então, ela não é apenas uma “gerentona linha dura”, sombra de Lula, sem história nem passado. A candidata não só tem passado, como o resgate desse passado parece incomodar o candidato Serra, ele também, supostamente, um resistente da ditadura.

Isso não é pouca coisa. Como tantos outros brasileiros e brasileiras valorosos, Dilma participou da resistência armada contra um regime criminoso que pisoteou a Constituição brasileira e depôs um presidente legitimamente eleito. E a palavra legitimidade adquire um sentido muito especial neste caso. A transição da ditadura para a democracia, como se sabe, ocorreu com muitos panos quentes e mediações. Muita coisa foi varrida para debaixo do tapete por exigência dos militares e seus aliados civis conservadores. E agora, uma filha da geração dos que lutaram contra a ditadura apresenta-se como candidata a disputar o posto mais alto da República. Mais ainda, como candidata a dar prosseguimento ao governo do presidente com a maior aprovação da história do país. Um presidente saído das fileiras do povo pobre, sindicalista, que também participou da luta contra o regime militar e ajudou a acelerar a transição para a democracia.

Dilma representa, portanto, a linha de continuidade de uma luta interrompida pelo golpe de 1964, retomada no processo de redemocratização e que hoje materializa-se em um governo com aproximadamente 75% de aprovação popular. Ela representa também a possibilidade de outras retomadas para fazer avançar a democracia brasileira. Em outras palavras, é uma candidatura com sentido histórico bem definido, um sentido que remonta a um período anterior inclusive ao golpe militar de 1964. Quando Dilma diz que olha o mundo com um olhar mineiro e que pensa o mundo com um pensamento gaúcho, não está fazendo um gracejo regionalista, mas sim retomando uma referência histórica que remonta à primeira metade do século XX e que, ainda hoje, causa calafrios nas elites econômicas e políticas de São Paulo. Essas são algumas das razões pelas quais o programa de Dilma calou fundo. Ele fala da história do Brasil, de algumas das lutas mais caras (na dupla acepção da palavra, querida e custosa) do povo brasileiro, de vitórias e derrotas. Isso transparece em suas palavras e em seu olhar. Há verdade aí, não invenção de propaganda eleitoral. Ela viveu aquilo tudo e tem hoje a oportunidade de conduzir o Brasil nesta jornada, na estrada que nos leva todos para o futuro.

Passado, presente e futuro não são categorias isoladas e aleatórias. Um não existe sem outro. São diferentes posições que assumimos nesta estrada que aparece no programa. É um programa que cala tão mais fundo quanto mais percebemos os elos de ligação nesta jornada e a oportunidade histórica que essa eleição oferece de religar alguns fios dessa trama que, em função de algumas doloridas derrotas, acabaram ficando soltos pelo caminho.
http://rsurgente.opsblog.org/

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