09/04/2012 14:38
Reunido na quarta-feira, dia 4 de abril, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato definiu um cronograma de datas para as manifestações da categoria, que se reunirá em assembleia geral no dia 4 de maio, no Gigantinho, em Porto Alegre. Veja o conjunto de propostas aprovadas...
EIXOS:
- Continuidade da Luta pelo Piso Salarial para Professores e Funcionários.
- Cumprimento de 1/3 de hora-atividade.
- Defesa dos Planos de Carreira.
- Denúncia do desmonte do Ensino Médio.
- Não ao PNE que está desmontando a educação.
- Campanha “Tarso Fora da Lei: Até quando?"
Materiais: out-door, cartazes, calendários, camisetas, adesivos, faixas para escolas, etc.
- Dia 18 de abril = Redução de períodos e debates nas escolas.
- De 16 a 27/04 = Assembleias Regionais, atos, panfletagens, audiências públicas, manifestações por ocasião das agendas do Governador, debates com a comunidade escolar, pressão aos deputados na Assembleia Legislativa e em suas bases.
- Esclarecer a comunidade escolar sobre o que significa este projeto de ensino médio e chamar os pais e alunos à participar das atividades públicas realizadas pelo CPERS/Sindicato.
- Dia 04 de maio = Assembleia Geral no Gigantinho.
- Ato Público Unificado com os demais servidores → Contra a reforma da previdência (aumento da alíquota) e contra todos os outros ataques aos direitos dos servidores.
- Entrada na justiça, com ação coletiva, exigindo o cumprimento de 1/3 de hora-atividade.
- Abrir o debate na categoria, concluindo no próximo Conselho Geral e levando para a Assembleia Geral.
- Moção de Repúdio à CNTE pela Campanha contra o Plano de Carreira dos educadores do Rio Grande do Sul.
- Se houver o desconto dos três dias de paralisação não recuperar os dias enquanto persistir o desconto.
- Boicote aos materiais da Campanha da CNTE que tem como um dos eixos mexer nos Planos de Carreira.
Conselho Geral do CPERS/Sindicato.
Porto Alegre (RS), 04 de abril de 2012.
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3194
MOÇÃO EM DEFESA DOS EDUCADORES E EM REPÚDIO À POSTURA DA DIREÇÃO DA CNTE
A luta dos trabalhadores em educação do RS, ao longo dos últimos anos, tem sido um exemplo da resistência frente aos ataques promovidos pelos sucessivos governos do Estado. Os inúmeros sacrifícios feitos, nesse longo período, para impedir a retirada de direitos, tanto no governo Yeda como no governo Tarso, tiveram um resultado extraordinariamente positivo: a manutenção dos planos de carreira dos professores e funcionários de escola no Rio Grande do Sul.
Essa conquista tem permitido que a luta pela implementação do Piso Salarial ganhe agora uma dimensão gigantesca em nosso Estado. Os educadores superaram uma etapa defensiva em relação aos direitos ameaçados e passaram a exigir com muita força o cumprimento da lei em sua integralidade.
Hoje, há um forte sentimento de apoio do povo gaúcho à justa reivindicação dos educadores. O governo Tarso vive uma forte crise política em virtude de sua opção em descumprir a lei que beneficia os educadores e a escola pública.
Portanto, não há nada mais absurdo nesse momento que a atitude da direção da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) de defender publicamente a “reformulação” dos planos de carreira. É uma traição vergonhosa a uma categoria que tem lutado heroicamente para manter seus direitos básicos.
Para socorrer o governo, uma dirigente da CNTE chegou ao cúmulo de visitar o RS, durante os dias de paralisação, para defender na grande imprensa os ataques aos planos de carreira, sem sequer fazer contato com a direção do CPERS/Sindicato.
Agora, a CNTE decidiu incluir a “reformulação dos planos de carreira” como eixo nacional de suas campanhas. A atitude governista dessa entidade desconsidera toda a longa luta de uma categoria, envergonhando os trabalhadores de todo o país!
Diante da gravidade do posicionamento adotado pela direção da CNTE, este conselho aprova uma moção em defesa das suas reivindicações históricas e repudia essa lamentável traição que serve aos governos.
Nossos direitos não estão à venda! O Conselho Geral do CPERS chama o conjunto da categoria a rechaçar essa postura governista que ameaça favorecer unicamente os interesses da classe dominante em nosso país.
Conselho Geral do CPERS/Sindicato.
Porto Alegre (RS), 04 de abril de 2012.
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3195Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14 Núcleo.
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