11.05.11 - 16:51
Ato público na Esquina Democrática, em Porto Alegre - Cristiano Estrela |
Audiência Cpers 09.05.11 |
A categoria exige que o governo Tarso implemente imediatamente o piso nacional, uma vez que a Ação Direta de Inconstitucionalidade movida por cinco estados - o Rio Grande do Sul era um deles - foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal.
Caminhada em Gravataí. |
Audiência Cpers 09.05.11 |
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2853
Por Siden
Governo tenta parceria com BNDES para socorrer setor de calçados
11.05.11 - 23:24
O secretário estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento garantiu que a pasta já trabalha com um programa específico para o setor coureiro-calçadista gaúcho. Diagnósticos sobre a produção interna e os cenários nacional e internacional embasarão o estudo. Paralelamente, Mauro Knijnick ressaltou que o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) já foi contatado para financiar projetos que objetivam a retomada da indústria calçadista no Rio Grande do Sul.[...]
De outro lado, desde janeiro, conforme o secretário, o Estado já tem a perspectiva de R$ 4 bilhões em investimentos de empresas instaladas ou que têm o interesse de produzir em solo gaúcho.
Nessa quarta-feira, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social instalou a Câmara Temática do setor coureiro-calçadista. O plano de trabalho tem três eixos: inovação tecnológica e formação de mão-de-obra; política fiscal e cambial, e indústria do couro.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=273903
Nota do Tio Noé: A implementação do Piso Nacional dos Educadores, novamente, é questão secundária para o Governo.
Diferença do salário entre brancos e negros cai, mas ainda é de 46,4%
11.05.11 - 16:24
A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2010, divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Ministério do Trabalho, aponta redução na diferença entre a remuneração média paga a brancos e negros no Brasil. Entretanto, ela continua alta e fechou 2010 em 46,4%. Em 2009 esse índice era de 47,98%.De acordo com o Ministério do Trabalho, a redução se deve ao reajuste real médio (acima da inflação) concedido no ano passado. Trabalhadores brancos tiveram aumento de 2,47%, ante 3,58% dado aos negros e 3,05% aos que se declararam como pardos.
A RAIS identificou que a maior disparidade salarial entre negros e brancos ocorre na faixa de trabalhadores com nível superior completo. Neste nicho, o rendimento dos negros representa 69,83% do dos brancos.
Profissionais identificadas como mulheres e negras receberam em 2010 o menor salário médio no Brasil: R$ 944,53, ante R$ 916,30 em 2009. A remuneração média das mulheres pardas foi de R$ 1.001,52 no ano passado e, das brancas, R$ 1.403,67.
Já a média salarial dos homens em 2010 ficou em R$ 1.891,64 (brancos), R$ 1.296,39 (pardos) e R$ 1.255,72 (negros). Os dados por raça e cor referem-se apenas a trabalhadores da iniciativa privada, um universo de 35,5 milhões de pessoas.
Deficientes
De acordo com a RAIS, o Brasil fechou 2010 com 306 mil trabalhadores formais declarados deficientes físicos. O número representa 0,7% do total de 44,1 milhões de trabalhadores formais. Em 2009, eram 288,6. O rendimento médio desses trabalhadores, porém, foi em 2010 superior à media nacional, atingindo R$ 1.922,90 ante R$ 1.742,00.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=273831
‘O novo Código Florestal está querendo anistiar crimes ambientais’
Entrevista especial com Francisco Milanez
IHU - Instituto Humanitas Unisinos
Adital Brasil - 11.05.11
Não sendo o centro do mundo, o homem, defende Francisco Milanez, não pode criar propostas como esta do novo Código Florestal. Em entrevista à IHU On-Line, realizada por telefone, o ambientalista diz que essa proposta diminuirá as áreas de proteção e as reservas legais. "Nós estamos colocando em risco biomas e perdendo espécies que ainda nem conhecemos”, apontou.Adital Brasil - 11.05.11
Francisco afirma que os desastres naturais recentes se devem às intervenções irresponsáveis do homem. "Seria muito ruim para um país que sempre se orgulhou de não ter essas destruições naturais que conseguíssemos, através da nossa burrice, começar a construir esse tipo de perda”, descreveu.
Francisco Milanez é educador ambiental, arquiteto, biólogo e membro da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural – Agapan e da Fundação para o Desenvolvimento Ecologicamente Sustentado – Ecofund.
Confira a entrevista:
IHU On-Line – Qual a sua posição a respeito o novo Código Florestal?
Francisco Milanez – A proposta de lei para modificar o Código Florestal, originada pelo deputado Aldo Rebelo, é, em minha opinião, inconsequente, pois vivemos numa época em que a preservação do Código Ambiental deveria estar sendo aumentada. Se perguntássemos para uma criança de 2 anos sobre esse assunto, ela responderia que o certo é aumentar a preservação, as áreas de preservação, conservar e preservar as beiras de rios...
Como alguém propõe diminuir, então? Rebelo propõe isso em um momento equivocado dizendo que o código não está sendo seguido. É verdade, a aplicação do código atual não foi efetivada como um todo. O governo Lula tentou fazer com que ele fosse totalmente implementado e já surgiram reações. Precisamos aplicar o código atual. A única coisa que nós não podemos fazer é dizer que é preciso diminuir as áreas de preservação, quando a falta de preservação está ocasionando perdas para todos os setores produtivos e para as pessoas, suas famílias. É insensato. A proposta de um novo Código Florestal está querendo anistiar crimes ambientais. Quem desmatou contra a lei, plantou, não manteve as áreas de preservação agora vai ser anistiado.
Sou totalmente contra essa ideia de anistia. Crime é crime, e quem comete um precisa ser penalizado. Já chega a anistia que foi dada aos torturadores, que até hoje não foram presos. Não importa o quanto será diminuído o nível de preservação. Não pode ser diminuído e ponto final. É totalmente insensato diminuir as zonas de preservação ao redor dos corpos d’água, por exemplo.
[...]
Leia na íntegra em http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=56378
Francisco Milanez – A proposta de lei para modificar o Código Florestal, originada pelo deputado Aldo Rebelo, é, em minha opinião, inconsequente, pois vivemos numa época em que a preservação do Código Ambiental deveria estar sendo aumentada. Se perguntássemos para uma criança de 2 anos sobre esse assunto, ela responderia que o certo é aumentar a preservação, as áreas de preservação, conservar e preservar as beiras de rios...
Como alguém propõe diminuir, então? Rebelo propõe isso em um momento equivocado dizendo que o código não está sendo seguido. É verdade, a aplicação do código atual não foi efetivada como um todo. O governo Lula tentou fazer com que ele fosse totalmente implementado e já surgiram reações. Precisamos aplicar o código atual. A única coisa que nós não podemos fazer é dizer que é preciso diminuir as áreas de preservação, quando a falta de preservação está ocasionando perdas para todos os setores produtivos e para as pessoas, suas famílias. É insensato. A proposta de um novo Código Florestal está querendo anistiar crimes ambientais. Quem desmatou contra a lei, plantou, não manteve as áreas de preservação agora vai ser anistiado.
Sou totalmente contra essa ideia de anistia. Crime é crime, e quem comete um precisa ser penalizado. Já chega a anistia que foi dada aos torturadores, que até hoje não foram presos. Não importa o quanto será diminuído o nível de preservação. Não pode ser diminuído e ponto final. É totalmente insensato diminuir as zonas de preservação ao redor dos corpos d’água, por exemplo.
[...]
Leia na íntegra em http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=56378
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