JC - 10/05/2011
O governo do Estado protocolou ontem na Assembleia Legislativa (AL) os projetos de lei referentes ao pagamento do reajuste de 10,91% aos professores e funcionários ativos e inativos do quadro da educação. Os projetos de lei também incluem a gratificação para os servidores do quadro geral que atuam em escolas e órgãos ligados à Secretaria Estadual da Educação (Seduc).Ainda pelos documentos enviados à AL, o governo estadual se compromete, em até 60 dias, a readequar os funcionários do quadro geral que atuam na educação e não estão inseridos no quadro de servidores do magistério. Como parte das negociações com o Cpers/Sindicato, o governo do Estado se comprometeu em incluir o reajuste do pagamento dos servidores de escolas na folha a partir do dia 1 de maio de 2011, não alterando o que já havia sido acordado.
Para o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, o momento é de extrema importância, pois é fruto do diálogo e negociação com os trabalhadores em educação. "Estamos resolvendo problemas técnicos e jurídicos. É certo que todos os funcionários vão receber o reajuste a partir de 1 de maio", destaca.
Na manhã de ontem, durante reunião na sede da Seduc, a direção do Cpers/Sindicato obteve do secretário a garantia de que os aposentados e os funcionários que não estão no plano de carreira do magistério também serão beneficiados pelo reajuste de 10,91%. Segundo ele, o projeto receberá um artigo assegurando a inclusão destes servidores. No entanto, a inclusão dos excluídos do plano de carreira deve ocorrer em 60 dias, prazo que desagradou a direção do sindicato.
Segundo Rejane de Oliveira, presidente do Cpers/Sindicato, a inclusão no plano de carreira deveria ocorrer imediatamente. Amanhã, os professores realizam uma paralisação em todo o Estado para cobrar a implantação do piso nacional do magistério. De acordo com Rejane, a atividade também reforçará a posição do sindicato contra a reforma da previdência estadual anunciada pelo governo. O dia será marcado por paralisações regionais, com atividades organizadas pelos núcleos da entidade.
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=61735
Lucro do Banco do Brasil sobe 24% no 1º trimestre, a R$ 2,9 bi
Terra - 10.05.11 • 08h00
O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de R$ 2,932 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 24,7% em relação ao apurado em igual etapa de 2010. Em bases recorrentes, o lucro do BB no período foi de R$ 2,923 bilhões, um aumento anual de 42,2%. A previsão média de seis analistas consultados pela Reuters apontava lucro sem efeitos extraordinários de R$ 2,693 bilhões.[...]
http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201105101019_RTR_1305022129nN10271949
3ª Conferência Nacional das Mulheres debaterá erradicação da pobreza
A Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM) e o Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM), promovem a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que se inicia com as conferências municipais em 1º de julho e termina em Brasília, no período de 12 a 14 de dezembro, com a presença de mais de três mil mulheres.A 3ª Conferência terá três etapas complementares: as conferências municipais, que ocorrerão no período de 1º de julho a 31 de agosto; as conferências estaduais, no período de 1º de setembro a 31 de outubro, as conferências temáticas no período de 1º de julho a 30 de outubro e a etapa nacional no período de 12 a 14 de dezembro.
Convocada pelo Decreto Presidencial de 15 de março, a 3ª Conferência tem o objetivo de discutir e elaborar políticas públicas voltadas à construção da igualdade, tendo como perspectiva o fortalecimento da autonomia econômica, cultural e política das mulheres, contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para o exercício da cidadania das mulheres no Brasil.
Autonomia e erradicação da pobreza
As partir de suas perspectivas e realidades locais, as mulheres debaterão a criação de uma plataforma de políticas para as mulheres no âmbito municipal e estadual, à luz dos seguintes eixos temáticos:
I - análise da realidade brasileira: social, econômica, política, cultural e os desafios para a construção da igualdade de gênero, na perspectiva do fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres que contribuam para a erradicação da pobreza extrema e para o exercício da cidadania pelas mulheres brasileiras;
II – avaliação, atualização e aprimoramento das ações e políticas propostas no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, sua execução e impactos; e definição de prioridades para o próximo período. Todas as discussões da Conferência, sobre as temáticas ou sobre os documentos, deverão incorporar as dimensões de classe, gênero, étnico racial, geracional e da livre orientação e liberdade sexual da sociedade brasileira.
Por Sergio Weber, Professor Estadual e Diretor no 14º Núcleo.
Por insatisfação e 'realidade', pais apostam em escolas públicas
Terra - 07.05.11 • 09h01
Na contramão do movimento da nova classe média em direção ao ensino particular - pesquisa do Ibope indica que neste ano deverão ser gastos R$ 43 bilhões em matrículas e mensalidades escolares no Brasil -, há um grupo de pais que, embora possam pagar, apostam no ensino público como forma de criar os filhos mais próximos da realidade brasileira.Um exemplo deste movimento é a terapeuta Débora Bueno, 36 anos. Ela conta que passeava com o filho, na época com 3 anos, quando o menino, ao ver um homem negro na rua, ficou espantado e perguntou por que ele havia pintado o rosto. Naquele momento, Débora percebeu que todos os colegas e funcionários da creche particular que o garoto frequentava eram brancos.
Com o objetivo de proporcionar um ambiente mais diverso, a criança, agora com 4 anos, estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima, em São Paulo. "Na escola pública, ele convive com todos os tipos de estudante, inclusive pessoas com deficiência", afirma.
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Apesar da sua convicção nos benefícios da escola pública, Débora só criou coragem para fazer a mudança quando leu o blog de Vanessa Cabral, 38 anos, chamado Escola pública não é de graça. "Eu tinha medo, mas aí comecei a ler os posts e fui mudando de ideia", afirma a terapeuta.
Ao notar o desconhecimento geral da classe média em relação ao ensino público, Vanessa, que é jornalista e casada com um fotógrafo, resolveu fazer um blog quando matriculou os dois filhos, Arthur, na época com 10 anos, e Ian, com 8 anos, na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, em 2010. "A ideia era fazer um acompanhamento dessa experiência, porque a gente fala que o ensino público é ruim, mas nem conhece direito", diz.
Ensino de qualidade
A postura de Vanessa e de Débora vão contra a maré que busca educação de qualidade a qualquer custo. Para Gualtiero Piccoli, mestre em educação corporativa e fundador da associação socioeducacional Horizontes, priorizar o ensino público não é uma tendência no Brasil por diversas razões. "Desde a falta de vontade política até o desvio de recurso público, somado ainda à baixa remuneração dos educadores", afirma.
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Mesmo diante de um cenário desanimador, Vanessa acredita que pais atuantes podem contribuir muito para a qualidade das escolas públicas. "Ter pais participativos, independentemente da classe social, é um dos maiores ativos de uma escola. Quando o diretor, coordenador e professores sabem que os pais participam, a preocupação é outra", concorda Gualtiero Piccoli.
O nome do blog de Vanessa, Escola pública não é de graça, surgiu por causa da ideia de que, por ser público, ninguém está pagando por esse serviço. "Há um mito de que, se os pais pagam, podem cobrar, o que é um conceito distorcido, porque o ensino público é pago. É pago com os nossos impostos", afirma. Um ano depois da criação do site, o saldo é positivo.
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Um ano depois, a blogueira já nota que a diversidade trouxe maturidade aos pequenos. "Pedro e Ian ficaram mais independentes, mais centrados na realidade", orgulha-se.
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5115162-EI8266,00-Por+insatisfacao+e+realidade+pais+apostam+em+escolas+publicas.html
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