30-06-2011
Escolas de Lata em POA e Caxias, outra mazela no RS. Arquivo Tio Noé. |
A maioria (178.779), no entanto, afirmou utilizar as redes públicas de eletricidade. Além disso, 99% das unidades "no escuro" são rurais. De acordo com o ministério, são 429.805 alunos prejudicados.
O Estado que lidera o ranking de escolas que afirmaram não ter energia elétrica é o Pará, com 3.814, seguido por Bahia (2.490), Maranhão (1.962) e Amazonas (1.358). Se o recorte for feito por regiões, Norte e Nordeste estão no topo. A única unidade da federação sem nenhum registro é o Distrito Federal.
Como o censo é feito com base em autodeclarações, não se podem descartar eventuais erros no preenchimento. Segundo o ministério, o número hoje é ligeiramente menor (13.108), provavelmente por conta de correções nas planilhas. O número, no entanto, não leva em conta casos de roubos de fios de energia elétrica, que vêm se tornando comuns em escolas.
Número vem diminuindo, diz MEC
O MEC, em nota, afirma que o número de escolas sem energia vem decaindo desde 2003. Nesse ano, eram mais de 35 mil unidades sem luz.. A relação com as escolas sem energia é repassada ao MME (Ministério de Minas e Energia) que a coloca dentro do programa Luz Para Todos.
Segundo Minas e Energia, quando uma unidade educacional é atendida, toda a comunidade em volta também é. Por isso, é preciso fazer um levantamento da região, um projeto e uma programação de atendimento. Questionado quanto tempo levaria para uma escola ser atendida, o MME afirma que depende da distância que a unidade está da rede, do valor da obra, do acesso ao local, entre outros fatores. (Gazeta Web)
Fonte: CNTE
Por Siden Francesch do Amaral,
Diretor do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato e Conselheiro 1/1000
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