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sábado, 30 de julho de 2011

Mas, afinal qual o verdadeiro valor do Piso Nacional?

30.07.11
Segundo Valdecy Alves, tanto o valor do MEC quanto o valor da CNTE estão incorretos. Destaco abaixo suas afirmativas:

"O VERDADEIRO VALOR DO PISO DO MAGISTÉRIO PARA 2011 - CONFORME A LEI DO PISO - LEI FEDERAL Nº 11738/2008 - NEM O PIRATA DO MEC - NEM O DEFENDIDO PELA CNTE "


"R$ 1.450,85. É REALMENTE O PISO LEGAL, QUE PODE SER DEFENDIDO EM QUALQUER TRIBUNAL DO BRASIL."

Fonte:   Blog  Valdecy Alves

Comentário:
Na matéria publicada por Valdecy encontramos toda a explicação de como chegar o valor de R$ 1.450,85.

Logo, podemos perceber que teremos, mais uma vez, que recorrer à Justiça para que seja determinado o valor do Piso Nacional Salarial.

Se, fiz o destaque,  foi apenas com a intenção de demonstrar que existe  uma "indefinição" de quanto deve ser o real valor do Piso Nacional.

A verdade que, para nós, educadores da rede estadual de ensino, mesmo recebendo o “Piso Pirata” do MEC, como denomina Valdecy Alves, já representaria uma melhora salarial significativa.

No entanto, o Governador do Estado,  que prometeu quando candidato que pagaria o Piso Nacional Salarial, até agora, praticamente, entrando no 8º mês de governo, não acena com o pagamento do mesmo. 

É um paradoxo! O Governo Tarso tão rápido para a aprovação do Pacote e tão lento para o pagamento do Piso Nacional aos trabalhadores em educação.

PISO JÁ!     CUMPRA-SE A LEI!
Siden Francesch do Amaral
Diretor do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato
Nota do Tio Noé: Assista, ao lado, (o segundo vídeo) a explicação de Valdecy Alves sobre o verdadeiro valor do Piso.

De meio ambiente, ética e etiqueta
NEI ALBERTO PIES* 29/07/2011
“... a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos depredando todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhe foi sequestrado” (Leonardo Boff, 30/06/11)

Estamos diante de uma crise ambiental real. O mundo inteiro se conscientiza e se mobiliza em defesa da sobrevivência planetária. A diferença está entre os que pregam a ética e os que pregam a etiqueta como formas de colaborar com a sobrevida do planeta, entre quem se dispõe a promover mudanças na organização econômica e social e entre aqueles que buscam compensar o planeta com “atitudes politicamente corretas”. O que muda é se assumimos compromissos a partir das nossas ações humanas no planeta ou se estamos preocupados somente com o status social que recomenda “dosar” e qualificar nosso consumo como mais sustentável.

O fundamento das diferenças acima descritas está alicerçado em conceitos bem distintos, historicamente construídos pelo ser humano a partir de suas relações com a natureza e com o mundo: o conceito de sustentabilidade e o conceito de interdependência. "Sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Já interdependência “é um conceito que rege as relações entre os indivíduos onde um único indivíduo é capaz de, através de seus atos, causar efeitos positivos e/ou negativos em toda a sociedade. Ao mesmo tempo, esse mesmo indivíduo, por sua vez, é influenciado pelo todo. Com isso, é possível dizer que todas as pessoas e coisas que rodeiam a vida dos seres humanos estão interligadas e afetam a vida de todos de forma significativa”.(Wikipedia)

Arriscamos afirmar que o conceito de sustentabilidade nasceu no Ocidente, enquanto o conceito de interdependência nasceu no mundo oriental. Que o conceito sustentabilidade está associado à necessidade de compensar o já destruído; que o conceito interdependência está associado a um modo de vida e de relação entre os indivíduos e os seres vivos. Que a tentativa de transformar ética em etiqueta nada mais é do que apequenar a responsabilidade que o ser humano tem diante do “clamor” e do sofrimento do planeta.

A ética diante da vida e do planeta inscreve-se no compromisso com a vida no seu conjunto, seja ela a própria vida da gente e a vida dos demais seres vivos. A ética do cuidado, proposta por Boff, está embasada em quatro princípios fundamentais: o amor universal e incondicional, o cuidado, a solidariedade universal e a capacidade e a vontade de perdoar. Estes princípios ensejam mudança de posturas e comportamentos do ser humano com relação à natureza e o mundo, tornando o mundo mais do que sustentável: interdependente; onde os seres vivos possam ser considerados na relação de um para com o outro sem juízos de valor ou de importância.

A mudança que devemos fazer implica em re-significar a relação conosco mesmos, com a natureza e com o mundo. O exercício de reciclar algo que descartamos é pedagógico, uma vez que nos faz repensar a nossa existência diante dos demais seres vivos. Como escreveu Leonardo Boff, ao falar de ethos, palavra que dá origem à ética: “Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Sejamos, pois, responsáveis pela vida que compartilhamos juntos. Se não há compromisso com a vida, só há etiqueta.

*NEI ALBERTO PIES é professor e ativista de direitos humanos
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=381&menu=36
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