14/09/2011 15:47
A direção do CPERS/sindicato foi surpreendida nesta quarta-feira, dia 14, com notícias publicadas pela imprensa nas quais o governo do estado afirma que irá alterar, por decreto, os critérios para avaliações, sem nenhuma discussão com o sindicato.
Aliás, apresentar projetos e decretos a revelia da representação dos educadores tem sido prática costumeira do atual governo. Esse método foi usado no pacote encaminhado a Assembleia Legislativa que alterou a previdência dos servidores.
Apesar de desconhecermos o conteúdo do decreto, o que apareceu na imprensa não nos deixa dúvidas de que a dita avaliação por mérito é um disfarçado caminho para a implementação da meritocracia.
O CPERS/Sindicato denuncia também que ao invés de fortalecer as carreiras dos educadores publicando e pagando as promoções atrasadas, o governo publica a implantação das promoções sem reconhecer os efeitos retroativos. Mais uma vez dá um calote nos direitos da categoria, pois publica as promoções de 15 de outubro de 2001 a 14 de outubro de 2002.
As declarações do secretário José Clóvis de Azevedo mostram claramente que ele nega sua história construída ao longo dos anos no sindicato.
Dia 30 de setembro, em Porto Alegre, o sindicato promove Ato Público Estadual, com concentração às 9h, em frente à Sede Central do CPERS/Sindicato – avenida Alberto Bins, 480.
Aliás, apresentar projetos e decretos a revelia da representação dos educadores tem sido prática costumeira do atual governo. Esse método foi usado no pacote encaminhado a Assembleia Legislativa que alterou a previdência dos servidores.
Apesar de desconhecermos o conteúdo do decreto, o que apareceu na imprensa não nos deixa dúvidas de que a dita avaliação por mérito é um disfarçado caminho para a implementação da meritocracia.
O CPERS/Sindicato denuncia também que ao invés de fortalecer as carreiras dos educadores publicando e pagando as promoções atrasadas, o governo publica a implantação das promoções sem reconhecer os efeitos retroativos. Mais uma vez dá um calote nos direitos da categoria, pois publica as promoções de 15 de outubro de 2001 a 14 de outubro de 2002.
As declarações do secretário José Clóvis de Azevedo mostram claramente que ele nega sua história construída ao longo dos anos no sindicato.
MOBILIZAÇÃO
O CPERS/Sindicato manterá a mobilização através da caravana do Movimento na Luta pela Educação Pública, iniciada nos dias 5 e 6 de setembro nas regiões de Erechim e Passo Fundo. Nesta quinta-feira 15 e na sexta-feira 16 a caravana estará, respectivamente, nas regiões de Uruguaiana e Alegrete. Nos dias 21 e 22, serão visitadas as regiões de Pelotas e de Rio Grande.Dia 30 de setembro, em Porto Alegre, o sindicato promove Ato Público Estadual, com concentração às 9h, em frente à Sede Central do CPERS/Sindicato – avenida Alberto Bins, 480.
Tarso, pague o piso ou a educação para.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2996
CPERS vai cobrar na Justiça os atrasados das promoções do magistério de 2002
14/09/2011 15:30
No Diário Oficial do dia 14/09/2011 foram publicadas as promoções do Magistério do ano de 2002. O Estado, entretanto, não deu efeito retroativo a tais atos, concedendo a vantagem apenas a partir da publicação. Torna-se necessário, portanto, fazer a cobrança judicial dos atrasados.
Assim, todos os membros do magistério contemplados com essa promoção têm o direito de pedir na Justiça os atrasados. Desta forma, os documentos de todos os interessados no ajuizamento dessas ações devem ser encaminhados à Assessoria Jurídica, através do envelope padrão. Aqueles que tiverem promoção em dois vínculos devem encaminhar dois envelopes, cada um com o histórico funcional e o contracheque do respectivo cargo.
Assim, todos os membros do magistério contemplados com essa promoção têm o direito de pedir na Justiça os atrasados. Desta forma, os documentos de todos os interessados no ajuizamento dessas ações devem ser encaminhados à Assessoria Jurídica, através do envelope padrão. Aqueles que tiverem promoção em dois vínculos devem encaminhar dois envelopes, cada um com o histórico funcional e o contracheque do respectivo cargo.
Fonte: Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2997
Resultado da Eleição para Conselheiro 1/1000 em nossa Região:
Chapa 1 = 365 votos (Titular: César Augusto do Nascimento Moura Suplente: Sérgio Augusto Weber)
Chapa 2 = 166 votos (Cássio Ricardo Ritter e, Matheus Rodrigues dos Santos)
Atenciosamente;
Joana Flávia Scherer, Assistente de Núcleo.
De novo o Magistério
Carlos Dirnei Fogaça Maidana* - 14-09-2011 - 18h38min
Entra governo e sai governo e o Magistério é motivo de infindáveis e improdutivos debates. Exemplo disso é o que está ocorrendo agora, quando o governador Tarso Genro afirma que a impossibilidade de pagar o piso nacional encontra obstáculo no Plano de Carreira. Já o secretário de Educação Clovis Azevedo atribui à falta de dinheiro a impossibilidade deste pagamento.Há que se perguntar: está havendo divergências entre o governador e o secretário no que se refere ao pagamento do piso nacional aos professores? Claro que não, pois, se fosse assim, estaria ocorrendo insubordinação. Na prática, trata-se de uma manobra maniqueísta para iludir os professores e acalmar o ideológico Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Cpers/Sindicato), que não consegue discutir com objetividade os problemas da educação, restringindo-se apenas às questões de ordem salarial.
Carente de uma postura adequada, o Cpers/Sindicato não consegue discutir com o governo e muito menos desenvolver uma política educacional que atenda ao real interesse da comunidade escolar e da sociedade, comprometendo, dessa forma, a ação basilar do aperfeiçoamento integral do aluno, o que diminui de sobremaneira a capacidade de o educando aprender a conviver em sociedade. É possível, nesta linha de raciocínio, atribuir a omissão dessa entidade de classe e dos governantes como a causa do aumento da criminalidade.
Tanto o Cpers/Sindicato, como o governo do Estado mostram-se incompetentes, também, por não conseguirem programar, no Sistema Educacional, efetivamente a educação inclusiva, razão pela qual não diminui o distanciamento entre as políticas públicas de inclusão e as práticas de educação formal.
A educação como processo do ensinar e do aprender é uma realidade em constante evolução; portanto, a prática educativa formal deve ser motivo de debates e aprimoramentos permanentes. O Cpers/Sindicato, entretanto, não discute educação. Discute salários e vantagens pessoais.
O governo do Estado, por sua vez, não é diferente. Pensa na arrecadação, porém, para investimentos em áreas de menor importância social, desconsiderando que aplicação em Educação não é gasto, e sim poderoso recurso de prevenção, formador de cidadãos produtivos, críticos, conscientes.
O governador, Tarso Genro, ao negar a valorização do Magistério através de um salário justo, não pagando o Piso Nacional do Magistério, posiciona-se como um governante hipócrita e demagogo, pois esse benefício foi criado por ele enquanto ministro do governo que criou este critério de remuneração.
O governador deveria estar discutindo a diminuição do teto salarial (maior salário que pode ser pago a um servidor público), que é de R$ 26.700,00, e, da mesma forma, questionar, no STF, a inconstitucionalidade da lei das incorporações de funções gratificadas que, vergonhosamente, permite que o governo do Estado remunere uma função gratificada por inúmeras vezes, contrariando o bom senso, a probidade administrativa e a legalidade dos atos administrativos.
Com esta postura, o governador estabeleceria um equilíbrio na matriz salarial do Estado que hoje se apresenta injusta e, em alguns casos, imoral.
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=5&n=17403
Resposta do Tio Noé ao Jornal e ao autor: Ora, caro advogado Carlos! Atribuir ao Cpers o papel de formular política educacional é querer tirar a responsabilidade constitucional do governo que cobra impostos para isso ou falta de informação para dar palpite, se não for, pior ainda, ideologia tendenciosa. Querer atribuir a criminalidade à atuação de uma entidade sindical é muita pretensão da sua parte. O compromisso do Cpers e de qualquer sindicato é defender os direitos e a dignidade de sua categoria, lutando por educação de Qualidade.
Tinha mais coisas a dizer, mas o espaço de quinhentos caracteres estourou.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário