13.09.11 - 20:06
Por unanimidade, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto do Executivo abonando os 18 dias de greve do Magistério em 2008 e 2009, durante a gestão da ex-governadora Yeda Crusius. Ainda assim, a proposta encaminhada pela gestão de Tarso Genro não agradou lideranças do Cpers-Sindicato, que acompanharam a votação nas galerias.
Segundo a presidente do sindicato dos professores, o encaminhamento da entidade também era de abonar as datas de paralisações. Rejane de Oliveira informou que não teve sucesso a tentativa de encaminhar emenda ao projeto, nesta terça-feira, e que uma alternativa vai ser apresentada aos deputados para pagar os dias paralisados.
O Cpers garantiu que ficou claro para o governo a intenção da categoria de abonar os dias paralisados, já que foi enviado ao Piratini calendário com a agenda das datas de mobilização. A líder do governo, Miriam Marroni, afirmou que o tema foi apresentado após o acordo com o Cpers sobre os dias de greve, mas que a Secretaria Estadual da Educação mantém as negociações com os professores.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=288591
Segundo a presidente do sindicato dos professores, o encaminhamento da entidade também era de abonar as datas de paralisações. Rejane de Oliveira informou que não teve sucesso a tentativa de encaminhar emenda ao projeto, nesta terça-feira, e que uma alternativa vai ser apresentada aos deputados para pagar os dias paralisados.
O Cpers garantiu que ficou claro para o governo a intenção da categoria de abonar os dias paralisados, já que foi enviado ao Piratini calendário com a agenda das datas de mobilização. A líder do governo, Miriam Marroni, afirmou que o tema foi apresentado após o acordo com o Cpers sobre os dias de greve, mas que a Secretaria Estadual da Educação mantém as negociações com os professores.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=288591
Em greve pelo piso salarial, professores se acorrentam em BH
Da Redação - 12/09/11 - 18:19
Em uma greve que já dura 98 dias, professores da rede estadual de Minas Gerais se acorrentaram, nesta segunda-feira (12), a uma praça no centro de Belo Horizonte. O protesto, protagonizado por cerca de 50 professores, foi para reivindicar o cumprimento da lei 11.738, cuja constitucionalidade foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, estabelecendo o piso salarial nacional da categoria de R$ 1.187 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
“O objetivo é mostrar à sociedade o descaso do Governo do Estado com a educação em Minas Gerais”, afirma em nota o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindute). Os professores ficariam todo o dia acorrentados na praça.
Além do cumprimento da lei do piso, os professores pedem melhorias na qualidade da educação. No final de agosto, o governador Antonio Anastasia (PSDB) apresentou a proposta de um piso salarial de R$ 712 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais. O Sindute rejeitou a proposta.
Nesta segunda, o sindicato protocoloou nova representação no Ministério Público Estadual, argumentando a necessidade de se discutir a improbidade administrativa do governo do Estado, em razão do não cumprimento da lei do piso.
http://sul21.com.br/jornal/2011/09/em-greve-pelo-piso-salarial-professores-se-acorrentam-em-praca-de-bh/
“O objetivo é mostrar à sociedade o descaso do Governo do Estado com a educação em Minas Gerais”, afirma em nota o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindute). Os professores ficariam todo o dia acorrentados na praça.
Além do cumprimento da lei do piso, os professores pedem melhorias na qualidade da educação. No final de agosto, o governador Antonio Anastasia (PSDB) apresentou a proposta de um piso salarial de R$ 712 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais. O Sindute rejeitou a proposta.
Nesta segunda, o sindicato protocoloou nova representação no Ministério Público Estadual, argumentando a necessidade de se discutir a improbidade administrativa do governo do Estado, em razão do não cumprimento da lei do piso.
http://sul21.com.br/jornal/2011/09/em-greve-pelo-piso-salarial-professores-se-acorrentam-em-praca-de-bh/
Haverá 12 de setembro para os Guarani Kaiowá?
Egon Dionísio Heck* - Adital - 13.09.11
"Pelas 8 horas chegaram novamente os pistoleiros atirando sobre o nosso acampamento. Eu corri para avisar vocês e as autoridades, para evitar o massacre do nosso pessoal”, falou uma liderança de Mbaraka’i e Pyelito Kue, denunciando mais um covarde ataque contra sua comunidade. É o quarto ataque em um mês.
Fomos visitar um acampamento próximo à Terra Indígena de Dourados. O que já foi considerado por uma procuradora do Ministério Público Federal, como a pior situação indígena em termos mundiais hoje, vai se transformando num espaço de luta por direitos. Mesmo que sejam pequenos pedaços de terra, mas eles vão sendo reconquistados. "Já faz 13 anos que estamos lutando por essa terra” afirma a liderança. O grupo Guarani dos "índios sem terra”.
No dia 11 de setembro de 2009, a comunidade Kaiowá Guarani de Laranjeira Nhanderu, foi expulsa de seu tekohá, para a beira da BR 163. Depois de mais de um ano e meio na beira da rodovia, tendo três de seus membros sido mortos por atropelamento, e não mais aguentaram, retornaram ao seu tekohá em maio deste ano. Agora pesa sobre eles nova expulsão, estando em curso um pedido de reintegração de posse, previsto para o dia 21 deste mês. Será que mais uma vez os direitos dessa comunidade serão violados e eles expulsos de sua terra tradicional. Até quando continuaremos tendo esse tipo de 11 ou 21 de setembro?
Ao lembraram o 11 de setembro, como um dia de luta pelos seus direitos, as lideranças de se perguntam porque continuam submetidos a essa situação de sofrimento, insegurança e mortes! Na iminência de sofrerem novo despejo, eles lançam ao mundo esse novo clamor para que o governo brasileiro e a justiça não permitam que se perpetre mais essa violência genocida contra uma comunidade Kaiowá Guarani.
Quando a CIA afirmou em documentos, que talvez seu maior inimigo, no século 21, seriam os povos indígenas, apenas estava reconhecendo que o sistema de vida desses povos, dando primazia ao coletivo sobre o individual e à propriedade privada, estava atingindo o coração do sistema capitalista e da lógica da dominação do império.
[...]
*Assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) Mato Grosso do Sul
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=60208
.
Fomos visitar um acampamento próximo à Terra Indígena de Dourados. O que já foi considerado por uma procuradora do Ministério Público Federal, como a pior situação indígena em termos mundiais hoje, vai se transformando num espaço de luta por direitos. Mesmo que sejam pequenos pedaços de terra, mas eles vão sendo reconquistados. "Já faz 13 anos que estamos lutando por essa terra” afirma a liderança. O grupo Guarani dos "índios sem terra”.
No dia 11 de setembro de 2009, a comunidade Kaiowá Guarani de Laranjeira Nhanderu, foi expulsa de seu tekohá, para a beira da BR 163. Depois de mais de um ano e meio na beira da rodovia, tendo três de seus membros sido mortos por atropelamento, e não mais aguentaram, retornaram ao seu tekohá em maio deste ano. Agora pesa sobre eles nova expulsão, estando em curso um pedido de reintegração de posse, previsto para o dia 21 deste mês. Será que mais uma vez os direitos dessa comunidade serão violados e eles expulsos de sua terra tradicional. Até quando continuaremos tendo esse tipo de 11 ou 21 de setembro?
Ao lembraram o 11 de setembro, como um dia de luta pelos seus direitos, as lideranças de se perguntam porque continuam submetidos a essa situação de sofrimento, insegurança e mortes! Na iminência de sofrerem novo despejo, eles lançam ao mundo esse novo clamor para que o governo brasileiro e a justiça não permitam que se perpetre mais essa violência genocida contra uma comunidade Kaiowá Guarani.
Quando a CIA afirmou em documentos, que talvez seu maior inimigo, no século 21, seriam os povos indígenas, apenas estava reconhecendo que o sistema de vida desses povos, dando primazia ao coletivo sobre o individual e à propriedade privada, estava atingindo o coração do sistema capitalista e da lógica da dominação do império.
[...]
*Assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) Mato Grosso do Sul
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=60208
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário