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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Em frente ao Piratini, educadores exigem implementação do piso

30/09/2011 16:09
Foto: ZH
Com palavras de ordem como “Tarso, que papelão, tem dinheiro para o alto escalão, mas não tem para a educação” e “Tarso, fora da lei, de esperar eu já cansei”, os educadores cobraram a aplicação da lei. Educadores ocuparam o espaço em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, para exigir a que governo do estado implemente o piso salarial para a categoria.

Cerca de três mil pessoas participaram da manifestação que começou com uma caminhada desde a sede central do CPERS/Sindicato, na avenida Alberto Bins, até o Piratini.

Foto: Bruno Alencastro e João dos Santos e Silva-Cpers
Durante a manifestação foi lembrado que a categoria cumpre 800 horas e 200 dias letivos ao ano, mas o governo se recusa a cumprir a lei do piso. É, portanto, um governo fora da lei.

Os educadores lembraram a caravana do Movimento na Luta pela Educação Pública que está discutindo a greve pra exigir a implementação do piso. A categoria também critica a agilidade demonstrada pelo governo para aprovar projetos que retiram direitos, como aconteceu com a reforma da previdência, mas se nega a implementar o piso.

Foto: Bruno Alencastro e João dos Santos e Silva-Cpers
“Não será o governo ou a Assembleia Legislativa que dirão quando o piso será implementado, será a força da nossa luta”, lembrou a presidente do CPERS/sindicato, Rejane de Oliveira.

Sancionada pelo governo federal em 16 de julho de 2008, a lei do piso foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) por cinco governadores, entre eles, a ex-governadora Yeda Crusius. Em 24 de agosto deste ano, o STF publicou o acórdão confirmando a legalidade da lei. Desde então, os governos estaduais, municipais e o Distrito Federal deverão aplicá-la como vencimento básico das categorias. O valor atual do piso é R$ 1.187,00.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Foto: Bruno Alencastro
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3012

Justiça do Trabalho proíbe Correios de descontar salário de grevistas
30.09.11 - 22:56
O desembargador Macedo Caron, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que engloba Brasília e o Tocantins, proibiu os Correios de descontar o salário dos trabalhadores que estão em greve. A decisão foi tomado hoje (30) pelo magistrado e cassa entendimento da juíza substituta da 3ª Vara de Trabalho de Brasília, que não impediu que a ECT cortasse os vencimentos. De acordo com o desembargador, a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) determinou a suspensão do pagamento dos grevistas sem negociação prévia e sem levar em conta que o salário tem natureza alimentar. Para Caron, isso foi uma “verdadeira pressão para que os grevistas voltem ao trabalho, resultando em efetiva afronta ao próprio direito de greve”.

O desembargador acredita que há possibilidade de uma solução menos prejudicial para ambas as partes, como o desconto mais ameno dos dias parados ou a compensação com horas trabalhadas. Além de proibir a suspensão do salário até o fim do movimento grevista, ele determina que haja devolução dos valores já debitados em folha suplementar, sob pena de multa. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=290241

Passeata do Cpers pede implementação do piso salarial
Manifestantes saíram da Avenida Alberto Bins e concentraram-se em frente ao Palácio Piratini.
Da Redação - 30/09/2011 12h11
Foto: Bruno Alencastro e João dos Santos e Silva-Cpers
Porto Alegre - Professores ligados ao Cpers/Sindicato participaram de protesto em Porto Alegre na manhã desta sexta-feira. O grupo saiu em passeata da Avenida Alberto Bins e concentrou-se em frente Palácio Piratini.

A manifestação chama atenção para a  implementação do piso salarial e por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública. A direção do sindicato informa que está organizando uma grande greve geral para o final do ano.

Juntaram-se aos manifestantes representantes dos trabalhadores dos Correios e bancários, ambas categorias com atividades paralisadas para pedir reajuste salarial.
http://www.diariodecanoas.com.br/estado/345499/passeata-do-cpers-pede-implementacao-do-piso-salarial.html

Professores exigem pagamento do Piso Nacional, em frente ao Palácio Piratini
Manifestação na manhã desta sexta-feira também reuniu bancários e servidores dos Correios
ZH - 30/09/2011 | 11h25min
Foto: Bruno Alencastro e João dos Santos e Silva-Cpers
Mais uma categoria do funcionalismo público estadual voltou a fazer barulho nas portas do Palácio Piratini para reforçar a reivindicação por melhorias salariais.

Depois de policiais militares e policiais civis, hoje o sindicato dos professores promove mais um ato para cobrar a implantação imediata do Piso Nacional do Magistério, que fixa o vencimento básico em R$ 1.198,00.

O recuo do governo, que ontem à noite adiou um decreto que alteraria os critérios de avaliação e promoção dos professores, foi considerado uma vitória na queda de braço entre governo e sindicato.

A presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, afirma que a categoria está construindo uma greve geral para o final do ano.

— Nós exigimos o respeito àquilo que nós conquistamos, que foi a Lei do Piso Nacional. Se o governador não quiser pagar agora vai ser obrigado pela greve e pela mobilização da nossa categoria — disse durante o ato público.
[...]
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3508515.xml

Manifestação do Cpers reúne milhares de pessoas em frente ao Piratini
30.09.11 - 12:52
Foto: Bruno Alencastro e João dos Santos e Silva-Cpers
Integrantes do Cpers/ Sindicato caminharam pelo Centro da Capital, nesta sexta-feira, e se posicionaram em frente ao Palácio Piratini para pedir a implementação do Piso Nacional para o Magistério e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o ensino. Unidos aos bancários e aos servidores dos Correios, que estão em greve nacional, o número de manifestantes chegou a 2 mil, segundo a Brigada Militar, que acompanhou o ato.

O grupo iniciou a passeata em frente à sede do Cpers, na rua Alberto Bins, que ficou bloqueada por alguns minutos. Depois eles seguiram pela Doutor Flores e pela Borges de Medeiros, causando problemas ao trânsito da região central. Segundo o sindicato, dirigentes da entidade estão percorrendo o interior para discutir o Piso Nacional com as coordenadorias regionais. Uma assembleia deve ocorrer em novembro para tratar do assunto.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=290177

CPERS pressiona e governo recua na publicação de decreto
30/09/2011 14:05
Foto: Bruno Alencastro e João dos Santos e Silva-Cpers
O CPERS/Sindicato e os educadores obtiveram uma importante conquista na noite de quinta-feira 29. Pressionado pela direção do sindicato e por conselheiros gerais, o governo recuou da sua decisão de publicar o decreto que provocaria alterações no plano de carreira.

A medida depositava nos ombros dos educadores o peso pela falta de investimentos do poder público na educação. Entre outros, os professores seriam responsabilizados pela evasão escolar.

A direção abriu a reunião afirmando que não poderia discutir sem conhecer o decreto. Criticou o fato de a proposta ter sido apresentada primeiro à imprensa, antes de ser discutida com a categoria.

“Não podemos discutir com uma espada sobre nossas cabeças”, ressaltou a presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira. A dirigente se referia ao fato de o governo ter afirmado que publicaria o decreto no dia 13 de outubro, sem nenhuma discussão com o sindicato. Autoritária, a medida foi criticada nas últimas semanas.

Apresentado à direção, um documento do governo colocava condições para a discussão. O Sindicato não aceitou e solicitou a reformulação do documento. Ao longo de praticamente cinco horas de reunião, os representantes da Secretaria da Educação entraram e saíram da sala de reuniões pelo menos quatro vezes.

Na primeira destas saídas, o documento foi reformulado. Mas voltou com imperfeições, o que fez com que ele ganhasse uma nova redação. Por volta das 21 horas, o documento ganhou a redação final. Foi quando os dirigentes do sindicato e os conselheiros gerais deixaram as dependências do Centro Administrativo do Estado.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Bruno Alencastro
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3011

Governo anuncia liberação de R$ 4,6 milhões para escolas da região
Serão beneficiados 18 instituições nos vales dos Sinos, Caí e Paranhana.
Da Redação - 30/09/2011 18h18
Porto Alegre - O secretário da Educação, José Clovis de Azevedo, anunciou hoje, durante um evento em Taquara, a liberação de R$ 4,6 milhões para obras de reforma, ampliação e troca de equipamentos em escolas estaduais dos vales dos Sinos, Paranhana e Caí.

Azevedo também fez um breve relato sobre as ações que são prioridade da Secretaria neste semestre. "A recuperação e a modernização tecnológica da nossa rede é um dos três eixos da nossa gestão. Hoje, estamos liberando R$ 4,6 milhões, parte dos recursos oriundos do Programa Brasil Profissionalizado, que se somam aos outros 60 milhões já disponibilizados desde o início da nossa gestão", disse.

Confira a tabela de investimentos:
Total de investimentos: R$ 4.660.945,88

1) Alto Feliz
Escola Estadual Ensino Fundamental Assunção - R$ 82.355,89.

2) Dois Irmãos
Escola Estadual de Ensino Fundamental 10 de Setembro - R$ 83.807,97
Escola Estadual Ensino Médio Affonso Wolf - R$ 110.733,13

3) Estância Velha
Escola Estadual Ensino Médio Princesa Isabel - R$ 199.791,38

4) Igrejinha
Escola Estadual Ensino Fundamental Berthalina Kirsch - R$ 73.187,85

5) Montenegro
Escola Estadual Técnica São João Batista - R$ 5.416,80
Escola Estadual Técnica São João Batista - R$ 574.153,18
(Programa Brasil Profissionalizado)
Escola Estadual Ensino Fundamental Delfina Dias Ferraz - R$ 57.526,60

6) Novo Hamburgo:
Escola Estadual Ensino Fundamental Bairro Santo Afonso - R$ 4.790,33
Colégio Estadual 25 de Julho - R$ 123.042,95
Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini R$ 104.255,75
Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria das Neves Petry - R$ 42.238,02
Escola Estadual Especial Keli Meise Machado - R$ 89.846,27
F.E.T. Liberato Salzano Vieira da Cunha - R$ 1.707.372,68
(Programa Brasil Profissionalizado)

7) Portão
Escola Estadual Ensino Fundamental Nove de Outubro - R$ 5.487,22
Escola Estadual de Ensino Fundamental Nove de Outubro - R$ 124.997,99
Escola Estadual Técnica Portão - R$ 1.241.949,31
(Programa Brasil Profissionalizado)

8) Presidente Lucena
Escola Estadual de Ensino Médio Guilherme Exner - R$ 29.992,56
http://www.jornalvs.com.br/estado/345624/governo-anuncia-liberacao-de-r-4-6-milhoes-para-escolas-da-regiao.html

Bancários e trabalhadores dos Correios fazem manifestação conjunta em SP
Bruno Bocchini, Agência Brasil - 30/09/2011 - 18h25
São Paulo – Em greve, funcionários dos Correios e bancários fizeram uma manifestação conjunta na tarde de hoje (30) em São Paulo. As duas categorias estão de braços cruzados, respectivamente, a 16 e quatro dias. A passeata partiu da Rua Líbero Badaró e seguiu pelas ruas do centro antigo da cidade. Com carros de som, apitos e bandeiras, os trabalhadores fecharam as vias por onde passavam.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, a mobilização tem se mostrado mais forte que nos anos anteriores, com participação grande dos trabalhadores dos bancos privados. “Além da proposta salarial dos bancos, que é insuficiente, os bancários não aguentam mais as condições de trabalho, que deixam muitos funcionários em depressão ou com doenças similares”, disse.

Balanço divulgado ontem (29) pelos bancários mostrava que 7.672 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal estavam com os trabalhos interrompidos. O número representa um aumento de 3.481 unidades em relação ao primeiro dia do movimento.

Em relação à greve dos Correios, a empresa manteve a proposta de aumento linear de R$ 80 a todos empregados, reajuste salarial e dos benefícios em 6,87% e abono imediato de R$ 500. Segundo os Correios, os valores representam 9,9% de ganho real no salário-base inicial de agente de correios.

A principal divergência entre a empresa e os funcionários é sobre o desconto dos dias parados. Ontem, a diretoria dos Correios apresentou uma proposta de descontar os dias não trabalhados na proporção de um dia de greve por mês. Mas os trabalhadores não aceitaram, e propuseram a compensar os dias de greve com horas extras e mutirões para colocar o serviço em dia.

Os sindicatos informaram que a proposta da estatal até poderia ser levada à discussão se não estivesse atrelada ao desconto dos dias parados. Os funcionários reivindicam aumento linear de R$ 200, reposição da inflação de 7,16% e aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635. A categoria também exige a contratação imediata de todos os aprovados no último concurso público dos Correios.
Edição: Aécio Amado
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-09-30/bancarios-e-trabalhadores-dos-correios-fazem-manifestacao-conjunta-em-sp
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