O povo gaúcho tem assistido, nesses quase três anos de governo Yeda, talvez a maior falta de governo da história do Rio Grande. Para quem se elegeu transbordando um novo jeito de governar conseguiu apenas não sair do lugar comum, igual ou pior a qualquer governo neoliberal – os do estado mínimo.
Marcado por corrupção e autoritarismo, vem ocupando cada vez mais os espaços de notícias de nossas rádios, televisões e jornais. E aí não adianta bater no peito e dizer que o seu grande feito é o déficit zero. Que déficit zero é esse? O que toma emprestado mais de um bilhão de dólares do Banco Mundial, assumindo o compromisso de destruir as carreiras do serviço público gaúcho? O que provoca o maior arrocho salarial dos trabalhadores da educação e de outras categorias? Fazer déficit zero retirando direitos dos servidores públicos que recebem os menores salários, além de não ser legal, é imoral. E, ainda, para deboche dos trabalhadores da educação, da saúde e da segurança, concede aumento para as categorias de maior salário, como judiciário, TCE, MP.
É o Rio Grande na contramão da história. Pois, enquanto o governo federal investe na educação através do Fundo da Educação Básica, do Piso Salarial Profissional Nacional, da instalação das Escolas Técnicas Profissionalizantes e do considerável aumento de vagas no ensino superior, aqui as salas de aula são atopetadas de crianças e adolescentes. Os jovens e adultos trabalhadores tiveram suas escolas fechadas e as verbas destinadas à manutenção da escola reduzida em mais de 50%.
A secretária Mariza Abreu deixou o cargo, mas não podemos esquecer que o governo continua o mesmo, com ou sem Mariza, a política de desmonte e descaso com a educação permanece, por isso, o tempo agora é de vigília. Sem enfraquecer. Buscar o apoio do seu deputado para garantir que nenhum projeto que altere nossos planos de carreira seja votado.
Na assembleia geral do Cpers/Sindicato, no dia 4 passado, mais de 35 mil assinaturas de professores e funcionários, do abaixo-assinado realizado pela categoria em defesa dos planos de carreira, foi entregue à ex-secretária Mariza Abreu, durante ato público realizado em frente à Secretaria de Educação. Nossas assinaturas mostram que somos maiores que a pesquisa encomendada pelo governo a um especialista americano, pago em dólares para manipular a opinião pública. Continuar nossa mobilização é garantir que não abrimos mão das conquistas que já alcançamos e, muito mais, é continuar exigindo e acreditando que a Educação faz a vida das pessoas.
Maria Elena Dutra Vila/Representante municipal do Cpers/Sindicato, Rio Pardo
Ângela Rocha | angela@gazetadosul.com.br
Marcado por corrupção e autoritarismo, vem ocupando cada vez mais os espaços de notícias de nossas rádios, televisões e jornais. E aí não adianta bater no peito e dizer que o seu grande feito é o déficit zero. Que déficit zero é esse? O que toma emprestado mais de um bilhão de dólares do Banco Mundial, assumindo o compromisso de destruir as carreiras do serviço público gaúcho? O que provoca o maior arrocho salarial dos trabalhadores da educação e de outras categorias? Fazer déficit zero retirando direitos dos servidores públicos que recebem os menores salários, além de não ser legal, é imoral. E, ainda, para deboche dos trabalhadores da educação, da saúde e da segurança, concede aumento para as categorias de maior salário, como judiciário, TCE, MP.
É o Rio Grande na contramão da história. Pois, enquanto o governo federal investe na educação através do Fundo da Educação Básica, do Piso Salarial Profissional Nacional, da instalação das Escolas Técnicas Profissionalizantes e do considerável aumento de vagas no ensino superior, aqui as salas de aula são atopetadas de crianças e adolescentes. Os jovens e adultos trabalhadores tiveram suas escolas fechadas e as verbas destinadas à manutenção da escola reduzida em mais de 50%.
A secretária Mariza Abreu deixou o cargo, mas não podemos esquecer que o governo continua o mesmo, com ou sem Mariza, a política de desmonte e descaso com a educação permanece, por isso, o tempo agora é de vigília. Sem enfraquecer. Buscar o apoio do seu deputado para garantir que nenhum projeto que altere nossos planos de carreira seja votado.
Na assembleia geral do Cpers/Sindicato, no dia 4 passado, mais de 35 mil assinaturas de professores e funcionários, do abaixo-assinado realizado pela categoria em defesa dos planos de carreira, foi entregue à ex-secretária Mariza Abreu, durante ato público realizado em frente à Secretaria de Educação. Nossas assinaturas mostram que somos maiores que a pesquisa encomendada pelo governo a um especialista americano, pago em dólares para manipular a opinião pública. Continuar nossa mobilização é garantir que não abrimos mão das conquistas que já alcançamos e, muito mais, é continuar exigindo e acreditando que a Educação faz a vida das pessoas.
Maria Elena Dutra Vila/Representante municipal do Cpers/Sindicato, Rio Pardo
Ângela Rocha | angela@gazetadosul.com.br
http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=119784&intIdEdicao=1887
Nenhum comentário:
Postar um comentário