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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fragilizada, base do governo volta a retirar quórum e votação de projetos é adiada

A base do governo na Assembleia Legislativa está cada vez mais fragilizada. Pela terceira vez, num intervalo de 72 horas, deputados governistas abandonaram o plenário para evitar a rejeição dos projetos que retiram direitos e destroem as carreiras dos servidores públicos. Na tarde desta quinta-feira 17 somente 26 deputados registram presença para apreciar projetos que atacam os brigadianos – o quórum mínimo é 28. Os projetos da Brigada Militar voltam à pauta na terça-feira 22, a partir das 10 horas.

Nossa luta em defesa dos nossos direitos começou na terça-feira 15 com um grande ato público unitário e a forte pressão exercida dentro do Legislativo. Corredores e plenário foram tomados por educadores, brigadianos e servidores de outras categorias. No dia seguinte, a pressão se manteve sobre os deputados. A mesma força foi demonstrada na tarde desta quinta-feira. Essa garra precisa ser mantida – e fortalecida – na próxima semana.

Os três dias em que os educadores, juntamente com servidores de outras categorias, permaneceram acampados na Praça da Matriz garantiu que os projetos não fossem votados, o que é uma grande vitória. Agora, o nosso desafio é aproveitar a sexta-feira e o final de semana para intensificarmos a pressão aos deputados estaduais nas suas bases. Também devemos utilizar os próximos dias para conversar com os colegas para que na terça-feira 22 a Praça da Matriz esteja novamente tomada por nossas bandeiras, faixas e sinetas.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos de Caco Argemi

Ex-servidor da Assembleia Legislativa recebeu R$ 700 mil de forma indevida
Outros 28 funcionários terão de devolver mais de R$ 2 milhões aos cofres do legislativo

Uma falha detectada pela superintendência financeira da Assembleia Legislativa aponta que 29 servidores receberam salários de forma indevida nos últimos anos. O caso mais grave é de um funcionário que não trabalha desde 2002, mas que continuou recebendo até outubro deste ano. O valor total pago aos servidores chega a R$ 2,2 milhões.

O presidente da Assembleia, Ivar Pavan (PT), informou que será instaurada uma sindicância na semana que vem para apurar o caso. Todos os envolvidos foram intimados a devolver o dinheiro recebido indevidamente em até 60 dias.

Josmar Leite | josmar.leite@rdgaucha.com.br
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