Siden Francesch do Amaral*
Chegamos ao momento crucial da luta e a única alternativa que nos sobrou é vencer ou vencer. Analogamente, à greve do ano passado, estamos defendendo a maior conquista dos educadores estaduais que é nosso Plano de Carreira.. De idêntica importância também, e com a mesma intensidade, defendemos O Piso Nacional, esse último uma conquista de quase dois séculos, ao qual, a governadora YEDA, na contra mão da história, impetrou contra ele, uma ADIN no STF.
Nesses últimos dias tenho ouvido muita conversa “mole” do tipo: esse não é o momento.... Ironicamente, esse tipo de “papo” vem dos mesmos que em outros momentos de luta, em épocas diferentes, diziam a mesma coisa. É evidente, que isso, é desculpa de quem quer se omitir do confronto. Paradoxalmente, esses mesmos, ensinam aos seus alunos, que a "união faz a força".
Nas greves anteriores que participei, esses colegas que na hora da luta faziam corpo mole, por covardia ou acomodação, eram os primeiros a calcular qual o reajuste que teriam em seus salários com a vitória do movimento. E sem o mínimo constrangimento, embolsavam o aumento conseguido, sem, pelo menos, agradecer àqueles que lutaram por eles.
Então, por favor, não me venham com essa conversa velha de que esse não é o momento. Esse discurso eu já conheço, é o discurso daqueles que querem se omitir da luta, mas depois, se o resultado for positivo, colhem os frutos juntos com os que lutaram e nem ficam vexados.
Àqueles colegas que dizem que Greves não resolvem nada, aponto a eles o 13º salário, que foi uma conquista de uma longa greve. Aos diretores, que hoje tomam uma postura antigrevista, muitas vezes arrogante, é bom saber, que se em Outubro, concorreram ao cargo, foi porque numa greve, também longa, os trabalhadores em educação obtiveram essa conquista. Portanto, só irei acreditar nessa postura antigreve , se esses, agora, renunciarem ao 13º salário e aos cargos eleitos que ocupam.
Pois, a greve a iniciar-se no dia 15, terça-feira, não se configura de menor importância às conquistas citadas anteriormente. A qualquer um que tem a mínima noção da importância das vitórias obtidas pelos educadores, entende que o Piso Nacional é uma grande conquista, e para nós, educadores gaúchos, esse só terá significado, se for mantido o nosso Plano de Carreira atual.
O momento de fazer greve é agora. Ou vão querer fazer Greve no ano que vem, após os Projetos do Pacote de Maldades de YEDA passar na Assembleia Legislativa e nossa sorte já estiver selada?
Quem está ciente de tudo que está em jogo nesse momento e joga contra o movimento só tem três explicações plausíveis: ou é covarde, ou optou pela acomodação ou está agindo de má fé. E não me venham também com essa conversa de que estão pensando nos alunos, pois, para o futuro, é uma prática contraditória.
Finalmente, me dirijo aos inúmeros colegas educadores, principalmente, àqueles que no decorrer de minha experiência docente, tive o privilégio de conhecer, como também, a outros tantos que não tive oportunidade de dialogar, mas que realmente, estão preocupados com a Escola Pública de qualidade, é o momento, mais uma vez de defendê-la. E a defesa consiste na adesão à Greve no dia 15 de Dezembro até que os Projetos do Governo do Estado sejam retirados ou rejeitados. O momento é agora. Para nós, Março de 2010 será tardio. E o presente nos indica que temos de Vencer ou Vencer! Boa Luta!
Nesses últimos dias tenho ouvido muita conversa “mole” do tipo: esse não é o momento.... Ironicamente, esse tipo de “papo” vem dos mesmos que em outros momentos de luta, em épocas diferentes, diziam a mesma coisa. É evidente, que isso, é desculpa de quem quer se omitir do confronto. Paradoxalmente, esses mesmos, ensinam aos seus alunos, que a "união faz a força".
Nas greves anteriores que participei, esses colegas que na hora da luta faziam corpo mole, por covardia ou acomodação, eram os primeiros a calcular qual o reajuste que teriam em seus salários com a vitória do movimento. E sem o mínimo constrangimento, embolsavam o aumento conseguido, sem, pelo menos, agradecer àqueles que lutaram por eles.
Então, por favor, não me venham com essa conversa velha de que esse não é o momento. Esse discurso eu já conheço, é o discurso daqueles que querem se omitir da luta, mas depois, se o resultado for positivo, colhem os frutos juntos com os que lutaram e nem ficam vexados.
Àqueles colegas que dizem que Greves não resolvem nada, aponto a eles o 13º salário, que foi uma conquista de uma longa greve. Aos diretores, que hoje tomam uma postura antigrevista, muitas vezes arrogante, é bom saber, que se em Outubro, concorreram ao cargo, foi porque numa greve, também longa, os trabalhadores em educação obtiveram essa conquista. Portanto, só irei acreditar nessa postura antigreve , se esses, agora, renunciarem ao 13º salário e aos cargos eleitos que ocupam.
Pois, a greve a iniciar-se no dia 15, terça-feira, não se configura de menor importância às conquistas citadas anteriormente. A qualquer um que tem a mínima noção da importância das vitórias obtidas pelos educadores, entende que o Piso Nacional é uma grande conquista, e para nós, educadores gaúchos, esse só terá significado, se for mantido o nosso Plano de Carreira atual.
O momento de fazer greve é agora. Ou vão querer fazer Greve no ano que vem, após os Projetos do Pacote de Maldades de YEDA passar na Assembleia Legislativa e nossa sorte já estiver selada?
Quem está ciente de tudo que está em jogo nesse momento e joga contra o movimento só tem três explicações plausíveis: ou é covarde, ou optou pela acomodação ou está agindo de má fé. E não me venham também com essa conversa de que estão pensando nos alunos, pois, para o futuro, é uma prática contraditória.
Finalmente, me dirijo aos inúmeros colegas educadores, principalmente, àqueles que no decorrer de minha experiência docente, tive o privilégio de conhecer, como também, a outros tantos que não tive oportunidade de dialogar, mas que realmente, estão preocupados com a Escola Pública de qualidade, é o momento, mais uma vez de defendê-la. E a defesa consiste na adesão à Greve no dia 15 de Dezembro até que os Projetos do Governo do Estado sejam retirados ou rejeitados. O momento é agora. Para nós, Março de 2010 será tardio. E o presente nos indica que temos de Vencer ou Vencer! Boa Luta!
Pensamento: "Há aqueles que lutam um dia; e por isso são bons; Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons; Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda; Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis." (O escritor Bertolt Brecht escreveu mais ou menos isso. Alguém me disse a frase quando íamos a Brasília na Luta pelo Piso Nacional. Gostei)
*Siden Francesch do Amaral é Professor com 35 anos de Docência (Presente em todas as Greves do Magistério Estadual), Membro do Conselho Municipal de Educação de Novo Hamburgo, Vice-Diretor de Escola Estadual, Diretor no 14º Núcleo do CPERS/Sindicato e Membro do Conselho Geral da Entidade.
Paulo Germano | paulo.germano@zerohora.com.br
Uma tensão generalizada, envolvendo governo, servidores e deputados, ditará o tom da votação prevista para amanhã na Assembleia Legislativa. Acossados por pressões irrompendo de todos os lados, parlamentares decidirão sobre o aumento de salários e da contribuição previdenciária dos PMs gaúchos.
Enquanto associações de classe exigem a derrubada das quatro propostas, o Piratini tenta persuadir a base aliada para aprovar o pacote inteiro. O governo acredita na aprovação, mas nem pensa em correr riscos: após um café da manhã que hoje reunirá os principais secretários, celulares de aliados começarão a tocar.
– Vamos conversar com os deputados até a hora da votação. Principalmente com aqueles que mostrarem algum desconforto em relação aos projetos – diz o titular do Planejamento, Mateus Bandeira.
[...]
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%EDtica&newsID=a2748197.xml
A folha de pagamento de dezembro e o 13º salário irão injetar cerca de R$ 1 bilhão na economia gaúcha em menos de 15 dias. Pelo segundo ano consecutivo, os servidores públicos não precisarão recorrer a empréstimos do Banrisul para receber o salário adicional, graças ao esforço do governo do Estado para ajustar as contas públicas. Até o dia 20, o governo do Estado irá depositar R$ 500 milhões para 282 mil matrículas. Já o pagamento do salário deste mês será na última semana do ano.
A governadora Yeda Crusius comunicou, no dia 7, que o pagamento do 13º salário será nos dias 16, 17 e 18, antes do prazo constitucional, que é 20 de dezembro. No dia 16, recebem todos os servidores do quadro geral, do magistério e os inativos ferroviários, o que corresponde a 68% das matrículas. No dia 17, recebem categorias de nível médio da Segurança e da Saúde. E, no último dia, os demais servidores.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=195768
*Siden Francesch do Amaral é Professor com 35 anos de Docência (Presente em todas as Greves do Magistério Estadual), Membro do Conselho Municipal de Educação de Novo Hamburgo, Vice-Diretor de Escola Estadual, Diretor no 14º Núcleo do CPERS/Sindicato e Membro do Conselho Geral da Entidade.
Futuro da Brigada Militar será decidido na terça-feira
Enquanto associações de classe exigem a derrubada das quatro propostas, o Piratini tenta persuadir a base aliada para aprovar o pacote inteiroPaulo Germano | paulo.germano@zerohora.com.br
Uma tensão generalizada, envolvendo governo, servidores e deputados, ditará o tom da votação prevista para amanhã na Assembleia Legislativa. Acossados por pressões irrompendo de todos os lados, parlamentares decidirão sobre o aumento de salários e da contribuição previdenciária dos PMs gaúchos.
Enquanto associações de classe exigem a derrubada das quatro propostas, o Piratini tenta persuadir a base aliada para aprovar o pacote inteiro. O governo acredita na aprovação, mas nem pensa em correr riscos: após um café da manhã que hoje reunirá os principais secretários, celulares de aliados começarão a tocar.
– Vamos conversar com os deputados até a hora da votação. Principalmente com aqueles que mostrarem algum desconforto em relação aos projetos – diz o titular do Planejamento, Mateus Bandeira.
[...]
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%EDtica&newsID=a2748197.xml
Folha de dezembro e pagamento do 13º injetam R$ 1 bilhão na economia gaúcha
A folha de pagamento de dezembro e o 13º salário irão injetar cerca de R$ 1 bilhão na economia gaúcha em menos de 15 dias. Pelo segundo ano consecutivo, os servidores públicos não precisarão recorrer a empréstimos do Banrisul para receber o salário adicional, graças ao esforço do governo do Estado para ajustar as contas públicas. Até o dia 20, o governo do Estado irá depositar R$ 500 milhões para 282 mil matrículas. Já o pagamento do salário deste mês será na última semana do ano.
A governadora Yeda Crusius comunicou, no dia 7, que o pagamento do 13º salário será nos dias 16, 17 e 18, antes do prazo constitucional, que é 20 de dezembro. No dia 16, recebem todos os servidores do quadro geral, do magistério e os inativos ferroviários, o que corresponde a 68% das matrículas. No dia 17, recebem categorias de nível médio da Segurança e da Saúde. E, no último dia, os demais servidores.
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=195768
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