29/09/2011 17:52
A direção do CPERS/Sindicato permaneceu na Sala Paulo Freire, no Centro Administrativo do Estado. A decisão foi tomada após a reunião com a Secretaria de Educação, em que o sindicato solicitou que o Governo apresente um documento se comprometendo a não publicar o decreto que mexe na carreira dos professores. O sindicato criticou o Governo por ter apresentado as medidas através da imprensa. A Direção já está no local a mais de uma hora. Conselheiros gerais aguardam em frente a sala onde permanece a Direção do CPERS/Sindicato.João dos Santos e Silva, Assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3010
Governo adia decreto que muda o sistema de avaliação da educação
Canoas - 29.09.11 - 23:17
Após ocupação de parte das salas da Secretaria Estadual da Educação por professores ligados ao Cpers, o governo decidiu deixar para dezembro a publicação do decreto que institui, entre outros mecanismos, a vinculação da promoção dos professores ao desempenho dos alunos.A proposta seria apresentada ao Cpers nesta quinta-feira, mas a diretoria do sindicato não aceitou receber os documentos, ocupando temporariamente as salas onde ocorriam as reuniões. Após discussões entre professores e governo, ficou acertado que apresentação dos itens que dizem respeito aos professores seria adiada.
O secretário Jose Clovis de Azevedo acredita que a categoria aceitará o projeto no final do ano. "O Cpers entendeu que o prazo é muito curto. Resolvemos atender a solicitação e estender esse prazo até dezembro. Aceitamos fazer uma discussão, mas uma que trabalhe com os conceitos reais que estão na proposta. As manifestações feitas até agora pela entidade eram feitas sem conhecer o projeto", disse o secretário.
A entidade que representa os professores comemorou o recuo do governo. Para a presidente Rejane de Oliveira, o projeto que instituía meritocracia para os professores seria um retrocesso.
A secretaria ressaltou que o cronograma de implementação do sistema de avaliação de escolas, coordenadorias e da própria secretaria seguirá inalterado. Os detalhes deverão ser divulgados em breve. A secretaria vai propor a marcação de um novo encontro na terça-feira ao Cpers.
http://www.jornalcorreiodenoticias.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2846:governo-adia-decreto-que-muda-o-sistema-de-avaliacao-da-educacao&catid=5:geral&Itemid=11
Grevistas dos Correios exigem pagamento dos dias parados e travam negociação
Sabrina Craide, Agência Brasil - 29/09/2011 - 19h33
Brasília - Depois de mais uma rodada de negociações entre a direção dos Correios e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os trabalhadores não aceitaram a proposta da estatal de descontar os dias parados. Pela proposta, seria descontado um dia de paralisação por mês. A greve continua por tempo indeterminado.Segundo Saul da Cruz, do comando de negociações da Fentect, a proposta foi recusada porque os trabalhadores não aceitam nenhuma forma de desconto dos dias não trabalhados. “Virou uma queda de braço. Os trabalhadores não aceitam os descontos, mas aceitam repor os dias, trabalhar para colocar o serviço dos Correios em dia”.
A empresa manteve a proposta de aumento linear de R$ 80 a todos empregados, reajuste salarial e dos benefícios em 6,87% e abono imediato de R$ 500. Segundo a empresa, os valores representam 9,9% de ganho real no salário-base inicial de agente de correios.
O representante dos trabalhadores disse que a proposta da estatal até poderia ser levada à discussão com a categoria se não estivesse atrelada ao desconto dos dias parados. Os trabalhadores reivindicam aumento linear de R$ 200, reposição da inflação de 7,16% e aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635. A categoria também exige a contratação imediata de todos os aprovados no último concurso público dos Correios.
Edição: Vinicius Doria
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-09-29/grevistas-dos-correios-exigem-pagamento-dos-dias-parados-e-travam-negociacao
RS: crianças têm queimadura na boca ao beberem achocolatado
29.09.11 • 21h19
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Rio Grande do Sul solicitou nesta quinta-feira a interdição cautelar de todos os lotes do achocolatado Toddynho após notificações de queimaduras na boca de quatro crianças que ingeriram o alimento. A bebida foi enviada ao Laboratório Central do Estado (Lacen), que constatou um PH de 13,3, considerado muito alto para um alimento.De acordo com o governo, as notificações foram recebidas de três municípios: Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo - na região metropolitana da capital. Os produtos que causaram os ferimentos têm validade até 19/02/2012.
O Cevs emitiu alerta às autoridades sanitárias regionais e municipais de todo o Estado e comunicou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em caso de suspeita de outras ocorrências, o centro orienta a comunicar o disque-vigilância, pelo telefone 150.
Em nota, a PepsiCo, detentora da marca Toddynho, informou que tomou conhecimento dos problemas em cerca de 80 unidades de 200 ml da bebida comercializadas na região metropolitana de Porto Alegre e tomou as medidas para retirar os produtos de circulação. Os produtos são do lote com numeração de L4 32 05:30 a 06:30.
[...]
Fonte: Portal Terra
Comentário:
A notícia é preocupante. Vejam que as notificações partiram de cidades da região.
Ph muito alto significa acidez, responsável pelas queimaduras na boca das crianças. É evidente que o fato demonstra problemas no controle de qualidade.
É interessante repassar a informação para evitar futuros danos bucais àqueles que tem por hábito o achocolatado da marca supra-citada.
Siden Francesch do Amaral, Professor Estadual.
Aumenta adesão de bancários à greve no terceiro dia do movimento; mais de 7 mil agências fecharam as portas
Luciene Cruz, Agência Brasil - 29/09/2011 - 19h31
Brasília – O terceiro dia da greve nacional dos bancários provocou a paralisação de 7.672 agências nesta quinta-feira (29). Houve aumento de 22,6% na adesão da categoria à paralisação em relação ao segundo dia (28), quando 6.258 instituições financeiras fecharam as portas.Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), agências e centros administrativos de bancos públicos e privados de 25 estados e do Distrito Federal participam do movimento. Apenas os bancários de Roraima não aderiram à greve. No entanto, os roraimenses concordaram em participar da mobilização a partir da próxima segunda-feira (3).
Os bancários entraram de greve por tempo indeterminado na última terça-feira (27). A categoria reivindica reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Eles também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas instituídas pelos bancos que os bancários consideram abusivas. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações sindicais, ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação.
Em nota, o presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, disse que o “silêncio” dos bancos e do governo vai provocar uma das maiores greves feita pela categoria nos últimos anos. “O silêncio dos bancos e do governo tem indignado os trabalhadores e fortalecido a greve. Enquanto a Fenaban não apresentar uma proposta decente, o movimento seguirá crescendo em todo o país.”
Edição: Lana Cristina
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-09-29/aumenta-adesao-de-bancarios-greve-no-terceiro-dia-do-movimento-mais-de-7-mil-agencias-fecharam-portas
Caravana: plenária reúne educadores em Bagé. Em Dom Pedrito, categoria faz manifestação
29/09/2011 11:08
A passagem da caravana do Movimento na Luta pela Educação Pública pela região de Bagé foi marcada pela realização de uma plenária, seguida de um ato público em frente à Coordenadoria Regional de Educação, e de uma manifestação em Dom Pedrito.A plenária lotou as galerias da Câmara de Vereadores de Bagé. O encontro começou com uma saudação feita por Adriano da Rosa Pastorini, do Sindicato dos Correios, sobre a greve da categoria. “Estamos diariamente em frente à agência dos Correios esperando que a direção da empresa chame a categoria para negociar”, disse.
As falas dos educadores durante a plenária foram no sentido de reforçar a necessidade de a categoria fortalecer a luta pela manutenção de direitos, contra o autoritarismo do governo e em defesa da implementação imediata do piso salarial para professores e funcionários de escola.
O encontro reuniu representações da ampla maioria das escolas de Bagé e contou com a presença de educadores dos municípios de Aceguá, Lavras do Sul, Caçapava do Sul e Dom Pedrito.
Após a plenária, a categoria ocupou uma das pistas da principal avenida do município, a Sete de Setembro, e se deslocou por um trajeto de aproximadamente meio quilômetro até a Coordenadoria Regional de Educação. Durante o percurso, os educadores eram saudados pela população.
Na presença de representantes do governo, uma comissão formada por membros da direção central e da direção do 17º Núcleo do CPERS/Sindicato reafirmou a fronteira que separa aqueles que optaram pela institucionalidade e os trabalhadores. Quem representa o governo tem que responder pelos projetos do governo.
São mais de oito meses de governo e nenhuma proposta de como será pago o piso salarial para os educadores foi apresentada pelo governo. Também foi explicitada a disposição da categoria em paralisar as atividades no próximo dia 11 contra a publicação do decreto que altera a carreira dos professores.
Pela manhã, em Dom Pedrito, educadores e estudantes se reuniram no centro da cidade para um ato de protesto em defesa de mais investimentos na educação e pela imediata implementação da lei do piso salarial. A manifestação exigiu que o estado aplique os 35% determinados pela Constituição Estadual e que o governo federal invista 10% do PIB na educação.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: João dos Santos e Silva
http://www.cpers.com.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3009
Chile. Diálogo com mobilização
29/9/2011
A Confederação de Estudantes do Chile (Confech) continuará mobilizada reivindicando educação gratuita. Pesquisa revela que a educação é o principal problema dos chilenos, ao mesmo tempo em que a aprovação à gestão de Piñera cai para 22%.A reportagem é de Christian Palma e publicado pelo Página/12, 28-09-2011.
As 36 federações de estudantes reunidas na Confederação de Estudantes do Chile (Confech) chegaram cedo a uma das sedes da Universidade Católica para debater se aceitavam ou não retomar o diálogo com o governo e votar um possível retorno às aulas para não perder as bolsas e os créditos após quatro meses de mobilização.
A imprensa não teve acesso à reunião, mas informações indicavam que a decisão não seria fácil em função das divergências de posições na direção universitária encabeçada pela representante estudantil da Universidade do Chile, Camila Vallejo, o “dono da casa” Giorgio Jackson e outros líderes mais radicais que participavam da reunião.
Em meio à reunião se conheceu a última pesquisa do Centro de Estudos da Realidade Contemporânea (CERC) que se revelou favorável aos estudantes na contenda com o governo, uma vez que a aprovação do presidente Sebastián Piñera caiu para 22% (13 pontos a menos em relação a maio), ao mesmo tempo em que o nível de rejeição subiu de 53% para 66% no período do conflito estudantil. A pesquisa revelou ainda que em todos os estratos sociais, a educação é o principal problema do país. 89% apóiam as demandas estudantis e 71% é a favor de um plebiscito para solucionar o problema. Junto a isso, a pequisa mostrou que para 37% dos consultados, o governo não está interessado em resolver o problema e que apenas está interessado em “ganhar a batalha” contra os estudantes.
Com esses números em mãos, mais a gigantesca marcha da semana passada – uma vez encerrada a modorra das festas da semana da pátria e o impacto da tragédia aérea em Juan Fernández – e o “incêndio” provocado pelo prefeito de Providencia, o coronel do Exército (na reserva) Cristian Labbé que ordenou o fechamento de colégios e a recusa de matrícula para alunos distantes de sua jurisdição, colocando em xeque as negociações levadas à frente pelo ministro da Educação Felipe Bulnes, devolveram aos estudantes a ofensiva obrigando o Executivo flexibilizar suas posições.
[...]
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=47874
Um comentário:
A Lista do Piso -
Olha, conheço tanta gente que defendia O Piso Nacional. Mas, depois de eleitos calaram. Sem dúvida daria uma enorme Lista. Só um lembrete a eles: Em 2012, 2014 tem eleições novamente...
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