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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Escolas estaduais preparam eleição de diretores

Há pouco mais de um mês das eleições de diretores na rede de Ensino público estadual, cerca de 2,6 mil escolas começam a se mobilizar para a escolha de seus dirigentes para os próximos três anos. A data do pleito será a mesma para todo o Rio Grande do Sul: no dia 28 de outubro. Até lá, a comunidade escolar se prepara para que tudo dê certo no processo democrático.

Na última semana, foi encerrado o prazo para a formação das comissões eleitorais. Cada escola escolheu, em assembleia geral, os representantes de professores, funcionários, alunos, pais ou responsáveis para organizar e fiscalizar o pleito. Esses membros não poderão ser candidatos e nem interferir na escolha dos concorrentes. Da mesma forma, foram constituídas as comissões eleitorais regionais e estaduais, para atuar em grau de recurso.

'As comissões eleitorais terão autonomia para organizar as eleições, mas, em caso de discordâncias, o assunto passa para as esferas regionais ou, em último caso, para a estadual', segundo explica a presidente da Comissão Estadual da Eleição de Diretores, Janice Luz, da Secretaria Estadual da Educação (SEC).

Nos prazos eleitorais, que já começam a correr, as escolas têm até 28 de setembro para publicar o edital da eleição, tornando público o processo. Quinze dias depois, os interessados poderão registrar as suas candidaturas. Ao cargo de diretor, estarão aptos a concorrer ao cargo nas escolas os professores e funcionários efetivos e com estudos superiores na área da Educação.

A campanha eleitoral para os diretores de escolas deverá durar 15 dias, período em que poderão ser organizados debates para a comunidade escolar, voltados a divulgar as propostas de cada candidato. 'A eleição é livre, com direito a panfletagem e tudo', revela Janice. Porém, a representante da SEC no processo alerta para a necessidade do pleito ser conduzido da forma mais tranquila possível. 'A orientação expressa da SEC/RS é a de que a escolha seja feita de forma pedagógica e educativa. Sem espaços para conflitos e rivalidades', assinala Janice.

As regras que orientam o processo eleitoral nas escolas constam na Lei de Gestão Democrática e suas alterações, que podem ser acessadas no site www.educacao.rs.gov.br (link gestão). Entre os critérios estão: mandato de três anos; recondução ilimitada ao cargo; formação em nível Superior; e estabilidade no serviço público (ver quadro ao lado).

Processo eleitoral nas escolas

Cronograma:
Até 15 setembro é o prazo para a formação das comissões, que são constituídas para coordenar os processos eleitorais em escolas, regiões, CREs e SEC. Até 28 setembro deve ocorrer a publicação do edital do pleito e, 15 dias após, o registro das candidaturas.

Votação: No dia 28/10, em todo o RS.

Participação:
Estão aptos a votar professores, funcionários de escola, pais e alunos a partir da 4ª série do Ensino Fundamental ou maiores de 12 anos.

Indicação: Requer a inscrição apenas do diretor, pois o pleito não é por chapa.

Mandato: Gestão de 3 anos.

Legislação: São definidas pela Lei 10.576, de 14/11/1995 (Lei da Gestão Democrática do Ensino Público), que foi alterada pelas leis 11.304, de 11/1/1999; e 11.695, de 10/11/2001. A SEC possui ainda uma equipe de orientação, para sanar dúvidas e prestar esclarecimentos; e as regionais (CREs) contam com comissão especial para dar suporte às escolas.

Informes: A legislação consta no site www.seduc.rs.gov.br (link gestão).

Cpers incentiva a participação e distribui cartilhas

Com a intenção de orientar a comunidade escolar, o Cpers/Sindicato elaborou cartazes e cartilhas contendo informações gerais sobre a eleição de diretores nas escolas estaduais gaúchas. O material foi distribuído nas instituições de Ensino ainda no início deste mês. A intenção da categoria é incentivar o debate entre os candidatos e a participação de todos os segmentos.

'Queremos garantir um processo democrático, com critérios bem definidos sobre a autonomia das escolas públicas', enfatiza a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira. A recomendação dos dirigentes sindicais do Magistério é de que não se leve para a escola más práticas verificadas em eleições para cargos públicos, como compra de votos e coersão aos votantes. 'O resultado tem que refletir o desejo da comunidade escolar, para que a escola cumpra o seu papel social', completa Rejane.

O material elaborado pelo sindicato traz, em forma de perguntas e respostas, uma visão geral do pleito, cuja votação no Estado será no final de outubro. 'O diretor deve ser uma pessoa de confiança de toda a comunidade, por isso é importante a participação de todos os envolvidos', reforça Tânia Freitas, uma das diretoras do Cpers engajadas no processo eleitoral dos educadores do RS.

Para a eleição ter validade, é necessária a participação mínima de 50% do segmento Magistério/funcionários; e 30% de pais/alunos. Poderão votar os estudantes matriculados, a partir da 4ª série do Ensino Fundamental ou maiores de 12 anos.

FONTE: C Povo Net

2 comentários:

Anônimo disse...

Quando será feito um trabalho sério pelas coordenadorias ou pelo sindicato a fim de se verificar as situa~ções abusivas que ocorrem durante o período eleitoral nas escolas, relacionadas a uso das crianças, especialmente, como massa de manobra pelos candidatos? E o clima de disputas com sérios atritos na comunidade escolar? São muitos anos desse chamado "processo democra´tico" a ainda se diz que é preciso aprender a conviver com isso. Será que realmente é necessária essa disputa que só gera conflitos?

Anônimo disse...

Vamos atualizar o conteúdo doo site. Três anos sem atualizar é demais. Eu estava lendo e achei estranho quando disse que não era por chapas. Só então percebi que isso era há 3 anos atrás.kkkk