
No entanto, com o apoio da grande mídia e de sua base aliada na Assembléia Legislativa, Yeda conseguiu se salvar do impeachment e agora tenta cumprir seus compromissos com a burguesia e o Banco Mundial.
Mais uma vez no final do ano letivo apresenta um pacote de medidas atacando os servidores, deixando evidente para todos a sua política de destruição dos serviços públicos e de favorecimento aos altos salários.
Nenhum destes projetos trará qualquer beneficio para os professores e funcionários. Pelo contrário, atacam diretamente as carreiras e suprimem direitos históricos como triênios e licença-prêmio. Institui a meritocracia, desconsiderando todos os aspectos subjetivos na profissão e jogando no lixo toda a experiência adquirida com anos de trabalho.

Neste sentido, mais de quatro mil trabalhadores em educação, em Assembléia Geral, decidiram decretar “Estado de Greve” pela retirada dos projetos da Assembléia Legislativa. Também iniciaram no dia 24 de novembro uma vigília em frente na Praça da Matriz, com o objetivo de pressionar os deputados para que não votem na destruição do serviço publico e na retirada de direitos dos servidores.

Também haverá um amplo esclarecimento à sociedade gaúcha de que, mais uma vez, o governo Yeda coloca em risco o final do ano letivo, pois no dia 9 de dezembro, se os projetos ainda não tiverem sido retirados, sem duvida, a categoria irá a greve, para defender os seus direitos e a educação dos filhos dos trabalhadores.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Foto: Eduardo Seidl
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