Yeda não concedeu nenhum reajuste ao magistério, nem sequer repôs as perdas com a inflação, são 3 anos que a categoria vê seus salários diminuírem.
Acuada pela pressão do magistério e sem coragem para dizer não ao reajuste dos altos salários do judiciário, a governadora tenta aplicar mais um golpe na sociedade gaúcha. O anúncio do pacote salarial tenta dividir a categoria e ganhar apoio popular, poucos serão atingidos com o abono, e com isso tenta melhorar sua imagem com a opinião pública.
Na verdade o que está por trás desta política de Yeda é mais uma tentativa de acabar com os planos de carreira do funcionalismo. Esta é a principal intenção deste governo, que compra pufes com dinheiro público e nomeia desembargadores alinhados com o PSDB, trocar os planos de carreira pela meritocracia, um prêmio por produtividade, que não leva em conta as dificuldades diárias encontradas, principalmente pela falta de investimentos nas áreas sociais. A eficiência do serviço prestado a sociedade, que é o argumento para tal política, depende da valorização dos trabalhadores e do atendimento das demandas de quem vive o problema no dia a dia.
O que o novo pacote apresenta é uma elevação do completivo. Ou seja, somando todo o vencimento e gratificações o salário final deve ser de R$ 1.500,00 para regime de 40h. portanto a imensa maioria da categoria (85% dos educadores) que está nos níveis 5 e 6 da carreira continuará sem nenhum reajuste.
Já o prêmio ou 14° salário segundo o próprio governo, só se o “Estado estiver com as contas equilibradas”. A Yeda esta colocando uma cerejinha em cima do bolo podre, o chamado 14° salário não passa de um ridículo abono com critérios incertos e suspeitos.
Esta política vai premiar alguns poucos, além disso os aposentados estariam fora.
Este pacote esta para ser apresentado a Assembléia Legislativa, como não podemos confiar nos deputados, teremos que lutar mais uma vez para mantermos nossas conquistas.
Portanto é hora de intensificarmos a luta. Precisamos construir uma grande Assembleia Geral no próximo dia 20/11, para discutirmos nossas estratégias de luta, e a greve pode ser a principal alternativa!
Manoel Fernandes
Diretor Geral do 22° Núcleo CPERS/Sindicato
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