Reportagem: Bianca Costa
A governadora Yeda Crusius anunciou na quinta-feira (05) um plano de reajuste salarial para o magistério estadual e para a Brigada Militar. Sindicato dos professores estaduais não concorda com a proposta e ameaça entrar em greve caso projeto seja encaminhado para a Assembléia Legislativa
Porto Alegre – A proposta apresentada pela governadora Yeda Crusius, reajusta para R$ 1.500 o piso dos professores e R$ 1.200 para cabos e soldados da Brigada Militar. O projeto prevê ainda o pagamento de um 14º salário para os educadores que aderirem a um plano de metas a ser feito pelo governo.
Entretanto, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, afirma que o projeto coloca um teto de salário para os profissionais. Ela explica que o valor de R$ 1.500 não representa o básico do plano de carreira, mas sim o teto máximo de pagamento. Rejane diz ainda, que este valor somente será pago para professores com 40 horas semanais, já para quem trabalha 20 horas, o salário será de R$ 750,00. Para Rejane, a categoria não irá aceitar uma proposta que tenha como base a meritocracia, como quer o governo. Ela diz que no dia 20 de novembro será discutida a possibilidade de greve.
“Para nós, o governo está tentando provocar um conflito no estado do Rio Grande do Sul, e se nós tivermos que fazer uma greve para defender o nosso plano de carreira, o governo deverá ser responsabilizado por isso. Eu acho que a sociedade e a comunidade escolar têm que cobrar do governo. O que o governo está querendo apresentando um projeto que ataca o plano de carreira dos trabalhadores em educação? O governo está querendo uma outra greve no final do ano?”, questiona.
Para os servidores da Brigada Militar, a proposta do governo reajusta em 10% os salários dos cabos e soldados e 19% para oficiais superiores. O secretário-geral da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, Ricardo Agro, afirma que a proposta não vai beneficiar a maioria dos servidores da Brigada. Para ele, o plano da governadora é um engodo.
“Na Brigada Militar existem 19.648 soldados. Destes, apenas 4 mil serão beneficiados com o aumento. O restante do efetivo de soldados, ou seja, 90% que já recebem mais de R$ 1.200, não receberão nenhum centavo de reajuste. Bem diferente, da totalidade dos coronéis e majores da brigada que todos eles, ativos e inativos receberão 20%”, explica.
Os cabos e soldados também ameaçam entrar em greve caso a proposta seja encaminhada para a Assembléia Legislativa.
http://agenciachasque.com.br/ler01.php?idsecao=91f03f57e9aff94c35d3d21f0ef2fc5b&&idtitulo=5ef23360d4f4cc01d728e2d583d2d47c
A governadora Yeda Crusius anunciou na quinta-feira (05) um plano de reajuste salarial para o magistério estadual e para a Brigada Militar. Sindicato dos professores estaduais não concorda com a proposta e ameaça entrar em greve caso projeto seja encaminhado para a Assembléia Legislativa
Porto Alegre – A proposta apresentada pela governadora Yeda Crusius, reajusta para R$ 1.500 o piso dos professores e R$ 1.200 para cabos e soldados da Brigada Militar. O projeto prevê ainda o pagamento de um 14º salário para os educadores que aderirem a um plano de metas a ser feito pelo governo.
Entretanto, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, afirma que o projeto coloca um teto de salário para os profissionais. Ela explica que o valor de R$ 1.500 não representa o básico do plano de carreira, mas sim o teto máximo de pagamento. Rejane diz ainda, que este valor somente será pago para professores com 40 horas semanais, já para quem trabalha 20 horas, o salário será de R$ 750,00. Para Rejane, a categoria não irá aceitar uma proposta que tenha como base a meritocracia, como quer o governo. Ela diz que no dia 20 de novembro será discutida a possibilidade de greve.
“Para nós, o governo está tentando provocar um conflito no estado do Rio Grande do Sul, e se nós tivermos que fazer uma greve para defender o nosso plano de carreira, o governo deverá ser responsabilizado por isso. Eu acho que a sociedade e a comunidade escolar têm que cobrar do governo. O que o governo está querendo apresentando um projeto que ataca o plano de carreira dos trabalhadores em educação? O governo está querendo uma outra greve no final do ano?”, questiona.
Para os servidores da Brigada Militar, a proposta do governo reajusta em 10% os salários dos cabos e soldados e 19% para oficiais superiores. O secretário-geral da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, Ricardo Agro, afirma que a proposta não vai beneficiar a maioria dos servidores da Brigada. Para ele, o plano da governadora é um engodo.
“Na Brigada Militar existem 19.648 soldados. Destes, apenas 4 mil serão beneficiados com o aumento. O restante do efetivo de soldados, ou seja, 90% que já recebem mais de R$ 1.200, não receberão nenhum centavo de reajuste. Bem diferente, da totalidade dos coronéis e majores da brigada que todos eles, ativos e inativos receberão 20%”, explica.
Os cabos e soldados também ameaçam entrar em greve caso a proposta seja encaminhada para a Assembléia Legislativa.
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